Equilíbrio > Abrir mão da maternidade pode ser ponto de partida para sonhos e ambições Voltar
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Menos. Escolher bom um parceiro e hora certa de engravidar é o ponto de partida.
Pergunte a uma pessoa, com mais de 60, ou setenta anos, aposentada e sozinha, se valeu a pena investir em todos os sonhos possÃveis e, estar sozinha na velhice.
Conheço pessoas que tiveram 10, 15 filhos, e hoje estão em casa de re pouso, ou há uma guer ra sobre qual filho deve cuidar...
Muito triste uma pessoa de 60 anos que depende da companhia dos filhos para não estar sozinha. .Ainda mais que filhos nem sempre são garantia de suporte e companhia. .
Filhos hoje nem sempre é sinônimo de felicidades.
Nossa, desejar ter filhos biológicos agora virou herança colonialista... se absolutamente todo ser vivo faz e investe tudo que pode para se reproduzir? Esse pessoal tem de conversar direitinho com Chico Xavier no pós-vida, para reencarnar num planeta cuja vida seja baseada em silÃcio, bem limpinha e higiênica.
Não é herança colonialista. É herança "animalista". O animal ser humano é arrastado para a armadilha da reprodução. Alguns totalmente inconscientes e outros porque se espera que assim seja.
existe diferença entre não conseguir, quando se quer, e assumir do não querer .Ter filho sem querer pode ser uma desistência também, no segundo caso. Dentre as histórias, a que dói é da babá que não teve seus direitos pessoais garantidos para ter essa escolha.
E talvez um ponto de partida para a frustração.
A perpetuação da espécie é a maior força da natureza
O desejo de se reproduzir é realmente muito forte. Aliás, qualquer espécie animal está submetida a esta força da natureza. Mas o ser humano, com a sua racionalidade, poderia vencer esta força, constatando que a reprodução é simplesmente um instinto animal. Nada mais, nada menos que isso.
Não ter filhos é uma opção que, geralmente, exige boas horas de terapia. Nadar contra a maré não é mole. Corajosas as pessoas que se negam a seguir os ditames sociais, sobretudo em uma questão tão essencial como a reprodução.
Não precisei terapia. Desde cedo não era minha prioridade. Sofri pressão amigos e familiares, mas o apoio do companheiro de 35 anos juntos foi fundamental. Nós escolhemos. EgoÃsmo ou não. Está dando certo.
Os filhos farão falta para manter em funcionamento a sociedade! Se nós no Brasil não quisermos mais ter filho, nós precisaremos dos filhos dos outros para a economia funcionar e a previdência não falir! Simples assim! O Estado, os governos e as elites polÃticas e econômicas, ou seja, a sociedade tem que entender que precisa dar melhores condições para que as brasileiras não desistam de terem filhos! O Estado precisar abrigar os filhos das brasileiras que trabalham, que estudam!
Conheço uma jovem de menos de 30 anos, que trabalha com carteira assinada há 10 anos e teve um filho de relacionamento fortuito e que agora está com dificuldade para cuidar dele, que tem 1 ano, porque os avós também trabalham! Isso em cidade da região Sul que não tem vagas em creche nem para uma mãe que recolhe para previdência há tanto tempo! E as jovens adoslescentes que deixam de estudar porque a mãe trabalha e não tem creches para os filhos menores! Isto é uma vergonha!
Faltou comentar no texto que o capitalismo não tolera quem não produz, tente procurar um emprego com mais de 39 anos e com filhos.
Filhos, filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos. Como sabê-los? Como diria o poeta Vinicius...Ter um filho e gastar com escola, etc? Ou um caro novo? Ou uma viajem dos sonhos? Gasto com filho da pras duas coisas! kkk
Sonhos e ambições, que maravilha. Pena que venham com prazo de validade, geralmente lá pelos quarenta anos. No lugar deles surgem intermináveis suspiros por não ter vivido no tempo adequado a experiência de ser mãe. Sem os mesmos atrativos apelam para a produção independente dando aos filhos uma famÃlia incompleta.
Não sabe do que fala. Com os quarenta vem o alÃvio de não ter cedido a pressão social. E famÃlia incompleta é também a que o homem não assume seu papel, vira outro filho ao invés de um pai e marido.
Uma pena as coisas terem sido assim para você, Adauto! Sinto muito!
Excelente texto. Tudo verdade. Só faltou adicionar que essa situação é , também, um roteiro para ter 5 gatos e nenhuma companhia aos 65 anos.
Ter filhos não é garantia de vida feliz com o companheiro ou com o filho aos 65 anos. Não é mesmo. Mas os gatos ou cães são garantia plena de alegrias, felicidade e companhia leve.
Existem vários roteiros que chegam a isso. A dos filhos ingratos. Dos companheiros irresponsáveis. E o mais básico de todos. Como mulheres se casam na maioria das vezes com homens mais velhos, esses morrem primeiro e elas terminam sozinhas, se tiver filha mulher, com a visita destas, e com o amor de seus gatos. Esse é o mundo real.
Caramba, Marcelo! Sinto muito que se sinta assim, tão solitário!
Normalizamos o absurdo, no caso, a mulher ter filho por pressão social.
É chocante como tem famÃlias que se constróem baseadas nessa ideia da compulsoriedade! Feliz em ver que as coisas começam a mudar, lentamente.
Gostei muito do texto. Bonito ler que desistir pode ser apenas uma mudança de cálculos. Acho a geração de outra vida algo tão sério!! Vejo muitos terem filhos como algo automático, como se a vida fosse um check list. Me pergunto se todas as pessoas que resolvem ter filhos desejam isso realmente ou vão apenas na onda.
Tenho 32 anos. Estamos no terceiro filho. Realmente desejamos cada um.
São perguntas tão, tão sérias! Sempre penso sobre como seria a vida nas cidades se as famÃlias realmente escolhessem ter filhos porque desejam e têm condições psicológicas e financeiras para tanto. Penso nisso especialmente quando vejo tantos adultos morando nas ruas, sem rumo e sem possibilidades.
Mais de 5000 crianças no Brasil aguardam na fila de adoção a experiência do amor sincero. Tudo que a vida nos pede é um pouco de coragem. G.R.
Reportagem confusa, a começar pelo tÃtulo. As mulheres citadas parecem não ter tido escolha. Portanto, não "abriram mão" de um sonho.
Elas tinham a escolha de continuar tentando, mas desistiram. E ficaram bem. Desistir também é um ato de coragem.
A folha virou rede social. Tá nem ai!
Mais ambições quê sonhos!
Tome uma decisão por sua própria vontade , esqueça a vontade de Deus pois está ninguém nunca vai saber e seja feliz.
Apoiado 100%, Benedito.
Cara! Que filosofada bosta essa sua heim?
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