Deborah Bizarria > Cristãos deveriam ser a favor de políticas de acesso a contraceptivos Voltar
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O problema aqui parece ser, sobretudo, o do desconhecimento dos valores cristãos, que muito se invoca mas acerca dos quais pouco se reflete, como se observa nas razões elencadas pela ilustre articulista para se opor à decisão do hospital de não implantação de um dispositivo "contraceptivo". Todo pensamento de Jesus, o Cristo, se fundamenta no Amor. O Amor comporta o uso do livre arbÃtrio no qual nem Deus intervém conforme o juÃzo esclarecido de Santo Agostinho. A questão é filosófica!
A se levar a sério a matéria, apenas os ateus, agnósticos e sei lá que não cristãos seriam favoráveis aos métodos contraceptivos. A contaminação identitária norte-americana, com seus rótulos cansa. Quem lê vai achar que católicos brasileiros têm fileiras e fileiras de filhos. Aliás, muçulmanos e judeus ortodoxos ficam onde? Como se os cristãos brasileiros não usem anticoncepcionais ou preservativos. Dogmáticos radicais são exceções, isso não foi dito.
oq aconteceu com o juiz e o hospital? impunes?
A Déborah acerta em cheio ao recomendar que “o convencimento” seja feito em outro lugar, com isso ela ganha liberdade para tratar do assunto como deve ser: saúde pública. E ao público fica resguardada a liberdade de crença individual. Aquele hospital erra, ao não entender o caráter público e institucional do seu papel.
RidÃculo achar que adolescentes com os hormonios fervilhando vão praticar essa bobagem de abstinência. Esses fundamentalistas não pensam no sofrimento de criancas não planejadas, nem no de meninas ou mulheres que terão suas vidas prejudicadas pela interrupção do estudos. E como se um mundo com 8 bilhões de habitantes já não estivesse exaurido.
Parabéns e obrigado pelo artigo. É um alÃvio ver opiniões embasadas por informação objetiva, e foco na saúde pública, com discernimento e respeito à s liberdades individuais de crenças.
A coluna generaliza quando escreve cristãos .Nem todos que se dizem cristãos vivem como se tivessem na idade média.
O q vc diz é verdade, creio q a maioria dos cristãos tem uma visão moderna e solidária em relação à sexualidade e ao planejamento familiar. Isso não muda o fato de q a Igreja Católica, como instituição, seja inimiga dos métodos anticoncepcionais e tente impor tais princÃpios à sociedade através de hospitais ligados à ela, mesmo qdo usando dinheiro público de um Estado laico.
Se religiosos tivessem bom senso, não seriam religiosos.
Otima!
A argumentação da colunista sobre o planejamento familiar e métodos anticoncepcionais está correta. Tbém é óbvio q uma entidade q imponha seus princÃpios religiosos ao tratamento de saúde tem q ser descredenciada do SUS. A falha da colunista é não denunciar esses grupos com valôres medievais, q combatem a educação sexual de jovens, com as consequentes doenças e gravidezes indesejádas. E q tbém prejudicam a saúde mental das pessoas, demonizando o q é natural e saudável nos seres humanos.
Ateus ou agnósticos deveriam parar de dar palpite no que os que teem fé fazem ou deixam de fazer!
E vice e versa, José .Exatamente por isso, a sociedade se organiza num estado laico.
Vc inverteu as coisas, o texto fala de uma entidade religiosa q impõe à sociedade o q fazer, em termos de contracepção, malversando o dinheiro público de impostos tbém daqueles q não partilham desses valôres. Se o hospital em questão não fosse pago com dinheiro público, o assunto não estaria em discussão.
E porque religiosos tem que ter imunidade à crÃticas ?
As religiões tem seu valor mas não podem ser maiores do que a sociedade. Se forem, viramos uma teocracia. O texto mostra claramente que os dogmas importam mais do que o bem estar da sociedade para certas religiões.
Sou presbiteriana e usei DIU por quase 10 anos. Não me arrependo. Essa gente mistura é tudo. Mas vem cá, esse São Camilo não estava envolvido em um imbróglio durante a pandemia de covid?
Acho que era o Santa Maggiore, que não deu em nada. O S. Camilo eu não sabia.
Há contraceptivos e contraceptivos. No caso do DIU a vida já está formada. O DIU a descarta. A partir desse dado é que é preciso examinar a questão.
No momento o DIU é aprovado pelo SUS, então um hospital credenciado não pode negar o procedimento. Se vc quer questionar o DIU, vai ter q iniciar um processo q suspeito irá acabar no STF. Até lá, ele é legal e direito das cidadãs, atravës do SUS.
Não, a vida não está formada. Não existe ainda um ser humano só por causa da união de óvulo e espermatozóide.
Vc fugiu da abordagem do texto. Ela não está discutindo a ética do DIU.
"Mas a defesa desse estilo de vida precisa ser feita através do convencimento e da evangelização nos espaços apropriados, não gerando danos a terceiros." Isso! Parei de ler aqui. Não importa o que vem depois no texto. A religião quer cinto de castidade. Quando meu Senhor pregava sua santa palavra, no fim ele sempre dizia, " quem têm ouvidos para ouvir, ouça". A sociedade evangélica atual, precisa parar de oprimir as pessoas com sua doutrina hipócrita!
Repondi baseado na afirmação clara do parágrafo que pôde ser separado. Está no contexto correto minha resposta.
Paulo, termine de ler o tecto. Ele não aborda ética religiosa como vc está pensando.
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