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LUCIANO RUBEMPRE
Quando criança lembro de ter ouvido de alguém uma comparação entre Monet e Van Gogh. Dizia essa pessoa que o primeiro conseguia transmitir por meio de suas pinturas a felicidade em que vivia, uma vida de sol, luz e movimento. Já o nosso Vincent criava atmosferas soturnas, paisagens ensolaradas, tendo ao fundo vislumbres de mau tempo; quartos de pensão de uma solidão aterradora; estrelas de um fulgor doentio, sobre montanhas negras e casas aqui e ali. No meio das preocupações mundanas, o artista
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Marcus Vinícius Xavier de Oliveira
Willem Dafoe, em No portal da eternidade, de Julian Schnabel, representa, em tintas muito lindas, a figura do Vincent. Por vezes, dá a impressão de que a única coisa compatível com ele não fosse a vida, mas a arte...
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BERNARD SOIHET
Quando não soa pretensioso, o Conti é insuperável. Belíssima homenagem ao Vincent.
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LUTHERO MAYNARD
Retiro o pretensioso e concordo com o Bernard.
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José Bernardo
Acrescentaria ainda, como crucial à compreensão do que ele quis com sua arte, a observação, numa das cartas, de que ele queria representar, pela vibração da cor, aquele algo da eternidade que antes os pintores buscavam representar com a auréola dos santos...
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José Bernardo
Acrescentaria ainda, como crucial à compreensão do que ele quis com sua arte, a observação, numa das cartas, de que ele queria representar, pela vibração da cor, aquele algo da eternidade que antes os pintores buscavam representar com a auréola dos santos...
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José Bernardo
Belo texto. Faltou talvez, para ajudar a desconstruir mitos em torno do artista e de sua obra, a informação de que ele jamais pintava quando estava em surto; sua obra é fruto de um crescimento técnico e artístico solidamente ancorado numa observação atenta da arte do passado e de seu presente.
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Joya Fernande Sachs
Nem sempre o destino conspirou em seu favor. Conspirou em nosso favor.
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EMANOEL TAVARES COSTA
Sob a pena primorosa de Mário Conti, finalmente uma análise percuciente desse ser humano excepcional que foi Van Gogh. Ele terá sido simplesmente Humano, braços estendidos para o Céu mas pés presos à lama da terra, quais girassóis. Nele nos vemos todos.
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Nilton Silva
Como é bom não entender nada de arte e ainda assim apreciar as telas do cara. Belo texto.
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José Cardoso
Pela classificação atual de doenças mentais, ele provavelmente sofria de transtorno bipolar. Mas isso é apenas um nome para classificar um conjunto de sintomas. Mas até certo ponto conseguia usar a doença em benefício de sua produção artística.
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Alexandre Marcos Pereira
Van Gogh tinha uma paixão profunda pela arte, que servia tanto como uma forma de expressão pessoal quanto como uma maneira de buscar sentido e propósito na vida. Essa paixão frequentemente superava suas lutas pessoais. A pintura servia como uma forma de terapia, ajudando-o a lidar com seus problemas de saúde mental. Seu trabalho artístico oferecia um refúgio dos seus problemas e angústia, permitindo-lhe canalizar suas emoções e turbulências internas em algo criativo.
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Carlos Ernesto de Oliveira
Conti, obrigado! Coluna maravilhosa, emocionante! E além disso, informativa!
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Fabiana Menezes
Já está na lista. Linda coluna Conti, seguramente vou olhar com imensa gratidão e humanidade, o Amendoeira em flor.
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Maria Helena Oliveira Nolasco
Como não querer fazer a leitura desta obra depois de ler esta coluna? Obrigada, Mário Sérgio, por este maravilhoso despertar!
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