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  1. LUCIANO RUBEMPRE

    Quando criança lembro de ter ouvido de alguém uma comparação entre Monet e Van Gogh. Dizia essa pessoa que o primeiro conseguia transmitir por meio de suas pinturas a felicidade em que vivia, uma vida de sol, luz e movimento. Já o nosso Vincent criava atmosferas soturnas, paisagens ensolaradas, tendo ao fundo vislumbres de mau tempo; quartos de pensão de uma solidão aterradora; estrelas de um fulgor doentio, sobre montanhas negras e casas aqui e ali. No meio das preocupações mundanas, o artista

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  2. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Willem Dafoe, em No portal da eternidade, de Julian Schnabel, representa, em tintas muito lindas, a figura do Vincent. Por vezes, dá a impressão de que a única coisa compatível com ele não fosse a vida, mas a arte...

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  3. BERNARD SOIHET

    Quando não soa pretensioso, o Conti é insuperável. Belíssima homenagem ao Vincent.

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    1. LUTHERO MAYNARD

      Retiro o pretensioso e concordo com o Bernard.

  4. José Bernardo

    Acrescentaria ainda, como crucial à compreensão do que ele quis com sua arte, a observação, numa das cartas, de que ele queria representar, pela vibração da cor, aquele algo da eternidade que antes os pintores buscavam representar com a auréola dos santos...

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  5. José Bernardo

    Acrescentaria ainda, como crucial à compreensão do que ele quis com sua arte, a observação, numa das cartas, de que ele queria representar, pela vibração da cor, aquele algo da eternidade que antes os pintores buscavam representar com a auréola dos santos...

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  6. José Bernardo

    Belo texto. Faltou talvez, para ajudar a desconstruir mitos em torno do artista e de sua obra, a informação de que ele jamais pintava quando estava em surto; sua obra é fruto de um crescimento técnico e artístico solidamente ancorado numa observação atenta da arte do passado e de seu presente.

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  7. Joya Fernande Sachs

    Nem sempre o destino conspirou em seu favor. Conspirou em nosso favor.

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  8. EMANOEL TAVARES COSTA

    Sob a pena primorosa de Mário Conti, finalmente uma análise percuciente desse ser humano excepcional que foi Van Gogh. Ele terá sido simplesmente Humano, braços estendidos para o Céu mas pés presos à lama da terra, quais girassóis. Nele nos vemos todos.

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  9. Nilton Silva

    Como é bom não entender nada de arte e ainda assim apreciar as telas do cara. Belo texto.

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  10. José Cardoso

    Pela classificação atual de doenças mentais, ele provavelmente sofria de transtorno bipolar. Mas isso é apenas um nome para classificar um conjunto de sintomas. Mas até certo ponto conseguia usar a doença em benefício de sua produção artística.

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  11. Alexandre Marcos Pereira

    Van Gogh tinha uma paixão profunda pela arte, que servia tanto como uma forma de expressão pessoal quanto como uma maneira de buscar sentido e propósito na vida. Essa paixão frequentemente superava suas lutas pessoais. A pintura servia como uma forma de terapia, ajudando-o a lidar com seus problemas de saúde mental. Seu trabalho artístico oferecia um refúgio dos seus problemas e angústia, permitindo-lhe canalizar suas emoções e turbulências internas em algo criativo.

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  12. Carlos Ernesto de Oliveira

    Conti, obrigado! Coluna maravilhosa, emocionante! E além disso, informativa!

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  13. Fabiana Menezes

    Já está na lista. Linda coluna Conti, seguramente vou olhar com imensa gratidão e humanidade, o Amendoeira em flor.

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  14. Maria Helena Oliveira Nolasco

    Como não querer fazer a leitura desta obra depois de ler esta coluna? Obrigada, Mário Sérgio, por este maravilhoso despertar!

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