Ruy Castro > Economia da folia Voltar
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Haja calÃpio, Ruy! O Carnavá ainda produzirá uma crise na produção brazuca de celulose, de tanto calÃpio desviado pra extração de seu odor. Vai faltar papel pra manutenção de diarinho de milico gorpista velho! Hahahahah!
A cultura carnavalesca é um patrimônio cultural incalculável, assim como o quantitativo econômico, a felicidade daqueles que sabem ser felizes e a amargura dos amargurados pelos dogmas religiosos.
Pura falta de assunto. Do Ruy e dos seus seguidores.
Uai, não é não. Dias atrás, numa MÃdia social alguém apontou que o Carnaval deveria acabar. Respondi, em minha humilde sabedoria, que o Carnaval dava inúmeros empregos . E o Ruy, talvez mirando em meu pensamento, apontou o bem que o Carnaval faz para a Economia. Igual a Parada glst...em São Paulo: inúmeros benefÃcios diretos e indiretos para a cidade.
Há excesso de bile aqui e ali nos comentários.
De fato, o Carnaval não é assunto relevante. Nem o entretenimento em geral. Como bons fundamentalistas, pensemos apenas na salvação de nossas almas e em matar algum herege por aÃ.
Coisa boa. Sábado, tranquilo, falta de assunto, uma crônica leve... enfim. Não sou bolsonarista, não sou carcereiro, nao penso ir à porta da Papuda esperar o mito joia... sem stress.
O carnaval surgiu como uma válvula de escape da opressão e medo, dos feitores (donos do Brasil) , o hoje é folclore , mais a folia continua nos três poderes.
No Brasil já foi proibido sambar , era crime. Como é crime achar que as aves que aqui gorjeia gorjeia com lá .(Roma )
Ok, pra ser justa, as Saturnálias já eram consideradas válvulas de escape dos escravos (ou não-cidadãos). Desde Homero!
Caro Rauland, o Carnaval é um bocadinho mais antigo, vem das festas das Saturnálias gregas... Um bom livro de mitologia cairia bem pra você.
Só o camarote Salvador, em Salvador da Bahia, claro, movimenta 150 milhões de reais.
Chico Buarque cantava "carnaval desengano. Essa morena me deixou chorando". Vinicius de Moraes, "Pra tudo se acabar na terça feira". Carnaval é isso. Tem o lado positivo do turismo e o lado negativo de criar os futuros marginais que atormentam a nação.
Os jovens de classe média alta e rica, engravidam meninas pobres, a maioria sem condições financeiras de ter uma famÃlia e sem coragem pra denunciar os riquinhos filhos de "papai" e largam crianças ao leo que invariavelmente vão engrossar o tráfico e a marginalidade em geral.
Me precipitei, fui lendo o texto e, ainda na primeira metade da leitura já concordei e positivei. Cheguei ao final e me arrependi, mas não tem jeito de despositivar comentários... Começou bem e terminou péssimo, com um argumento sem noção!
De onde você tirou essa ideia estapafúrdia de que o Carnaval cria futuros marginais? Eu hein, que viagem....
O Carnaval e suas múltiplas facetas, o viés abordado pelo Mestre Ruy, a economia criativa que movimenta uma legião de trabalhadoras(es) é algo notável e garante capilaridade na circulação de riqueza. Imagine acoplar um grande sistema de gestão ambiental, de forma a otimizar a reciclagem de materiais e produtos, gerando renda para associações e cooperativas de catadores de recicláveis, não restrito apenas às latinhas.
Não apontou os turistas que gastam nas cidades:ônibus, avião, hotel...! Em mil novecentos e sessenta pulei na matinê do Clube Venceslau, em Brazópolis.Cheirei lança perfume, um frasco geladinho;menos de sete anos.E depois, larguei do Carnaval, na juventude ia acampar por aÃ. Anos mais tarde, bem mais tarde, sai, na semana inteira, nos blocos pré carnaval. Desfile de Escola? Fui convidada para ajudar empurrar um carro , da Vai Vai, nos anos noventa.Não quis. E arrependi.
E, me esqueci. Em noventa e quatro saà na Banda de Ipanema.
obrigado Ruy. tem gente q pensa que a produção cultural não move a economia e só mama nas tetas do Estado.
Tem o carcnaval de rua também.
Tem que multiplicar esses fatores também pela quantidade de escolas e de blocos espalhados por todo o Brasil. É uma montanha de dinheiro.
Verdade! A roda do dinheiro funciona a pleno vapor, de certa forma, todos ganham o seu quinhão no carnaval!
Também tem o comércio de adereços, brinquedos, os antigos serpentina e confetes, comida, bebida, drogas legais ou não, hospedagem pros foliões de fora, e os remédios pra encarar a ressaca na quarta-feira de cinzas.
Os milhares de camelôs espalhados por aÃ, vendendo de tudo...
Tem a economia da folia e a folia da economia. A última é sem comentários. Gosto de pensar na criatividade, na arte e no aprendizado.
Esqueceu dos hotéis e aluguéis por temporada. O dinheiro flui para quem tem propriedades nos lugares mais quentes.
Ha aà um fator que faz a diferença. As pessoas que trabalham diretamente para os desfiles, amam o que é fazem. E esse fator, sim, agrega valor incalculável à economia!
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