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  1. Alexandre Pereira

    No caso da China, bastou ser uma ditadura escravagista e a ambição de ocidentais sem moral para tirar proveito disso. Caso de sucesso? Há afiliados que adorariam fazer o mesmo por aqui. No mais, se o governo cortasse penduricalhos, mordomias, rapapés e ministérios-propaganda inúteis, poderia investir alguns bilhões em redução de impostos e infraestrutura, que é a única ajuda que os empresários não-amiguinhos esperam. Talvez a vida do povo de carga até melhorasse com isso, apesar do febeapá.

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  2. Marcelo Magalhães

    Essa é a fórmula para acabar com qualquer empreendimento público. Todos os modelos não contemplam diversas variáveis das mais diversas naturezas, não previsíveis. É apenas a gameficação de um processo orgânico que se modifica naturalmente, independente de qualquer ingerência, a cada passo. Assim, esse é o jeito de não construir absolutamente nada. Nem o setor privado funciona assim.

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  3. José Cardoso

    Às vezes acho que construir uma estatalzona e depois privatizar é melhor política que subsidiar e proteger eternamente empresas privadas, inclusive estrangeiras. Estão aí a Telebras, Siderbras, Eletrobras, Petrobras (essa falta privatizar), Embraer entre outras. Se o JK tivesse insistido com a FNM em vez de subsidiar montadoras estrangeiras talvez estivéssemos melhor. Como Itália e França teríamos montadoras nacionais. Os subsídios e protecionismo estão aí até hoje (e tem um futuro promissor).

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  4. Vanderlei Nogueira

    Política Industrial: isentar todas as empresas do pagamento de salários, tributos e matéria-prima, tributar, pagar salários e matéria-prima nos moldes da CPMF e sobre o consumo anual da PF, diminuindo assim os preços em 80%.

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    1. Vanderlei Nogueira

      Investir o consumo aumentando a renda

  5. Vanderlei Nogueira

    Até a permanência do Muro de Berlim e URSS, tínhamos industrialização no país, até controle de qualidade, controle de qualidade, vejam só! acaba o ciclo Getúlio Vargas, retornam as oligarquias tradicionais do café (Agro) em detrimento da burguesia industrial. Supressão do Estado de SP e a intensificação do totalitarismo. . Os ciclos econômicos e a cidade: na era industrial branca, as habitações eram alinhadas nas avenidas principais, deram lugar ao comércio e ao serviço, e agora aos apartamento

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    1. Vanderlei Nogueira

      Para Roça ! Grilagem e especulação imobiliária são os pilares da democracia brasileira

  6. João Vergílio Gallerani Cuter

    A contribuição que você, Samuel e outros estão dando com essa crítica pontual é imensa. Sai daquele pingue-pongue Estado versus Mercado. Vira xadrez, onde as questões são "aonde chegar", "como", e, acima de tudo, "de onde sai a grana". A experiência dos asiáticos são incontornáveis. Senão, vira briga com os fatos. Mas eles só jogam pingue-pongue nas horas vagas. Quando o assunto é sério, partem para o xadrez. Economistas defensores do Governo com a palavra. Alguém se habilita?

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  7. paulo werner

    Pode ser otimismo de folião embriagado, mas nossos sacerdotes da igreja liberal saíram da condenação por princípio (o mundo confrontava o dogma) para a lista de condições para a efetividade de uma política industrial. Daqui a pouco estão incluindo gente nas equações.

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    1. João Vergílio Gallerani Cuter

      Até onde eu consigo ver, é isso mesmo, Paulo. Agora, os economistas ligados ao governo devem uma resposta com o nível de sofisticação que os artigos do Marcos e do Samuel merecem. O que eles estão falando é totalmente razoável.

  8. MATEUS VAZ DE S Sá

    O diabo é a salvação do mundo. Não fosse o demo, não haveriam novelas na globo, filmes de terror, filmes de aventuras, etc; Sem o demo, tudo seria uma eterna monotonia, como deve ser o paraíso chamado Céu prometido por padres e pastores.

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  9. Ricardo Knudsen

    Não, a teoria econômica liberal, aquela da mão invisível, não identifica situações em q a intervenção do Estado é positiva para o desenvolvimento econômico. As situações reais em q isso se verificou são na verdade as evidências empíricas q refutam a teoria econômica liberal. Cheia de argumentos ad hoc, a teoria liberal, como demonstrado por Kahneman e Thaler, entre outros, nada tem de científico e foi refutada de várias formas.

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    1. Ricardo Knudsen

      Vinicius, aparentemente vc não entendeu q o liberalismo não prevê políticas industriais implementadas por um governo, pelo simples fato de que o liberalismo clássico demoniza qquer participação governamental na iniciativa privada. O simples fato do colunista admitir q políticas industriais funcionam já é uma refutação da teoria, ou seja, admissão de q a teoria não descreve o mundo real, ao contrário do q vc afirma.

    2. Ricardo Knudsen

      Vinicius, vc precisa estudar história econômica e ver como Europa, Japão, Coréia, China e até os USA investiram em subsídios a empresas privadas. A Space X cresceu com dinheiro público, assim como a Airbus. Não se esqueça do resgate aos bancos em dois mil e oito, ou da GM, q faliu e foi resgatada pelo governo. O estado de bem estar europeu não é resultado do liberalismo, mas da social-democracia. A falta de um sistema público de saúde nos USA causou a enorme mortalidade na pandemia. Deu certo?

    3. Vinicius Branco

      Pode ate ser refutada, mas ate agora eh a única que deu certo no mundo em que vivemos.

  10. Carlos Rogerio Camargo

    Resumindo: Marcos Lisboa não tem a menor ideia do que dizer, tampouco opinar. Não é contra nem a favor, antes muito ao contrário. Momento dilma enrolada do mestre, uma pena, ele tem conhecimento e experiência para avaliar em profundidade a atual política industrial e apontar, se for o caso, eventuais equívocos. Mas optou por artigo-astrologia: pode ou não pode, sim não talvez quem sabe. . . Uma desperdício de talento.

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  11. Marcelo Magalhães

    É muito comum o equívoco de considerar que a economia de um país é passível de controle e pode ser administrada como se fosse uma empresa gigantesca. Não é. A ciência é reducionista, exclui variáveis na tentativa de compreensão de um fenômeno isolado. As conclusões retornam à realidade mas não podem ser reavaliada como se estivessem em um laboratório. A ciência da vida é a política, que permite as interações entre as diversidades. Que adapta a participação de todos. A política é analógica.

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  12. João A Silva

    Análise impecável. Só que para a aplicação dos pontos indicados, são necessárias pessoas sérias e competentes, e é aí que mora o problema. A capacidade de análise para ser desenvolvida requer esforço, discernimento, ponderação e honestidade intelectual, tudo o que falta a grande parte dos dirigentes do País. Muito mais fácil vestir um rótulo - liberal ou desenvolvimentista - e reduzir a análise a dogmas e raciocínios simplistas, pois o objetivo é gerar lucros rápidos e maior quantidade de votos.

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    1. Carlos Rogerio Camargo

      Análise impecável? Ele disse nada: pode ser mas pode não ser, sim não talvez quem sabe! Nítido que não analisou a atual politica industrial proposta, só platitudes. Um desperdício de talento!

  13. Igor Cornelsen

    Engraçado, Google, Apple, Microsoft, Tesla e outras parecem não ter nascido de intervenção estatal, e nosso sucesso em agricultura o estado só investiu em pesquisa, não deu incentivos , subsídios e outras coisas. Porque o estado brasileiro não para de intervir em negócios e investe em educação básica?

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    1. João Vergílio Gallerani Cuter

      A NASA tem ações na bolsa, Igor? Você compraria ações da Embrapa?

    2. paulo werner

      Errou tudo aí, colega. As empresas citadas são fruto de programas estatais, assim como o sucessivos agro brasileiro. Se o investimento na educação básica é importante pra vc, consulte a evolução histórica do investimento em educação, identifique os responsáveis pelos maiores recursos e passe a votar neles.

    3. Marcelo Magalhães

      O agro não paga impostos, pois se dedica à exportação, tem financiamento subsidiado, o imposto territorial brasileiro é irrisório. Desconsiderando o seu custo por ser o maior destruídos do meio ambiente. Se o povo parar de sustentar o agronegócio, ele acaba num piscar de olhos.

    4. Carlos Rogerio Camargo

      O estado brasileiro não deu incentivos à agricultura? Em que mundo você vive?

  14. Idivaldo Micali

    Contrariamente e de forma suprema, tão bem cunhada a frase do arquiteto Mies van der Hohe, "é nos detalhes que está a presença de Deus ". Fico com o Sr. Rohe.

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