Samuel Pessoa > Primeira avaliação da política industrial Voltar
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'... o custo unitário do trabalho no Brasil ... é ... 5 vezes maior que na Coreia do Sul.' Esse dado sobre o setor naval merecia uma análise mais aprofundada pois não é intuitivo. Os salários lá são maiores, e normalmente as indústrias novas usam o estado da arte de seu tempo. Por que os processos aqui seriam tão diferentes a ponto de exigirem muito mais mão de obra por tonelagem de navio fabricada?
Tatiana, como diria o padre Quevedo: isso não ecziste! O operário opera máquinas, utiliza ferramentas, pode haver alguma diferença de habilidade de um soldador aqui ou lá por exemplo, mas 5 vezes? Sinto mas não é por aÃ.
Diferencial de escolaridade ou melhor de qualidade do ensino impacta diretamente a produtividade do trabalho. Os engenheiros, técnicos e até operários de estaleiro na Coreia do Sul têm maior produtividade que seus correspondentes no Brasil.
Ôôô, seu Samuel, mais um conjunto de crÃticas sem siricutico, muito grato. São poucas, é verdade - a maioria foi histérico-histriônica - mas poderão, quem sabe, ser ouvidas e gerar melhorias. A conferir.
No Brasil, 10 anos transformam se em 100 anos facilmente!
Lisboa acerta em algumas de suas crÃticas. A dificuldade na revisão de polÃticas de incentivo deve mesmo provocar melhoras de governança. E , vamos combinar, os atrasos e preços finais muito acima do projetado nas avaliações iniciais são fragilidades que apenas enfraquecem as polÃticas industriais. Sobre os exemplos de Coreia e China, Samuel escorrega pra ficar de pé, e até a indústria de ponta americana há décadas vive de incentivos, mas permanece a validade do núcleo central de sua crÃtica.
O Samuel Pessoa é ‘irmão intelectualÂ’ do Marcos Lisboa, marido da Zeina Latif, economista-chefe da XP ! ImpossÃvel supor opinião isenta dessa gente!
Então "irmão intelectual" (na sua avaliação) é parentesco e invalida a opinião do colunista. Nem de um bolsonarista eu esperaria tamanha desonestidade intelectual. Mas sua apelação, com a correspondente, falta de argumento, só reforça o artigo.
XP Que foi pega dando calote gigante nos investidores, mas conseguiu segurar a mÃdia corporativa através do Itaú, seu verdadeiro dono.
Pelo histórico fica difÃcil saber se o autor não está recebendo incentivos financeiros da indústria naval de outros paÃses para criticar a iniciativa brasileira de investir na própria indústria. Não há a garantia de que a opinião do autor não esteja contaminada com conflitos de interesses. Assim, o artigo perde credibilidade e não passa de um texto lobista.
Ou seja, como não se pode garantir que o colunista não recebeu pela opinião, ela é inválida. O problema é que eu posso dizer o mesmo de você. Como "é difÃcil saber se" você não recebe dinheiro para difamar os crÃticos do Governo, não há garantias de sua opinião não esteja contaminada por conflitos de interesse.
Obrigado pela resposta Paulo. Raciocine comigo, o setor privado da saúde recebe 55% da verba pública da saúde, atende 25% da população de alta renda. O setor público recebe 45% da verba da saúde, atende 75% da população pobre, ou seja muito mais doente. Quem é o melhor gestor? A tecnologia é uma falsa promessa, assim como a gestão. Tudo conversa fiada para retirar verbas sociais. Porque não fazem uma auditoria profunda na dÃvida pública? Será que ela cumpre requisitos técnicos?
Procipiologia. Ah para né ...
Prezado Marcelo, a crÃtica toca em princÃpios gerenciais historicamente negligenciados, mesmo em programas corretos de incentivo. Veja, atrasos e sobrepreços estratosféricos matam qualquer programa de industrialização, em razão da volatilidade dos padrões técnicos S. Pessoa vem descolando sua análise da principiologia restrita de seus colegas. Há 6 anos fala da indústria dispensável no capitalismo de serviços, hj parece ter ciência da industria dos serviços e até menciona o capitalismo asiático.
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