A primeira coisa a fazer é chamar quem entende do assunto e elaborar as normas. Na minha opinião eu baniria qualquer toda forma digital. Existem inúmeros estudos que comprovam os malefícios na educação. Há uma entrevista no YouTube com Reinaldo Azevedo e Miguel Nicolelis em que ele alerta para isso.

Como professora de ensino fundamental, acredito que o uso de celulares em sala não deve ser permitido. Sem eles, a interação dos alunos entre si e com o professor tem sido muito melhor. A educação para o mundo digital pode e deve ser feita em aulas específicas e por meio de outros recursos que a escola tenha, como também por meio de estudos e pesquisas que os alunos possam desenvolver em casa, continuamente, em seu dia a dia.

Quem tem mais de 35 anos passou toda a vida escolar dependendo de um "orelhão", primeiro a fichas telefônicas, depois a cartão, no pátio da escola para se comunicar, quando estritamente necessário, com o mundo exterior. A geração atual não aguenta ficar meia hora sem ver dancinhas ridículas na tela do celular ou postar stories toscos fazendo biquinhos. Valha-me Deus!

Muitos inteligentinhos adoram dar pitacos na educação ou ensino escolar. Criticam q o modelo de ensinar não se alterou em séculos, q falta tecnologia em sala de aula, mas NUNCA enxergam q cultos evangélicos continuam no mesmo modelos há milênios, portanto, não precisam tecnologia pra atrair fiéis hiperconservadores e críticos da escola. Se realmente existe ensino e aprendizagem há de ter concentração mínima de alunos e professores; o celular sabota aula, palestras, shows, até cultos.

Até que enfim li alguma coisa interessante sobre o assunto, a meu ver a imprensa pode contribuir muito com essa discussão do uso do celular, realmente é preciso evitar radicalismos. Em relação à educação é até engraçado, pois perde a oportunidade de discutir questões sobre, uso de novas tecnologias digitais, fake news, desinformação, leitura em dispositivos digitais, etc., ao proibir o uso, ou seja, quando não sabe o que fazer proibe, por isso que defendo a inserção de midia-educação na escola.

Que é muito engraçado você ao andar com um carrinho topar com um funcionário do supermercado todo encolhidinho teclando num celular entre as gôndolas num lugar em que não é visto pelas câmeras, é. Tanto quanto é engraçado permanecer ali na sua órbita alguns minutos e ver que ele simplesmente não nota o tempo que passa sem que ele perceba. Mas sempre há quem note. Além da gente.

Primeiro, a regra. Depois, a exceção. Infelizmente, celular e tablets viraram uma praga em escolas de postos de trabalho, e o controle é visto quase sempre como algo tirânico, justamente porque as pessoas se envolveram de tal modo com os aparelhos, que não se percebem viciadas, mormente os jovens.