Ruy Castro > Os parceiros ocultos Voltar
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isto é algo q sofro na pele. raramente o letrista é lembrado. há casos inversos como vi aqui. é como se filha ou filho não tivesse mãe, apenas pai, ou vice-versa
Millôr já dizia que as virtudes duma pessoa duram apenas 24 horas após a morte. Isso mesmo, já começaram a desconstruir a Rita.
Pior, hoje quando se procura uma letra ou cifra pela internet aparece somente o nome do (a) cantor , nunca o nome do compositor(es).
Prezado José, acrescento uma questão correlata: e a porcaria do Spotify, cujas fichas técnicas são de chorar de réiva? Se o serviço é interessante, a qualidade da metainformação é de uma pobreza revoltante.
Ruy sendo Ruy. Um chopp bem tirado num dia de calor infernal.
Eita, Ruy, mai uma pra minha private inguinorãça: o seu Caminha, o Carlos Zéfiro, fez samba? Que coisa, o sujeito era mêmo um pé-de-vento! Olha, nessa de Carnavá, entreguei-me a um documentário maravilhoso, sobre a Beth Carvalho e produzido só com imagens captadas por ela própria. Uma coisa linda de chorar. E a Beth era *Intérprete*, essa figura hoje pouco conhecida, já que todo mundo compõe (até eu, que volta e meia sou tomado pelos meus alter-ids). Faz um só de intérpretes, esses grandiosos!
Luiz Gonzaga sempre reconheceu e atribuiu suas belÃssimas letras a Humberto Teixeira e ZéDantas. Em entrevistas e nas apresentações públicas. No auge de sua carreira, anos 50, Luiz fazia suas apresentações com Humberto. Depois, por pouco tempo, com Zé Dantas (faleceu cedo). Acho exagero dizer que sem Humberto Teixeira Luiz Gonzaga não seria quem foi. Talvez, sem Luiz Gonzaga, nunca soubéssemos que existiram Humberto Teixeira, Zé Dantas, Onildo Almeida, Zé Marcolino....
João Pernambuco é mencionado na ótima crônica de RC como "esquecido violonista". Nada a estranhar em se tratando de Brasil, paÃs sem memória, mas no exterior João Pernambuco é reverenciado como um grande compositor de peças para o violão. Basta ver a quantidade de instrumentistas clássicos mundo afora que postam vÃdeos executando suas obras. São violonistas da Europa, América do Norte, Ãsia, América Latina, do mundo todo mas, infelizmente, poucos aqui do Brasil.
Ouvir "Sons de Carrilhões" é remédio até para males da alma.
Ôôô, boa lembrança, Hermes. Isso daà também dá pauta: os "esquecidos" aqui na terra natal.
Algo parecido acontece com a canção "Azulão", de Jayme Ovalle e Manuel Bandeira, hoje quase esquecida aqui no Brasil, embora tenha sido gravada por nomes como Nara Leão e outros. É impressionante o número de intérpretes estrangeiros que a registraram, todos cantando em português.
Há coisas ainda piores do que não ter a co-autoria reconhecida... Muitas das letras de George Gershwin foram escritas por seu irmão Ira mas como esse nome é um tanto incomum, quando a parceria era reconhecida, achavam que as letras eram escritas por uma irmã dele chamada Ira!
Guilherme de Brito o grande injustiçado, engolido pela sombra de Nelson Cavaquinho que não divulgava a parceria.
grande carlos zéfiro !!!! Ãdolo de todos os jovens da minha época.
Ruy .Nelson Cavaquinho que era ótimo dizia que letra é besteira e aà o Guilherme Brito ficava pendurado no anonimato tirando seu sorriso do caminho passando com sua dor.Guilherme Brito falava que não bebia,mas uma vez vi enchendo a cara de Chopp no bar LuÃs ,tava só com o Chopp que descia ....
Ter aulas com Ruy Castro no domingo de carnaval é tudo de bom.
Ruy Castro eu te amooooo!!!!
Alexandre de Morais bem que poderia convidar Ruy a subsidiar as investigações da PF para identificar os "parceiros ocultos" da partitura no samba-rock "Festa da Selma", lançado na Praça dos Poderes, em 8 de janeiro de 2024.
Hahahahah, safanagem, caro Alberto: trabalho pesado esse de limpeza pública! Hahaah@
Muito bem lembrado!
Gênio é gênio, por isso é um Gênio.O gênio quando olvida,não deixa de ser um gênio. Quem bom ter olvidado a parceria imortal da amada Rita Lee e Roberto de Carvalho. Recordou outras parcerias que o tempo se encarregara de olvidar. Noel Rosa: aÃ,até eu,humilde operária do Direito, sempre soube que a parceria da icônica Feitiço da Vila, foi com o Vadico. Isso porque, na antiguidade de minha vida ,achava que o Noel tinha homenageado a Vila Belmiro,no Feitiço e quem me corrigiu falou do Vadico!
FabrÃcio: li há muito tempo, acho que foi a primeira edição. Tenho por hábito ver quem traduziu, principalmente quando o livro é antigo. O livro foi escrito por sua filha Eve que faleceu no inÃcio dos anos dois mil . Sou apaixonada pela Marie Curie e consequentemente por toda sua famÃlia e o Pierre morreu atropelado por uma carroça em Paris. Monteiro Lobato sempre gostei dele.
Que bom que você é uma leitora atenta e, acredito, tenha se surpreendido ao saber que Monteiro Lobato foi o tradutor.
É muito bom ter o trabalho reconhecido. Mas o maior prêmio não é o reconhecimento... O talento, o gênio, a virtude criadora (impossÃvel de ser reproduzida até pela I.A. - rainha dos plagiadores modernos) este segue com seus detentores... pelas eternidades, aguardando um "Ruy Castro" reconhecê-lo e homenageá-lo!
Ruy, no caso do Catulo foi mesmo desonestidade descarada com o João Pernambuco. E - em pleno carnaval - vale lembrar sobre a pendenga de Pelo Telephone, com Donga passando por cima de tudo e de todos ao registrar a letra sozinho em seu nome.
Tradutores são esquecidos, também.
Minha tradução preferida de Monteiro Lobato foi a portentosa "A História da Civilização", de Will Durant (e sua mulher Alma, que quase nunca é mencionada, como tantos na crônica de RC).
A biografia da amada Marie Curie, foi traduzida pelo Monteiro Lobato. Nunca me esqueci!
E não só na música. Tive um professor de filosofia que insistia que o 'marxismo' era tanto obra de Marx como de Engels.
Kkkkkkkkkkkkkk
Os dois casos mais famosos de parceiros fundamentais e pouco (ou bem menos) conhecidos: Milton Nascimento e Fernando Brant, Elton John e Bernie Taupin.
Faltou dizer que Roberto de Carvalho também e além de tudo foi o marido de Rita Lee!
RC entende tudo de música. Bom.
Por mais estes dados que cresce meu desânimo com a humanidade. Injustiça ou falta de reconhecimento parece ser o destinho demasiadamente humano, tanto na música, no cinema, teatro, e até na ciência. Muitos cientistas roubaram ideias de outros, e ganharam prêmios, fama e fortuna. Sugiro o filme "Quase Deuses", onde o médico branco usa o conhecimento do negro, daà ser considerado o grande pesquisador e descobridor X.
A música popular em geral é um processo de criação e produção coletiva, é que a voz quando encanta e caminha bem pela letra leva o ouvinte identificar o cantor que interpreta como o protagonista do drama. Nesse momento é difÃcil lembrar os esquecidos. Vale a mesma regra para o teatro.
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