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Os parceiros ocultos

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  1. paul constantinides

    isto é algo q sofro na pele. raramente o letrista é lembrado. há casos inversos como vi aqui. é como se filha ou filho não tivesse mãe, apenas pai, ou vice-versa

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  2. Hélio Teixeira Duarte

    Millôr já dizia que as virtudes duma pessoa duram apenas 24 horas após a morte. Isso mesmo, já começaram a desconstruir a Rita.

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  3. josé SOARES

    Pior, hoje quando se procura uma letra ou cifra pela internet aparece somente o nome do (a) cantor , nunca o nome do compositor(es).

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    1. Marcos Benassi

      Prezado José, acrescento uma questão correlata: e a porcaria do Spotify, cujas fichas técnicas são de chorar de réiva? Se o serviço é interessante, a qualidade da metainformação é de uma pobreza revoltante.

  4. Jorge Ceretta

    Ruy sendo Ruy. Um chopp bem tirado num dia de calor infernal.

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  5. Marcos Benassi

    Eita, Ruy, mai uma pra minha private inguinorãça: o seu Caminha, o Carlos Zéfiro, fez samba? Que coisa, o sujeito era mêmo um pé-de-vento! Olha, nessa de Carnavá, entreguei-me a um documentário maravilhoso, sobre a Beth Carvalho e produzido só com imagens captadas por ela própria. Uma coisa linda de chorar. E a Beth era *Intérprete*, essa figura hoje pouco conhecida, já que todo mundo compõe (até eu, que volta e meia sou tomado pelos meus alter-ids). Faz um só de intérpretes, esses grandiosos!

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  6. JOSE JONAS DUARTE DA COSTA

    Luiz Gonzaga sempre reconheceu e atribuiu suas belíssimas letras a Humberto Teixeira e ZéDantas. Em entrevistas e nas apresentações públicas. No auge de sua carreira, anos 50, Luiz fazia suas apresentações com Humberto. Depois, por pouco tempo, com Zé Dantas (faleceu cedo). Acho exagero dizer que sem Humberto Teixeira Luiz Gonzaga não seria quem foi. Talvez, sem Luiz Gonzaga, nunca soubéssemos que existiram Humberto Teixeira, Zé Dantas, Onildo Almeida, Zé Marcolino....

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  7. Hermes Yaly

    João Pernambuco é mencionado na ótima crônica de RC como "esquecido violonista". Nada a estranhar em se tratando de Brasil, país sem memória, mas no exterior João Pernambuco é reverenciado como um grande compositor de peças para o violão. Basta ver a quantidade de instrumentistas clássicos mundo afora que postam vídeos executando suas obras. São violonistas da Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, do mundo todo mas, infelizmente, poucos aqui do Brasil.

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    1. Jorge Ceretta

      Ouvir "Sons de Carrilhões" é remédio até para males da alma.

    2. Marcos Benassi

      Ôôô, boa lembrança, Hermes. Isso daí também dá pauta: os "esquecidos" aqui na terra natal.

    3. Hermes Yaly

      Algo parecido acontece com a canção "Azulão", de Jayme Ovalle e Manuel Bandeira, hoje quase esquecida aqui no Brasil, embora tenha sido gravada por nomes como Nara Leão e outros. É impressionante o número de intérpretes estrangeiros que a registraram, todos cantando em português.

  8. Hermes Yaly

    Há coisas ainda piores do que não ter a co-autoria reconhecida... Muitas das letras de George Gershwin foram escritas por seu irmão Ira mas como esse nome é um tanto incomum, quando a parceria era reconhecida, achavam que as letras eram escritas por uma irmã dele chamada Ira!

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  9. Alcides alcantara

    Guilherme de Brito o grande injustiçado, engolido pela sombra de Nelson Cavaquinho que não divulgava a parceria.

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  10. julio c s barbosa

    grande carlos zéfiro !!!! ídolo de todos os jovens da minha época.

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  11. LEO NASCIMENTO

    Ruy .Nelson Cavaquinho que era ótimo dizia que letra é besteira e aí o Guilherme Brito ficava pendurado no anonimato tirando seu sorriso do caminho passando com sua dor.Guilherme Brito falava que não bebia,mas uma vez vi enchendo a cara de Chopp no bar Luís ,tava só com o Chopp que descia ....

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  12. Teresa Cardoso

    Ter aulas com Ruy Castro no domingo de carnaval é tudo de bom.

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  13. MARIA LENISA SARMANHO DA COSTA LIMA

    Ruy Castro eu te amooooo!!!!

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  14. Alberto A Neto

    Alexandre de Morais bem que poderia convidar Ruy a subsidiar as investigações da PF para identificar os "parceiros ocultos" da partitura no samba-rock "Festa da Selma", lançado na Praça dos Poderes, em 8 de janeiro de 2024.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, safanagem, caro Alberto: trabalho pesado esse de limpeza pública! Hahaah@

  15. Carla C Oliveira

    Muito bem lembrado!

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  16. neli faria

    Gênio é gênio, por isso é um Gênio.O gênio quando olvida,não deixa de ser um gênio. Quem bom ter olvidado a parceria imortal da amada Rita Lee e Roberto de Carvalho. Recordou outras parcerias que o tempo se encarregara de olvidar. Noel Rosa: aí,até eu,humilde operária do Direito, sempre soube que a parceria da icônica Feitiço da Vila, foi com o Vadico. Isso porque, na antiguidade de minha vida ,achava que o Noel tinha homenageado a Vila Belmiro,no Feitiço e quem me corrigiu falou do Vadico!

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    1. neli faria

      Fabrício: li há muito tempo, acho que foi a primeira edição. Tenho por hábito ver quem traduziu, principalmente quando o livro é antigo. O livro foi escrito por sua filha Eve que faleceu no início dos anos dois mil . Sou apaixonada pela Marie Curie e consequentemente por toda sua família e o Pierre morreu atropelado por uma carroça em Paris. Monteiro Lobato sempre gostei dele.

    2. Fabrício Schweitzer

      Que bom que você é uma leitora atenta e, acredito, tenha se surpreendido ao saber que Monteiro Lobato foi o tradutor.

  17. Eduardo Rossi Neto

    É muito bom ter o trabalho reconhecido. Mas o maior prêmio não é o reconhecimento... O talento, o gênio, a virtude criadora (impossível de ser reproduzida até pela I.A. - rainha dos plagiadores modernos) este segue com seus detentores... pelas eternidades, aguardando um "Ruy Castro" reconhecê-lo e homenageá-lo!

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  18. Cristiano Grimaldi

    Ruy, no caso do Catulo foi mesmo desonestidade descarada com o João Pernambuco. E - em pleno carnaval - vale lembrar sobre a pendenga de Pelo Telephone, com Donga passando por cima de tudo e de todos ao registrar a letra sozinho em seu nome.

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  19. Fabrício Schweitzer

    Tradutores são esquecidos, também.

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    1. Hermes Yaly

      Minha tradução preferida de Monteiro Lobato foi a portentosa "A História da Civilização", de Will Durant (e sua mulher Alma, que quase nunca é mencionada, como tantos na crônica de RC).

    2. neli faria

      A biografia da amada Marie Curie, foi traduzida pelo Monteiro Lobato. Nunca me esqueci!

  20. José Cardoso

    E não só na música. Tive um professor de filosofia que insistia que o 'marxismo' era tanto obra de Marx como de Engels.

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    1. Jorge Ceretta

      Kkkkkkkkkkkkkk

  21. FLAVIO CALICHMAN

    Os dois casos mais famosos de parceiros fundamentais e pouco (ou bem menos) conhecidos: Milton Nascimento e Fernando Brant, Elton John e Bernie Taupin.

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  22. FLAVIO CALICHMAN

    Faltou dizer que Roberto de Carvalho também e além de tudo foi o marido de Rita Lee!

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  23. Galdino Formiga

    RC entende tudo de música. Bom.

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  24. Raymundo de Lima Lima

    Por mais estes dados que cresce meu desânimo com a humanidade. Injustiça ou falta de reconhecimento parece ser o destinho demasiadamente humano, tanto na música, no cinema, teatro, e até na ciência. Muitos cientistas roubaram ideias de outros, e ganharam prêmios, fama e fortuna. Sugiro o filme "Quase Deuses", onde o médico branco usa o conhecimento do negro, daí ser considerado o grande pesquisador e descobridor X.

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  25. Francisco do Amaral Menezes

    A música popular em geral é um processo de criação e produção coletiva, é que a voz quando encanta e caminha bem pela letra leva o ouvinte identificar o cantor que interpreta como o protagonista do drama. Nesse momento é difícil lembrar os esquecidos. Vale a mesma regra para o teatro.

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