Becky S. Korich > Ocupado é o novo estúpido Voltar
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... "duvido que ele não tenha suado a camisa (ou feito algum estúpido trabalhar de sol a sol por ele) para acumular tanto dinheiro". Esta é a frase-chve do texto. Infelizmente, minha experiência de vida (e a maior parte de nós, aposto!) não ultrapassou o sol-a-sol pra enriquecer patrão.
Ouso dizer que muitos dos que se vangloriam, e procuram, estar sempre ocupados, e ocupando os outros, estão, na verdade, apenas mascarando a sua falta de criatividade e a sua baixa produtividade. Há também aqueles, como disse a autora, que procuram deixar os outros sempre ocupados para enriquecer às suas custas e gozar de algum ócio.
Concordo com o conceito e entendi o argumento, porém, trabalhamos cada vez para ganharmos cada vez menos. E não é culpa do L, e sim do capitalismo
O L faz a parte dele e muito bem feita, por sinal!
Dentro de uma empresa, as pessoas criam trabalho umas para as outras, em geral com a melhor das intenções. Por exemplo, numa fábrica onde trabalhei havia a chamada hora da segurança, onde devia-se andar pelo galpão e encontrar alguma condição insegura ou alguém agindo de modo imprudente. Em si, é uma atividade meritória, mas somadas a outras, também excelentes, roubam as preciosas horas do dia.
Sou um trabalhador contemplativo e não sabia! Viva a vagabundagem! Finalmente uma colunista humana.
Acho que foi Nietzsche que falou que a riqueza se mede pelo tempo livre tbm. Algo já falado há muito tempo mas que as pessoas não têm tempo para implementar.
Aparentemente a autora, advogada, escritora e dramaturga, trabalhar incessantemente é ser estúpido. Fiquei pensando nos professores que lerem esta matéria. O que será que pensarão? DifÃcil imaginar, mas certamente uma mistura de sentimentos não muito positivos. O artigo é uma reflexão bastante rasa e superficial sobre o problema. Talvez em uma próxima oportunidade a autora se esforce um pouco mais para fazer uma análise mais aprofundada e cuidadosa sobre o tema.
Penso que o que ela afirma não se aplica a quem é obrigado a trabalhar sem descanso, só a quem impõe a si mesmo tal demanda. Quem reclama, mas no fundo se orgulha, de trabalhar sem parar e crê que quem tem a opção e opta por agir diferente é um inútil ou vagabundo. Para mim ela foi bem clara quanto a isso.
Férias em navios de cruzeiro para trabalhar.
O De Masi foi pioneiro nos tempos atuais em defender isso, desde quando a tecnologia não estava embarcada e nos vangloriávamos de trocar fax... O vazio do ócio requer coragem para assumir que não estamos numa eterna competição, porque o sistela empurra para isso!!
Não consigo elogiar o artigo.
A Folha censura o elogio.
Segundo a autora, advogada, escritora e dramaturga, trabalhar (ou não) é uma questão de escolha. Seria bom se fosse verdade.
Formiga não tem ócio mesmo
Mesmo muito ocupado para ler este texto, consegui ler; e vou até conseguir comentar: parabéns. É isso mesmo. Agora que li, vou descansar e refletir.
Texto muito bom! Parabéns!
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