Vai ser interessante ver o pessoal das cotas e deficientes frente as cobranças cada vez maiores de desempenho do CNJ, sob pena de processos administrativos, controle, correições. Me parece que uma coisa opõe a outra.

(5) Super-salários atraem as elites tradicionais, que por sua vez têm muito mais ferramentas e habilidades para o jogo de poli ticagem e con chavos, com o que dominam a direção dos Tribunais/MP, deixando os realmente vocacionados para trás.

São me dio cres nossos JORNAIS, que quando escrevem, timidamente, sobre super-salários, o fazem sem sequer cogitar das consequências desse abuso. Não conseguem enxergar como os super-salarios CORROEM as instituições, atraindo elites que amam as peitas e fazem qualquer coisa para passar nos concursos.

(3) Quase não há mais faculdades de Direito, e nem estudantes de Direito. O que existe são Faculdades-pré-Concurso e concurseiros. Isso é péssimo para o país, que precisa se oxigenar, pensar criticamente, mas sua juventude só faz ansiar por sua vez de ser ma mateiro.

(2) Concurseiros não se incomodam com as distorções do Judiciário, pois querem é fazer parte da farra, e não consertar alguma coisa.

Imagine um cargo em que você decide sua vida. Você acha justo ter três vezes o teto em penduricalhos? Sim, julgo procedente. E sua esposa receber milhões para representar uma ação que vale bilhões e você vai julgar? Sim, acho que pode. Cumpra-se. Isso não é propina com Nota Fiscal? Quem disse isso? Recolham a revista, prendam os manifestante provisoriamente por anos. Denuncio, investigo, condeno. Decido. Dependemos do Senado para por fim a isto. Ou seja, estamos sozinhos.

Somos um país de CONCURSEIROS. Ninguém escreve sobre as consequências disso: (1) INFELICIDADE: jovens que seriam geniais na engenharia, biologia, etc, são atraídos para os super-salários do Judiciário/MP, e aí temos, como dizia o Des. Elpídio, "juízes que adoram ser juízes, mas têm horror a processos".