Hélio Schwartsman > Batalhas pela memória Voltar
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Mais difÃcil do que justificar porque a morte de uma pessoa há dois mil anos valeria menos que a de uma morta há oitenta anos é justificar porque a morte de um israelense valeria muito mais do que a morte de um palestino. Mas é assim que o mundo ocidental se comporta.
Existe um massacre bem mais recente que poucos conhecem. Na década de 60 havia um partido comunista forte na Indonésia. Em meados da década, na esteira de um golpe de estado, estima-se que um milhão de seus filiados e simpatizantes tenham sido mortos. O partido desapareceu fisicamente.
Encaminhei ontem meu comentário, lamentando a morte de mulheres e crianças palestinas e horror da guerra. A Folha parece ter mandado minha mensagem ao Monte Sinai.
Dominar os meios de comunicação - todos - é essencial para o povo judeu. Manobram a opinião pública de acordo com deus interesses. A BÃblia, o de maior alcance, onde, perigosamente, se misturou polÃtica com religião, mistura essa, das mais explosivas. Exemplo a mão: reparem quantos jornalistas judeus escrevem nos principais jornais do mundo. Nenhum problema. Mais um ato de inteligência judia.
Existe um número acima do esperado de judeus na imprensa, assim como em diversas outras áreas, se formos levar em conta a proporção deles na população. Mas não é necessário teorias da conspiração para explicar isso, apenas eles tem um histórico de maior valorização cultural do estudo e de se destacar em campos como medicina, direito, comércio, artes, ciências, entre outras. Certamente há muitos estudos sobre isso, mas frustam os que esperam encontrar o plano de dominação mundial.
Bom dia. Preciso!
Sr. Hélio jornalista, nem uma palavra sobre o Fim do GenocÃdio, porque ? O seu patrão não deixa ou tem medo do boicote das instituições genocidas ?
Paulo Sérgio, creio que é por opção mesmo.
Afinal porque cargas d’água não se cria o Estado Palestino??? Como a extrema direita israelense pode ser mais forte que um conceito aprovado há 30 anos por boa parte dos paÃses do mundo? Afinal Cisjordânia e Gaza pertencem a que Estado? Seus cidadãos são cidadãos de que paÃs?
Porque a intenção do estado sionista era , sempre foi e continua sendo expelir todos os nativos , cristãos e muçulmanos de seu território para criar o grande ISreal, onde todos os habitantes sao judeus.
Hélio repete bastante em suas colunas que nossas memórias são moldadas com o passar do tempo, portanto esperar que a memória com o passar das gerações seja idêntica não faz lá muito sentido. O estado de iIsrael, um problema que afeta a segurança dos da etnia que lá não vivem a cada repetição de óbvias crises derivadas de seu modelo de criação, não deve ser uma herança muito bem quista pelos jovens. Não acho que deve ser apenas um problema de distância temporal, deve ter muito de escolha.
Marina, acho que a empatia até seria mais fácil com quem tem histórico de sofrimento em sua ascendência, mas foi normalizado e disseminado o direito de retaliar (de vingança) entre os que defendem a ação de iIsrael. Até Biden argumenta nesse sentido dizendo ser dever. É um valor que não comungo por ser cÃrculo vicioso que só piora com o desenrolar do tempo...
Marina, acho que a empatia até seria mais fácil com quem tem histórico de sofrimento em sua ascendência, mas foi normalizado e disseminado o direito de retaliar (de vingar) entre os que defendem a ação de Israel. Até Biden argumenta nesse sentido, dizendo ser dever. É um valor que não comungo por ser cÃrculo vicioso que só piora com o desenrolar do tempo...
Eu acredito que muitos tem empatia pelo povo palstino pois veem a tragedia que se desenrola há décadas.
Descendente de Novos Cristãos.
Projeto uma empatia minha nesses jovens - sou novo cristão. Cada vez que eclode nova crise por lá, agradeço muito poder enxergar o fato de fora da bolha, em que pese o orgulho de fazer parte do grupo e o constrangimento absurdo por que passaram meus antepassados.
Não passou um comentário meu! HÉLIO SCHWARTSMAN me lembrando a postura de garoto de recados...
Dois comentários meus não foram publicados
Como diz o Benaci o meu também está no pau-de-arara.
Mais um.
Artigos como esse tem a finalidade de relembrar o sofrimento do povo judeu e ao mesmo tempo ofuscar o genociidio do povo palestino que teve inÃcio há 75 anos e continua agora em ritmo acelerado. Toda semana o jornal pública um ou mais, essa semana a tarefa foi do H. Schwartsman.
Mein got, querer cobrar lembranças históricas de dois mil anos atras e' muito po meu cerebro! Jesus do ceu, alias nem ele tinha nascido..
Mein Gott.
Não está cobrando nada, apenas usando como exemplo de desaparecimento gradual da memória de acontecimentos históricos com a passagem do tempo.
Olha, me parece que dá sim para fazer o paralelo mencionado pelo Hélio. A quantidade ainda é bem menor, mas em termos percentuais está chegando perto. A maior diferença é que construiu-se apenas um campo de concentração que foi mantido por muitos anos e agora, devido a um incidente dramático, decidiu-se pela "solução final". Mas há uma saÃda: o Sinai, onde o povo poderá se amontoar e viver a meia vida de adiadas mortes indefinidamente. Depois, será a vez do West Bank...
Com o maior respeito pelos seus sentimentos, Hélio, acho que a memória do massacre dos ju de us durante a Segunda Guerra, para se preservar em todos nós, tem que se democratizar. É um absurdo que um historiador da estatura de David Irving tenha sido preso e perseguido. É um absurdo que certas discussões simplesmente não possam ser travadas porque um dos lados será tachado de "negacionista" e poderá perder o emprego, ser preso, agredido, etc. Isso fere os princÃpios democráticos mais básicos.
Tivemos muitos outros genocÃdios, antes, durante e após a segunda guerra, no entanto nenhuma delas tinhas as verbas de Hollywood, nem o poder de manipulação da grande imprensa, utilizado para justificar o que ocorre Is ra el desde 47 e mais intensamente hoje em Gaza, com as ditas grandes potências ocidentais sendo corrompidas em apoio a tragédia desumana. 8 mil crianças, mil mutiladas segundo Cruz vermelha.
Sinceramente já estou de saco cheio dessa história de judeus. Dominam as mÃdias e só falam deles mesmos. Vão ser egocêntricos assim na pqp. Por conseguinte arrastam os palestinos para essa barbárie. Logo os palestinos ficam chatos tb. Chega disso. Q se crie o estado palestino e q o estado judeu volte a ter o tamanho determinado pela ONU. Ps: como um povo q não tem paÃs, logo não tem forças armadas, pode lutar contra outro: só com terrorismo. Q o digam os palestinos!!!
Há um filme grátis no YouTube, O Mar ao Amanhecer. É a história real do fuzilamento de 50 civis inocentes em Nantes, França, como retaliação ao assassinato de um oficial alemão. Os militares alemães eram contrários à ordem. Hifler ainda exigia o triplo. O autor do livro que levou ao filme, fazia parte do pelotão de fuzilamento, e não conseguiu atirar. Castigo coletivo em Nantes, Dachau ou Ga-za, tem a mesma lógica insana e bárbara.
As mortes de civis palestinos em Gaza estão mais para danos colaterais do que para assassinatos, pois não há a intenção de matar não-combatentes. Os aliados fizeram muito pior com os bombardeiros por área em cidades alemães e japonesas, mas é claro que um erro não justifica o outro. A polÃtica de Israel é reduzir ao máximo as baixas de seus soldados mesmo que isso causa mais mortes entre civis. Mortes intencionais de civis palestinos com certeza ocorreram mas não é a polÃtica oficial.
O Japão, durante a invasão da China, matou milhões de cidadãos chineses somente por problema aritmético: a população era tanta que não havia como os soldados manterem o controle. Consta que mataram mais que na Alemanha. A China não faz uso disso, posando-se de vÃtima e atacar os janponeses. A única exigência deles, até hoje, é que as autoridades japonesas parem de visitar anualmente os santuários onde estão depositados as memórias dos comandantes japoneses da época da guerra.
Durante o "estupro de Nanquim" há imagens filmadas de gente sendo enterrada praticamente viva. Muito chocante!
Bem lembrado. Porém o horror de um, não exclui o outro. Em ambos está presente a praga do ultra nacionalismo.
Aqueles que sofreram o holoca usto ,hoje promovem seu holoc austo para se chamar de seu !
Aqueles que sofreram o holoc austo ,hoje promovem seu holoc austo para se chamar de seu !
E os palestinos não tem nada a ver com o holocausto. Tiveram sua terra roubada e agora estão sendo expulsos novamente na base da violência. É imoral. O Hamas é um grupo que foi financiado por Israel para competir com o Fatah, como admitiu o General Isaac Segev. Usar o holocausto como escudo para esse pogrom contra os palestinos ofende a memória judaica.
Semanalmente esse assunto é colocado mas só sob a perspectiva da propaganda de guerra. Sermão semanal. Ainda tem que concordar com uma suposta imparcialidade do autor. Logo vem outro recado ediorial para mim.
E mudança da placa de mortos em Auschwitz nem vai para Hollywood???
Ainda salvei o comentário abaixo que apagaram. Refutar não conseguem.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Eu sinto esse distanciamento. Lembro sempre do holoca usto porque leio muito sobre a segunda Gue rra Mundial. Mas sobre o império romano ou sobre o Egito antigo não tenho muito interesse, estão muito distantes. O holoc austo não mudou a humanidade, as pessoas continuam sendo mor tas sem pieda de: Gaza e Ucrânia são alguns dos exemplos tene brosos.
Com o histórico russo da fome provocada de 1932-1933 eu não teria tanta certeza. A lÃgica de Putin, que é o que o ex-presidente, que morou na Flórida, gostaria de ser, é tão imperialista e de extermÃnio quanto a de invasores mais facilmente criticáveis.
Ana, não há paralelo possÃvel entre Gaza e Ucrânia. Pode -se discutir a invasão russa, mas eles não estão lá para expulsar o povo ucraniano das suas terras ou coisa parecida. E morreram menos criança na Ucrânia em dois anos do que em Gaza em dois meses. E há uma guerra de verdade entre exércitos e não um conflito absurdo entre uma das forçar armadas mais poderosas do mundo e um povo aprisionado há décadas.
Bom exemplo é a China, que durante a invasão pelos japoneses teve milhões de civis mortos, mais do que na Alemanha. Não alardeiam, não cobraram vingança e a única exigência que fazem é que as autoridades japonesas interrompam as visitas anuais que fazem aos santuáros onde estão as memórias dos comandantes nipônicos do perÃodo da guerra.
Se escrever a palavrinha começada coma letra jota. Censura. Que palhaçada, Folha Pan! Paz a Israelenses e Palestinos.
Judeu.
Jornalista
Jornalista judeu. Palavras censuradas em texto.
Breno Altman
Conib
Tenho aprendido muito com o jornalista judeu Breno Altman e convidados. Um jornalista perseguido pela Conib. Vale a pena ouvi-lo.
Relembrar os genocÃdios do passado não resolve o atual em curso. Se não morrerem na guerra vão morrer de fome e doenças.
“Os registros históricos sempre podem ser consultados, mas o aspecto afetivo desaparece. Reportagem recente do New York Times mostra que é crescente o número de jovens judeus americanos que se identificam com a causa palestina “
Porque muitos deles estão conhecendo a verdade, desde a infância foram doutrinados, como vimos no documentário Israelism, feito pelos dois jovens judeus.
A FSP, por acaso é patrocinada por algum endinheirado que patrocina o modelo sionistas? Porquê censura tanto qualquer coisa que crÃtica o governooo sionistas?
Com certeza, sim. Onde de há $ a Folha Pan diz presente!
Estão censurando até frases do autor da matéria
Hélio, você mais do que ninguém, escreve com profunda reflexão sobre a questão do holocausto. Os judeus sofreram de forma desmesurada e em nossa mente fervilham pensamentos antagônicos, de como entender o governo de israel massacrando inocentes palestinos e de como perseverar a memória terrÃvel do holocausto. Certamente temos um nó mental para desatar. O povo de Israel não pode esquecer o que lhe ocorreu ontem. Isso tende a ser justificado pelo massacre de hoje.
Historiador isrealense, socialista e professor no College of Social Sciences and International Studies na Universidade de Exeter, diretor do European Centre for Palestine Studies, e co-director do Exeter Centre for Ethno-Political Studies Illan Pappé é um proeminente autor de livros como Dez mitos sobre Israel, Limpeza étnica da Palestina, A ideia de Israel, A história moderna da Palestina e The Biggest Prison on Earth. Filho de imigrantes judeus alemães e nascido em Haifa em 1954 cont
Absurdo de censura na Folha: eu não posso citar o nome do livro do Ilan Pappé,ex-professor de História da Universidade de Haifa. A que ponto somos censurados
Vai aprendendo. Censura virtual que impede por exemplo a citação de número com mais de 2 algarismos.
O ex- professor de História da Universidade de Haifa escreveu um livro
O nome do livro ë A Limpeza Étnica na Palestina
Eu não posso citar o nome do livro porque sou censurado
Illan Pappé,ex- professor de História da Universidade de Haifa escreveu um livro que os moderadores proÃbem que eu cite o nome.Mossad na censura da Folha
Moderadores sio nis gas eu não posso citar que o ex-professor da universidade de Haifa , Ilan Pappé,escreveu um livro intitulado A Limpeza Étnica na Palestina ?
O ex-professor de História da universidade de Haifa tem um livro intitulado A Limpeza Étnica na Palestina
Sschwartsman vc como jew tem opinião sobre o que está acontecendo na Palestina há décadas? Seria interessante vc o ler o livro do ex- professor de História da Universidade de Haifa, Ilan Pappé, sobre o assunto
Wilson Kfouri, sugiro também o livro : “ A Indústria do Holocausto” do Norman Finkelstein, ele mesmo filho de sobreviventes do holocausto.
Em pleno século XXI a Pa les ti na sofre um holocausto que dura décadas
Palestina vive há décadas um holocausto perpretado pelo estado terrorrista de Israel
Não é uma guerra entre Israel e palestina. Só um lado tem armas de destruição poderosÃssima. O outro lado não tem como se defender. Os paÃses desenvolvidos deveriam se unir e forçar o governo americano a por um fim nesse massacre de palestino.
Schwartzman foi muito lúcido.
Que a carnificina em Gaza sirva ao menos para viabilizar o Estado palestino. Sem ele, Israel jamais encontrará uma paz sustentável. Texto. final. da folha de hoje assinado por Helio schwartsman
Faz tempo que não concordo com o Hélio S. Discordo de alguns pontos, mas seu texto de hoje está de parabéns.
Crianças assassinadas
São só 20 mil crianças palestinas mortas..
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