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RILER BARBOSA SCARPATI
O mais impressionante desse editorial é o silêncio sobre a queda pela metade do número de estudantes que fizeram o Enem no período temer/Bolsonaro. E não relacionam isso com a reforma do ensino médio do próprio temer; que, pelo contrário, defendem com unhas e dentes. A medida do atual governo é muito mais eficaz que esse NEM do temer.
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José Cardoso
Se os alunos não se interessam em continuar o ensino médio, ou se não fazem a prova do Enem é porque não veem isso como prioridade em suas vidas. Claro que se receberem para estudar, muitos vão seguir nos estudos. Assim como uma empresa que recebe subsídios pode permanecer funcionando. Mas alguma vez na vida aplicarão por exemplo o teorema de Pitágoras, se é que lembrarão dele no futuro?
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José Cardoso
Jove, peguei o exemplo do teorema porque ele foi recentemente esnobado pelo Felipe Neto, que declarou candidamente que não sabia para que ele servia. Seria diferente se os professores ensinassem o contexto de sua aplicação, mas não creio ser o caso, nesse e em muitos outros casos.
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Jove Bernardes
Você pegou um mau exemplo para quem queria esnobar a educação formal, Cardoso. O senhor já usou o teorema de Pitágoras se construiu um galpão na roça, pois precisou se assegurar de que suas paredes estavam paralelas, com os cantos em ângulos retos, será que não? Agora, achar que aluno de ensino médio sabe decidir o que é prioridade para a vida dele te põe a meio caminho de um zemané.
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Marcelo Magalhães
Que reforma do ensino médio? A do Temer? Quando foi que Temer teve plataforma e voto para instituir uma reforma? Não teve, a sua reforma foi uma imposição do mercado para formação de mão de obra instrumental e não reflexiva e crítica. O que houve foi uma amputação na formação dos jovens. Um absurdo em termos de política pública em pleno século XXI. Folha lobista!
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MARIA F LUPORINI
Excelente porque é o que temos para o momento. Assim como o Bolsa Família impede as crianças em semáforos porque estas ganham mais se estiverem matriculadas nas escolas, essa política também evitará que jovens saiam da escola para ajudar a família.
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Rafael Gallina Delatorre
Realmente é uma medida paliativa para o problema da evasão. Mas é uma medida imediata para melhorar estes índices. Mas dizer que o problema é causado pelo formato do ensino me parece equivocado. A própria reportagem indica a causa como de ordem econômica, os jovens precisam trabalhar. Qual a reforma defendida pelo jornal? Ja foi feita uma no governo Temer, que piorou sensivelmente a qualidade. Para os pobres.
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roberta melissa oliveira sales
A questão é: qual a causa da evasão? São duas: necessidade de ir trabalhar para completar a renda em casa ou pelo fato de o jovem simplesmente não ver sentido ficar quatro horas na escola se pode fazer entregas de bicicleta e já ganhas dinheiro. Deficiência no aprendizado, vindo do fundamental, causando desinteresse e desistência. Só dar dinheiro vai resolver? Não. Melhor seria unir o currículo a um programa de estágio remunerado, aumentando a carga horária para o integral. Mas...
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antonio brito
Boa ideia do estágio remunerado. Achei um exagero dar dinheiro para alunos até 24 anos. Alguns podem repetir de ano só para ficar recebendo
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Vinicius Moreira
Não me parece una política das mais efetivas, visto que poderá levar a um esquema de recompensas por pobreza e não por mérito. Sabendo que o aluno será privado do acesso a uma soma de recursos que faria toda a diferença na vida da família, não seria de se estranhar que o professor/escola se solidarizasse ante a oportunidade de flexibilizar os parâmetros para uma eventual aprovação. Não digo que não seja necessária, mas talvez mal desenhada. A ver.
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João Lourenço dos Anjos
Desta vez estou com o editorial, que em seu corpo relata sobre o programa do governo. Mas, para não variar, o título soa pejorativo e a reforma é cobrada no final.
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