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  1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Saber viver é uma questão recorrente no cotidiano de cada pessoa, uma habilidade que será desenvolvida gradualmente, uma vez que ninguém a traz consigo quando chega a esta vida. Bel Cesar– autora e psicóloga – e mãe do Lama Michel Rinpoche (brasileiro), disse certa vez: "Não há como negar a dor, mas podemos lidar com ela por doses. Podemos nos abrir para grandes dores, começando por aceitar as menores".

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  2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    “Sinto tudo ao meu redor”: você pode ser uma Pessoa Altamente Sensível (PAS). O som dos pássaros, um aroma intenso, a luz do dia que invade um cômodo. Tudo isso pode passar despercebido para a maior parte das pessoas. Mas, tudo isso cabe em apenas um segundo e são sentidos de uma vez para um grupo específico indivíduos. É o que acontece com uma PAS. (1/2)

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Os pesquisadores Jenn Granneman e Andre Sólo, criaram o Sensitive Refuge, uma comunidade on-line PAS em inglês, mas no Facebook há vários grupos para PAS do Brasil e de Portugal.

  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na obra Felicidade É Inútil, Barros filho declara: para muitos, pretender a sabedoria requer maturidade. Incompatível com tempos de infância e juventude. A sabedoria implicaria considerar a vida de certo jeito, próprio de quem já viveu muito. E já acumulou experiências de vários tipos. (1/2)

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    1. Mirian Goldenberg

      Maturidade nem sempre tem relação com a idade

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Se a sabedoria requer maturidade, toda vida vivida antes dela não passaria de um preparativo. Vida de menor valor. Vivida em certa inconsciência inconsequente. No caos do acaso dos encontros. Sem âncora. Sem Norte para nortear. E sem Oriente para orientar. Aí talvez seja tarde demais. (2/2a)

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Afinal, de que adiantaria aprender a viver justo quando a vida já está no fim? Para o amargor final da certeza de tê-la vivido errado? E que tudo poderia ter sido tão diferente, se tivéssemos aprendido a pensar a vida mais cedo? (2/2b)

  4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na obra A Felicidade É Inútil, Clovis de Barros Filhos reflete sobre felicidade e sabedoria. Diz ele: Para o sábio, tampouco basta viver bem. Com o prazer superando a dor. A alegria vencendo a tristeza. E o sucesso mais recorrente do que o fracasso. No universo caótico de mundos que afetam, a sabedoria exige mais do que simplesmente manter a potência em alta. (1/2)

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Sobretudo se a vida entendida como boa resultar de variáveis fora de controle, do acaso, da sorte. Ou de decisões condenadas pela moral. Aviltantes para a humanidade. (2/2)

  5. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Curiosamente, do mesmo modo que alguém muito sociável também precisa aprender a estar só, uma pessoa altamente sensível (PAS) tem que buscar o ponto médio entre se expor demais no mundo exterior e se manter longe demais voltando-se para o seu interior. Ou seja, às vezes a PAS tem de se proteger demais, quando na realidade o que deseja é estar fora, no mundo. Logo, sua alta sensibilidade funciona com um mecanismo de sobrevivência.

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    1. Mirian Goldenberg

      Por isso a inveja dos extrovertidos

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Meninos e meninas tendem a ser tratados de forma diferente quanto a sua sensibilidade. No caso dos meninos a tendência é reprimir essa sensibilidade, enquanto nas meninas ela é potencializada e chegam a ser superprotegidas. Esse preconceito cultural tende a se manter na idade adulta, embora a visão social dessa característica esteja mudando: A cada dia há mostras de como ela está sendo vivida e percebida como uma fortaleza de enorme utilidade, tanto pessoalmente como no âmbito do trabalho.

  6. Nilton Silva

    É difícil saber viver, mas a gente precisa ao menos seguir tentando aprender.

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    1. Mirian Goldenberg

      Sempre buscando

  7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Na obra Sobre a Felicidade, Frederic Lenoir diz divergir de Arthur Schopenhauer. "Se (ele) tem razão em sublinhar que a felicidade provém essencialmente da SENSIBILIDADE e da personalidade, ele subestima grandemente o fato de que podemos, por meio de um trabalho sobre nós mesmos, agir exatamente sobre a SENSIBILIDADE para torná-la mais desabrochada e, por aí mesmo, conseguir realizar melhor nossas mais profundas aspirações".

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      A experiência de Lenoir, porém, é inversa a do filósofo alemão, pois ele acredita que é possível, por meio de exercícios psicológicos e espirituais, modificar o olhar que lançamos sobre nós e o mundo. Penso, então, como Schopenhauer, que a felicidade e a infelicidade estão em nós, e que “no mesmo ambiente, cada um vive em outro mundo”. Ao contrário dele, estou convicto de que podemos modificar nosso mundo interior.

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Lenoir afirma que para Schopenhauer não podemos mudar: por exemplo, um colérico continuará a se irritar; um medroso permanecerá medroso; um ansioso, ansioso; um otimista, otimista; do mesmo modo que um enfermo continuará enfermo; uma força da natureza continuará uma força da natureza.

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Lenoir declara que para Schopenhauer a felicidade reside, pois, fundamentalmente no ser, no que nós somos, em nosso contentamento interior, fruto do que sentimos, compreendemos, queremos: “O que alguém possui para si, o que o acompanha na solidão e que ninguém pode nem lhe dar, nem lhe tomar, eis o que é muito mais essencial do que tudo o que ele possui ou o que ele é aos olhos dos outros".

    4. Mirian Goldenberg

      E sensibilidade pode levar à tristeza, não à felicidade

  8. filipe moura lima

    "(...) por ter recebido uma crítica destrutiva de uma das pessoas mais narcisistas, arrogantes e invejosas que eu conheço." Você não vai dizer, mas acho que essa pessoa escreve neste jornal. Acertei? Diga apenas 'sim ou 'não', se puder.

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    1. Mirian Goldenberg

      Não acertou

  9. filipe moura lima

    Mirian, com certeza você tem bons motivos pra ser feliz, porque inúmeras pessoas a admiram, aqui na Folha e fora dela. Melhoras para a sua amiga internada.

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    1. Mirian Goldenberg

      Muito muito obrigada Filipe

  10. Ivo Mutzenberg

    Perfeito o texto! Sempre aguardo com alegria a tua coluna, Mirian. Sempre um grande aprendizado. Você se desnuda e mostra que as questões não são tão objetivas, apenas uma escolha. A vida, mesmo para quem tem no trato profissional encaminhar soluções para questões emocionas de conflito, nem sempre oferece escolhas tão simples, como APENAS um ato de vontade, para livrar-se de "pessoas tóxicas". A "vontade de potência" (Nietzsche) é para poucos. Obrigado por se mostrar tão fragilmente humana!

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    1. Mirian Goldenberg

      Muito muito obrigada Ivo. Precisa ter coragem, como me ensinou meu melhor amigo de 98 anos

  11. Marcos Malta Campos

    Mirian, obrigado pelo tocante texto. Somos companheiros da viagem da vida. Um abraço

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    1. Mirian Goldenberg

      Que delícia saber que somos companheiros de viagem

  12. fausto almeida

    uau, quem sabe, sabe, quem não sabe, bate palmas! li e reli todos os comentários desta magnífica obra prima, e encontrei só um que infiltrou política, e nenhum que desabonasse seu conteúdo. então a mim resta bater muitas, mas muitas mesmo, palmas para esta criança por nome de mirian goldenberg.

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo Fausto. A criança Mirian Goldenberg agradece todo o seu carinho

  13. Marcus Acquaviva

    Como alguém muito rancoroso e vingativo, procuro controlar esse sentimento ruim e pensar que viver bem e sempre buscar a felicidade, sem reservas, é a melhor resposta a tudo de ruim que me fizerem.

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    1. Mirian Goldenberg

      Na próxima coluna vou escrever sobre isso Marcus

  14. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Cara Mirian texto excelente, o lugar de pessoas tóxicas é lugar nenhum,achei sua letra muito boa,seus textos são espelhos de muitas outras vidas,por isso são tão aclamados e reconhecidos.

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz Tadeu

  15. ELIEL MARTINS DA SILVA

    Quanto tempo e a dor continua... Muito triste...

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    1. Mirian Goldenberg

      A vida inteira

  16. Sergio Albuquerque

    Miriam, você é a voz libertadora dos “sofredores absolutos”. Você diz o que precisamos ouvir. A felicidade passa por essa faxina citada: pessoas ruins, comparações, etc.. Conto com você para ser a porta-voz dessa legião.

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    1. Mirian Goldenberg

      Aceito

  17. Carla Moraes

    Mirian: lindo texto. Expor-se, mostrar fragilidades não é para qualquer pessoa. Você fala de experiências emocionais que são vivenciadas por muitas(os). O excesso de sensibilidade muitas vezes é ruim, mas há algo de muito humano nisso.

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    1. Mirian Goldenberg

      Carla, amei. Sempre juntas

  18. Helena Hawad

    Sempre comovente, Mirian! Creia: seu belo trabalho nessa coluna a faz amada por pessoas que você nem conhece. Eu entre elas...

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    1. Mirian Goldenberg

      Helena, você nem imagina como fiquei feliz com seu comentário. Muito muito obrigada pelo carinho

  19. DANIELA FRANCO

    Eu me solidarizo com o muito bonito texto, porque sou muito parecida, sou exagerada e intensa, sugiro a musica Baioque do Chico que tambem nos representa.

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    1. Mirian Goldenberg

      Acabei de ouvir: que delícia

    2. Mirian Goldenberg

      Vou ouvir agora mesmo

  20. Hélio Barbosa

    Eu também tenho esse problema de sofrer por coisas e pessoas irrelevantes. Mas estou aprendendo a resolver. Só que meu tratamento é radical. Penso: a morte é o final e ela vai chegar a qq momento. Então, enquanto não chega, vamos parar de sofrer por bobagens?

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    1. Mirian Goldenberg

      É o tratamento mais eficaz, com certeza

  21. Ana Paula Rusinas

    Você já se imaginou sem essas dores? Saberia viver sem esse rosário de traumas?

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    1. Mirian Goldenberg

      Não

  22. Ronaldo Pereira

    Miriam, faça dos altos e baixos da vida um aprendizado. Use a sofrência do cotidiano para acalmar os espíritos e fantasmas do passado.

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    1. Mirian Goldenberg

      É isso que busco fazer Ronaldo, escrevendo

  23. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Para descontrair...A par de que você deu uma topada no sofá da sala e fraturou um osso do dedo do pé. Mirian, fiquei curioso: "Quanto você calça? Tá mais para pé de anja ou pé de jogadora de basquete?" rsrs...Melhoras...Dica: caminhar na areia causa um menor impacto nas articulações dos pés que caminhar no asfalto.

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    1. Mirian Goldenberg

      Quebrou mesmo: duas semanas de molho sem poder caminhar, nem na areia

    2. Mirian Goldenberg

      Vou fazer amanhã. Espero poder caminhar em breve. Muito obrigada pelo carinho

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Pode ser uma luxação...Se não fez RX melhor fazer...Costumo praticar meditação correndo dia sim dia não, nem pensar quebrar um dedinho...Se cuida, você é muito importante pra gente...

    4. Mirian Goldenberg

      Calço 36 e meio, nem anja nem jogadora. Mesmo na praia está doendo muito. Vou ter que imobilizar o pé

  24. Raquel Trevisan

    Mirian querida! Que coragem a sua de reconhecer e falar sobre seu sofrimento e sensibilidade. Você tem muito mais força do que imagina! Já já o pé melhora e você seguirá pisando firme!

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    1. Mirian Goldenberg

      Adorei querida: estou ansiosa para voltar a dar as minhas caminhadas na praia. Sempre juntas

  25. José Cardoso

    Eu assisti recentemente uma série de palestras do psicólogo Paul Bloom na internet, que faz uma espécie de resumo do estado da arte dessa disciplina. Fiquei surpreso de como há um consenso que os principais traços de personalidade são herdados geneticamente. Tanto Freud como Skinner (cada um deles ganhou uma palestra exclusiva), embora muito diferentes entre si, tinham a crença que o meio ambiente familiar e social era muito mais importante do que se sabe hoje.

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    1. Mirian Goldenberg

      Com certeza

  26. SAULO LUIZ PINHEIRO DE FARIA

    Suas reflexões revelam um tanto de você e outro tanto de mim. Então, isso me ajuda a me conhecer mais e melhor. Obrigado.

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo Saulo. Amei

  27. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Pessoas sensíveis podem ser vistas como um problema na infância. Pais querem consertá-las ou torná-las mais duronas – assim como colegas de trabalho, amigos e até parceiros amorosos. Esses esforços são equivocados não só porque a sensibilidade é um ponto forte, mas porque são simplesmente inócuos. Eles não entenderam que nem todas as críticas, berros ou agressões físicas/psicológicas/morais do mundo tornarão PAS menos sensíveis. Isso porque a sensibilidade está gravada na natureza de cada PAS.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Estudos mostram que a sensibilidade é transmitida de uma geração para outra. Bebês das sobreviventes do 11 de Setembro tinham níveis de cortisol semelhantes aos das mães, sugerindo a seguinte questão: "Será que a experiência do trauma das mães poderia ser transmitida aos bebês antes mesmo deles nascerem.?". O comportamento humano é um mix de determinismo e ambiente, afinal muitos filhos de pais violentos se tornam altamente sensíveis...

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      No debate natureza/criação (inato/adquirido), a resposta mais comum é que ambas importam. Mas tal observação se aplica especialmente a PAS, porque o padrão genético delas as torna mais responsivas ao meio. Em seus primeiros anos de vida, se você foi criado em um ambiente hostil, pode ter se tornado mais sensível como estratégia para sobreviver. Se, no entanto, você foi criado em um ambiente com muito apoio, pode ter se tornado mais sensível para poder absorver os benefícios até a última gota.

    3. Mirian Goldenberg

      Só torna as crianças mais sensíveis, tristes e inseguras

  28. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

    Prezada Miriam, Mudar radicalmente é raro na vida de uma pessoa. Mas eu acredito que ao longo dos anos a gente pode ir aparando os contornos mais duros, as arestas msis ásperas. Um exemplo: Aos vinte anos, eu era terrivelmente hipocondríaco. Hoje, aos setenta, olho para minha finitude e aceito-a, com um pouco menos de angústia do que antes e tento estar vivo a cada minuto do meu dia

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    1. Mirian Goldenberg

      Eu também tento saborear cada minuto da minha vida

  29. ADONAY ANTHONY EVANS

    Prezada Miriam. Acho que a . música que melhor lhe fará, e Eu Quero Uma Casa no Campo. Estou falando sério. A vida urbana em você tem efeito tóxico

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    1. Mirian Goldenberg

      Vou conseguir

    2. ADONAY ANTHONY EVANS

      Excelente ideia. Ar do mar e nas noites de lua cheia, derramada nas ondas Discos de Cayimmi embalando as palmeiras. Rezo para que consiga

    3. Mirian Goldenberg

      Eu quero uma casinha em uma praia bem tranquila

  30. Jair Antunes

    Sempre leio e sempre gosto muito.

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    1. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz Jair

  31. neli faria

    Dos pontos negativos da vida manda, achar os positivos. Em qualquer situação, existe a parte positiva.Após a cirurgia de ca que teria de tomar quimioterapia, olhei para minha irmã caçula, que o covid com a ajuda do bolsonaro e dos oportunistas, levou, fiz sinal: vou raspar os cabelos.Antes da 1ªquímio,pedi ao cabeleireiro:máquina zero.Estavam quase na cintura.De uma dose a outra,os cabelos cresciam, mandei o passar gilete. Pagava uma fortuna. Dei uma banana para o maligno.

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    1. Mirian Goldenberg

      Neli, precisa ter muita coragem, coragem, como diz meu amigo de 98 anos.

  32. Alexandre Marcos Pereira

    Querida Mirian, o seu samba toca em pontos profundos e universais da experiência humana, utilizando uma abordagem direta e reflexiva. A mensagem central é uma crítica à tendência de algumas pessoas de se concentrarem excessivamente nas tristezas, sofrimentos e frustrações da vida, esquecendo-se de viver plenamente e apreciar os momentos. O refrão “Você não sabe viver” serve como um lembrete ou chamado à ação, sugerindo que há uma habilidade ou sabedoria em viver a ser descoberta. Gostei.

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    1. Mirian Goldenberg

      Alexandre, eu adorei sua interpretação. Será que a menininha de seis anos já sabia o significado do refrão?

  33. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Artigo muito bom, pois acredito que existam pessoas menos/mais sensíveis que as outras, mas faz algum tempo que descobri que há aquelas que são ditas pessoas altamente sensíveis (PAS). Elas são mais suscetíveis à estímulos internos, como as emoções afloradas, e externos, como barulhos altos, cheiros fortes, muitas luzes ou superfícies ásperas. Ao trabalhar com Informática lidei com PAS, mas levei numa boa. (1/2)

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    1. Mirian Goldenberg

      Sem medos ou apesar dos medos?

    2. Mirian Goldenberg

      Muito obrigada pelas indicações. Vou ler em breve

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Indico o livro Sensível: O poder secreto das pessoas altamente sensíveis em um mundo sobrecarregado - Andre Sólo, Jenn Granneman. Esperando na minha estante tem O eu Sensível: um Encontro na Esquina da rua dos Sentimentos com a rua das Sensações, no Bairro do Pensamento, na Cidade do Sensível da Beatriz Breves. O da Elaine N. Aron achei mais voltado para quem faz terapia...

    4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Na Informática tem muita gente PAS. Embora ser PAS seja um traço sobretudo positivo, Elaine N. Aron explica no seu livro Pessoas Altamente Sensíveis que muitas delas são alvo de uma visão negativa e taxadas como frágeis, fracas ou tímidas. A maior parte do mundo pensa que há um problema com gente PAS, mas estas crescem acreditando que há algo errado com elas, se sentem diferentes, num mundo averso à diferenças.(2/2a)

    5. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Apesar de sua inteligência, generosidade, intuição e criatividade, PAS às vezes são estigmatizadas pela sociedade, que lhes diz para esconder exatamente o que as torna tão especiais: sua sensibilidade. Desde criança somos ensinados a reprimir o que sentimos. "Chorar é para os fracos", "Sentir raiva é feio", "Sentir medo é para covardes" etc. (2/2c)

    6. Mirian Goldenberg

      Tenho lido e aprendido muito sobre o tema

    7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Acredito que nasci PAS, mas o budismo me livrou dessa condição. Aprendi a usar a minha sensibilidade a meu favor e dos que estão a minha volta. Sensibilidade demais pode ser ruim, nos deixa muito emotivos e mal quando há incertezas. Mas achei meu equilíbrio, usando isso para o lado bom/bem. Saber expressar sentimentos de forma verdadeira, mas com limites. Sem medos, poder sentir o mundo e conhecer pessoas. (2/2b)

  34. neli faria

    Eu mesma curei a ansiedade .Trabalhava feito muito, em 2004,a razão de meu viver,Santos, jogava. Queria saber o resultado do jogo. E,voltava para casa, só depois de duas horas, ia saber o resultado. Foi o segundo semestre inteiro. Certa época, chutei, sem querer, o berço de um sobrinho neto. Vi estrelas.Fui trabalhar, no dia seguinte, chinelo de dedo.Acostumei! E só fui saber que quebrara o dedo uns seis meses depois quando fiz um exame por causa do tratamento de câncer.

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    1. Mirian Goldenberg

      Neli, estou aprendendo muito e ainda tenho muito a aprender.

  35. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    Muito tocante, Mirian. Tua voz há de ser oxigênio!

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo Carlos: a minha escrita é o meu oxigênio

  36. Claudio Messias

    Mirian, parece-me que o tópico frasal do seu texto, já somado o repertório vivido até aqui, está no desaforo vivenciado na toxicidade com seu par de trabalho. Parece-me. E na academia temos esses seres que vieram ao mundo para desequilibrar quem se destaca, pelo simples fato de não conseguirem, por méritos próprios, chegar ao mesmo patamar. Eu sei, você sabe, todos aqui sabemos que isso é um tipo de assédio sobre ti. Se for, grite formalmente. "O silêncio da vítima é o combustível do assediador"

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    1. Mirian Goldenberg

      Escrever é minha forma de transformar a dor em propósito de vida

  37. JOS LEANDRO

    Querida professora Mirian Goldenberg! Bom dia! Se eu pudesse curaria a sra dessas memórias Tati Bernardi!

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    1. Mirian Goldenberg

      Não tem cura, mas pode ser transformado

  38. Maria Auxiliadora Alencar

    Excelente texto Mirian. Identifico-me muito com você e suas palavras. Graças a Deus tive um pai maravilhoso, amoroso, carinhoso, mas isso não impediu que eu fosse uma pessoa totalmente ansiosa.

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    1. Mirian Goldenberg

      Ansiedade é o mal dos nossos tempos

  39. Nasemar Hipólito

    Muito bom, Miriam! Parabéns também pela letra do samba: bela e cheia de ensinamentos...

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    1. Mirian Goldenberg

      É a única musiquinha que fiz até hoje

  40. João A Silva

    Então, Mirian, existem motivos para comemorar. Como diz um amigo é impossível trocarmos o nosso chip interno, mas, digo eu, podemos tentar ajustá-lo. Abrir o coração e exorcizar os demônios que nos habitam é resultado de uma belíssimo ajuste e certamente está ajudando muita gente que lê a coluna. No meu caso, consegui me livrar de pessoas tóxicas que me rondavam, mas o caminho é longo. Temos que aceitar que vivemos entre o amparo e o desamparo, trabalhemos para que o primeiro estado prevaleça.

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    1. Mirian Goldenberg

      Que lindo João: entre o amparo e o desamparo

  41. Vito Algirdas Sukys

    Aos oito anos, no pátio da escola, minha professora Marta; por quem eu era apaixonado, disse: "Vamos fazer fila para entrar em classe". Fiquei prontamente no meu lugar. Porém ninguém queria ficar atrás da Amanda; "Ela está com problemas", eu disse em alto e bom som: " E daí? Isso não me afeta!" . Todos os outros alunos que evitavam a fila entraram na minha frente. Notei que meu mindset impedia que eu ficasse ansioso, enquanto ouvia os outros dizerem, "é verdade, isso não me afeta também".

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    1. Mirian Goldenberg

      Cuidar da dor dos outros é a melhor forma de cuidar da minha própria dor

  42. Fabiana Menezes

    Miriam querida, minha sogra no alto da sua sabedoria mineira raiz uma vez disse o seguinte: “ninguém joga pedra em pé de laranja azeda. Epitáfio é perfeita e sugiro uma vibe mais carnavalesca com “Tá escrito”. A música também cura a alma!

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    1. Marcus Acquaviva

      Essa "ninguém joga pedra em pé de laranja azeda" é das melhores frases que já li.

    2. Mirian Goldenberg

      A música cura a alma

  43. Marcos Menendez

    Se você chora, se você sofre, se você quer se aborrecer… Você sabe viver, você sabe amar, você quer entender que um dia você também há de morrer. Você não é diferente de ninguém, você é gente também. Por isso venho agora dizer… Você sabe viver. Mas não se aborreça; sorria, cante, dance, chore e ame muito até morrer de viver.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Ficou muito melhor Marcos, adorei

  44. LUCIANO LAZARO

    Adoro sua coluna, porque seus relatos me chocam e, apesar de todo o sofrimento e dor que carregam, suas palavras sempre me dão mais esperança na vida. Muito obrigado por existir e escrever.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Roberto, nunca deixamos de ser a criança que um dia nós fomos. Mas aprendemos a transformar a dor em beleza

    2. Mirian Goldenberg

      Que lindo Luciano: transformar a dor em beleza

    3. ROBERTO CORREA

      Te entendo perfeitamente. Tenho 67 anos de idade e ainda sou, por baixo da máscara social, aquele menino de 08 a 12 anos que era ridicularizado por ser gago, sem amigos e sofria até quando via o desenho do porquinho gago. Aprendi que traumas de infância nos marcam e acompanham por toda vida.

  45. JOS LEANDRO

    Querida professora Mirian Goldenberg! Se eu pudesse curaria a sra. dessas suas memórias, que tanto lhe castigam! Acho que viver é como gerir uma firma: É preciso um coração de pedra! O meu pai nunca bateu na mamãe, nem em nenhum dos seus filhos! Minha mãe, sim! Não tenho filhos. Tenho Azoospermia obstrutiva. Um pai pode bater nos filhos para não perder o controle da casa! Isso deve doer muito nele! Filhos que não temem seus pais terão problemas na vida. Serão irresponsáveis

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    1. Mirian Goldenberg

      O medo não é bom conselheiro, pais não devem nunca bater ou machucar seus filhos. Talvez se soubessem os traumas que estão provocando aprenderiam a cuidar com mais amor e compreensão

    2. Mirian Goldenberg

      Luis, não tem cura, mas podem ser transformadas em muito amor

  46. SILVIA REGINA B A NEGRETTI

    Sempre maravilhosa, Miriam! Aproveite bem o seu dia...Sejamos mais destemidas, acho que "é preciso saber viver"..mas nem todo dia conseguimos dar conta de como gostaríamos.

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    1. Mirian Goldenberg

      Tem que ter coragem, Silvia, coragem, me ensinou meu melhor amigo