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Antonio Julio Menezes Neto
Qual o currículo que as universidades usam? O Lattes, que é um currículo do Ministério de Ciência e Tecnologia, e não da Educação. Assim, o próprio currículo valoriza mais a publicação do que as outras atividades acadêmicas. Somente as publicações são organizadas no Lattes. O MEC deveria organizar seu currículo
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Paula Brügger
Excelente artigo. Estamos na era da "Salami science".
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Fernanda Barros
Respondendo à pergunta feita no título do artigo: não! A Universidade não sabe reconhecer as competências de seus professores. Sobretudo as competências do contexto de sala de aula. Nos concursos, por exemplo, número de publicações vale mais do que a prova didática.
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Raymundo de Lima Lima
Exato. Participei de uma banca de concurso p professor/a cuja melhor escolha (primeiro lugar) deveria ser de uma professora brilhante na aula/expositiva. Mas ela quase não apresentou artigos. E seu currículo mostrava que a própria viajava semanalmente para três cidades, para "dar aulas". Pobre de grana, mas rica em lutas de sobrevivência. Resultado: foi primeiro colocado alguém com mais artigos, aula medíocre, pouca experiência docente.
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Fernanda Barros
Respondendo à pergunta feita no título do artigo: não! A Universidade não sabe reconhecer as competências de seus professores. Sobretudo as competências do contexto de sala de aula. Nos concursos, por exemplo, número de publicações vale mais do que a prova didática.
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Francisco Cruz
Concordo com a matéria. No entanto, ela se refere aos Estados Unidos. No Brasil, fator de impacto em publicações é subestimado, por exemplo, eu já publiquei como primeiro autor na Nature que tem fator de impacto 60 pelo índice JCR ou revista tipo Qualis A, índice brasileiro. No entanto, este índice Qualis considera qualquer periódico acima de 4 na JCR também como A, ou seja, no Brasil você é pode ser subavaliado (15x para baixo), um desrespeito para quem consegue publicar na Nature.
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Arnaldo Simal
Infelizes os tempos em que basta, ou pelos menos assim pensam alguns, mencionar o agente em que foi veiculado o trabalho científico para garantir a sua relevância. Essa falácia, embora complexa e multi-facetada, atual/ é bem compreendida nos meios especializados. Para respeitar um trabalho é preciso conhecer o seu conteúdo; o veículo é apenas coadjuvante mas nunca determinante.
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Carla C Oliveira
Correto. A carreira acadêmica é muito mais complexa do que a publicação de artigos. E a avaliação da publicação não pode ficar restrita ao número de artigos. É preciso ver a contribuição de cada coautor nos trabalhos.
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Valter Vicente
As publicações são uma exigência da carreira universitária e nesse contexto é preciso que as comissões que analisam os artigos sejam rigorosas em sua aceitação. Um artigo científico não é um mero recurso para se escambar por preciosos pontos para a carreira. Para além da difusão, esses artigos devem efetivamente contribuir para o desenvolvimento científico.
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MARIO RAMIRO
Além do problema levantado pelo artigo, sobre a falta de métricas para o reconhecimento dos professores atuantes em sala de aula e nos laboratórios, temos ainda o desperdício de talentos acadêmicos na gestão universitária. Quem consegue competir fazendo pesquisas quando fica obrigado a gerir um departamento ou uma escola sem qualificação para tanto? As universidades precisam investir em gestores e deixar seus professores fazerem o que sabem.
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MARCO AURELIO PINHEIRO LIMA
Olhar apenas o número de publicações é preguiça do avaliador. O fator de impacto das revistas e as citações de cada artigo medem de certa forma a qualidade da publicação (sem precisar ser um especialista na área). Cabe aos avaliadores olhar outros aspectos (participações em conferências como convidado, orientação de alunos, supervisão de pós-docs, contribuições em extensão e em ensino). Muitas universidades fazem isso, pedindo e avaliando relatórios periódicos de seus professores.
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Ricardo Knudsen
De fato, a avaliaçâo acadêmica hoje valoriza quantidade mais do q qualidade. Há premios Nobel com ranking menor do q cientistas sem contribuição relevante.. Alguns criam verdadeiras fábricas de artigos medïocres, q algumas vezes viram pseudo-ciencia. Publish or perish,. Enorme desperdício de recursos.
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Raymundo de Lima Lima
Mesmo assim, são as universidades públicas cuja contribuição de pesquisas científicas é comprovada (90%). Mas foi ex-presidente da república mentia (sem vergonha) ao dizer que as particulares é que realizavam pesquisas. A maioria das particulares não tem tradição e nem cultura universitária, não porque são novas, mas porque seu objetivo maior é o lucro financeiro, maximizado pela EaD.
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Antonio Julio Menezes Neto
Quem avalia o que é a polissêmica "qualidade"? Qualidade varia muito de avaliador para avaliador.
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jose eduardo serrao
Nas universidades federais as promoções ocorrem envolvendo os 3 pilares e não apenas a pesquisa. Não sei o de está a crítica, pois para ser um ótimo professor é preciso gerar conhecimento novo, pois hoje em dia, o que está nos livros qualquer aluno tem acesso.
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Antonio Julio Menezes Neto
Promoções nas carreiras federais costumam ser por tempo de serviço. Já o acesso a verbas de pesquisa, bolsa, verba para participação nacional e internacional em seminários e congressos, dependem unicamente da publicação de artigos, principalmente nos tais Qualis internacionais.
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Carlos Moura
Tem muito cientista caroneiro por aí chegando aos 400 artigos publicados. Com zero artigo disruptivo no embornal.
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Dorgival Pedroso
Um indicador que mostra claramente a importância do pesquisador é o de "aplicação prática", valorizando quem inventou a vacina da covid, por exemplo. Tem muito artigo científico juntando barata no fundo da gaveta.
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Carlos Mello
Vira o disco minha filha
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