Blogs Morte Sem Tabu > Quando a cura da manchete não chega à vida real Voltar
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Falo pro meu marido, que não sei se quero me tratar se um dia descobrir uma doença grave, mesmo porque, acho que o mercado capitalista só visa o lucro e não a cura ou bem estar dos pacientes. Espero não descobri que tenho doença incurável, pois falo pra Deus, que escolho morrer de enfarto fulminante
É, o cancer levou o seu colega colunista, o goes, fiquei negativamente surpresa com a notÃcia, pois não sabia da doença dele, mas é a vida né?
Bom , realmente temos que ver o que doutores entendem por ''cura''. Se você pode viver 20 ou 30 anos sem sinais da doença não seria uma cura? Minha avó teve câncer de mama aos 60 anos, fez mastectomia na ocasião e viveu sem sinais da doença até os oitenta e tantos (morreu enquanto almoçava, como uma vela que se apaga). Não poderÃamos falar de cura? É claro que existem casos em que tudo que não dá para falar de cura. Mas não todos.
Como a matéria menciona câncer de mama com indice alto de cura ou remissão, acho que tudo descoberto no estágio inical, a probabilidade de sucesso é maior. Tem pessoas que tem câncer, mas não morrem da doença, morrem de outras doenças.
Dei o like em alguns comentários. Ótimo texto, com responsabilidade.
Acreditar na cura é uma mentira do bem. Se a pessoa com câncer vai mesmo morrer em pouco tempo, qual o problema de acreditar que vai se curar com o tratamento? Seria o gasto de dinheiro? O mal estar causado pelo tratamento é pior do que a evolução da própria doença?
Prezada Natalia, o artigo é exatamente sobre isso. Ninguém está autorizado a abordar o paciente com um relato frio e tecnológico. Temos que ouvir o paciente e nos colocarmos à disposição para esclarecimentos. Na grande maioria das vezes o paciente sabe, ele precisa encontrar alguém para ouvi-lo, dar-lhe dignidade e segurança sobre o sofrimento. Infelizmente a mentira não permite isso. É difÃcil de compreender, mas a verdade é fundamental. E um direito do paciente.
Esse artigo é um dos melhores artigos que já li nos últimos anos. Sugiro que todos leiam com muita calma e reflitam sobre a verdade que o texto expõe. A medicina consumista, que tem na oncologia um dos nichos mais lucrativos, vive do espetáculo e da mentira da propaganda profissional. A autora vai muito além e discorre sobre questões da maior importância, como mecanismos psicológicos complexos de negação e de autoengano, assim como esclarece as responsabilidades de muitos dos atores. MagnÃfico!
Parabéns por este texto real. Importante termos responsabilidade pelas informações públicas.
Na verdade o que fico pensa aqui é que a quem interessa uma tal franqueza tão rude que ira atormentar ainda mais a quem se encontra em situação de saúde assim. Lembra,a frase que diz que fulano perde o amigo mas não perde a piada. Não há nenhum serviço prestado- o que ha é uma rude e grosseira pseudo informação. Ou o que é muito pior parece uma indireta cruel endereçada a pessoas conhecidas na mÃdia. Que papelão meu Deus...
Sinto muita satisfação em ler uma avaliação clara e sem rodeios sobre essa doença que, particularmente, obriga todos a parar e pensar como lidar com essa situação limite. Acrescento que Steve Jobs, um dos homens mais ricos do mundo, criador da Apple, tentou se salvar com transplante de fÃgado e infelizmente não teve êxito. Poucos meses após a morte dele foi descoberta a droga contra a hepatite C. A medicina já teve muitos avanços, mas o corpo humano ainda é um grande desafio.
No mundo veterinário é ainda pior, meu cachorro desenvolveu um cancer em uma glândula salivar, todos diagnostico o condenaram, não encontrei uma profissional que topasse operar ou fazer algo diferente do que radio e quimio Estamos na idade da pedra no tratamento do cancer
Excelentes reflexões. Obrigado.
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