Hélio Schwartsman > A multiplicação das cotas Voltar
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Comentário perfeito.
Como sempre, o texto deste blogueiro é de uma qualidade baixÃssima, mostrando que o seu nÃvel intelectual assemelha-se ao de um protozoário. Por que a Folha mantém esse nÃvel de gente escrevendo ?
Nos exemplos iniciais, o colunista confunde as coisas: assegurar cotas de acesso não implica assegurar cotas na conclusão do curso. Os 4 anos ou mais de faculdade são (ou deveriam ser) regulados por regras meritocráticas. Não vejo problemas em se submeter a um cirurgião que frequentou uma faculdade de medicina em virtude de cotas, desde que seja, é claro, um curso de medicina com qualidade reconhecida. As cotas são para corrigir injustiças atuais e históricas, e assegurar a igualdade.
Cota não implica em baixar o sarrafo, meu caro. Só quer dizer que o funcionário que ocupará tal posto deverá responder a um certo criterio; por ex., Ao invés de 1OO concorrentes genéricos, haverá 3O pretos. Mas o critério de seleção, qualquer que seja, não precisa mudar.
tem uma coisa no argumento do colunista que não bate. A ideia de que a meritocracia consegue separar os capazes dos incapazes, os meritórios dos não meritórios como mágica. Imaginemos uma situação em que 5 pilotos foram aprovados em todos os testes, todos são formados e todos são mais do que capazes de pilotar um avião, qual seria o critério para selecionar o único que ocupará a vaga? Ter um curso de datilografia a mais ou ser o único negro que chegou naquele ponto do processo seletivo?
Pois é Juliano, o que o colunista faz é travestir o sistema de cotas em um sistema quase injusto, onde o mérito é deixado de lado! O que estou dizendo é que ele peca intelectualmente ao fazer uma análise tão parcial e enviesada do sistema.
Sua questão é interessante, mas você delineia a situação de uma maneira que não preserva a ideia da cota. Se os 5 foram aprovados em todos os testes, significa que eles não dependeram de cota pra entrar. A cota - da maneira que o colunista coloca - ajuda um candidato com desempenho quase-suficiente a entrar no grupo dos suficientes. Essa é a diferença. Se todos foram aprovados em competição com igualdade de condições (sem cotas) todos, como você frisa, são competentes para exercer a atividade.
Meus comentários não passam nem com a cota pra branco-hétero da FSP.
Carreira onde o mérito é inquestionável, na maioria das vezes, quem se destaca são pessoas simples, sem dinheiro. O esporte é um exemplo emblemático. Isso acontece porque essas pessoas não tem saÃda, não têm outra opção, não podem errar. O mesmo acontece com cotistas.
Pelo menos o autor reconhece a polÃtica de cotas para estudantes... Tenho esperança que ainda reconheça o mérito das cotas para concursos públicos. Há um delay cognitivo nos que não precisam de cotas (não deixa de ser interessante paradoxo). Ah, não precisam mas as possuem, só que em suas próprias castas (se é que me entendem).
O que mais tem é gente tendo empurrãozinho por dinheiro e influência. Lembrei de anos atrás, um aluno do Aeroclube de SP que não pagava o curso por ser filho de um coronel. Essa meritocracia é uma mentira, existe a meritocracia do dinheiro. Ex. Só virá médico quem paga 12 mil de mensalidade. Sem demagogia.
Artigo interessante, Hélio. Na verdade os resultados das cotas são bastante heterogêneos (microdados). Alunos de medicina e engenharia têm desempenho pior quando cotistas. Entretanto, alunos de pedagogia e sociologia possuem desempenho superior, e.g. Além disso, há variabilidade pelo tipo de cota (raciais tendem a ter pior desempenho). A discussão desse tema no paÃs é a pior possÃvel, como pode-se perceber pelos comentários de silvÃcolas militantes.
Celso accacio, seus tres comentarios foram bem interessantes e fazem pensar. Obrigado.
Responda com sinceridade, Hélio. Você entraria confortavelmente num avião conduzido por alguém que, pelo fato de pertencer a maioria favorecida, recebeu um empurrãozinho na prova para obter a licença de piloto? E no caso de um neurocirurgião? Pois é Hélio, essa maioria vive recebendo esses empurrãozinhos. Tente reprovar o filhinho de alguém poderoso! Mas eles são, usualmente, branquinhos e bem nascidos e você nem vai perceber antes do bisturi agir.
Eduardo: já passei em concurso com cota prá deficiente e já passei em concurso sem cota porque era vaga única. Mas tenho certeza que os olhos estão postos em cima de mim, se eu errar o subtexto está pronto: também é cego, o que esperar dele?
Esse foi o pior texto que li do Hélio. Cheira fortemente a racismo e é reducionista ao extremo. Para um piloto ou um neurologista, carreiras difÃceis de alcançar, cometerem um erro, certamente não ocorrerá por um único fator. Então, seu Hélio, confio mais no cotista que em um filhinho de papai arrogante com uma duzia de sobrenomes. O primeiro certamente terá mais a perder. Se errar, algum Hélio certamente falará "viu? É cotista...".
O mesmo argumento do miliciano. Não sejamos tão exigentes, o rapaz escreveu de orelhada (como sempre). PoderÃamos devolver a pergunta: *vc negro, estaria tranquilo ao entregar sua vida nas mãos de um cirurgião q nunca apertou a mão de alguém como vc?* Ou: *a discriminação termina com a posse de um diploma?* Mas isso é desnecessário. A leitura aqui vale como observatório de sintomas. 3 min pra escrever, 1 min pra ler. Tudo certo.
Minorias? Mas não são mais do que 50% da população? ZERO cotas!
Cotas prosperaram por ser o caminho mais fácil para que administrações da "esquerda" pudessem contornar a luta de classes. Racializar é cômodo para não tocar na exploração dos trabalhadores e ser aceito pelo capital, o que é efetivamente estrutural é contornado pelos pós modernos com as bênçãos da burguesia "progressista", aliviada com os que querem inserção privilegiada no sistema!
O texto do HÉLIO SCHWARTSMAN não passa de um argumento preconceituoso. E contraditório. Pois, inicialmente insinua o risco de cotistas estarem exercendo certas profissões, mas, em seguida, se contradiz ao dizer que, se o desempenho do cotista é semelhante ao da ampla concorrência na educação, eles devem concorrer igualmente. Que opinião fajuta!! E mais: criticar as cotas se baseando apenas no velho argumento da meritrocracia revela somente o desconhecimento da finalidade mais ampla das cotas.
Acrescento que o emprego público não é para privilegiar o indivÃduo ou a corporação, a seleção visa escolher quem melhor atende as demandas do conjunto da sociedade, é irracional subverter essa lógica. Estamos importando tardiamente o pricipio da "gota de sangue" num paÃs que não institucionalizou o racismo, estamos fomentando ódio racial ao invés de combate-lo O bolsonarismo mostra que estamos começando a pagar um alto preço!
Schwartsman está confortável em seu gueto branco, em seu bom emprego hereditário, nas boas escolas onde estudou e seguem seus filhos. Teme que as cotas tornem mais disputado o caminho dos seus. O texto vai além de opinião, exprime racismo, que no fundo é medo.
Péssima argumentação. Ter o certificado de piloto exige ser aprovado em todos os testes. Ser contratado para voar é outra coisa. Ter o diploma é necessário, mas passar no concurso que tem entrevista requer aprovação do entrevistador. Argumentos para defender o insustentável racismo do escriba.
Pelo menos o articulista já se convenceu que cotas para estudante é uma boa medida. É uma evolução. Mais alguns anos ele pode vir a entender (espero) o que significa a cota em concursos públicos. Veja só, esse delay cognitivo afligindo a quem não precisou de cotas para conseguir seu lugar ao sol (ou precisou?).
Onde a demonstração cientÃfica de que apenas educação nivela as difetenças? De fato, há demonstração cientìfica do oposto. Estudos de psicólogos experimentais mostram q se um grupo é tratado de modo preconceituoso, sua performance piora em testes. O oposto ocorre se a auto-imagem das pessoas é estimulada positivamente. Preconceito age de forma insidiosa, fácil é vir com essa converda mole de nivelar pela educação.
Boa análise, foi que sempre achei. Veja o editorial dos diplomados que pedem bolsa familia
Os nao brancos ja sao a maioria da populaçao. Em breve serao a nova elite
Ou seja, os brancos já são a minoria
Os critérios de "classificação racial " foram importados dos EUA, a Fundação Ford foi pioneira para disseminar aqui a racialização das relações sociais, queriam uma "esquerda" não marxista, corporativa, irracional e segregacionista, tiveram sucesso e temos uma nova direita de sinal trocado!
Esse asunto, cota, provoca paixoes e odios. Eu sou a favor. Mas em breve terao q mudar de lado
O helio é corajoso, enfia a mao na casa de marimbondo
Ele é apenas coerente em seu raciocÃnio racista. Defende há anos a liberdade para criar clubes racistas, sempre foi contra cotas e agora resolveu insinuar q cotistas são incompetentes e não merecem confiança.
Se desde que começou as cotas tivessem investido em educação básica não seria necessário ter cota para universidade, mas como o polÃtico gosta de fazer graça só na hora do voto, o que interessa é colocar na universidade na hora que precisam do voto. Ao contrário, a educação básica está bem pior, um caco.
Tem lógica. Ao fazer cotas para a educação teria que resolver a dos concursos para passar mais negros. Ainda mais que já se passaram mais de 10 anos desde a lei de cotas de universidades. Isso prova que não adianta forçar a pessoa a entrar na marra. Ambas leis possuem prazo, afinal não é infinita a diferença, só que os polÃticos gostam de fazer graça e já prorrogaram as das universidades (que tem realmente mais lógica) e logo vão prorrogar a dos concursos também.
o governo federal, estados, municÃpios, nos tres poderes, já estão terceirizando até com empresas fornecedoras de mão-de-obra, concurso público nesse paÃs não é regra é excessão. brasilzão retado, burlam tudo.
Como se concurso público e processo seletivo fosse usual aqui no brasil, como todas as regras os gestores burlam com a conivência dos órgãos de controle, contratar temporariamente sem concurso público ou processo seletivo é a regra, tem que deixar as vagas da elite, dos cabos eleitorais, uma vergonha, fora um mundo de cargos em comissão justo pra agregar os eleitores, mesmo cm cotas a elite não deixa entrar no território deles, eles continuam mandado a todo vapor, queria fazer essa conta triste.
Como se concurso público e processo seletivo fosse usual aqui no brasil, como todas as regras os gestores burlam com a conivência dos órgãos de controle, mps, mpf, tcu, tce, tcms, cgu, contratar temporariamente sem concurso público ou processo seletivo seja no governo federal, estadual, ou municipal, nos tres poderes virou febre, tem que deixar as vagas da elite, dos cabos eleitorais, uma vergonha, fora um mundo de cargos em comissão justo pra agregar os eleitores, mesmo cm cotas a elite manda.
Dito disso, penso que o problema mais difÃcil de resolver é em relação à (in)distinção entre pretos e pardos no desenho e no acesso da polÃtica de cotas. 7/7
Muito bons seus argumentos.
O grande incômodo dos “inativistas” raciais não é a qualidade do serviço, mas a perda da posição de privilégio e o fim das cotas exclusivas para brancos - não previstas em lei mas operantes no sistema simbólico de reprodução social ao longo de séculos. 6/7
Suas colocações foram perfeitas.
O nÃvel médio de desempenho nos concursos ainda varia muito entre brancos e negros, assim como entre os aprovados de distintas gerações. Um cotista aprovado hoje tem desempenho em média superior a um branco aprovado há 10 anos porque a concorrência aumentou muito. 5/7
Por que só evocamos preconceitos irracionais em relação aos neurocirurgiões cotistas? O que dizer do fato de que os brancos gozaram por séculos de cotas de cem por cento das vagas no sistema de eleição das profissões mais prestigiosas e cargos de poder? 4/7
Tive um colega de faculdade, que não passava nos concursos para o professor e eu passava; afinal eu ia fazer as provas e ele às vezes não. Quando disse a ele, que passara em cota prá deficiente ele respondeu: "teu capital simbólico é a cegueira." Vive me pedindo perdão, até por intermediários. Como não sou cristão, não perdoo.
Concordo que há que haver normas universais e aperfeiçoar constantemente o sistema normativo para expurgar os muitos elementos racistas que não estão ausentes no discurso técnico. Entendo que esse requisito se cumpre pelos critérios de desempenho mÃnimo de aprovação (notas de corte), que é o mesmo para brancos e cotistas. 3/7
Estudos bem feitos mostram que a discriminação racial é ainda maior na passagem para as classes A e B . Os mais brancos gozam de discriminação positiva e os mais negros de discriminação negativa. Esses resultados confirmam o que já vemos: há raros negros na elite do funcionalismo público. 2/7
Se as discriminações raciais operassem apenas no acesso à educação superior, o raciocÃnio seria irrefutável. Mas sabemos que o racismo está entranhado no funcionamento da sociedade como um todo, o que invalida uma argumentação baseada na crença do mito da meritocracia. 1/7
Pobres tipo A, tipo B e tipo C. Alguns integrais, outros desnatados. Distinguir entre pobres com base na cor da pele é desumano e imoral. Satisfaz o narcisismo das elites, deixa uma marca indelével em quem foi discriminado. É sempre mais fácil ceder os direitos constitucionais dos outros, principalmente a partir da torre de marfim.
Sensacional argumento Rubens!! Fala por experiência própria?kkk camarada, quando você crescer a gente se fala!kkkk
Mais bibliografia? Vc além de nåo ter argumentos é muito chato. Sugestão: vá mugir em frente ao STF.
Kkkk já acabaram os argumentos, Ricardo? Tão cedo? Camarada, discursos prontos são a mais rÃdicula forma de demonstrar limitação. Quando ao fascismo, melhor ler um pouco mais, tente Giovanni Gentili, vai ver o quão próximas as idéias dele são do seu grupinho. Sei que você deve adorar um amo e senhor, afinal, para que auto-determinação? Ficaria muito bem na idade média. Hoje em dia, sente, role e espere pela guloseima do adestrador. Uma pergunta: se apertar você pula e diz uma frase pronta?
Melhor vc jair se acostumando, gente como vc não vai conseguir fechar o STF nem restringir os direitos de outros. Vale a Constituição, mandam as instituições democrãticas. Fascistóides desta vez perderam, vvcs agora sabem q precisa mais do q um soldado e um sargento para fechar o STF.
Ricardo, digo o mesmo do Itamaraty. Parafraseando o grande Joaquim, guarde os chiliques para ganhar pontos com a sua grei. Fica um tanto difÃcil dizer que alguém não defende idéias próprias quando as suas se resumem ao que foi definido pelo STF. Definir e desdedinfir é quase um robby por lá, mas pode se limitar a vontade, ainda é um paÃs livre, mesmo para rifar o dereito alheio. Aproveite e verifique, também, as definições de fascista e racista, mas tome cuidado ao olhar no espelho.
Concurso para o judiciário? Do q vc está falando? O Itamaraty é o Ministério da Relações Exteriores, Barbosa fez concurso para diplomata! Já vi q vc é o chato da bibliografia, incapaz de defender uma idéia própria. E é o próprio papagaio, q criticou em outros, repetindo a baboseira de deixar em paz o direito dos outros. Deixa eu te informar: cotas foram aprovadas pelo STF, é direito, é constitucional, e vc é quem está desqualificando os direitos de outros.
Ricardo, sugiro verificar sua terminologia no dicionário. O judiciário é uma casta cujos concursos personalistas não servem de exemplo para ninguém. Pelo seu próprio argumento, camarada, focar no social resolveria o problema. No mais, já que não dá para desenhar, sugiro ler Walter Williams, Race and Economics. Cuidado, é importado mas racional e contra corrente, creio que você entenderá. No mais, abra mão dos seus direitos, deixe os dos outros em paz, em especial o dos pobres.
Rafael, social é o econômico. Racismo oficial é uma ferramenta polÃtica vergonhosa, que provoca polarização entre pobres. Abra mão dos seus direitos ao invés de manipular o dos outros.
A polÃtica de cotas é uma polÃtica de governo, visando uma maior justiça social. Uma melhor convivência entre todos. Enquanto for assim receberá apoio. Assim como educação pública e de qualidade. Universidades Federais. Saúde pública. Você deve ser favorável à s Universidades Públicas, o SUS. Não é?
A quem vc quer enganar com essa demagogia barata? Estamos falando de concurso público, não de Bolsa FamÃlia. O concurseiro negro não só é em média mais pobre do q o branco, mas ainda sofre as barreiras do racismo, até em concurso. Joaquim Barbosa (ex-STF) foi reprovado na entrevista de seleção do Itamaraty, disseram q era ressentidoÂ…
Falou tudo!
Exemplos repetitivos e falaciosos, e indecorosos e vexatórios, para atacar o sistema de cotas que é absolutamente necessário para evitar que o preconceito determine a contratação de brancos privilegiados, perpetuando a desigualdade. É óbvio que existem profissionais competentes entre discriminados. Adotadas as cotas de contratação talvez diminua o racismo por convivencia e diminua até a necessidade de cotas na educação no futuro. Texto raso e pobre como esse não acrescenta.
José, papagaios que repetem jargões não fazem a razão. Ceda seus direitos, não o direito dos outros. Não? Pois é. Qual o nome disso mesmo? Começa com h.
RaciocÃnios reducionistas como esses é que descaminham boas causas.
E serve para satisfazer supremacistas conhecidos como os da barbaridade maldosa que está a destilar ódio em todo comentário.
Jornalão golpista-lavajatista-guedista imundo de sempre ! Pura barbárie elitista...no fundo, a mÃdia corporativa de Banânia ama ele, sente falta dele, sim ele: o Bozão !
Chilique mesmo, esse do colega...
Ok, e em qual parte ele não tem razão? Chiliques não constituem um argumento.
É uma barbaridade da qual a Folha, em sua ansia de ser NYT fora de contexto, é um dos maiores incentivadores no paÃs. Um enorme retrocesso
Deveria haver algum tipo de estÃmulo para empregar pessoas de ascendência africana visÃvel. Claro que o critério de competência é o mandatório. Mas nem sempre numa seleção entre candidatos há algum nitidamente superior. Por exemplo, para o Zanin, o Dino e o Levandowski certamente haviam concorrentes à altura, e que aumentariam a diversidade no governo. Foi uma oportunidade perdida.
Calma Ricardo. Não há problema algum em um polÃtico como o Dino se autodeclarar como pardo. Mas está se falando aqui de cotas. Se alguém com o visual dele puder entrar na cota de negros, a cota não serve para nada. Porque seu objetivo é compensar as micro (e à s vezes macro) discriminações que um negro sofre desde pequeno. Não é o caso de alguém como ele.
Parece q vc não entendeu a parte de chamar os outros como eles gostariam de ser chamados. Tbém não entendeu o princÃpio da autodeclaração - vale com o q a pessoa se identifica. O q vc quer, q a pessoa te mostre um teste de DNA para vc então decidir como vai chama-la?
Ricardo, eu sou tão moreno como o Dino e aliás filho de maranhense. Pois quando fiz recentemente um teste genético não apareceu nenhum traço de DNA africano. Só um pequeno percentual indÃgena. Quanto menos nÃtidos os traços africanos, mais duvidoso o valor da autodeclaração. A menos é claro que ele saiba ter essa ascendência.
Negro é como chamamos hoje a soma do q o IBGE denomina pretos e pardos. É um modo escolhido por boa parte das pessoas com ascendência africana para se referirem a si próprias. Diz uma regra de respeito mÃnimo q se deve chamar as pessoas como elas gostariam de ser chamadas. Talvez vcs prefiram chama-las de não-brancos, como se fazia antes. Que é algo assim como chamar uma pessoa de não-alguém. Talvez seja assim q vcs as vejam.
Cuidado para não ser chamado de racista pela militância :) Dino se declara pardo, portanto (repito, segundo a lógica dos identitários), é negro.
Rs. Se ele é negro eu sou japonês.
Mas o Dino é negro, segundo os padrões estabelecidos pelos identitários.
Sou a favor de cotas no serviço público, porque é público. Aà entram discussões sobre representatividade atual, injustiças históricas, mas principalmente porque é público e deve refletir a sociedade brasileira. Então sou a favor de cotas. Mas abaixar a nota de corte como o MPF está fazendo, não. Se os que competem por cota não atingem a nota mÃnima, que as vagas sejam redistribuÃdas.
Parabéns pela seriedade!
Alexandre, acontece que sou negro, ok? Mas negão mesmo, não pardo claro. Então sei o que estou falando. Você sabe?
Ceda seu espaço não o dos outros.
De novo o chavão, ' você confiaria, no piloto, no médico..' e tal. Como assim! E a presunção de competência. Aos desconfiados, talvez um check-list dê segurança, ao embarcar no avião, antes de entrar no centro cirúrgico ou sala de vacina.
Pobres não escolhem, se submetem ao que conseguem. Avião? Só o buzão ali da esquina. Ricos se submetem ao melhor, são imunes a qualquer consequência seja qual for a polÃtica, mais ou menos como suas majestades, alimentadas com o pão do povão.
O uso das cotas não vem para corrigir injustiças da História, mas se justifica na diminuição do racismo através da convivência em igualdade, e é uma ação afirmativa no sentido de equidade social. Concordo perfeitamente que isto se encaixa no caso de educação, mas não muito no caso profissional. Mas colocar estas reflexões faz as pessoas te apontarem como racista, pela "esquerda", do mesmo modo que criticar Esrael faz com que te chamem de anti c mita, agora pela direita.
Alexandre, desumano é o mundo do salve-se quem puder, o quem pode mais chora menos. O mundo que diz que se a gente é pobre é porque mereceu ser pobre, não teve mérito pra ser rico. Se você não tem tempo de frequentar a universidade, de estudar, é porque mereceu isso. O mundo da tal "liberdade" dos "libertários".
Ok, ceda seu espaço, não o dos outros. Distinguir entre pobres é desumano.
Mais um argumento desonesto do defensor de clubes racistas. Com seu exemplo do piloto, sugere q as cotas levem à contratação de pessoas incompetentes, como se não fosse possÃvel estabelecer notas de corte q garantam a competência adequada. Se não fosse um racista enrustido, seria isso q defenderia para qquer concurso, mas prefere a difamação enrustida.
Barbara, vc critica sem sequer pensar no q está criticando, deve ser seu preconceito turvando a razåo. Eu falei exatamente q o colunista deveria defender avaliaçMes justas, em vez de enxovalhar a competência de cotistas. Sua indignação racista não te permitiu entrnder.
Barbara, se vc tbém apoia clubes racistas como o colunista, q os defende há anos, e se tbém insinua q cotistas såo incompetents e não merecem confiança, então não é melhor do q ele. É a turma do racismo enrustido.
José, xingamentos não são argumento. Se seu único ponto de apoio é ideologia, sinto, melhor voltar para a Folhinha.
Ô. A barbaridade maldosa, conhecida supremacista entre os leitores da Folha, está novamente em cruzada do seu ódio. Pobre coitada.
Desonesto (ou mal-informado, o que duvido que seja seu caso, pois em toda matéria sobre minorias você posta comentários histéricos e seu monocórdio xingamento de ''racista'' a quem de seus devaneios discorde) é quem despreza notÃcias recentes, inclusive nesta Folha, sobre o crescente número de concursos públicos que vêm reduzindo a nota de corte apenas para os cotistas, para que as vagas a eles destinadas não fiquem desocupadas por falta de aprovados. É a essa ''competência'' que você se refere?
Concordo com a necessidade de reforço na educação básica. Mas o exemplo do avião foi péssimo.
Fui com um amigo em um concerto da orquestra filarmônica de Minas gerais. Na saÃda me disse tinha que colocar cotas para negros nessa orquestra (falou caçoando pois sou de esquerda e ele de direita). Está aà o equÃvoco. A cota deve ser pro estudante e não para o profissional. A UFMG mudou o perfil do alunado com as cotas. Com o tempo eles chegarão no lugar merecido. Não se corrige uma injustiça de séculos de um dia para o outro, me parece tão simples de entender.
Não se corrige uma injustiça comentando outra. Distinguir entre pobres é desumano.
Tá pelo dez anos atrasado no debate.
Atualize-nos,por favor.
Eu só prestei dois concursos públicos federais na vida - Vestibular, há quarenta e sete anos e concurso para trabalho , há vinte e oito anos . Em nenhum dos dois havia cotas para canhotos , Fiquei frustrado.. Nunca mais prestei concurso público .
Tô morrendo de pena. Vida difÃcil, né? Será q por isso vc se afeiçoou tanto à extrema-direita na polÃtica? Foi uma rejeição à própria desteridade, à esquerda q te fez sofrer tanto?
Distinguir entre pobres com base na cor da pele é desumano.
Em Joinville há preconceituosos com canhotos? E com negros? Algum segurança segue um canhoto pelo Shopping? Numa entrevista de emprego, há preconceito contra canhotos? Talvez isso responda a sua tentativa de piadinha.
Não tem cota e nem cadeira adequada na prova! Quantas provas tive que sentar torto, desconfortável para me concentrar naquela prancheta pequeta apoiada proximo ao braço oposto enquanto os destros não tinham esse problema para se preocupar.
Justamente! O argumento do articulista é muito justo. Cotas são reservadas para estudantes. Graduados cotistas são tão bons quanto graduados não cotistas. Ambos têm condições similares para disputarem vagas em concurso público.
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