No que tange ao castigo nesta mesma vida, a perícope da cura do paralítico de Betesda fornece prova indubitável: João, 5:14 Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior. A morte de Ananias e Safira em Atos 5:1-11 e a de Herodes (12:23) são fatos incontestes de que o Pai pesa a mão nos pecadores soberbos e venais.

Como dizia S. Agostinho, "a pessoa que seleciona na Bíblia o que quer e rejeita o que não quer, na verdade, acredita em si e não na Bíblia." É uma fé customizada, com um deus também customizado. Só que a teoria na prática é outra. O Pai de Jesus é o mesmo Deus do AT.

Eis o que o Senhor Jesus falou acerca do Deus de Abraão, seu Pai: "Mateus 8:11 - Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;" "Marcos 12:26 - E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?" Hebreus 11:40 é mais uma prova de que o Deus do AT é o mesmo do Novo.

*Mateus (32 e 33)

O verso 2 do cap. 24 de Mateus, de fato, faz alusão à destruição do templo. Mas o referido cap. se desdobra em vários subtemas, conforme explano a seguir: Os vv. citados de Mateus (33 e 33) tratam do mesmo assunto que você citou (36), todos do cap. 24, que se inicia com o subtítulo "O sermão profético; o Princípio de Dores". Do verso 29 ao 35, subtítulo: "O sermão continua: A vinda do Filho do Homem"; do 36 ao 44, subtítulo: "O sermão continua: Exortação à vigilância". Descabido seu comentário.

No que diz respeito à passagem de Gálatas que eu citei, ele se refere à vida terrena. Em nenhum momento aquela perícope faz alusão ao juízo final. Eu nunca usaria um texto fora de contexto. Afinal, fui eu quem mencionou, inicialmente, a regra de ouro da hermenêutica: "Texto fora de contexto é pretexto para heresia."

No que diz respeito à passagem de Gálatas que eu citei, ele se refere à vida terrena. Em nenhum momento aquela perícope faz alusão ao juízo final.

O verso 2 do cap. 24 de Mateus, de fato, faz alusão à destruição do templo. Mas o referido cap. se desdobra em vários subtemas, conforme explano a seguir: Os vv. citados de Mateus (33 e 33) tratam do mesmo assunto que você citou (36), todos do cap. 24, que se inicia com o subtítulo "O sermão profético; o Princípio de Dores". Do verso 29 ao 35, subtítulo: "O sermão continua: A vinda do Filho do Homem"; do 36 ao 44, subtítulo: "O sermão continua: Exortação à vigilância". Descabido seu comentário.

Joel. Nos versículos citados, Jesus se refere a destruição do templo de Jerusalém que viria a ocorrer no ano setenta. Quanto ao Deus pune, não esse Pai que Jesus vem nos apresentar. Tanto que você usou versículos do AT, exceto gálatas o qual você usou fora do contexto pois ele se refere à salvação ou a condenação após a morte.

Existem evangélicos e pseudoevangélicos, Joaquim. O próprio Senhor Jesus advertiu-nos contra os falsos profetas e os lobos em pele de cordeiro. Há o joio e o trigo. A parábola é perfeita, como é peculiar ao Mestre da Galileia, porquanto é difícil distinguir entre um e outro: são muito parecidos, mas há diferenças. Entendedores entenderão.

Caro Joaquim, a Baby não disse o dia nem a hora em que o Mestre haveria de voltar: ela ateve-se até a uma recomendação para que nos preparássemos e não fossemos pegos de surpresa. Avisou que o fim está próximo. Confira: "Mateus, 24:32 Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. 33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas."

Vc lançou este msm comentário respondendo a um meu, bem abaixo. O problema, Joaquim, é que as falas da Ivete após o episódio com o trio elétrico induzem-nos a pensar que ela se arrependeu do que falou. Logo, não cabe o paralelismo com o evento da Torre de Siloé. Todo texto há de ser interpretado dentro de um contexto. E o contexto da Ivete é outro diante da mudança de atitude dela, citando o próprio Deus como móvel de sua "transformação" (palavras dela).

Há inúmeras passagens bíblicas nas quais pessoas sofreram na pele pelo que fizeram. Ex.: o dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra... E ainda advertência de cunho geral: "Gálatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." É básica a regra de hermenêutica: "Texto fora de contexto é pretexto para heresia."

Melhor conviver com alta desigualdade social e pobres lotando igrejas em busca de prosperidade ou com medo do fim do mundo...sei. Pobres já vivem no "fim do mundo" e apocalipse seria a salvação para eles, um alívio para suas dores. Bora engordar bolsos de religiosos do "bem".

A fonte dessa profunda pesquisa sobre a Escandinávia é qual??? Revista Oeste?! Jovem Klan?!

Suas "críticas" à Marx são rasas como um pires. Marx foi um gênio da filsofia, sociologia e economia. Um lutador pelo socialismo e o fim da desigualdade e opressão. Qualquer intelectual sério considera profundamente suas teses. Ninguém quer saber se Jesus pregou prego entre um "milagre" e outro, dos quais não existe nenhuma evidência. A verdade é que o marxismo melhorou a vida de muito mais gente que o cristianismo. Se vc não trabalha 16 horas por dia num galpão insalubre, agradeça a ele.

Dá pra distinguir muitos lobos em pele de cordeiro sim. A maioria dos pastores e bispos neopentecostais é um exemplo claro para todos. Serve outro senhor, aquele lá de baixo.

Existem evangélicos e pseudoevangélicos, Joaquim. O próprio Senhor Jesus advertiu-nos contra os falsos profetas e os lobos em pele de cordeiro. Há o joio e o trigo. A parábola é perfeita, como é peculiar ao Mestre da Galileia, porquanto é difícil distinguir entre um e outro: são muito parecidos, mas há diferenças. Entendedores entenderão.

Joel Domingos, realmente o AT não é ultrapassado, porém precisa ser lido à luz do NT, algo que os ditos evangélicos pouco fazem, pois nãos lhes serve ou interessa.

Tanto faz novo ou velho testamento: ambos são escritos sobre um folclore religioso, repletos de barbaridades.

O Antigo Testamento não é um livro velho e ultrapassado. Jesus chancelou-o: "Mateus 5:17 - Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir." Inclusive, recomendou lê-lo: "João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" O Antigo e o Novo Testamento são etapas do plano divino de salvação da humanidade, mediante revelação progressiva.

De que outra forma ela fazia dinheiro?

Pois é! Se ela continuasse fazendo dinheiro da outra forma não teria migrado para a arca do tesouro.

Interessante. O Senhor Jesus não agiu com esse rigor e severidade que percebo no seu comentário relativamente a Baby do Brasil. Na perícope da mulher adúltera, assim o Mestre da Galileia se manifestou: "João, 8:7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. [...] 11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais."

Tão gente fina que te condena ao inferno só por mero gosto. Claro, se o inferno existisse...

O Meu Deusão é gente fina.

A resposta da Ivete mostra mais conhecimento bíblico do que o fanatismo da Baby: quanto ao dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Quanto a pastora quis atribuir os problemas no trio da Ivete as suas falas, Jesus tem a resposta: e aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?

Joel, entenda que nem todo mundo compartilha das suas convicções religiosas. Para mim, por exemplo, a sua crença não tem nenhum valor. E nem por isso eu quero lhe convencer de algo. Aprenda a conviver com quem pensa diferente e segure a sua vontade de doutriná-los. Povo crente, povo chato!

Ter temor a um deus fictício é o princípio da decadência...

Isso aí é óbvio, né, João, de que nem todo mundo compartilha das minhas crenças religiosas. Não é preciso ser muito inteligente para chegar a essa conclusão. Isso já restou claro no meu primeiro aparte ao seu comentário. O que quis explicar é que o proselitismo não é exclusividade dos crentes: partidos políticos, correntes filosóficas e congêneres o fazem. Todos exercitando um direito garantido pela Constituição Federal de liberdade de expressão e manifestação de opinião, pensamento e crença.

Mas Leonardo, religioso é gênero do qual evangélico é espécie. Noutro falar, os evangélicos estão incluídos no conceito de religioso. Assim, não obstante não ter se referido especificamente aos evangélicos, nós estamos inseridos no conceito de religioso, pois quem mais tem o desejo de convencer o outro a crer somos nós. E por amor ao próximo. Pertinente, pois, o meu aparte.

Em nenhum momento o Joao se referiu especificamente aos evangélicos, Joel.

O proselitismo não é característica única dos evangélicos: o marxismo também é proselitista, afinal, se não o for, nunca conseguirá eleger seus candidatos. Proselitismo, para quem não sabe, "é atividade ou esforço de fazer prosélitos". Na sua definição, segundo o Houaiss, prosélito não é só relativamente a religiões, mas a partidos políticos, doutrina, sistema, ideia...