Mario Sergio Conti > Como a mentalidade parisiense forjou a Revolução Francesa Voltar

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  1. Debora Mazza

    Mario Sergio adorei o seu artigo . Parabéns . Aprecio a história das mentalidades realizada por Darnton.

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  2. Vito Algirdas Sukys

    Ensinaram os homens a observar, calcular e a medir. Os escritores românticos como Rosseau, de certa forma, se insurgiram contra esse racionalismo. O problema do romanticismo não é o seu ideal, mas o seu fracasso em submeter essa construção ideal à uma crítica racional, a uma história a priori, no Contrato Social o "estado de natureza" é um termo lógico, não denota um evento passado. Hegel, Marx refletem a natureza real do historicismo. O Absoluto, o sistema de produção, tomam o lugar da razão.

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  3. Vito Algirdas Sukys

    A insurgência contra a razão precisa de qualificações. A Declaração francesa dos Direitos do Homem apela à razão numa época que podia ser chamada de Idade da Razão. Mesmo Rosseau, na educação, apela a um tutor que acompanha o jovem o tempo todo; quando as escolas ensinam a classes grandes esse ideal se torna difícil. Voltaire, o iluminista da razão, diz que a humanidade estava em escuridão científica, governada pela superstição, teologia e metafísica, até que Bacon, Newton e Locke, vieram e

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  4. Hercilio Silva

    Engraçado, ninguém diz que é de fato a revolução francesa, revolução burguesia, revolução para dar o poder político ao capitalismo já dominante na economia. Para liberar o capitalismo das amarras da nobreza e do clero. Mesma coisa com sua congênere e até precedente revolução americana, que aqui chamam apenas de independência dos EUA, a independência é apenas um episódio da citada revolução.

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    1. José Cardoso

      Como ninguém diz? Todo mundo diz isso.

  5. José Cardoso

    Será que não ficaria melhor traduzir o título como "A Têmpera Revolucionária"? Nesse caso, a associação de ideias com o processo de aumento de resistência e dureza do aço por tratamento térmico fica mais nítida. A palavra "temperamento" se associa em português ao tipo de personalidade, e perde muito da conotação siderúrgica.

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  6. Celso Augusto Coccaro Filho

    Grato pelo excelente texto. Ansioso para ler o livro, ainda que no idioma original. Já hoje tentarei adquirir a versão eletrônica.

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  7. Renato Almeida

    Gosto muito da cultura francesa. Morei um tempo lá e passei a admirar a forma como o francês vê o estado, o capitalismo etc. Não são manipulados como os americanos e brasileiros

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    1. José Cardoso

      Leonardo, havia no século 18 franceses de todo tipo. Não esqueça que ao longo desse século eles tornaram o Haiti o maior produtor de açúcar do mundo, com emprego 'científico' da mão de obra escrava. Perderam a colônia na marra com a revolução haitiana.

    2. Leonardo Cavalcanti

      Durante a pandemia li livros demais... mas o melhor que li foi sobre Napoleão Bonaparte, do historiador Adam Zamoyski. Nesse livro deu para perceber que toda rivalidade entre ingleses e franceses, durante séculos se deu exclusivamente por motivs economicos e no século XVIII pela abominação da escravidão por parte dos franceses, coisa que os ingleses nunca admitiram, até os dias de hoje. Quanto à manipulaçãoo de mentes, creio que não são os aericanos os manipulados e sim manipuladores;

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