Não entendo porque os colunistas econômico não levam em consideração os gastos exorbitantes dos políticos. Reservam R$53 bilhões para comprar apoio. 513 deputados federais e 81 senadores cada um e tem acima de 30 assessores que ganham muito bem sem produzir nada. Além disso a corrupção é frequente. É aí que está o x que impede o país de andar para a frente.

Falta explicar como os argentinos não aproveitaram o boom das commodities para se livrar de sua dívida externa, e construírem uma bom estoque de reservas como fizemos. Nessa perspectiva, vemos como a era PT, apesar de ruim, poderia ter sido pior.

Cristina é tão relevante politicamente quando Dilma. Dois zeros à esquerda. Um zero pra cada uma.

Parece que o artigo de Roncaglia incomodou não só Samuel Pessôa, mas também a alguns leitores que se manifestam aqui. O que eles não admitem é que o custo social dos ajustes econômicos tem muito de decisão política - a de saber quem paga a conta. De fato, são sempre os mais pobres. Como na matéria hoje sobre a facada dada por um homem branco em um negro: a polícia algemou... o negro. Ou seja, o mais pobre. O neoliberalismo, feitas as contas políticas, é irracional.

Parece que o artigo de Roncaglia, que toca certeiro na ferida da desigualdade, incomodou Pessôa.

O que Cristina fala o gato enterra

Só quem não viveu a hiperinflação menospreza qualquer controle mais rígido, era a potencialização da desigualdade, só os mais ricos tinham acesso à proteção do capital nos bancos, over night, o resto da sociedade corriam aos mercados para a compra do mês antes que seu dinheiro evaporasse. Anos de estagflação, superado só no plano Real, sem dizer as loucuras dos planos anteriores a ele. Resolvendo a inflação, o fator de desenvolvimento seria o gasto mais eficaz do governo, aí está o problema.

Samuel não está em boa fase. Isto acontece também com craques. Ele joga os holofotes sobre Cristina, e, pasmem!, sobre Roncaglia

Claro "Pessoa" tecnicamente Seu texto esta impecável, sem nenhuma contradição e não tem como dizer uma , ao contrário. Mas alguma vez já pensou no "custo social" ou isso é apenas um detalhe ? Passar fome ou ter um filho sem poder ir à escola por estar faminto, isso não significa nada na sua escola de economia ?? Fico nisso pra não assustar o Pêssoa e não alongar.

Em relação ao Brasil, o missivista argumenta que o golpe na presidente Dilma foi necessário, para que erros praticados por Guido Mantega fossem corrigidos, ou a conta viria sobre os pobres. Na real, assistimos a implementação de um teto de gastos sociais, a precarização dos contratos trabalhistas, o confisco da previdência do pobre o estouro dos juros que levaram 125 milhões de brasileiros à insegurança alimentar e 33 milhões à fome. Além de multiplicar as fortunas dos mais ricos. Não entendi?

Andre Roncaglia, com benevolência, é só cognitiva mente prejudicado. Sem contar o caráter…