Opinião > A pandemia negligenciada do álcool Voltar
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É prepotência querer restringir a produção, o comércio, a propaganda e o consumo de bebidas alcoólicas em locais e eventos públicos. Engolir tais produtos já é ato excessivamente coibido no Brasil através daquelas estapafúrdias fiscalizações nas quais há a coação dos motoristas a assoprar o bafômetro. As pessoas adultas devem ser autônomas para ingerirem o que quiserem e as medidas de assistência são cabÃveis a quem porventura for mesmo alcoólatra. É totalitário o desejo de reprimir a liberdade.
Liberdade do lobo, né? Para dirigir alcoolizado em paz, livre...
Ah tu tens jeito de ser um dos que fazem uso de álcool e que acha um absurdo ser parado numa fiscalização de trânsito. Beba atê morrer, só não vá acabar com a vida e a liberdade de outros com sua irresponsabilidade.
Esta é a lógica de quem vota no fascista-golpista! (Abner Nazaré Cândido)
A relação das sociedades modernas com drogas é absurda. Ãlcool é uma droga perigosÃssima. Basta ver os males sociais causados pelo álcool. Ao mesmo tempo em que jogamos a polÃcia violentamente para cima de garotos com um cigarro de maconha, especialmente na periferia, estimulamos esses mesmos a garotos a se entupir de cachaça. Afinal, 51 é uma boa ideia. Esquizofrenia pura. Nada no cenário indica que haverá mudanças positivas. O futuro próximo é sombrio.
Quem já conviveu com um alcoólatra sabe que grande parte das organizações de assistência vem regadas com pregações religiosas e grupos de oração. É aquela toxina evangelizadora que associa a salvação do indivÃduo com a da sua alma. É preciso colocar isso em discussão ou os dependentes continuarão reféns dos bandeirantes com livros sagrados.
Professor Ronaldo, boa lembrança. O Alcoolismo é uma doença terrÃvel para quem a tem e para os amigos e próximos que convivem com esse desafio. Você trata e estuda esse tema há muito tempo e suas considerações são pertinentes. Os governos precisam de uma polÃtica para esse cuidado. O álcool em excesso prejudica algumas famÃlias e indivÃduos em nome do bom-convÃvio social. Beber, à s vezes, ponderamente, e é preciso entender isso, pode ser bom.
Negativo. Não desafie o álcool. Ele abre os portais do inferno.
Eita, seu Ronaldo, essa é coisa forte - tipo um uÃsque, mas sem seu sabor. Justamente nesse infernal perÃodo de dez anos, cronifiquei minha biritância, com particular afinco no tempo Bozo-pandêmico. Inda por cima, não desfrutei dos benefÃcios anti-tabagÃsticos, uma vez que ainda fumaceio. Venho então, como insider, dar um testemunho em favor de suas idéias: é mesmo essencial conter a gana da indústria da birita, nos mesmos moldes da tabaqueira - esta, em guerra contra a Anvisa pelos vapers.
Não existem nÃveis seguros de álcool diz o autor. Italianos, franceses, espanhóis, vocês estão sob grandes riscos por tomarem seu vinhozinho há um milênio. Essa conversa que mistura alcoolismo com uma taça de porto nas tardes de domingo é tão ridÃcula e antiquada.
Tá enganada querida. Quem parou de beber álcool, nem envolvido nessa sofisticação de uma taça de vinho do porto numa tarde de domingo, aceitará uma ideia tão ridÃcula.
Bem, Danielle, nem uma, nem outra, se me permite contradizê-la, minha cara. Há bbbêêbados em toda Europa ocidental, padecendo dos mesmÃssimos males que os nossos. E, pra ficar na Europa, há que se olhar também pros Rrruussos, que dão B.O. em qualquer canto no qual os encontremos. A frase *birita não é algo seguro* é exata, e vale também pra outras coisas, como cigarros e cocaÃna. Pra marofa, concordo com você, é "ridÃculo e antiquado", além de caro e contraproducente.
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