Marcus Melo > Ataque à democracia e decisões individuais Voltar
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Outro erro é a análise sobre as FFAA, totalmente desvirtuada da realidade. Bolsonaro derrubou os 3 chefes e depois 1 deles, de um elemento importantÃssimo, do Exército, resistiu. Pura individualidade, inclusive.
Não faleceu por 0,9%, mas erodiu MUITO. E você ajudou a erosão e os 49,1% em sua análise encastelada, desconectada dos perigos da realidade.
Não foi conspiração contra a democracia, foi tentativa de golpe de estado e é crime. Antes que digam cadê as armas de fogo, digo-lhes, em 1964 não houve uso de armas de fogo.
Elvis não morreu
Caro Marcus, a democracia não morreu porque nunca existiu no Brasil. O que se denomina por democracia no Brasil é um conjunto de leis contida numa Constituição, que jamais foi implementada. Chega a ser hipocrisia dizer que a "democracia" está viva diante da profunda desigualdade nas esferas sociais, na distribuição de renda, educação, saúde, segurança e informação de qualidade. O que está sendo defendido é o PrincÃpio Civilizatório versus neofascismo da extrema direita. O resto é leitura mÃope.
Comentário simplesmente fantástico!
Concordo em parte com o autor do artigo, porém não podemos esquecer que se não tivesse sido o Comandante do Exército Brasileiro, não resta dúvida que pelo menos teria começado um regime de exceção, mas tudo indica que não teria futuro.
Moço, escapamos por um fio, ou melhor, pela falta de um tiro!
Tem o aspecto de bem estar social que as democracias não têm resolvido ou amenizado. No Brasil, os milhões de analfabetos, os cem milhões sem saneamento básico, os milhões sem assistência médica e por aà vão milhões sem o básico. Essas pessoas tão carentes não têm sequer preocupação voltada para sistema de governo.
Parabéns, mas o professor pelo seu grau perceptÃvel de inteligência e intelectualidade, poderia escrever de forma mais simples e dizer a mesma coisa!
Naturalização passapanista.
Muito boa a coluna. É o que se poderia chamar de força do hábito democrático, ou simples inércia. Mas também a crença entre milhares de polÃticos de que as urnas eletrônicas são confiáveis. Fazendo um paralelo, a descrença da lisura das eleições era disseminada em (censurado), o que possibilitou o golpe daquele ano, e a posterior ditadura varguista.
São tantos os motivos apontados pelo colunista para a resistência da democracia brasileira, que é difÃcil imaginar como um golpe possa ter passado pela cabeça de alguém, mesmo com o fraco aparelho cognitivo tÃpico dos Bolsonaros. Para o colunista decisões individuais foram irrelevantes, tipo a insistência de Xandão em alcançar o andar de cima ou a decisão de Lula de lanças uma frente ampla. Motivações evidentes por traz, né mesmo?
É que a pesquisa dele não alcança a realidade. Ele olha com desdém para os fatos.
Correção: Motivações evidentes por traz do colunista, né mesmo?
Considero difÃcil analisar o teor dessa coluna em função do quanto esses eventos recentes têm marcado a vida brasileira e ocupado espaço no noticiário, o rescaldo de 1964 também compromete a percepção. De qualquer modo, oportunizar o pensar sobre outra perspectiva é sempre bem-vindo. Como diriam os italianos: se non è vero, è ben trovato.
O que se entende por democracia aqui é forte pela aliança que se formou entre burocracia estatal incluindo judiciário, classe polÃtica tipo Lula e Kassab, e empresários tipo JBS. Não precisam de golpe porque já mandam no orçamento. O problema é que ninguém controla mais isso.
Democracias consolidadas são mais resistente. EUA estiveram mais longe da ruptura do que o Brasil. Mas, engana-se o colunista. Poucos indivÃduos das instituições lutaram contra a ruptura para além da retórica. A elite adoraria a tiranete em troca de vantagens paroquiais e financiou a tentativa desesperada que restou. A maioria das FA idem. Foi por muito pouco. Sem falar que bozó quase comprou a reeleição. No segundo mandato ele destruiria a democracia por dentro. A democracia é frágil.
Se cumprÃssemos nossa CF de 1988 desde de sua promulgação, estarÃamos vivendo uma democracia plena e despoluÃda de corrupção, nosso meio ambiente estaria preservado ou restaurado, todos estarÃamos vivendo uma igualdade social proporcional, enfim, estarÃamos bem na fita cinematográfica!
Óia, meu caro, pudo concordar com boa parte do que você desenha em seu panorama, mas não tenho esse otimismo quanto à nossa estabilidade democrática, não: sobrevivemos na base da quirera, foi por gotas que o caldo não entornou. De sorte (muita sorte mêmo!) que, se acho que a Bozoléia dançou, e manifestações como a de25 têm caráter que tangencia o humorismo, não creio que o passado recomende tranquilidade. Os atores da pantomima continuam pelaÃ, iguaizinhos ao que sempre foram.
E se a Bozoleia tivessem vencido seria tranquilo demonstrar que a fragilidade de nossa democracia faria esse resultado inevitável.
Penso que as ditaduras em paÃses modernos não subsiste. Exatamente são as libertadas aprendidas que as mantém. Sempre haverá um grupo que usufruirá da tirania, mas qdo a maioria não participa, se rebela. A falta de acesso a boa escolarização, saúde e direitos humanos é nefasta ao paÃs quer seja uma democracia ou autocracia. Se a democracia não der respostas sociais satsifatórias, a autocracia vence e vice versa. O que mantém a democracia é o qto o sistema inclui seus cidadãos.
Não parece ter sido assim. Na verdade foi por pouco. Se o Bozo vence as eleições o que aconteceria? Teria um Congresso muito mais favorável, repleto de bozoloides esthupidos, de bancadas da bala e da bÃblia, além dos principais estados governados por bozoloides, Forças armadas quase totalmente cooptadas e mais um ministro no STF.
Os lÃderes têm-se permitido ser militantes, muitos quebram a cara assim, Zelensky e Bolsonaro são exemplos. Mas Orban e Putin, um pouco mais tradicionais politicamente, têm conseguido eliminar suas democracias. A Urss era uma ditadura, mas tinha o politburo pelo menos. Hoje, nem isso. É só o Putin... Orban 'reina' em um parlamento, instrumento tÃpico da democracia. As regras são moldáveis demais em uma democracia, é seu ponto fraco e sua maior força, é uma polÃtica de acordos.
Foi por um triz que escapamos da tirania. Aliás, com a montanha de dinheiro que o psicopata e asseclas aplicaram no mercado, mais uma semana de campanha e o ogro teria vencido as eleições. A democracia corre ainda sérios riscos.
Levistky é um prosélito partidário travestido de pesquisador sério a quem só foi dado destaque porque ele reproduzia o pensamento da midia mainstream. Uma porcaria especulativa disfarçada de ciencia do tipo que a academia americana adora e o helio Schwartsman resenha com frequencia. "Ciencias sociais" já começa a enganação pelo nome, tentando roubar credibilidade das verdadeiras ciencias
O texto é uma injeção de morfina que defende a tese que existe um controle da situação realizado de modo autônomo por outros agentes da estrutura do Estado e também da sociedade, por exemplo a citação das elites. Infelizmente a tese tranquilizadora é somente uma tese. A sociedade brasileira está em crise.
Pô, Adalto, morfina há de ser bão, ao contrário de passar pano em pele toda ralada...
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