Luiz Felipe Pondé > Há quem não possa se dar ao luxo de repudiar as guerras contemporâneas Voltar
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O Pondé agora quer passar pano para as guerras? Por que será?
O colunista contradiz a si próprio. Se guerra é polÃtica, como ele diz, então, como em qquer decisão polÃtica, há escolhas. A contrário do q ele sugere, alguém escolhe começar uma guerra, tem esse luxo. Os agredidos tbém tem opções, normalmente todas ruins. Os franceses escolheram se render após Dunkerque, poderiam ter resistido. Putin escolheu a guerra e a Ukrania, resistir. Há custo e benefÃcio, as escolhas são difìceis. Para o raso colunista, no entanto, tudo é sobre "pegar mulher".
Eduardo, como o colunista, vc faz simplificações grosseiras e descarta o óbvio. Se vc leu meus exemplos acima e ainda assim não entendeu, deixa pra lá.
escolhas difÃceis?!?!?! acredita mesmo que quem esta na guerra tem escolha??? Imaginemos que os povos originários do Brasil conseguissem apontar uma arma na cabeça de cada um de nós, e dissesse, escolhe uma bala na cabeça ou se lance ao mar e sai nadando!!! isso seria uma escolha difÃcil? DifÃcil é entender que as guerras sempre foram e sempre serão inevitáveis, sejamos contra ela, ou não!
Tem a consistência de um Mamãe Falei.
Bom, podemos ao menos falar da guerra? O articulista está falando, ou não? E por acaso participou de uma guerra para ter o direito à voz? Esse argumento lembra a ideia de que não podemos falar de História se não vivemos aquele momento. Indo além, temos que ver a barbárie e aceitar friamente, pragmaticamente, afinal "this is it"? E se, de fato, quem está no calor dos eventos (soldados e civis) não tem muita brecha pra escolhas, os lÃderes sim. Então conta muito qual guerra se faz.
Por que será que incomoda tanto ao Pondé que alguém seja contra a guerra? Tomando vinho ou água da bica, é irrelevante. É difÃcil afirmar que povos inteiros sejam favoráveis ou contra a guerra. Mas existe muitas vezes adesão individual voluntária. Lembro de ler sobre ucranianos voltando a Ucrânia para defender o paÃs. As guerras são cada vez mais, nos Estados afluentes, ocupação de profissionais e não do povo. Ocupação que deveria estar em franca decadência. Sou contra.
Não se trata de se incomodar por alguém ser contra a guerra, mas de criticar quem usa a afirmação para se vangloriar.
Sou contra guerras que poderiam ser evitadas se subtraÃdos os interesses da indústria bélica, se esgotados os esforços diplomáticos, se minimizados o fundamentalismo e o desejo de vingança. Precisamos de instituições internacionais e quadros polÃticos que conquistem a capacidade de contrapor histórias e retóricas e, a partir da iluminação possÃvel sobre razões e ficções; entre direitos e recalques, possa promover consensos
rsrsrsrsrs seu comentário só comprova o que o Ponde fala, precisamos acreditar em utopias para ser contra guerras, todos somos, eu sou contra ... mas elas estão aÃ, hoje ontem e amanha, sejamos contra ou não!!!
Perfeito.
Fico imaginando o seu Luiz chateadão na festinha ouvindo alguém que ele considera descolado (não deve ser difÃcil, já que o nosso nobre filósofo se esforça pra soar como uma enorme mala sem alça), aà ele volta pra casa comentando no carro que "fulano se acha demais". Depois, munido do poder que sua coluna o confere, ele finalmente redige seu tratado sobre os chatos das festinhas. Grande feito, ó nobre filósofo, a sociedade está menos hipócrita graças à sua pena.
O problema é o discurso manipulador da mÃdia acerca da guerra. É o que alimenta novas guerras.
o que alimenta guerra é a mÃdia?!?!? e antes da mÃdia o que alimentava guerra??? é cada comentário
O diabo mora na cabeça do homem. Não fosse o homem não havaria guerras, mas também não haveria as novelas da Globo, os filmes sem morte e sofrimento, os bandidos de todas as matizes. Por isso, não rezem demais, pois o diabo pode ficar zangado e abandonar nosso corpo e a vida não existiria, seria apanas uma eterna monotomia.
Sou contra guerras, mas reconheço, muitas vezes bestificado, que existam. "As guerras são a continuidade da polÃtica por outros meios" será afirmação de quem vê na carnificina, e apenas nela, os meios de alcançar seus objetivos, alguns inconfessáveis? Por que será clichê citar Gandhi (e Mandela...) nesse contexto? Entre o "paz e amor" e a "a guerra é a continuidade...", há organizações globais criadas, entre outras razões, para garantir que povos não sejam exterminados.
Bom, estamos no século XXI. Posso ao menos me posicionar contra a barbárie da guerra? Ou estarei sendo demagoga ao citar o ditado popular de que: "guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam"?
Maravilhoso comentário. Com sua permissão, subscrevo.
Me pareceu raso. " Fora psicopatas, como disse aqui, as pessoas vão para a guerra —com uma enorme chance de não voltarem— não porque são a favor das guerras, mas porque naquele contexto especÃfico não há escolha." Questiono, não há escolha para quem? Eu gostaria muito de entender se o tio Putin realmente não tinha escolha ao mandar pra morte milhões de soldados. A questão maior é q quem escolhe a guerra geralmente não vai morrer nela.
Leandro, concordo bastante com seu argumento, mas tenho crÃticas ao exemplo dado, que reduz a guerra na Ucrânia a uma decisão pessoal do Putin. Analisando eventos ocorridos há poucos anos, pode-se afirmar que a OTAN (entenda-se, os EUA) rompeu o acordo de não se expandir para as ex-repúblicas soviéticas, só faltando a Ucrânia, onde foi dado um golpe para colocar um governo "pró-ocidente" visando sua incorporação na OTAN. Se você acha que "em nome da Paz" a Rússia não deveria ter feito nada...
No caso HAMAS x Israel não é guerra é genocÃdio com o único objetivo de ocupar seu território, no dia a dia temos nossas guerras internas e externas, lutamos contra o vÃcios e desejo carnais, a guerra justas e outras sujas, a de Israel é imunda.
Se não quiser ir ã guerra não vai. Motivos religiosos ou alguns anos de cadeia são opções. Eu não iria matar ninguém inocente. Dá asco.
Essa mesma teoria pode ser aplicado a quem diz ser contra a desigualdade e pobreza. Tem muita gente ganhando dinheiro em cima da desigualdade e pobreza. Dezenas de ONGs nas redes sociais pedindo dinheiro para combater a pobreza e desigualdade. Outras pedindo dinheiro para combater a falta de moradias. Falta de moradias não é o problema. O problema é falta de dinheiro no Bolso do trabalhador para pagar aluguel ou prestação da casa própria e comprar de tudo o que a famÃlia precisa.
Alberto Melis Bianconi Está no Bolso dos polÃticos para eles poder reservar R$53 bilhões do orçamento para comprar apoio e bancar todas as suas mordomias.
Será que o dinheiro que falta no bolso do trabalhador não teria ido parar no bolso de quem defende a desigualdade? Ainda que sem o dizer abertamente (são muitos!) ou chamando-a por nomes ilusórios como meritocracia. Será não?
Essas mesmas ONGs nunca apresenta uma proposta para tirar o cidadão da pobreza ou da rua. O que falta no Brasil é projetos de desenvolvimento econômico para gerar riquezas e empregos com salario suficiente para o trabalhador dar todo o conforto que a famÃlia precisa para que seus filhos cresçam fortes, sadios e inteligentes sem precisar de auxÃlio de ninguém. Dinheiro tem para tirar o povo trabalhador da pobreza extrema. basta acertar o setor polÃtico que está uma calamidade.
Neville Chamberlain também era contra a guerra. Nem sempre o pacifismo é uma opção.
Bem colocado, mas daà não se seque que o pacifismo nunca seja uma opção. Para o lider polÃtico ou para o cidadão.
Sou contra a guerra. Frase de efeito para ganhar likes. Puro exibicionismo de uma virtude que não se tem.
Enquanto há paz, eu sou contra a guerra, porém, se não houver saÃda, vou pra cima, nem que seja para cuspir na cara do soldado inimigo.
Não tem um espaço aà para você discordar da declaração de guerra de seu próprio paÃs?
Então tá, se guerras se impõe sobre populações que pouco podem fazer a respeito, independentemente do que acham sobre guerras, só quem vive na segurança de tempos de paz pode se declarar contra guerras sem ser obrigado a cair em contradição participando de uma. Até aà tudo bem, mas o caro colunista resolve declarar guerra aos que se dizem contra guerras, mirando sua bateria retórica circular que gira sempre em torno dos mesmos argumentos contra os mesmos alvos, pra demonstrar o quê? Pra quê?
Neste caso especÃfico, é para defender as ações de Yzrraeu...
'Tomando vinho em um restaurante descolado, ou em casa de amigos', um des qualificado qualquer pode montar frases de efeito para ganhar vantagens pessoais na m id ia. Chamando, por exemplo, de 'corações frÃvolos' os seguidores da mensagem de fé de um ju d eu crucificado porque dizia, há vinte séculos, que o que dá sentido para nossas vidas é a busca da Paz com Amor.
Gostei. O mundo como um "saco de bobagens atado a corações frÃvolos" . Pergunto, em algum ponto da história foi diferente?
A mesmo texto de encher linguiça para as segundas. Que só desperta curiosidade para saber qual será a pérola da semana. Recheado de: vinho, charuto, pose, inteligentinhos, pegar mais mulher, etc...etc...
Penso que a ideia pode ser simples. Se existe precisa ser compreendido. Ser contra o inferno nunca nos tirou dele e continuamos querendo ir pro céu mesmo sem saber como ele é. Quando pulamos pra parte de tentar compreender é de fato doloroso reinventar o conceito de humanidade com o conhecimento da existência de tamanho arsenal destrutivo utilizado contra a população civil, contra um povo. A ideia de civilização também precisa ser repensada. Não podemos banalizar tanto sofrimento.
Aqui gostamos de falar sobre o paÃs alheio, Pondé. Pagamos IPTU e IPVA no inÃcio do ano para preservar ruas esburacadas e segurança para o ladrão nas ruas de nossos bairros. E o imposto de renda, outra bagatela! Ainda tem criança pedindo esmola em horário escolar? Não vamos abordar o que importa para o brasileiro médio e sim o que nos faz moralmente melhores. Tem algo mais gostoso do que ser xerife da guerra alheia?
Mas ele com filosofo contemporâneo não tem que ser "xerife" tanto de temas externos como internos??? Ou ele só escreve sobre o exterior?!
Temos um corpo diplomático, pago com nossos impostos, para participarmos da convivência entre nações. Trabalha mais e custa menos que o corpo militar, que também existe para tratar de assuntos externos. E esse sim, deveria ser reduzido à um tamanho irrelevante.
De maneira macroeconômica, claro que afeta. Porém a administração de nossos impostos, a segurança pública e infraestrutura do nosso paÃs impactam diretamente na qualidade de vida e expectativa da população.
Não tão alheios como muitos querem fazer parecer. O que acontece mundo afora nos afeta de diversas maneiras . O preço dos alimentos nas nossas mesas, os eventos climáticos e, se as guerras ora localizadas tomarem proporções globais vai sobrar mta encrenca para a gente aqui também.
Fui forçado a entrar de cabeça na Guerra Cultural, da qual todos participam nesse Século XXI.
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