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  1. Christiano Aquilles Gramlich das Neves

    Muito obrigado, Coutinho!

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  2. José Roberto Franco Reis

    Muito bom. Cada vez mais cirúrgico e ao mesmo tempo ponderado, o colunista sem se dobrar a modismos ou se propondo a dar pitos ideológicos, apresenta sempre ótimas reflexões. Interessante que eu no começo, tendo em vista minhas convicções à esquerda, implicava com ele, mas tá ai um liberal inteligente, afiado e muito bom de ler, mesmo nem sempre concordando com ele.

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  3. Ivo Ferreira

    Fantástico! Não sei como os "defensores de minorias" , tão ativos nós comentários da Folha, ainda não começaram a xingar o autor.

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    1. márcia corrêa

      Acho que você não entendeu o texto.

    2. Raimundo Carvalho

      Por que xingar Coutinho? Ele não nega a existência das minorias ou a legitimidade de suas lutas emancipatórias. O mecanismo que ele desvela graciosamente só ajuda à causa e atende tecnicamente pelo nome de racismo estrutural, que opera inclusive na representação literária das minorias. O que Coutinho, querendo ou não, denuncia é a hipocrisia do sistema capitalista e não a legitimidade da lutas das minorias.

  4. Alexandre Marcos Pereira

    O racismo estrutural influencia as expectativas em torno das vozes e temas que são considerados autênticos para autores de determinados backgrounds. Isso leva a uma valorização menor de trabalhos que não se encaixam nesses estereótipos. Editoras, muitas vezes, operam com base no que acreditam que venderá. Se há uma percepção de que o mercado espera certos tipos de histórias de autores negros, isso influencia as decisões sobre o que publicar. Machado de Assis, atualmente, seria cancelado.

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  5. José Cardoso

    O filme Green Book também trata desse tema. Um músico talentoso e bem sucedido que parece fora de lugar apenas pela cor da pele.

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    1. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      De fato. Da mesma safra foi o Infiltrado na Klan, do Spike Lee. Aliás Green Book ganhou o Oscar de melhor filme, o que rendeu várias críticas de Spíke por ser um filme feito por brancos. Só um pitaco pra passar o tempo...

  6. Felipe Vasconcelos

    Essa questão dos clássicos é pura verdade. Se você se interessa por um Platão ou Schopenhauer, já te olham torto. Sua obrigação é ler bell hooks (tem que escrever em minúsculo), Judith Butler e Michel Foucault.

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  7. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

    E, pela primeira vez, concordo inteiramente com um texto do Coutinho

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  8. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

    (cont.) não podem estar sintonizados com o que se faz de mais contemprâneo na música dos Estados Unidos? Acho que meu amigo queria ver os "bons negros" sorrindo felizes e tocando num "Mardi Gras" , ou solenes, num funeral, na década de vinte do século passado, , em New Orleans...

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  9. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

    Há muitos anos, um grupo americano (ou estadunidense , como se diz hoje em dia) de jazz, formado inteiramente por músicos negros, apresentou-se no Teatro Amazonas, em Manaus. Era um jazz sofisticadíssimo e a plateia, evidentemente totalmente despreprarada para aquela música, apladiu sem qualquer entusiasmo, por pura polidez. Na saída , um amigo comentou que os músicos tinham sido bem domesticados pelos brancos. Fiquei pensando: ora, só porque eles são negros não podem estar (cont.)

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    1. jose carlos toledo junior

      Que mentira escandalosa.

  10. gabriela luna

    Muito bom. Sempre um artigo bem escrito. Obrigada

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  11. Fernando Alves

    O negócio é voltar então para a época das leis Jim Crow, a que era considerada perfeita pelo Coutinho.

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    1. Paulo César de Oliveira

      Leia de novo, Fernando. Se continuar sem entender, leia uma terceira vez.

  12. Cintia Klein

    Perfeito, existe o Nós e os Outros, e esse conceito vende, emociona. Assim as pessoas se dividem e acreditam que nada podem ter em comum com aquele outro grupo, o dos Outros. Existe um abismo que impede que a e b possam encontrar suas semelhantes. Não busca-se o ponto de intersecção e sim das características que não possuem em comum. E assim criam-se estereótipos e cartilhas raciais, étnicas, de gênero, de ala políticas, de classe social, etc. Era assim que o Marketing categorizava um mercado.

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