Joanna Moura > Que merda é ser mulher Voltar
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Quer ajudar as mulheres, ao invés de sentar no sofá e arrumar treta na internet?: 1) Dar apoio material e ou humano a organizações de apoio; 2) chamar (e ficar para testemunhar) sempre que uma mulher for vÃtima de preconceito ou violência; 3) Participar de instituições de fiscalização do Orçamento para conferir se os recursos destinados a polÃticas públicas voltadas à s mulheres estão sendo realmente aplicados; 4) Participar ou fundar uma associação de moradores para melhorar sua comunidade.
Angelo Rigon, fica claro que o "analfabeto funcional" é você. Não consegue admitir a convivência com pontos de vista diferentes dos seus e ainda usa de ofensa paraagredir um leitor que fez um comentário crÃtico, mas de forma civilizada. Ninguém que seja razoável vai concordar com a opressão feminina ou negar que há assédio, estupro e tudo o mais. O texto é importante, mas o tÃtulo é infeliz. Basta separar as duas coisas e não haverá motivo para as tretas covardes tÃpicas da internet.
Tenho mãe, mulher, filha e duas netas e diversas amigas: nenhuma delas é uma merda. Vá se tratar.
Que merda é não saber ler.
Raquel: se você não se importa de ser uma merda, seja feliz.
Deve ser muito difÃcil viver num mundo onde é preciso ter o mÃnimo de compreensão de texto. Boa sorte.
Parem as maquinas, fui paquerada no metro! Que opressão! Não saia de novo sem tomar os remédios
Você não entendeu nada. Converse sobre o texto com uma mulher com ouvidos empáticos. Talvez aprenda algo sobre o medo que vivemos todos os dias. Vale também refletir sobre o que aconteceu com sua humanidade.
Obrigada pelo texto, Joana. Certamente se houveram tantos comentários, é sinal que incomodou - especialmente aqueles que acham que violência é só fÃsica, que não imaginam o que é viver tendo o medo sempre presente. Hoje me deparei com o deprimente texto da Mariliz, que é também uma resposta ao seu texto. Você gerou reflexão, mesmo que algumas ainda não tenham despertado pra dura realidade do ser mulher em um mundo dominado por homens. A violência é masculina!
Um artigo desses é dar pano pra manga aos machões, que talvez não passem de pobres coitados, que têm de expor força, poder e perversidade. Talvez pelo fato serem incapazes, em sua pequenez, covardia ou infelicidade, de serem amados por uma mulher. Ou então não possuem filhas, esposas, irmãs, sobrinhas, que os levem pensar em uma sociedade mais igualitária, justa e solidária, onde a mulher passou a ocupar um outro lugar. É esse o incômodo dos que tentam constranger, sentir o medo em seu olhar.
Discordo do tÃtulo. O texto me parece meio paranóia. Coisa de cidade grande. Acho que há sim, pessoas do mal e tem que ficar esperto (a). Porém, vc olhar uma mulher, admira sua atividade ( lendo), reflete onde o livro a leva, acha bonita a cena. Por que só pensa na maldade? As mulheres hoje não vêem o belo. Que pena.
"Por que só pensa na maldade?"? Leia novamente o tÃtulo do artigo, releia sua pergunta, volte ao tÃtulo do artigo, novamente à sua pergunta e mantenha esse ciclo até conseguir responder à pergunta.
Joana, entendo perfeitamente o que vc escreve e compartilho o sentimento. Muitas já passamos por isso. Várias vezes. Lamentável que tantos homens de baixo nÃvel tenham vindo aqui destilar seu veneno.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
1) compre um taser, custa 135 reais no mercado livre. 2) entenda que nem todo mundo é normal, mas os psicologicamente equilibrados são maioria. 3) aprenda que coluna do jornal de maior circulação do paÃs não é lugar de xingar.
Tente entender que a questão não é essa, mas o fato de uma mulher sentir o que a autora sentiu diante de um estÃmulo que pode parecer insignificante. Talvez ela devesse ter sido mais didática no tÃtulo, mas ainda assim alguns só conseguiriam ver a "merda".
Jove, nesse caso aqui o correto é "seção". Acho que quem precisa aprender alguma coisa é vc.
Aprenda que a sessão de comentários de coluna de jornal de maior circulação do paÃs não é lugar para lições de moral em quem você mal conhece.
Uma história de horror. Vou ficar umas cinco noites sem dormir.
Bela narrativa. É a natureza buscando a perpetuação da espécie. Claro que gera constrangimentos no mundo civilizado.
Meu conselho. Não saia mais de casa. É pacabá
Que merda esse governo atual do lalausilva.
Tudo, pois é um racista e bate em mulheres, pergunte aos filhos.
O que tem a ver o Lula com o texto?
Apesar de ser uma denúncia contra a opressão masculina, o uso do referido adjetivo (m.) no artigo contribui para a baixar a autoestima das mulheres e também para a misoginia.
Angelo Rigon, fica claro aqui que o "analfabeto funcional" é você, já que não consegue admitir a convivência com pontos de vista diferentes dos seus e ainda usa da ofensa para fazer comentários sobre leitores que fizeram comentários crÃticos, mas de forma civilizada.
É muito difÃcil entender que a autora não se referiu à s mulheres como merda (nossa, que palavra horrÃvel que deveria ser abreviada...)? A merda em questão é a situação de medo constante em que as mulheres vivem. Não é realmente possÃvel que tenhamos tantos analfabetos funcionais reunidos comentando um mesmo texto.
Pelos comentários deduz-se que ela encontrou um destes pelo caminho, elementos que jamais compreendem os sentimentos de uma mulher, apenas debocham da sensibilidade que travestem em fragilidade o tempo todo. E ainda saem dizendo que, como héteros, "adoram" mulheres...
Um olhar. Um sorriso. E vc acredita nela ?
Cada um enxerga a vida por um prisma. Eu poderia dizer que m... ser homem... Vive menos e se aposenta depois... E isso não é ficção
A escrevente não estava neste trem, pura imaginação, não tinha nada para escrever e entrou na onda de demonizar os homens. Quem saberia porque da escolha do tema. Ela não está satisfeita com seu corpo por isso o palavrão por ser mulher. A desonestidade é maior que o crime cometido contra as mulheres.
Claro, o problema não são as mulheres serem mortas, estupradas, mutiladas, queimadas, espancadas, aprisionadas, agredidas, aterrorizadas, barbarizadas, como se vê todos os dias, em jornais (será que leem a FSP, afinal, ou só vem escrever o que lhes incomoda? !). Não. O problema é o palavrão e a desonestidade. Tire a "merda" e a desonestidade destas mulheres diabólicas e tudo ficará 100%. Falta só combinar com elas, as milhares de vÃtimas.
Você estava no trem, por acaso?
É Eduardo Galvão... Tive a mesma impressão...
Que texto magnético, Joanna. E que experiência angustiante. A violência faz com que todos nos sintamos acuados, mas é muito pior para as mulheres: elas não atraem olhares perturbadores só de quem pode querer roubá-las, mas também daqueles que podem lhes tirar muito mais que uma carteira ou um celular. Eu e todos os homens não temos noção do que é ser vÃtima de uma ameaça destas. Por isso, lamento muito o teor de comentários que li aqui. Falta-lhes empatia e um tanto mais.
Comentário perfeito, Alberto, texto magnético e angustiante.
acho que a colunista nunca teve a experiência de andar em um trem lotado em sp em horário de pico, o menor dos problemas seriam os olhares..
Num futuro próximo teremos homens e mulheres se satisfazendo sexualmente com bonecas infláveis, pênis de borracha, vibradores, óculos de realidade virtual e toda sorte de produtos que despertam prazer devido a histeria coletiva que se vive hoje. Sabe-se que a maioria dos casos de estupro ou violência sexual se dá dentro da casa da vÃtima com parentes ou pessoas próximas. No entanto, é cada vez maior o sofisma de que todo homem é um estuprador/molestador em potencial.
Me r d a é eu ter que explicar para minha filha de sete anos o que é esse palavrão que ela leu na página inicial do jornal, enquanto passava defronte ao monitor.
Nossa! Que horror! Que angustiante esse momento de ter que explicar para uma criança de sete anos o significado da palavra merda no contexto desse tÃtulo! Uma mãe, uma filha, duas mulheres, e diante desse texto a única preocupação é a merda... Ah, vá cagar!
Alberto e Gilles, não fiquei chocada nem um pouco com o texto, eu vivo nesse paÃs há mais de quarenta anos e sei muito bem o que pode acontecer num ônibus ou trem. E sei também que não é todo dia e nem por todo homem. Se a colunista acha que é vocabulário adequado aquele que colocou no tÃtulo do texto, que o usasse com o assediador, não no exercÃcio de sua profissão.
Então você ficou mais chocada com o "palavrão" do que com a situação vivida pela colunista? Tempos estranhos...
Realmente. A colunista fala de um sintoma lamentável da nossa sociedade, a vulnerabilidade que todas as mulheres sentem na pele, e o problema é a palavra "m e r da". Precisamos mesmo proteger nossas crianças de palavrões tenebrosos como este, de preferência em redomas de vidro hermeticamente isoladas. Afinal, isso nem é tão diferente da bolha em que alguns vivem.
Minha senhora. Ninguem pode livra-la do seu medo. Voce tem medo de você mesma. O sorriso pode ser convertido em sedução e dai pra frente ´so um nada decide . /A decisão é de dois. Tá com medo de quê ? Se abaixar a cabeça já é sinal de insegurança ou mesmo submissão. Ele se divertiu bastante ao vela tão insegurança. Tudo que voce queria, ele não o fez.. seguir voce
Vê-la
Nossa, Freud ficaria com inveja dessa sua interpretação brilhante... SQN!
Joanna, eu sinto muito. Permaneça forte. Criando. Seus textos são valorosos.
Pior que ser mulher é ter filha mulher. Ter que avisar para disfarçar a beleza e juventude em certos lugares, cobrir as pernas, usar cabelo preso, moletom largo para disfarçar as curvas. Mulheres jovens, muitas vezes, se sentem como gnus numa savana, à mercê de predadores. Inseguras. Essa é a realidade .
Caramba, que belo texto! Soco no estômago. Tipo de assédio difÃcil de combater, esse aÃ.
Joanna, seu texto é de uma beleza, delicadeza, profundidade e assertivo, que mostra quão idiota é ser homem e que nós é que somos merda mesmo.
Fale por você
Maravilhoso texto, um arraso de angústia.
Me senti vendo um filme de terror/suspense. Tomara ela consiga esquecer o tal olhar e o sorriso ou que seja só um admirador.
A resposta a essa questão é. Depende. Se ela pertencer à população negra, por exemplo, a resposta está na ponta da lÃngua de qualquer outra. Nenhuma trocaria de lugar, por mais vÃtima que se auto declare.
A autora acenou negativamente com a cabeça. Fosse este homem um mero admirador, teria parado de fitá-la. Teve sim uma conduta ameaçadora. Lamento pelas pessoas que já passaram por uma situação destas e sinto vergonha por aqueles comentaristas que não se dão conta deste fato.
Talvez o homem misterioso estivesse apenas fascinado pela beleza da autora.
Tenho três filhas adultas e entendo o seu incômodo. Sou homem hetero (acho) e cis, o que não necessariamente me torna um psicopata ou assediador compulsivo, e trago aqui uma visão pessoal da sua história. Eu nunca fitei ostensivamente alguém, mas já cruzei o olhar com moças cuja beleza e o encanto me cativaram e não pude evitar dar mais umas olhadas sem nenhuma intenção além da apreciação da beleza (criei fantasias, não nego). Nem todo olhar é assediador, nem todo aceno é criminoso. Fique bem.
Estava faltando o clássico "nem todo". O texto não é sobre o homem que a observava, mas sobre o sofrimento que isso causou na mulher. É uma merda ser mulher porque isso implica em estar sempre preparada para o pior, porque mais cedo ou mais tarde ele virá. Pelo relato parece claro que não se tratava do olhar de um admirador inocente, até pelo deboche do aceno ao final. No entanto, ainda que nós imaginássemos ser um olhar inocente, o que impoorta é a reação que ele causou, não o olhar em si.
É bom demais apreciar o belo, sejam coisas, paisagens ou gente, pena que beleza e encantamento não sustentam um relacionamento em caso de dar match, tudo acaba com a tal convivência, mas vale pelas fantasias.
Merda é ser racista...
Sinto muito. Também já passei por isso. Sabe qual é o pior? é que todas as vezes que isso aconteceu, eu pensava em como eu ia me defender, e eu não tinha formas. No Brasil, em especÃfico, você não tem autorização para comprar taser ou spray que realmente funcionam p. ex. Vendem uns bem ruins no ML, e eu fico pensando "ok, como eu vou me defender?" Já que vivemos em uma sociedade que se acha no direito de invadir o espaço da mulher. É desanimador, revoltante e triste.
Sempre que vejo ou ouço cenas de violência, penso nesses recursos: taser ou spray mas logo caio na real, e penso que se eu tiver acesso, todos terão, inclusive os maus feitores, (que eles não leiam essa possibilidade) porque se conseguem arma, quiçá dispositivos teoricamente mais fáceis e baratos; já pensou no aumento da violência e vÃtimas?
Vivemos esse terror diáriamente, seja em trem, ônibus, a pé ou em qualquer lugar; diante de tanta violência, já não sabemos o que é paquera, se é que ainda existe o termo e sua função ou assédio. Já passei da idade de despertar interesse no sexo oposto, por isso quando por algum motivo acho que estou sendo olhada já penso que pode ser ladrão ou algum manÃaco que gosta de velhinhas.
Paulo, isso simplesmente é falso. São comuns casos de importunação em transporte coletivo. Alguns anos atrás, uma colega de trabalho chegou para trabalhar aos prantos porque um homem tinha ejaculado em seu ombro num ônibus lotado.
Paulo, o risco não é no vagão, nesse caso especÃfico, mas na saÃda a mulher ser seguida e sofrer violência de um sejeito com viés psicopata.
Existe risco em lugares ermos mas não dentro de um vagão cheio de gente.
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