Um afilhado brasileiro de crisma foi fazer intercâmbio em high school americana numa cidade de 300 mil habitantes na costa oeste. Perguntei para ele o que é que você não gostou lá: não gostei da comida (sentiu falta do arroz com feijão), do clima (úmido, frio, pouco sol) e das meninas (não se arrumam; não são vaidosas)! E do que você gostou: do colégio: entrávamos às 8 e saíamos às 18 h! Aconteciam as aulas, mas fazíamos um porção de outras coisas: esporte, arte, jogos e outras atividades.

Nosso jovem de qq idade é ditatorialmente governado pelo celular e o apavorante cancelamento dos grupos dos quais faz parte. Aliado à irresponsabilidade de pais incompetentes que delegam para o celular a responsabilidade de educação de seus filhos, desde a mais tenra idade, o jovem de hoje não consegue administrar os tais cancelamentos ou críticas pesadas e adota soluções que vão livrá-lo disso. Suicídio é uma delas...

Realidade, o jovem por aqui nasce com a mentira brutal de que ele é a Esperança do nosso Futuro, aí, quando ele entra nesse Futuro vê que nada muda, é sistemático a Corrupção, as injustiças do Judiciário e a falsidade política e das mídias, esse desalento o joga no mundo das drogas, do sexo e do celular, se ele sobreviver a isso, é a solidão, se não, é a morte.

Estamos num país onde a vida humana é barata e onde a felicidade e beleza das coisas é externalidade para os gestores e lideres. Tudo que importa é produzir, e desvios a regra são delinquagem a ser enquadrad. Jovem sábio e privilegiado fará a imigração na primeira oportunidade, já os demais estarão expostos ao risco do suicidio. Primeiro passo é valorizar de fato a vida do jovem

Desconfio que esse ideário fascista-nazista-religioso dos últimos anos pode ter algo a ver com isso.