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  1. Luís Carlos Morais Filho

    Na matéria, parte-se dos princípios, de que é difícil saber que estuprar é errado e de que a escola é capaz de abordar esse problema sem que isso se torne, no Brasil, ferramenta de arrebanhamento político. Nem um, nem outro se verificam. Estuprar é obviamente errado e a educação no Brasil não funciona. Não há falha com o abusador alguma por parte da "sociedade", o que há é o desejo de poder por parte de quem estupra. O que resolve é apenas uma coisa: a punição severa de quem comete o ato.

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    1. Ulrich Dressel

      Mesmo na pior das hipóteses: à vítima ajuda ter aprendido "não é não". Quando em internato 3 alunos maiores começaram a abusar-me sexualmente, não entendia o que estava acontecendo, não tinha palavras nem alguém a me dirigir. Se o assunto fosse tema de aulas, teria sido tudo diferente. Não é, Luís Carlos?

  2. José Cardoso

    Acho que aulas de educação sexual não dão conta da força do desejo. Mas a publicidade de casos de condenação de estupradores como esse talvez tenha algum efeito dissuasório. No dia D e na hora H (como diria o Pazuello), o cara pode pensar: se alguém rico e famoso como o Daniel foi preso, quanto mais um chinelão como eu.

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    1. Ulrich Dressel

      Mesmo na pior das hipóteses: à vítima ajuda a ter aprendido "não é não". Quando em internato 3 alunos maiores começaram a abusar de mim, não entendia o que está acontecendo, não tinha palavras nem alguém a me dirigir. Se o assunto fosse tema de aulas, teria sido tudo diferente. Não é, José?

  3. Anete Araujo Guedes

    O perverso não sente prazer no ato sexual, mas em submeter, constranger, dominar a mulher, transformando-a em um mero objeto de seu gozo.

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  4. Paloma Fonseca

    O estuprador viola o corpo e a liberdade de outra pessoa. Não é uma questão de "não é não", o violador não está nem aí pra isso, ele já está imbuído do que quer e vai empregar artimanhas para violentar: ludibriar, ganhar a confiança, passar uma conversa, ameaçar, ou já partir pra violência. Achei o texto ingênuo.

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    1. Ulrich Dressel

      Mesmo na pior das hipóteses: à vítima ajuda a ter aprendido "não é não". Quando em internato 3 alunos maiores começaram a abusar de mim, não entendia o que está acontecendo, não tinha palavras nem alguém a me dirigir. Se o assunto fosse tema de aulas, teria sido tudo diferente. Não é, Paloma?

  5. Paloma Fonseca

    A sociedade não falhou com o indivíduo. Num tribunal, o que está sendo julgado não é o Estado, não é a sociedade, é o ato cometido pelo indivíduo. E tem alguns que, na primeira oportunidade, vão utilizar a força bruta (muscular, arma branca, arma de fogo) pra obter satisfação sexual, pra gozar às custas de alguém submetida/o, humilhada/o, ferida/o. Essas pessoas não têm remorso, são estúpidas. A pena para crimes sexuais não compreende educação sexual, e sim privação de liberdade.

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