Poder > Direito ao voto feminino faz 92 anos, mas presença de mulheres na política ainda é desafio Voltar
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Presença do voto feminino ainda é um enorme desafio. Mas nem se compara ao desafio que enfrentam as pretendentes pertencentes à população negra. Se alguma discordar responda se concorda em trocar de lugar com qualquer uma delas.
Sou professor. Na sala de professores, durante o recreio, enquanto nós, professores, discutÃamos polÃtica, economia e futebol, as professoras discutiam o marido, os filhos, culinária e moda. Algumas poucas que entravam em nossos debates recebiam olhares de reprimenda das outras colegas. Assim, além dos machismos e outras ideologias retrógradas, fica difÃcil que as mulheres consigam o mesmo patamar polÃtico dos homens. A questão religiosa é um grande empecilho também.
Há algo que pode ser lançado para reflexão, neste contexto ora abordado, qual seja, a influência de lÃderes religiosos na manutenção desse estado de subserviência que algumas mulheres ainda se encontram.
Jornal paulista fica tÃmido para afirmar que o voto feminino foi uma conquista do governo Getúlio Vagas, que enfrentou a reacionária aristocracia rural paulista e mineira que eram contra o voto feminino!
Os transformações, as questões femininas caminham a passos de tartaruga. A cada tentativa de avanço, não há que faltar uma gritaria, uma contestação, oriunda, talvez, do ressentimento pela perda de privilégios, espaço e mando. Daà o processo de desconsideração devido à simples presença feminina em cargos públicos ou de relevância, o tratamento desigual, o assédio moral e sexual, o desrespeito.
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