Ruy Castro > Preciosas e sem sentido Voltar
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Texto delicioso!
E coleção do Pasquim já vendeu ?
Óia, Rui, mesmÃssima coisa, creio que todos as temos. Mas tem as preferidas, né? Xicrinha de avião da Varig, ingressos ou crachás de shows memoráveis, livros incompreensÃveis - mas legais pacaramba. Mas eu gosto mêmo é de um chaveiro que é um peitinho, levissimamente obsceno, que quando apertado mostra um "leitinho" saindo. Ah, uns Ãmãs de geladeira, Úndinhas e prexequinhas, que uma amiga fez. Acho que serei, muito em breve, um velho sssaafado. Hahahahah!
Conheci um médico em uma viagem que me mostrou seus álbuns de fotos com 2.000 relógios. Comprou mais cinco nesse cruzeiro.
Na adolescência colecionei selos, moedas, gibis. Como adulto, gravatas, revistas diversas, notas estrangeiras de baixo valor. Atualmente, a mania em viagens é comprar acessórios para vinhos.
Passei minhas centenas de CD's para MP3 e vendo a três reais cada. Preciso me desfazer dos selos que colecionei nos anos 70 e das moedas nos anos 80. Restaram os objetos de segunda guerra mundial armazenados nos últimos 15 anos...
Quem é HeloÃsa Seixas?
Não esqueçamos também de fotógrafa constante, a ilustrar as crônicas do Ruy. E nos dar inveja, de quando em quando.
Esposa do Rui e escritora de lindos livros.
Voto em Joan Wallach Scott. "Gênero: uma categoria útil de análise histórica". São as experiências que nos constituem. Objetos, memórias, pessoas e preciosidades como Ruy Castro.
Como você Ruy, colecionei discos de Vinil e C.D s. Agora, por falta espaço, parei. Cada louco, com sua mania...
Valor afetivo. É tudo.
How beautiful could a being be, Caetano Veloso. Lindo, Carla, ver você falar em afetividades.
Caro Ruy, e a resposta pra isso? O que fazemos com tanta tralha cheia de significado emocional?
Deixar de legado para os filhos e amigos, que não querem.
Quem nunca?
Fui ver minha coleção de hashis ou pauzinhos, que apanho em restaurantes japoneses, apesar de comer só com garfo. Gardo os hashis num barzinho da sala, que não uso mais, pois parei de beber. Lembrei de Heráclito, o mundo é uma eterna mudança; também de Marx, tudo o que era sólido se desmancha no ar; vi, tristemente, que meus hashis, estavam cobertos de pó de cupim; a transitoriedade da vida pega na alma.
Biólogo, Conservacionista e BÃpede. Boas credenciais, as do irmão, Vito.
CarÃssimo Marcos, vou abrir uma empresa com meus cupins amestrados para restaurar móveis antigos com madeira certificada do Amazonas. Toda crise é uma oportunidade. Vou mudar o slogan de Marx para tudo o que era sólido e virou poeira se renova com os cupins do Vito. O irmão do meu amigo André, que é biólogo pesquisador da USP, sempre me dizia, toda vida é preciosa. Hehehehe!
Bom, Vito, acho que você tem uma coleção de cupins bem-educados: comeram os hashis ao invés do sofá! Hahahahah!
Muito legal o seu texto sobre algo quase comum a nós seres humanos. No meu caso, guardo comigo uma fotográfica analógica marca Seagull, que adquiri nos anos 90.
isto tudo ai é um grande barato. tipo museu da sua existência. me identifico plenamente.
Adoniram Barbosa já dizia: "num relógio é quatro horas e no noutro é quatro e meia. É que de um relógio prá outro, nega, as horas vareia"
Interessante, coisas simples, mas todas têm uma história, lembranças como a Madeleine de Proust
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