Muniz Sodre > Imagem turva Voltar
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Caro prof.Muniz excelente texto sintetizou de maneira exata e lúcida nossos problemas com a caserna.
O Brasil gasta 1.1% do PIB com forças armadas, percentual que é mais ou menos o dobro que México e Argentina. Somando com o judiciário com 1.6%, temos 2.7% de despesas improdutivas pesando em nossa economia. Deveria haver uma meta de redução de despesas (reforma administrativa?) nessas áreas. Só lembrando que lutamos para ter um deficit primário zero, e as perspectivas são de 1% na média do biênio.
A Costa Rica aboliu o exército. Não faz falta nenhuma!
Tais funcionários públicos precisam passar por um processo de enxugamento administrativo, profissionalização de suas funções. Nenhum paÃs precisa de forças contra sua população. Chega de subsidiar medalhas para golpistas, solteironas idosas e picanha com viagra.
Uai, quanto às medalhas, Mário, os civis também dão uma de Mutley: lembra do Bozo atribuindo melhldalhasndo "mérito indigenista"? A si e a outros Bozolóides?
Eita, sêo Muniz, é até possÃvel - "provável", não me arrisco a tanto - que dêem uma limpada nos matinhos da frente dos quartéis, mas os fundos, que não vemos, deverão conter erva daninha por bom tempo. Formam-se inconfiáveis, além de desconfiados da vida civil, "fora da caverna". Romperam com a fantasia de que se haviam civilizado, trintetantos anos de silêncio e calmaria, pra sairem eufóricos do balaio com a foautinha do encantador tocando górpe. Múcio não bastará pra botar ordem e progresso.
O Brasil não precisa de Exército. Instituição carÃssima ao pobre povo brasileiro que carrega nas costas os inÃquos privilégios de quem só existe para tumultuar a república. Pela extinção do Exército.
Canudos, Contestado, Caldeirão. As grandes guerras foram contra camponeses.
Tô contigo e com a Chiara, lá embaixo.
Marcha soldado cabeça de papel...Êpa!
Falam com tanta propriedade que até aprecem que sentaram praça um dia Aposto que nem serviço militar fizeram, isto não invalida o texto mas o transforma em obra de ficção.
Estamos, de fato, diante do “mito da caserna”; enxergam a realidade de modo tão turvo quanto os acorrentados do Mito da Caverna; a imagem que temos deles é real e turva por natureza. ImpossÃvel não lembrar do poema de Eduardo Alves da Costa (erroneamente atribuÃdo a Maiakovski): “Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as floresÂ….” Até que um dia, o mais frágil deles vira presidente da república.
E quase nos arrancaram a voz da garganta.
Como exigir de jovens brasileiros totalmente carentes de estudos colegiais, sem cultura geral sobre a história do Brasil e do mundo e tantas outras informações necessárias, sejam pessoas preparadas para pegar em armas? Recebem na academia militar um treinamento tosco, hostil, de gente despreparada, rancorosa e inculta que trava a mente e transforma esses jovens em robolóides que passam a ver a vida através de uma imagem turva, em todos os sentidos. É um desperdÃcio humano Lamentável!
Excelente! Nossa história é de extrema violência institucional contra o povo.
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