Antonio Prata > Jogar bonito Voltar
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Gol de placa. Os telhados coloniais não deixam de ser outro exemplo dessa mania de subordinar a eficiência ao estilo. Quando se faziam telhados no tempo da colônia não havia concreto armado para uma boa laje. Hoje, basta uma laje com um caimento imperceptÃvel e uma boa manta asfáltica. Se necessário, dependendo do clima, umas placas de isopor como isolante térmico.
Excelente reflexão! Trazendo para o campo aeronáutico, Marcel Dassault, pioneiro daquela indústria já dizia: “avião, para voar bem, tem que ser bonito.”
Perfeito, Prata.
[Orra, Herda de sençura, ojeriza também é fácil de ter por você. Pena que não perguntei disso pro Sérgio D'Ãvila, perdi a chance.]
Oh, Pratônitas, Filósofo do Espanto, tô contigo até um ponto - o ponto em que assumimos que não entendemos de bola; eu, nádegas, xongas, necas de pitibiriba. E não assisto, desanimado com bola, boleiros e bolices - as meninas, sem bolas (e sem a canalhice dos parças), eu as vejo mais, acho bonito. E é o ponto, sempre presente no Canal 1OO, que passava no cinema, lembra? Cara, que linda era a elegância boleira... Deselegância fora do campo também me dá ojeriza, sabe? Perdão, tô nem aà com o gol.
O bom é belo. Mas isso não basta à sociedade do espetáculo.
Belo texto sobre o uso da palavra. Lembrou "Alguns Toureiros", do João Cabral de Melo Neto. Um gol de letra.
A crônica mais chata que já li do Pratinha. Parece jogo do campeonato inglês. Terminou com 1 a 0 magro graças a feliz lembrança do mestre Graciliano Ramos. Do contrário, ficaria no oxo.
Ah, que severidade, Cristiano... Eu gosto do Oxo, é prático, os preços não são ruins pra conveniência... Com Graciliano, ficava melhor, mesmo: Oxe! Hahahahah!
Falar de Dunga nessa altura do campeonato é o mesmo que acreditar que os pés foram feitos pra se marchar como gado em plena Avenida Paulista
Nossa! Que profundo!
Você tem razão. Não entende nada de futebol
Quantas músicas lindas nessa coluna. Coluna digo eu. Na acepção da palavra.
Não seria na "decepção" da palavra?
Dunga foi eficiente mas veja o cara da posicao dele na copa se 70, o Clodoaldo. Driblou 4 atacantes italianos e iniciou o gol mais bonito das copas do mundo, só rivalizado pelo gol do maradona em 86. Arte é tudo.
Bela cronica. Fez um gol
Muito lindo esse seu texto, vou levar para meus alunos, profe camila. Umas coisas são para deliciar a alma, outras, para alimentar o corpo e proteger quem amamos, simples assim. Tem livros e músicas, a Arte, para a alma, como fazer contas e escrever com precisão, fazer arroz soltinho, são ferramentas da vida concreta. Só humanos juntam bem ou mal essas coisas.
O Dunga como jogador foi eficiente, aplicado taticamente e com bons recursos técnicos ,mas sua lembrança marcante seria como técnico e essa não é nada lisonjeira.
As instituições funcionando , cada um fazendo bem o seu papel, como as lavadeiras de Graciliano Ramos ou Dunga chutando a bola aos pés de Romário e Bebeto para o gol, sem estrelismo. É pedir muito?
Hoje em dia, os jogadores de futebol de elite, ganham fortunas , verdadeiros absurdos se comparados ao cidadão comum. Tem preparador fisico, nutricionista, médico do esporte, fisioterapeuta e tudo + . Jogam 2 , 3 jogos por semana e reclamam do calendário, afinal os " coitadinhos" não ficam em casa nos fins de semana. Tem sim obrigação de dar show e corresponder aos torcedores q pagam ingresso caro, correm riscos, só pra ver o time do coração .
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