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  1. Cíntia Amaral

    Tive uma filha aos 38 anos, carreira estabilizada, mas, hoje, aos 46, não tenho a energia que minha filha gostaria que eu tivesse, tampouco, tempo. Fico me perguntando se não seria melhor ter sido mãe mais cedo, assim, poderia ter mais energia e seria uma mãe melhor para ela. Sem contar que quando se tem filho mais tarde, os medos aumentam e nem todas temos condições financeiras para reprodução assistida. Não existe fórmula mágica, existe tomar uma decisão e lidar com suas consequências.

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    1. Marenildes Pacheco da Silva

      Perfeita sua colocação que não existe fórmula mágica, mas quanto aos medos e culpas acho que em qualquer idade sempre existirá, talvez isso, entre outros pontos de vista optei por não ser mãe. Tenho ganhos certamente, mas possivelmente tive a perda de não saber amar incondicionalmente e o crescimento junto com a prole.

    2. Patricia Silveira

      Tive minha filha com 41, quase 42, sem tratamento para engravidar. Hoje com 45, não tenho muito tempo, nem tanta energia, mas acredito que sou mais paciente agora do que se tivesse tido filhos mais jovem . E eu concordo, não tem fórmula mágica. Acho que as dúvidas e angústias aparecem, seja qual for a decisão tomada.

  2. Marenildes Pacheco da Silva

    Acho que com o avanço da reprodução assistida, quem quer muito ser mãe, pode congelar seus óvulos e tentar a maternidade após os 50, idade que ja deve estar com a carreira estabilizada. Tive uma prima que engravidou aos 41, isso a há 34 anos, imaginem hoje.

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    1. Katia Mantovani

      Após os 50 anos, mentalmente e financeiramente pode até ser que algumas mulheres se sintam aptas. Mas para a maioria, o corpo e os hormônios já estarão em queda livre a essa altura, o que diminui muito a capacidade de bem desempenhar os deveres da maternidade, em termos físicos e cognitivo-psicológicos.