João Pereira Coutinho > A sutil arte de matar o próximo Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Mario Donizete Pelissaro

    Devaneios filosoficos à parte e arroubos justicialistas que busca saber "cadê o dinheiro", o documentario é um primor. O solo feito por Bob Dylan e toda a movimentação para que aquela parte fosse feita, realmente foi o ponto alto do documentario. Dylan é uma lenda. É mais do que um grande compositor. Ele um genial contador de estorias, um dos maiores poetas vivos, ganhador de todos os premios da musica, cinema, tv e até o Nobel de literatura em 2016 por suas composições.

    Responda
  2. Thiago F

    Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com africanos escravizados. Independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos. Em comparação, nos Estados Unidos, foram 389 mil. Fonte: BBC News Brasil em São Paulo - 7 agosto 2018.

    Responda
  3. João Melo

    Caro articulista, você é ranzinza e debochado, pois não?

    Responda
  4. Peter Janos Wechsler

    Parece a história da SUD ENE.

    Responda
  5. Alexandre Marcos Pereira

    O problema é quando os fundos são canalizados através de regimes ou agências que podem não ter o melhor interesse de seus cidadãos em mente. Temos, para citar um caso recente, a agência da ONU, na Palestina. É crucial realizar uma avaliação minuciosa e contínua das organizações e governos envolvidos na distribuição de ajuda para garantir que os recursos sejam utilizados conforme pretendido. A due diligence ajuda a identificar riscos potenciais de desvio de fundos. A imprensa pode colaborar nisso

    Responda
  6. José Fernando Marques

    Não são os bons sentimentos que resultam em má política, mas o uso que se faz deles. Dinheiro sem gestão competente e honesta evidentemente é dinheiro jogado fora ou desviado para fins espúrios. Bela crônica, de toda maneira.

    Responda
  7. José Cardoso

    É que o mandamento é ajudar o 'próximo'. Ajudar o 'distante' tem a dificuldade de que pouco sabemos sobre ele, e sobre o contexto de seu sofrimento. Um exemplo é a maciça ajuda da União Europeia durante anos a Gaza. Os palestinos usavam uma boa parte para construir túneis e fabricar foguetes. As intenções eram as melhores possíveis, mas resultaram no monte de destroços que é hoje a área.

    Responda
  8. Leila de oliveira

    Sensacional

    Responda
  9. Neber Fava

    Pelo que o Coutinho disse os fins justificam os meios, para derrotar o governo Mengistu valia a pena deixar morrer milhões de refugiados.

    Responda
  10. sergio ribeiro

    A observação sobre o uso de dinheiro é pertinente (eu e um amigo questionamos as pessoas sobre isso na época e fomos chamados de chatos). Mas a ideia sobre a falta de empatia é de uma tolice sem tamanho. Aliás, virou o comum de hoje: humoristas ganhando um dinheirão com piadas homofóbicas e racistas; "influenciadores" reclamando de "mimimi"; etc.

    Responda
  11. Renan Pedroso

    Não apenas a empatia é constitucional da natureza humana, mas também o senso de justiça. Em Gaza, os dois sensos são dolorosamente estimulados. Não apenas a dor de milhares de civis debaixo de fome, bomba e doença, mas também o fato de ser um cerco covarde, em que um exército rico e poderoso esmaga um território empobrecido e vulnerável com a população dentro. E aqui cabe também a triste constatação de que vivemos um erosão na consciência coletiva da inalienabilidade dos direitos fundamentais.

    Responda
  12. Ricardo bento terres

    Afinal Qual seria a moral da estória?

    Responda
  13. Raymundo de Lima Lima

    Acompanho o sentimento de JPC. Com a pandemia e a reação diferenciada as três guerras atuais(Ucrânia, Gaza, Sudão), revela q empatia é sempre seletiva: você chora por um grupo social massacrado mas não por outro. É impossivel se colocar no lugar do outro plenamente, para sofrer o que outros sofrem. Sobre a música mobilizante: pelo menos ela amolecia corações, e as de hoje q leva cristõs a avPaulista, p autorizar ultrapassar 30mil mortes, com bandeiras de David, discursos d amor e salvação,etc

    Responda
  14. José Ricardo da Silva Souza

    Muita gente adota e se orgulha de falta de empatia e ódio pelos outros. Vide o bolsonarismo no Brasil que idolatra um sociopata corrupto.

    Responda
    1. sergio ribeiro

      Tirou as teclas dos meus dedos.

  15. Carla C Oliveira

    Onde vamos parar?

    Responda
  16. Gilberto Rosa

    A netflix é cheia de séries que sâo aulas do crime, alimentando psicopatas, sem qualquer censura. Vejam como é descrita a série, pela própria Netflix, que tem o nome Como se tornar um chefe do crime: este guia satírico e sombrio mostra a ascensão e queda dos líderes criminosos mais famosos da história e as táticas que usaram para ter sucesso. Que efeito esperar que se propague como uma série como esta, que ensina a crueldade extrema como forma de sucesso?

    Responda
  17. João Vergílio Gallerani Cuter

    Há muita coisa a ser extraída desse emblema, Little Couto. A música anunciava a utopia consentida da globalização. Uma utopia que não passava por estandartes sangrando nem pela ditadura do proletariado. Uma utopia trazida pelo motor da história, mas um motor suave, não poluente, quase tão autônomo e puro quanto o Primeiro. O mercado. Ah, o mercado. Viramos todos ingleses do século XVIII por alguns anos, correto? Nem precisávamos ser movidos por boas intenções. Acabou, Little Couto. Acabou.

    Responda
  18. Henrique Marinho

    Esperava algo como A Arte de Andar pelas Ruas do Rio de Janeiro, do imortal Rubem Fonseca. Este resume bem o quadro atual da pólis moderna, que nos desumaniza paulatinamente: A desesperança nos liberta.

    Responda
  19. Fernando Alves

    Tudo não passa de rebaixar quem tenta fazer alguma coisa (ainda que não dê o melhor resultado) para justificar a posição de privilegiado que sabe que há bilhões de humanos sofrendo, não liga, e se orgulha disso.

    Responda
  20. marcos stein

    Parece programa social brasileiro... Fiz está observação dias atrás Onde foi parar o dinheiro arrecadado? Como foi possível a perpetuação da pobreza apesar de toda aquela doação com festivais beneficentes acontecendo há cada três meses? Bem,parece que agora sabemos a resposta,as doações não resolveram problema nenhum e ainda piorou a situação. O que importava era mostrar como somos bons e sentir-se bem. O resultado e a solução do problema é o de menos...

    Responda
    1. Pablo Leite

      Bobagem. Se todo dinheiro de caridade for muito bem gasto, ainda é uma gota no oceano. Caridade não muda o fato de que a maioria das pessoas nascem sequer sem uma privada dentro de casa porque o governo não chega com o esgoto. Caridade é um paliativo muito pequeno, até porque são muitos os necessitados e pouquíssima Ajuda. Ela não vai mudar a estrutura da exclusão social. Pode aliviar, e muito pouco. Vai mudar? Não.

  21. Pablo Leite

    Que artigo lastimável. Se o colunista acha que existe empatia para dar e vender no mundo, não conhece o mundo, o que já é sintomático do quão desconectado da realidade o é, um branco de classes altas que não sabe o que é a realidade. Até um estereótipo. O problema não é ter empatia. Claro, para algumas pouquíssimas pessoas é, porque essas pouquíssimas pessoas provavelmente cresceram sem afeto e empatia e acham que podem conquistar isso agradando, não é o caso de popstars endinheirados. Continua

    Responda
    1. Pablo Leite

      Paulo César de Oliveira, mas é claro que acha, psara vocês, intenção depende de resultados! O perfil de leitores da Folha é o do colunista! Nem sei, sinceramente, porque ainda assino esse jornal, entrei nessa de inocente para ajudar na época em que o Bozo perseguia a imprensa. Mas tente cancelar esse negócio? Vai ouvir de um sermão que rivaliza com o de um pastor para isso não acontecer!

    2. Paulo César de Oliveira

      Artigo muito útil. Eu não sabia que o dinheiro levantado tinha sido mal utilizado mas sempre sobe que o Inferno estava cheio de boas intenções.

    3. Pablo Leite

      O problema é ser ingênuo. Normalmente perguntar quem serão as organizações que cuidarão desses recursos e como o farão, e ter algum senso crítico do tipo " se essa grana vai para um país autoritário, ou a ajuda vai ter que ser por meios ilegais ou vai cair no colo de quem ajudou a propagar a desgraça", já ajudaria.

  22. Vito Algirdas Sukys

    A posição ereta, a locomoção bípede deu-se nos primeiros hominídeos que habitavam a Etiópia; encontraram evidências que datam de três milhões de anos atrás. Evoluíram para os Homo Sapiens. Os italianos e ingleses ocuparam a Etiópia e a Somália. A descolonização tardia da Ãfrica levou a desgovernos e aos piratas somali que sequestram navios que passam pelo canal de Suez. A pirataria parece fazer parte do caráter do Homo Sapiens.

    Responda
  23. Arthur Danton

    Esse fulano, de "A sutil arte de etc", tem um epígono em Pindorama: o autor de "Enfodere-se". Sim, este é o título da obra. No material de promoção, se lê: "Olhe pra frente e acelere!" Kkkkk

    Responda
    1. RICARDO HELLMUTH SCHRAPPE

      Agradeço por "epígono". Vocabulário enriquecido. :)

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.