Paul Krugman > Como entender a raiva dos americanos que vivem no campo? Voltar
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A origem é econômica por baixos rendimentos, normal em agricultura pelo alto capital investido,ç que resultam em valores negativos. Assim como está acontecendo com os europeus sem dinheiro, ficam egoÃstas e dão o tiro no pé em eleger a direita que beneficia os bilionários; herança da supremacia branca em embutir na cabeça da população, como na ditadura brasileira, a culpa nos comunistas. Falta cérebro aos eleitores gado pobres em escaparem dessa cilada nada ideológica, mas econômica!!
Chame a atenção para alguns dos problemas dos trabalhadores rurais brasileiros e você será acusado pelos camisas amarelas de ser um comunista caviar esnobe da cidade. Aguardo comentários.
O problema, como bem aponta o leitor Antônio João é antigo. As primeiras cidades, Urq e Ur, de onde vem o termo urbano, urbanização, foram resultado de crise de excedentes agrÃcolas resultando em Êxodo Rural e Divisão social do trabalho; oleiros, ceramistas, marcineiros, padeiros, escribas abacistas, etc. O que é inédito é a velocidade que torna a adaptação um massacre. Da revolução da Agricultura para a Industrial, foram dez mil anos. Industrial para Serviços, duzentos, Automação, 20 anos
Tempos difÃceis. Não vejo futuro nenhum para boa parte da população mundial, principalmente para quem não tem capacitação para trabalhar com a tecnologia. Com isso o mundo se tornará cada vez mais dividido entre muito pobres e muito ricos!
pela sua logica quem morreu de covid deu sorte ?
serio que o grande paul krugman escreveu que o problema dos eua são os imigrantes ilegais? se colocou ao lado daqueles que falaram que a crise de 2008 foi culpa dos imigrantes que pegaram empréstimos desmedidos... só nessa era pra esse senhor perder metade do seu premio nObel. LAMENTAn LVEL
Tradução para trumpistas e bozopatas. O alerta é que os brancos do campo estão concentrando suas insatisfações, sem efetivamente entender o problema; pior, acabam mirando seus ressentimentos para inimigos imaginários a partir de discursos enganosos de polÃticos viga-ristas que uma vez eleitos fraturam ainda mais a democracia e não resolvem os problemas desse eleitorado. Em uma sociedade bipartidária com tamanhos similares, engambelar 5% de incautos pode significar a vitória.
Essa questão é antiga, desde a queda do Império Romano no ocidente, no século V, o desemprego em áreas rurais acontecem em escalas significativas em presença de novas tecnologia de rápida implantação. Migrações para cidades, geralmente , só as novas gerações se recolocam, os adultos não têm muitas chances.
Excelente artigo! Explica muito do que está acontecendo não apenas nos EUA, mas em boa parte do mundo: parcelas significativas da população alijadas dos benefÃcios trazidos pela tecnologia e pela globalização, alimentando sentimentos xenófobos e a valorização dos "valores tradicionais", que simbolizam um tempo em que tudo parecia ser melhor e estar mais sob controle. Prato cheio para a extrema direita se esbaldar.
Se a mão de obra rural nos EUA é tão pequena, cerca de 5% da população, ela não é relevante eleitoralmente. Certamente não é desse pequeno grupo que vem a força eleitoral do Trump.
Washington, o desemprego americano nunca foi tão baixo. Não é por aÃ.
Claro que qualquer grupo numa eleição apertada é importante. Mas a questão é: porque a eleição é apertada? Por que um tipo delinquente como o Trump tem tanto apoio, e não surgem competidores a altura em seu partido? Esse segmento não explica a maré trumpista, dadas suas pequenas dimensões, mesmo que possa ser decisiva no desempate.
A questão numérica é secundária; o alerta é que os mesmos estão concentrando suas insatisfações, sem efetivamente entender o problema; pior, acabam mirando seus ressentimentos para inimigos imaginários a partir de discursos enganosos de polÃticos viga-ristas que uma vez eleitos fraturam ainda mais a democracia e não resolvem os problemas desse eleitorado. Em uma sociedade bipartidária com tamanhos similares, engambelar 5% de incautos pode significar a vitória.
Mas é de onde vem mais forte a raiva e os sentimentos de nostalgia, exclusão e perda, que se propagam como fogo.
Mas acho que o foco dele não é na mão de obra e sim nos desempregados. Aà talvez o número seja muito maior e a indignação escale. Também os empregados podem estar em condições ruins pela perda de qualidade desde a década de 80 e isso gera indignação também, provavelmente se somando ao outro grupo e adotando fácil a fantasia que antigamente era melhor...
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