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Marcos Benassi
Aliás, com o reparo de que meu cotidiano infelizmente não está sempre assim, acabo de comer em minha madrugada insone uma sopinha de cará (com linguiça industrializada e verdinhos da casa) e sobremesarei com uma coalhada, feita com leite pasteurizado normal e uma coalhada industrial como cepa microbiológica. Não carece de naturebice extremada, nem de rigores estratosféricos: é só olhar a comida como criação possível, pessoal, com gosto pelos sabores mais diversos que podemos ter em mãos.
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Marcos Benassi
Êêê, dona Elisabetta e dona Inês, Lindonas, estou com as senhoras e não abro. E digo mais: cozinhar o que se come é subversivo. Comprar os ingredientes, principalmente se der pra saber de onde e quem produziu, é engrandecedor da vida. Claro, até ter repertório, aprender o básico pra transformar a alquimia em um ato cotidiano e rápido, dá um certo trabalho. Todavia, se inserido na cultura doméstica, vai que nem... um quiabo! Hahaha! Um inhame, uma azedinha, uma rúcula. Tinha que estar na escola.
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