Blogs Darwin e Deus > Mecânica quântica estaria ligada às crises éticas do século 20? Voltar
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Reinaldo, sugiro ler o livro uma segunda vez.
Os intelectuais partem do princÃpio (falso) de que a "massa" lê e é influenciada por pensamentos acadêmicos (cientÃficos, filosóficos, metafÃsicos). A massa vive num cotidiano absolutamente diferente.
A esfericidade da Terra e o heliocentrismo também eram contra intuitivos há séculos atrás...
Li o 'Quando deixamos de entender o mundo' e aprendi principalmente sobre o Fritz Haber, relativamente pouco conhecido, mas com invenções fundamentais. Sobre a mecânica quântica, acho que é só mais uma camada de distanciamento entre a realidade percebida pelos sentidos da manipulada pela razão. A clássica lei da inércia por exemplo já é bem contra intuitiva, pois vivemos num mundo de objetos paradas em seus lugares, e que se forem movimentados, acabam parando de novo...
O que o neandertal fazia com uma pedra, o homem moderno faz com uma bomba nuclear. Pelo menos antes só dava pra derrubar um cab eçudo.
Confesso que boiei.
Como pré-vestibulando, vi semana passada, em sala, a ideia de "Razão Instrumentalizada", da Escola de Frankfurt. Talvez o autor com quem o senhor dialogou fosse mais feliz na crÃtica (ou algo que se aproxime disso) se levasse em conta a maldade que praticamos a partir da ciência, não da incompreensão parcial e momentânea das novas descobertas.
Quanta associações bobas!!!!
O senhor Reinaldo deseja encontrar a ordem criada por Deus. Digo-lhe: essa ordem não existe. Podemos afirmar: os seres humanos ordenam o mundo.
Essa ordem existe, sim. As leis da FÃsica, por exemplo, que junto com a AstrofÃsica faz-nos compreender como funciona o universo. Não foram os homens que criaram tais leis. Isto porque, com a observância dessas leis, aviões voam, edifÃcios são construÃdos, e não caem. Definitivamente, o homem não cria nada. Já dizia a Lei de Lavoisier: "Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
A maior parte das nossas decisões e atos revelam conteúdos inconscientes. No aspecto biológico, nossa respiração, batimentos cardÃacos, funcionamento dos nossos órgãos... Enfim, todas as funções vitais do nosso corpo ocorrem à nossa revelia. A vida tem a ver com escolhas. Nós somos a soma das nossas escolhas. E a maioria delas não é feita por nós. Você não pode escolher quando vai nascer; onde vai nascer; a famÃlia em que vai nascer. Nem mesmo quem vai amar. Como podemos ordenar o mundo?
É um artigo vendendo livros. É isso, né?
A tese desse livro, tudo indica, não sobreviveria por 24 horas no Brasil real. Afinal, como até o mosquito da dengue já sabe, a maioria dos brasileiros não é capaz de usar uma simples regra de 3. Imagine então usar mecânica quântica para fazer malfeitos por aÃ. Bolsonaro, aliás, é prova viva disso. Uma pessoa pode ser completamente estúpida e, ainda assim, promover o mal em larga escala.
Discordo... Pra quem realmente compreendeu a discussão tratada pelos socráticos e pré socráticos, já basta para por a realidade em completa questão... Essa ideia de crise recente não corresponde... Sempre foi assim...
Reinaldo, há muitos que se apresentam como cientistas, alguns com diplomas polpudos, e divulgam o que daria pra chamar de fantasias quânticas. Circula até mesmo o termo quantismo e espiritualidade quântica. Não seria essa a real falta ética por parte desses profissionais?
Quando formulada a pergunta, intuitivamente já se tem a resposta...!
Não tem como uma teoria cientÃfica ter implicações éticas. Saudades de Stephen Jay Gould e os diferentes magistérios da atividade humana.
A premissa de q o cidadão médio se preocupa com as complexidades da mecânica quântica, ou q tenha como prioridade a compreensão do cosmos, é bastanta elitista. Pensar q isso afeta a ética da sociedade beira o absurdo. Quantas pessoas conhecem, e entendem as consequências, do princÃpio da incerteza?
Concordo que de modo geral as pessoas não estão preocupadas com a mecânica quântica e seus correlatos, mas entendo também, que a transmissão das teorias e suas consequências não acontecem completamente pela via da razão.
Talvez o fato e de não sabermos por qual fenda o elétron passa no experimento de duas fendas, permita, em última instância, o livre arbÃtrio. O mundo seria chato se fosse muito determinista.
Como é que o caminho de um elétron pela fenda influencia seu livre arbÃtrio? Ou, como era o livre arbÃtrio antes da fÃsica quântica? E será que vai mudar quando chegarem novas teorias sobre a matéria?
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