Conrado Hübner Mendes > Quanto custa o STF? Voltar
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Os sofistas, manipuladores e aproveitadores devem odiar o professor Conrado. Seu texto demolidor é um tiro no coração de um sistema enganador, morde assopra. Aproveitadores, sim, porque assim agem num momento em que o judiciário, STF particularmente, vem tendo uma atuação crucial para a manutenção da democracia e do estado de direito e para o enfrentamento da mistificação nazifascista, nos deixando fragilizados para a tarefa de repensar nosso sistema e instituições de justiça.
Conrado eleva o debate em resposta ao ministro. O texto aponta muitas frentes de pesquisa que poderão ser desenvolvidas, inclusive na academia, para jogar luz sobre o nosso sistema judiciário. Infelizmente, pela media dos comentários , se percebe que ainda estamos muito longe de um debate sério e produtivo sobre o tema. O artigo inclusive excitou a turma antidemocrática do absurdo "fora STF" , definitivamente fora da intenção do colunista que deve ser parabenizado.
Não resta dúvida nas mentes decentes do paÃs que eficiência e qualidade devem ser exigidas para o sistema judiciário nacional. E isso passa por rever o papel, os salários, os penduricalhos e a atuação dos juÃzes. Agora, lembro sempre uma frase importante: “Justiça é com Deus, aqui (na Terra) é Poder Judiciário”.
Conrado é necessário num paÃs desigual!
STF? É uma caixa de Pandora, impossÃvel se saber o seu custo porque vai de Marmitex de lagosta a Fazendas kilometricas, de benefÃcios a escritórios das Esposas e proteção de tubarões da corrupção. ImpossÃvel.
O artigo do Barroso é simplesmente corporativista. Faz marketing de seu pedaço assim professores fazem de sua atividade. Para mim faltaram dados comparativos do custo de nosso judiciário como proporção do PIB (1.7%) comparado aos vizinhos (Argentina, Colômbia e México).
Bom dia. Corajoso e preciso. Parabéns!
Mais um texto defendendo o verdadeiro judiciário, muito diferente da magistocracia
95% dos magistrados ganham acima do teto constitucional. 2 meses de férias. Recessos intermináveis emendando com feriados. A cada 3 dias trabalhados 1 de descanso por excesso de trabalho. Os meliantes da categoria ganham uma aposentadoria compulsória com pena máxima. Quando não inventam, ressuscitam penduricalhos. DifÃcil acreditar que uma instituição nesses moldes faz alguma coisa positiva para a sociedade. Aproveitam-se da autonomia financeira para assaltar diariamente os contribuintes.
Ótimo artigo! Já passou da hora de questionar os custos dessa justiça que muitas vezes se transforma em injustiça. A imprensa pega muito pouco nesse assunto, mas é um tema deveria estar constantemente em pauta. Parabéns!
Quando um juiz diz que ganha muito menos aque no setor privado deve estar se comparando com as bancas de advogados não com empresários. Empresário corre risco, precisa pagar advogados, porém ganha um dinheiro que produziu com o seu trabalho. Em cima dele tem o Estado tributarista que tudo regula e cria conflitos que alimentam a banca. Não é raro alguns juÃzes se pronunciam como se advogados fossem.
Como já diziam os romanos, "pecunia nom parit pecunia".
Sem dúvida o empresário (dono do capital) trabalha, e bastante. Mas não "ganha um dinheiro que produziu com o seu trabalho". Na verdade, ganha pelo capital que possui e em cima do trabalho dos empregados no seu negócio. Quem produz é o trabalho. O capital é estéril.
Tudo tem custo, mais que na está a necessidade do cálculo do custo horário das atividades do Estado. O calculo do custo horário produtivo e improdutivo das atividades do judiciário é mais que necessário.
Perfeita a análise. Eu seria um pouco mais azedo. Em geral (e o ministro Barroso é muito claramente uma exceção) o nÃvel dos integrantes do Judiciário brasileiro aparenta ser muito, muito baixo. As declarações e os textos são de gente que não conhece história, arte, literatura e, quando viaja, vai para a Flórida. Se, ao invés dos atuais juÃzes, estivessem nos cargos seus melhores assessores, terÃamos um serviço três vezes melhor por um terço do preço.
Sensacional! A meu ver, até bastante contido. Há de se abrir a caixa preta do judiciário, para se saber quanto custa de fato, em que merengues está metido, antes de se falar o quanto vale. O resto, é como goleiro, não faz mais que a obrigação. Não está satisfeito com a bonança infinita no paÃs da fome? Peça para sair! Voluntários? Duvido.
Bom lembrar ao Ministro Barroso que somos gratos pela defesa da democracia mas muita da raiva que uma parte grande da população nutre pelo Judiciário é pela paupérrima qualidade da tal prestação jurisdicional.
Aplausos entusiásticos. Na mosca. Há doze anos acompanho um processo que se arrasta com morosidade, incompetências variadas, bur-rocracia (com dois erres), uma história de horror. E sabe-se lá quando acabará. Ah sim, é com algumas decisões beeemm estranhas.
A critica acerta em cheio sobre o artigo de Barroso, uma peça de cinismo e/ou ignorância assustadores, mas erra feio quando sugere soluções. A produtividade do STF não tem que ser avaliada por quanto gera ou evita de sofrimento humano, concentra ou não renda ou qq outro critério que ele apontou. O STF tem que ser avaliado pela aderência a constituição. Fica claro que acha legitimo o STF invadir a seara do legislativo e, além de julgar, legislar. Uma depredação institucional e democrática
Essa foi fácil, hein?
Excelente o texto.Barroso e outros da magistratura parecem alienados da realidade brasileira .Há uma distribuição injusta do dinheiro dos contribuintes .Não pode existir uma hierarquia assim no serviço público e quem está na base dessa pirâmide sejam pelos salários ou pelos espaços fÃsicos decadentes que ocupam ,sejam os profissionais da educação e da saúde.Um paradoxo que nem uma pandemia conscientizou ,nem os Ãndices da educação.Esses argumentos do Barroso são desprezÃveis,um escárnio.Lamentáv
Se cara de pau valesse seu peso em ouro, aà sim o Barroso seria um tesouro nacional.
Esses juÃzes são a burguesia que fede, como dizia Cazuza. Enquanto houver burguesia não vai haver poesia.
Concordo que os juÃzes são burgueses. Porém , apenas para descontrair um pouco: o próprio Cazuza, burguês que era (embora tivesse consciência de classe), foi a prova de que burguesia e poesia podem conviver.
Como diz...
Com dia o ditado: "Ruim com o este judiciário, pior sem ele". Apesar de todas a crÃticas que podem ser feitas aos seus membros, sem ele, não há democracia. "Parabenizo" ao Conrado pelo texto; bolsonaro adoraria aplicar suas ideias. Seria seu ótimo ministro da justiça!
RaciocÃnio brilhante. É dessas pérolas que só mesmo nossos preclaros causÃdicos conseguem produzir. Não sei por que o Judiciário se acomoda sendo tão menos ruim do que poderia. Afinal, por pior que fosse, ainda assim seria melhor que nada. Perdi algo do seu raciocÃnio? Ou é isso mesmo? Bolsonaro não aplica as ideias do professor Conrado, Humberto. Ele instrumentaliza as suas para dizer: "na democracia, vão continuar rindo na nossa cara".
Judiciário carÃssimo: Maioria dos salários dos juÃzes acima do teto( auxÃlio, etc etc) 3 meses de férias por ano. Se praticam irregularidades se aposentam com salário integral. Hoje vivemos a DITADURA do STF !!!! O corporativismo é fortÃssimo!!!
Cirurgicamente preciso e muito contundente nas crÃticas assacadas contra o que aà está estabelecido por uma casa de justiça que a cada dia que passa mostra sua verdadeira face. Hora de mudanças, passando da hora de agir.
Excelente!!! De longe, o melhor articulista da FSP!!
Excelente artigo, mas o texto para o qual ele foi preparado como resposta é de muito baixa categoria. O ministro, sinto muito foi infeliz na sua ânsia em justificar o injustificável. Caiu em armadilhas do raciocÃnio mediano, achando que enrolaria a maioria dos leitores, sem maiores preparos, mas acabou se entregando pela implausibilidade de suas rasas teses.
Não votaram a inconstitucionalidade do fator previdenciário,maior genocida da renda dos aposentados. Não obrigaram o executivo a corrigir a tabela do IRPF, isso tudo só com os trabalhadores. Assim caminha a injustiça brasileira.
Excelente artigo
LuÃs Gama, 1871: "no Brasil ladrão que muito furta é protegido". O abolicionista, 150 atrás, falava do Brasil de hoje: rachadinha, leniência, tecnicalidade. O "mecanismo" presente desde sempre. Já subsÃdio de magistratura é questão de tributar disponibilidade econômica e jurÃdica de renda na totalidade sem excepcionalidade. Não se cobra imposto de grande fortuna no Brasil desde 1989. Nem IR de dividendos de ultra-rico desde 1995. A arrecadação sangrou quase três trilhões nesse perÃodo.
Professor Conrado, o senhor é "show de bola". Tudo maravilhosamente bem definido, explicado, comparado e colocado às claras. Salvo honrosas exceções, MUITOS deles dependem de SERVIDORES CONCURSADOS para a maioria dos trabalhos. Profissionais esses que deixam a "coisa" já montada, quase pronta. É assim que funciona! Agora vamos comparar: quantos por cento de ARTISTAS FAMOSOS que ganham MUITO dinheiro? Jogadores de FUTEBOL? Bons MÉDICOS, JORNALISTAS, PROFESSORES? Etc, etc, etc, etc, etc..
Texto bom até certo ponto. Mas.....Claro que o assunto tinha que pender para a politica. E politica de uma tecla só. FSP: insuportável todo dia a mesma tecla. Ninguém merece!!!!!
Vim lendo todos os comentários e pensando comigo mesmo: até que enfim um cronista elogiado por todos! Até que apareceu a dona Dirce e ....
Dirce, tudo é polÃtica, inclusive seus comentários aqui.
Bravo!
Esse artigo não tem a menor importância no debate atual.
???
Provavelmente uma das piores coisas que o governo anterior fez contra nosso paÃs, foi ter lançado uma sucessão de ataques equivocados contra o judiciário, ocluindo os muitos defeitos que esse tem. Dizer que nosso judiciário produz muito, é um escárnio para quem tem que esperar mais de cinco anos para ver um processo de espólio concluÃdo, ou ter que esperar mais de dez anos em um processo de usucapião. Cito esses, porque tipicamente não incluem disputas, portanto, deveriam ser céleres.
Obrigada, Conrado! Tuas colunas são inestimáveis! Eu só lamento que alguns incautos que a lêem, fiquem achando que a solução para tuas preciosas crÃticas seja acabar com o STF e deixar qualquer um governar livre, sem nenhum freio para suas excentricidades, pilantragens e inconstitucionalidades.
A afirmar que "para quem preza a questão financeira, o Judiciário arrecada para os cofres públicos", Barroso enfatiza o lado "pró-fisco", a favor do Poder Executivo. Parece esquecer de que o o Poder Judiciário deve ser isento, autônomo e imparcial, e não um órgão de arrecadação do Poder Executivo.
Professor Conrado é o melhor articulista da FSP
Hernandez onde encontrou esta diferenciação? Isto que falou não existe.
Ele e o Ruy Castro!
Articulista é aquele que articula o trabalho de investigação e reportagem sob a forma de matéria jornalÃstica. O Igor Gielow, sim, é articulista. O colunista é aquele que escreve artigos de opinião. Opinião pessoal, fundada em dados próprios e que não representa a posição do jornal.
Colunista. Articulista é outra coisa.
O pior elenco do STF da história . Vergonha .
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