Pela contribuição milionária de todos os erros! Manifestou-se o antropófago Oswald...

Devo admitir que ainda não consegui compreender qual é a do Sérgio Rodrigues. Ele me dá a impressão de defender um "vale-tudo" na língua portuguesa: "Falou (ou pior, escreveu), tá valendo! Quem reclamar está tentando botar gravata borboleta na língua, é bacharelice". E garimpa alguns exemplos desconexos, do analfabetismo do general à "hipercorreção" do reitor. Pode ser também um tipo de populismo educacional: "Ensinar português é muito trabalhoso e complicado, deixa o pessoal falar o que quiser"

Perfeito!!

Pode deixar, professor: no português eu se garanto.

Bem mais complicado é o ensino de matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Costumeiramente quem ensina não domina o conteúdo a ser abordado.

É... a língua portuguesa não é para amadores.

O pessoal "são" fogo!

Sou a favor da línguística aplicada em desfavor da gramática normativa. O importante é se comunicar.

Esse general é um torturador de língua. Como passou na Eceme?

Noto, já há algum tempo, o uso inadequado e desmedido do verbo possuir, em detrimento do verbo ter.

Norma inculta, segundo Galindo, rsrsrs.

Ops!

Ops!

Sendo o magistério o principal destino acadêmico de pessoas mais pobres, que geralmente tiveram um ensino básico precário, e que terão professores beletristas e pernósticos - inclusive sob o ponto de vista linguístico - nas universidades públicas, o resultado não poderia ser diferente do título da manchete.

A produção textual é sempre um grande desafio. Amo ler um bom texto, bons livros mas sempre cometo erros e coisas como o uso da vírgula ou as orações coordenadas me parecem enigmas indecifráveis. Continuo amando a língua portuguesa mesmo não sabendo a gramática de forma rigorosa.

É evidente que o conservadorismo que titubeia por ignorância alastra-se em todas as áreas de atividade do brasileiro, é um sintoma do neofascismo (vulgo bolsonarismo) dominando mentes e corações.