Educação > USP cancela matrícula de cotista de medicina por negar que ele seja pardo Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Anteriores 1 2 3 Próximas
Sou contra cotas raciais. Cota deve ser social e educacional. Quem é desfavorecido pelo deus da fortuna, concorrer com favorecidos em igualdade de condições ?Só com a ajuda Divina. Competir em igualdade de condições com os aquinhoados pela fortuna educacional? Só por Deus. Eu venci, você também comigo vencerá: Gratidão, meu Jesus Cristo. Solidarizo-me com o Alison!
senhora Yamara não me fiz entender. Os deserdados pela fortuna:educacional ou social, também merecem uma oportunidade nesse paÃs desigual. E o único modo de competir em igualdade de condição com os bem nascidos:educacional ou financeiro, é pelas cotas. Fiz-me entender agora? Senhor Marcelo: tive, quando em atividade, colegas que estudaram em faculdades de ponta, e sem cota.Eu venci na vida por ajuda Divina.
Eu também na fui contra cota racial até o dia em que observei os membros do CRM e da junta médica de vários hospitais da minha cidade isso porque a metade da população do meu estado é composta de pretos e pardos. Uma observação é que 80 por cento dos médicos aqui são brancos e os outros 20 por cento são asiáticos (japoneses, coreanos...).
Bem se vê que você não entende a complexidade e necessidadedesta polÃtica pública... Tampouco sobre racismo estrutural.
Este tipo de coisa seria evitável se as cotas raciais fossem paulatinamente eliminadas e ampliassem na mesma proporção as cotas sociais, já que há uma grande interseção entre ser negro e ser pobre. O critério social pelo menos não ficaria à mercê deste subjetivismo e até angariaria mais o apoio da população, sobretudo aquela que não se vê adequadamente representada (o pobre desiludido, mas que não é negro ou preto retinto).
Mas o objetivo dar coisas é exatamente este, porém como o racismo ainda se perpetua não há como ir extinguindo as cotas...
A situação do pardo é cada vez mais desalentadora. Quando certos coletivos querem inflar o número de negros que são vÃtimas de certos problemas, lá estarão os pardos. Já quando se quer chamar atenção para o baixo número de negros em certos espaços, os pardos são convenientemente ignorados, dando-se ênfase apenas a pessoas pretas. E agora isso: se querem que as cotas sejam exclusivas para pessoas pretas, pelo menos o façam declaradamente e não rejeitando um jovem que é claramente pardo.
Visivelmente negro.
Até por foto da para verificar que ele é pardo.Sou bem mais clara. Faltou bom senso na decisão. Pardo! Em junho de 1968 ao tirar a Carteira de Saúde para o meu primeiro emprego,Posto Santa CecÃlia, morava na Rua Santa Rosa. O médico examinou, aprovada.Cor: parda.Não sabia o que era! Perguntei para a mãe, o que era . Ela não sabia e mandou perguntar para as irmãs,mais sábias, e uma delas respondeu. O pai tem o zoio branco,azuis, mãe castanhos. Sou bisneta de Ãndia!
Como a Universidade de São Paulo permite uma coisas dessas?
Evidente que é pardo. O tribunal racial faz mais uma vÃtima.
Como funciona a sistema de cotas na Bahia?
Da mesma forma. As vagas por quotas é limitada. Todos concorrem primeiramente com as vagas comuns.
Certamente ele estava tirando a vaga de um filho de professor ou médico de renome. Certa vez me alertaram sobre os processos de admissão em universidades públicas para aquisição de novo tÃtulo e também para cursos de mestrado e doutorado. Cada dia me convenço mais que a univesidade pública tem que ser reformulada urgentimente.
José Padilha, isso é a ponta do Iceberg, tem muito mais por trás.
A universidade tem que ser reformulada por um suposto erro de uma comissão de dez pessoas, aliás todas de uma única universidade, e justamente a melhor da América Latina e uma das cem melhores do mundo? Não acha um exagero essa afirmação?
Concordo. Desejo que consiga o mandado de segurança.
Quem poderia imaginar que cotas raciais levariam a tribunais raciais e problemas do tipo (entre outros mais graves). Divertido ler os comentários. Como de costume, na maioria dos casos, a turma com sérias dificuldades cognitivas que tomou conta desse jornal brigando pelo motivo errado. Não porque o sistema é absurdamente racista, mas porque houve um erro de identificação
Absurdamente é eufemismo.
Pedro, racista é rejeitar polÃtica pública antirracista num paÃs fundado no racismo. Esse papo de "tribunal racial" é retórica inconsistente: não há nada de errado na ideia de que uma banca faça o que todos fazem todo dia, isto é, definir a cor e os traços de alguém. Infelizmente, uma banca dessa está sujeita à cooptação e a ter de julgar casos-limites, mas é um sistema melhor que a simples autodeclaração.
Infelizmente, casos como o desse estudante já aconteceram e continuarão a acontecer enquanto as pessoas continuarem a ser avaliadas por suas caracterÃsticas étnicas e não por seus méritos pessoais.
Mérito próprio seria todo mundo morar na periferia, estudar em escola pública, andar de transporte coletivo etc, ou todo mundo morar, estudar e viver ricamente, e aà sim disputar em condições de igualdade. Como isso não é possÃvel, as cotas são totalmente justas e necessárias para reparar a desigualdade de oportunidades
Meritocracia é conversa para manter privilégios. No dia que universidade pública foi paga, com direito a bolsa quem não tiver condições de pagar e, aà sim, mérito para ter pontuação mÃnima, a turma do andar de cima que frequentou bons colégios não vai ter tanta ânsia de frequentá-la. A verdade é que tem gente que não quer se "misturar" com gente "de cor", mesmo que seja dentro de elevador.
Temos uma dÃvida histórica para com os negros. Eles, primeiro, têm que ser incluÃdos para terem as mesmas oportunidades. Quem mal tem o que comer e não tem oportunidade de estudar em uma boa escola, como concorrer em condições de igualdade? Só depois de boa educação para todos pode-se falar em meritocracia.
Justamente porque a meritocracia é uma falácia, já que não existem sequer condições similares para todos, é que as cotas são necessárias. Além disso, as cotas são imprescindÃveis para que as pessoas aprendam a conviver com a diversidade étnica e isso só é possÃvel se houver diversidade em todos os âmbitos da vida social.
Com certeza tem algum loirinho de olho azul que tomou a vaga desse rapaz ,só de ver já dá a certeza que essa vaga foi vilipendiada dele em pró de um branquelo que falou que era um quilombola Ãndio amazônico e essas toupeiras aceitaram de boa ,claro sem antes lograr um belo calaboca rechonchudo,em dólar num banco SuÃço
A banca deve ser formada por militantes de extrema-esquerda, que entende por negros só pessoas que são retintas. É pura hipocrisia! Quando é para falar que 53% dos brasileiros são negros falam, mas na hora de falar de cota...
Que imbecilidade, nada a ver. Essa é uma postura da extrema direita. Vai lá ver que partido está dando suporte e lutando contra essa injustiça aplicada! É um partido de esquerda. Os lacradores da extrema direita são alucinados.
Você os conhece?
Bom, se ele não for pardo, não sei mais o que ser pardo!
Que nojo isso tudo.... Deprimente... Nada a ver com o Brasil... Parabéns aos colonizados americanos que importaram essa patacoada racias pra cá.
Mandato de segurança eu não sei o que é, mas Mandado de Segurança é remédio constitucional contra atos de abuso de poder e ilegalidade do poder público, neste caso, a USP. Estude, querido jornalista. Ou consulte um advogado antes de escrever.
Ok, vai defender o garoto ou só fazer revisão de texto? Sem noção.
Tribunal racial em universidades. Falta pouco para desfraldarem a suástica ou a foice e o martelo (no fundo a mesma coisa). Próximo passo, atestado racial? Resta saber se será via DNA ou via STF. Nos EUA isso custaria alguns milhões à universidade, aqui é mais barato, custa só o futuro de um jovem.
Ele é obviamente um rapaz pardo. Erro crasso da USP. Espero que o Poder Judiciário acolha o pedido do aluno e ele seja reintegrado em sua merecida vaga.
USP é elitista!
Que ridÃculo , o rapaz é pardo !
Fora petistas!
Esse aà não tem nem coragem de colocar o nome.
Fora bolsonarista!!
Pardo, com certeza. Nariz largo, labios grossos pele pigmentada. Se tivesse cabelos mais compridos seria encaracolados.
Sugiro que o jovem deixe o cabelo crescer
Comissão bacana, essa.Mostrou que entende do assunto(aviso:esse comentario é totalmente ironico)
O Brasil é muito miscigenado. No sangue de pessoas da pele mais branca corre sangue indÃgena e africano, e vice-versa para todos. Ater-se ao tom da pele e algumas caracterÃsticas visuais é de uma incompletude bizarra que só serve para engrossar os movimentos racistas cheios de ódio que, paradoxalmente, dizem o racismo combater.
Acontece que as pessoas são discrimadas pelo tom da pele! Ninguém pede exame de DNA para decidir se explicitará o seu racismo contra outrem.
Diferenciar pobres pela cor da pele é desumano, uma universidade fazer isso é o suprassumo da imbecilidade.
Nesse seu ponto de vista, então, basta ser brasileiro que terá o benefÃcio, afinal todos somos um pouco negros.
A USP está reforçando o racismo estrutural, o que é uma lástima. Não há nenhuma dúvida que esse jovem é pardo. A banca inicial errou, e a vaidade dos doutores da Academia não lhes permitiu a humildade de admitir o erro. Tenho fé que a justiça cumprirá o seu papel e restituirá a vaga a quem de direito.
A USP, na realidade, reforça a estupidez estrutural, uma tradição no paÃs dos oligarcas. Surpresa? Nenhuma.
Sou pardo e acredito que as cotas devem ser com base na escola pública e a renda da famÃlia, assim evita esses transtornos.
Adalberto você é um...idi...ota respeita minha opinião seu nojento
Hamilton, abordei apenas o comentário em questão, não elaborei um fala generalista sobre o tema da matéria. E não se trata de ódio, mas de realinhamento de eixos. Ausência de um posicionamento enfático para rebater disparates ideológicos é o mesmo que legitimar o processo histórico de discriminação desse paÃs. Isto posto, endosso o fato de que a USP errou, o garoto possui fenótipos pardos e, dado o seu enquadramento socioeconômico, merece a vaga. Que o judiciário reverta a posição da banca.
Meu caro, a discriminação por condição social é distinta da racial e esta se dá pelo fenótipo.
Adalberto, você não entendeu nada, nem sequer saber do que se trata a reportagem. Não é vaga para emprego, é entrada na universidade pública. Volte lá e contenha seu ódio.
Pois vá estudar, visto que lhe falta conteúdo. Fenótipos sempre foram parâmetros excludentes para o acesso aos mais diversos meios de subsistência e desenvolvimento nesse paÃs, caracterÃsticas que, inclusive, determinavam quem detinha em suas mãos o açoite e a quem lhe cabia o tronco. Contemporaneamente continua sendo assim. Volte a se manifestar somente quando observar uma negra ser defenestrada de uma entrevista de emprego simplesmente em razão do formato do seu cabelo.
Perfeito.
o m s i c a R
Caramba! Se este estudante não se enquadra, tem algo bem errado no sistemaÂ…difÃcil a sociedade aceitar a ascensão de pardos e negros nas carreiras de elite, né? Se fosse história, ok, né, USP?
Pqp, pela foto pode se ver q eh loiro de olhos azuis. Q presepada é essa Usp? Se esse cidadão com toda caracterÃstica de pardo não cabe na cota, melhor acabar com as cotas. Se há justiça, não creio q algum juiz tenha coragem de não acatar o legÃtimo pleito do estudante.
Se esse menino não é pardo o Saci não é preto. Reservaram a vaga para um loirinho do olho azul.
Oi para o filho de alguém.
Por que não se usou a definição dada pelo IBGE? Não é a cor da pele que importa, mesmo nisso está bem evidente. Está bem claro que houve prejuÃzo do rapaz.
"Parabéns" ao Tribunal Racial da USP....há mais de 10 anos escrevi num livro publicado pela própria USP que esse tipo de discriminação iria acontecer.
Sou totalmente contra cotas, mas já que elas existem deve ser respeitado, as fotos demonstram claramente a cor mais escura da pessoa, a USP foi injusta.
Mais do que a cor, que pode ser fruto de um bronzeado e/ou de uma iluminação deficiente da foto, o que pode decidir são os traços faciais. Os cabelos, se fossem um pouco mais longos, talvez fossem decisivos. Por isso acho que o exame presencial nesse caso seria imprescindÃvel.
Pela foto, se ele nso é pardo, eu sou marciano.
Se a USP assim o disse , deve ser loiro ,de olhos azuis .
Não concordo com cotas, mas, pela fotografia do rapaz não parece ser ariano legÃtimo. Agora é entrar na justiça e tentar uma liminar para reativar a matrÃcula.
USP emulando Kafka. Para prevenir fraudes, criam uma banca composta por gente ressentida e preconceituosa. Olhei a foto e carimbei o rapaz como pardo. Deveriam pedir desculpas.
A adoção indiscriminada e sem critério das cotas propicia que muitos apliquem golpes para delas se beneficiar. Só há um tipo de cota legÃtimo: a social. Nesse tipo de cota quem estiver abaixo de um certo limiar de renda ganharia algum benefÃcio.
E o problema do racismo se resolve como?
No caso dele, não me parece haver dúvidas, até pelo tipo racial da mãe. Mas as leis raciais num paÃs tão miscigenado inevitavelmente levam a situações desse tipo. Se um tipo como o Flávio Dino, que se declara pardo, concorresse a essa vaga, eu concordaria com a USP em não aceitá-lo como cotista.
Uma Universidade referência como a USP, não pode ter um processo de avaliação assim tão falho, a de convir que precisam aprimorar para não cometer injustiças. Este sistema de analisar fotografia é rudimentar, lembrem-se com um Photoshop simples pode-se dar aparência que quiser e ainda temos hj a IA. USP melhorem esta avaliação, em tempo, o menino é pardo sim!
Fica claro que o processo precisa de mais critérios do que o olhar "aguçado" dos componentes da banca. Sem falar que a negativa de recebê-lo presencialmente por não ser especial é um claro limite de mediação por parte da universidade. Receber pessoas para até esclarecer melhor, deveria ser uma ação normal de um ambiente que se diz plural. Acho que a banca vai confeccionar o Manual de Identificação, ensinando como você cidadão não se frustrar diante da poderosa análise onisciente dos analistas.
Fizesse o vestibular pelo sistema de ampla concorrência, não teria tido problema e teria provado ser um dos melhores. Rapaz jovem, simpático, tem todo um futuro pela frente. Tomara que, de alguma forma, consiga seu objetivo, talvez no ano que vem. Tem muita gente que faz vários vestibulares para ingressar em Medicina. Não será o primeiro.
Essas universidadeszinhas de mer das, ideo lo gi ca men te formadas por es quer dis ta, la cra do res, que utilizam com certeza a linguagem neutra, que fumam ma co nha, que só tem no me por causa da falta de outras universidades, ainda mais no curso de medicina que é curso eletista, feito somente para ricos neste paÃs, tratam os alunos pobres e esforçados deste jeito!
O estudante passa por novo tipo de racismo, visto que suas caracterÃsticas fÃsicas não são reconhecidas pelas bancas. Não pode ser considerado branco, pois é filho de mãe negra (categoria que abrange pretos e pardos), marca não aceita na avaliação, e não pode ser considerado pardo, porque não tem, de acordo com o julgamento, as marcas da raça negra. Entretanto ele é pardo! Visivelmente pardo. Além disso, considerado desonesto. Parece que esse sistema de avaliação precisa de ajustes com urgência.
Alexandre, a cota em que ele pretende se inserir é social e racial, ou seja, precisa ser oriundo de escola pública e preto/pardo.
Precisamos de cotas sociais em um paÃs franca e espontaneamente miscigenado. Diferenciar pobres pela cor da pele é desumano.
Pela foto da reportagem, ele mesmo pardo. O que é reprovável é o sistema de avaliação! A justiça será feita pelo judiciário, com certeza! Ele merece estar na USP e ser médico!
Pela foto da reportagem, ele mesmo pardo. O que é reprovável e o sistema de avaliação! A justiça será feita pelo judiciário, com certeza! Ele merece estar na USP e ser médico!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Educação > USP cancela matrícula de cotista de medicina por negar que ele seja pardo Voltar
Comente este texto