Educação > Aluno processa USP após perder vaga em direito por não ser considerado pardo Voltar
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Pede para o candidato fazer compras naquela griffe espanhola. Se o alarme tocar é apto. Segunda chance batida policial. Terceira entrevista de emprego para cargo superior.
Kkkkk Perfeito! Esse é o crivo mais confiável, principalmente o da batida policial.
Também acho um absurdo, até porque a mãe é negra.
Há uma confusão aÃ. Se a pessoa não aparenta ser negra, não tem traços étnicos que a identifiquem como uma, não há razão para ser beneficiada pelas cotas raciais. É por isso que a identificação é exclusivamente fenotÃpica. Já ouviu aquela história de um policial estado-unidense loiro que descobriu num estudo genealógico que tinha antepassados negros? Teria sentido que ele fosse beneficiado pelas cotas raciais?
Foi verificado que ele não tem as caracterÃsticas de um homem negro ou pardo e ponto final! Aprenda a seguir as regras!
Esse José Claudio além de racista, é invejoso!
Indianos tem pele escura. São ou não negros?
Alexandre de Moaes na área! Atenção!
Ele é bem pardo, igual eu. Por que eu entro na cota e ele não? Por ter uma caracterÃstica de cabelo mais enrolado ou um lábio mais grosso? Absurdo isso.
Sinal de que fraudaste o sistema.
Então, você deveria ter sua matrÃcula cancelada.
e as cotas para canhotos ? Há décadas somos discriminados . há quarenta e sete anos eu fui obrigado a fazer todo meu Vestibular - cinco dias de prova- total duzentas e cinquenta questões - numa daquelas malditas cadeiras de braço - direito . não havia cadeiras de braço esquerdo na Universidade .
Meu caro, há 47 anos vivÃamos em plena ditadura militar. Acha que haveria cadeira de esquerda? Se você exigisse isso seria torturado! kkkk
Pardo? Oh louco meu!
nao existe criterio real eh tudo subjetivo. nao deveria nem existir cotas por criterio racial, soh social
A arbitrariedade de cotas raciais sempre me enojará. Ficaria felicÃssimo com as cotas se casos como o desse garoto não fossem comuns. Amiga minha, nascida e criada em meio a aldeia indÃgena, com traços indÃgenas, com RANI em mãos, passou na UFAM e teve a matrÃcula revogada porque "não era indÃgena". Por isso o discurso de expansão das cotas sociais sempre me seduziu. Nojo dos institutos de heteroidentificação.
Sou a favor das cotas para negros, indÃgenas e estudantes de vida toda em escolas públicas. Estes são critérios incontroversos. Para os pardos penso que não deveria haver. A avaliação feita citando nariz e lábios me lembrou uma cena do filme A Vida é Bela quando o protagonista, um judeu, foi confundido com um professor nazista e teve que explicar à crianças quais eram as caracterÃsticas fÃsicas de um judeu.
Pardo é o negro com cabelo pixaim e com a pele mais clara. Muito próximo do negro retinto. Pardo, muito raramente, tem cabelo liso. Neymar é pardo.
Grande baboseira passadora de pano pra racistas! Não é à toa que o Brasil foi o paÃs que mais tempo escravizou, os isentões estão por todos os lados!
Estereótipo...
Qual é o real critério? Se for estritamente a cor, é óbvio que foi um erro: esse candidato é evidentemente pardo. Mas imagino que a banca se oriente (consciente ou inconscientemente) também por outro conceito: o de ser ou não discriminável. Quem são as pessoas que sofrerão mais o peso do racismo no Brasil? Talvez não seja o caso desse rapaz. De qualquer modo, há certa arbitrariedade.
Pode ser que eu não saiba muito dessa realidade, Paulo, mas você, pelo visto, não sabe ler. Eu não falei sobre pardos em geral, falei sobre o candidato especÃfico, sobre a minha impressão - e ainda pus em dúvida a minha própria impressão. Além disso, apenas pensei na hipótese de que a banca tenha se orientado pelo critério do discriminável.
Por essa resposta creio que vc é branquinho. Quem é pardo e teve mistura de negros com brancos na famÃlia sabe que mesmo se garantindo em capacidade é muito difÃcil lá na ponta da seleção. Naquele maior cargo... Nas universidades a titularidade é esmagadoramente branca... Sabe de nada vc.
Simples, a pessoa se declara parda. Ótimo, é só fazer o teste da batida policial. Coloque a pessoa, em questão, andando pelas ruas de São Paulo, ou tentando entrar num shopping de bairros nobres e vejamos o que acontece. A ideia das cotas é ser uma compensação aos negros, que por séculos foram excluÃdos social e economicamente das oportunidades de sair da periferia e morros.
Esse ano está na moda o branco USP.
O objetivo da polÃtica de cotas é compensar os supostos prejuÃzos que pessoas não brancas tem no acesso à universidade. Talvez fosse melhor apertar os critérios, e admitir apenas negros. Pardo é um mar de matizes que gerará interminável confusão.
Já que ninguém fala em melhorar o nÃvel do ensino público, que seria a mais sensata solução para o problema, porque a USP não aumenta o número de vagas nos seus cursos mais procurados? Atenderia bastante gente.
Bárbara, leia a matéria novamente e saberá que a Usp adota o critério fenotÃpico, ou seja, examina caracterÃsticas faciais da população negra, como lábios e cabelos, por exemplo, e não apenas a cor da pele. Óbvio que se for negra não haverá dúvida. A razão é simples, pessoas com esse fenótipo são discriminadas como negros. DifÃcil entender a lógica ?
Bom dia, Antonio. Não estou sabendo dessa subdivisão entre pardos claros, pardos médios e pardos escuros na contagem de negros do paÃs. Pra que os números fiquem inflados, todos que se identificam como pardos são contados como negros, sem exceção. A escolha não é minha, apenas reproduzo aqui o que os identitários determinaram. Insatisfeitos com esse sistema de classificação devem dirigir suas reclamações diretamente aos missionários da seita identitária.
Bom dia, Bárbara! Pardos com traços negroides e não esse rapaz que, no Brasil, passaria por branco. Sou pardo. Meu cabelo é pixaime e minha pele, embora mais clara, é escura. nao
Não é para ter cota nenhuma. E se tivesse deveria ser para alunos do ensino público.
Caro colega, mais uma vez tenho que alertá-lo que, pra seita identitária, pardos são considerados negros. Afinal, só com a inclusão dos pardos nessa conta esdrúxula é que eles podem dizer que negros são a maioria no paÃs (quando na verdade a maioria é de pardos, seguidos de perto por brancos e, bem lá atrás, vêm os pretos). Imagino que você tenha querido sugerir a admissão por cotas apenas de pretos, mas falta combinar com os identitários pra ver se eles concordam com essa reclassificação.
Observando pela foto o consideraria pardo sim. Num paÃs com alta miscigenação é complicado "fiscalizar" os tons de pele mais claros, e acredito que em paÃses onde o predominante seja o branco ele não seria considerado branco... bem delicada essa questão...
O tom da pele não é o único critério e poderia ser enganoso se assim o fosse. Deve incluir outros fenótipos, como esclareceu a USP, como lábios, cabelos, etc.
Ele é bem pardo, só comparar com os amigos brancos na mesma foto.
Não ha como negar que o estudante de medicina é negro basta ver a foto do rapaz , querem favorecer a quem com esta postura?
Sou filho de uma famÃlia paterna formada por negros e Ãndios e pelo lado materno de descendente de espanhóis e latinos. A maioria da minha famÃlia é descendente de bugres (Ãndios), a segunda maior parte é formada por negros e apenas uma pequena marcela é de pessoas brancas imigrantes que vieram ao PaÃs fugindo de guerra... por algum motivo genético, minha pele saiu "branca", mas não é a cor da pele de um indivÃduo que conta a história de uma linhagem.
O ideal seria fazer um teste genético considerando somente os genitores, pois se buscarem por outras gerações a poÃtica de cotas cairia por terra, já que a maioria dos brasileiros (de fato) tem sangue de pelo menos um ascendente negro. Eu tb não classificaria (pela aparência) este jovem como pardo.
Duduzinho, se não sabe interpretar textos, sinto muito. O que quis dizer, para que entenda, é que o rapaz tem traços que podem ser identificados como de outras raças antes de serem os de afrodescendentes. De qualquer maneira, creio que o critério de cotas deve ser revisto, já que o Brasil tem maioria parda, segundo declarado no último censo (leia o comentário do Gustavo, talvez lhe acrescente algum conhecimento).
Gustavo, concordo plenamente com suas colocações.
Regina, não existem regras claras. É subjetivo. A banca olha e decide. Não tem manual. Inclusive é uma defesa das organizações de negros que não pode ter isso, pq senão vira apar theid, color ismo.
O IBGE já disse, mais da metade dos brasileiros é de pretos ou pardos. Então metade da população tem cota? que cota é essa que a maioria tem? Claro que não funciona, a USP está agora sofrendo o que plantou.
Com certeza ele é árabe, Regininha. Afinal, o Brasil teve milhões de escravos árabes introduzidos aqui, ao longo de três séculos, não é mesmo!? Quando saÃmos pelas ruas do Brasil, o que mais se vê são descendentes de árabes, aos milhões. Nas favelas, em presÃdios, nas periferias da vida, só se vê Salins, Mattars, Saads, Haddads, Farahs, Kalils. Você tem toda a razão: se é moreno no Brasil, tem 99% de chance de ter ascendência árabe.
Exatamente, Jose. O rapaz tem mais traços de alguém do mundo árabe do que de afrodescendente. Enfim, se existe uma banca para analisar isso e as regras são bastante claras, não vejo sentido nesta discussão. Enfim, acredito que o sistema de cotas deveria ser feito segundo a classe econômica e independente da cor da pele.
No entanto, o que importa para as cotas raciais é se a pessoa tem traços que a identificariam como negra e que portanto sofreria discriminação. Se você é geneticamente afrodescendente mas não aparenta isso não será discriminada. Essa é a lógica.
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