Educação > Aluno processa USP após perder vaga em direito por não ser considerado pardo Voltar

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  1. Renato Silva Leitão

    Pede para o candidato fazer compras naquela griffe espanhola. Se o alarme tocar é apto. Segunda chance batida policial. Terceira entrevista de emprego para cargo superior.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Kkkkk Perfeito! Esse é o crivo mais confiável, principalmente o da batida policial.

  2. Moara Semeghini

    Também acho um absurdo, até porque a mãe é negra.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Há uma confusão aí. Se a pessoa não aparenta ser negra, não tem traços étnicos que a identifiquem como uma, não há razão para ser beneficiada pelas cotas raciais. É por isso que a identificação é exclusivamente fenotípica. Já ouviu aquela história de um policial estado-unidense loiro que descobriu num estudo genealógico que tinha antepassados negros? Teria sentido que ele fosse beneficiado pelas cotas raciais?

  3. josé cláudio do nascimento

    Foi verificado que ele não tem as características de um homem negro ou pardo e ponto final! Aprenda a seguir as regras!

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    1. Nicolas Sanchez

      Esse José Claudio além de racista, é invejoso!

    2. Rosana Canton

      Indianos tem pele escura. São ou não negros?

    3. Paulo Cesar Lima

      Alexandre de Moaes na área! Atenção!

  4. Anderson Thiago Barbosa

    Ele é bem pardo, igual eu. Por que eu entro na cota e ele não? Por ter uma característica de cabelo mais enrolado ou um lábio mais grosso? Absurdo isso.

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    1. Miro Costa

      Sinal de que fraudaste o sistema.

    2. josé cláudio do nascimento

      Então, você deveria ter sua matrícula cancelada.

  5. marcos fernando dauner

    e as cotas para canhotos ? Há décadas somos discriminados . há quarenta e sete anos eu fui obrigado a fazer todo meu Vestibular - cinco dias de prova- total duzentas e cinquenta questões - numa daquelas malditas cadeiras de braço - direito . não havia cadeiras de braço esquerdo na Universidade .

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Meu caro, há 47 anos vivíamos em plena ditadura militar. Acha que haveria cadeira de esquerda? Se você exigisse isso seria torturado! kkkk

  6. Aparecida Alves

    Pardo? Oh louco meu!

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  7. Vicente Valcarcel

    nao existe criterio real eh tudo subjetivo. nao deveria nem existir cotas por criterio racial, soh social

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  8. Diogo Mendes Cosmo

    A arbitrariedade de cotas raciais sempre me enojará. Ficaria felicíssimo com as cotas se casos como o desse garoto não fossem comuns. Amiga minha, nascida e criada em meio a aldeia indígena, com traços indígenas, com RANI em mãos, passou na UFAM e teve a matrícula revogada porque "não era indígena". Por isso o discurso de expansão das cotas sociais sempre me seduziu. Nojo dos institutos de heteroidentificação.

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  9. Nelson Goulart

    Sou a favor das cotas para negros, indígenas e estudantes de vida toda em escolas públicas. Estes são critérios incontroversos. Para os pardos penso que não deveria haver. A avaliação feita citando nariz e lábios me lembrou uma cena do filme A Vida é Bela quando o protagonista, um judeu, foi confundido com um professor nazista e teve que explicar à crianças quais eram as características físicas de um judeu.

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  10. ANTONIO DA SILVA

    Pardo é o negro com cabelo pixaim e com a pele mais clara. Muito próximo do negro retinto. Pardo, muito raramente, tem cabelo liso. Neymar é pardo.

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    1. Nicolas Sanchez

      Grande baboseira passadora de pano pra racistas! Não é à toa que o Brasil foi o país que mais tempo escravizou, os isentões estão por todos os lados!

    2. Jairo Ramos

      Estereótipo...

  11. Fábio Nascimento

    Qual é o real critério? Se for estritamente a cor, é óbvio que foi um erro: esse candidato é evidentemente pardo. Mas imagino que a banca se oriente (consciente ou inconscientemente) também por outro conceito: o de ser ou não discriminável. Quem são as pessoas que sofrerão mais o peso do racismo no Brasil? Talvez não seja o caso desse rapaz. De qualquer modo, há certa arbitrariedade.

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    1. Fábio Nascimento

      Pode ser que eu não saiba muito dessa realidade, Paulo, mas você, pelo visto, não sabe ler. Eu não falei sobre pardos em geral, falei sobre o candidato específico, sobre a minha impressão - e ainda pus em dúvida a minha própria impressão. Além disso, apenas pensei na hipótese de que a banca tenha se orientado pelo critério do discriminável.

    2. Paulo Cesar Lima

      Por essa resposta creio que vc é branquinho. Quem é pardo e teve mistura de negros com brancos na família sabe que mesmo se garantindo em capacidade é muito difícil lá na ponta da seleção. Naquele maior cargo... Nas universidades a titularidade é esmagadoramente branca... Sabe de nada vc.

  12. ANTONIO DA SILVA

    Simples, a pessoa se declara parda. Ótimo, é só fazer o teste da batida policial. Coloque a pessoa, em questão, andando pelas ruas de São Paulo, ou tentando entrar num shopping de bairros nobres e vejamos o que acontece. A ideia das cotas é ser uma compensação aos negros, que por séculos foram excluídos social e economicamente das oportunidades de sair da periferia e morros.

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  13. cesar porto monteiro

    Esse ano está na moda o branco USP.

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  14. José Cardoso

    O objetivo da política de cotas é compensar os supostos prejuízos que pessoas não brancas tem no acesso à universidade. Talvez fosse melhor apertar os critérios, e admitir apenas negros. Pardo é um mar de matizes que gerará interminável confusão.

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    1. Matheus Teodoro Silva Filho

      Já que ninguém fala em melhorar o nível do ensino público, que seria a mais sensata solução para o problema, porque a USP não aumenta o número de vagas nos seus cursos mais procurados? Atenderia bastante gente.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Bárbara, leia a matéria novamente e saberá que a Usp adota o critério fenotípico, ou seja, examina características faciais da população negra, como lábios e cabelos, por exemplo, e não apenas a cor da pele. Óbvio que se for negra não haverá dúvida. A razão é simples, pessoas com esse fenótipo são discriminadas como negros. Difícil entender a lógica ?

    3. Barbara Maidel

      Bom dia, Antonio. Não estou sabendo dessa subdivisão entre pardos claros, pardos médios e pardos escuros na contagem de negros do país. Pra que os números fiquem inflados, todos que se identificam como pardos são contados como negros, sem exceção. A escolha não é minha, apenas reproduzo aqui o que os identitários determinaram. Insatisfeitos com esse sistema de classificação devem dirigir suas reclamações diretamente aos missionários da seita identitária.

    4. ANTONIO DA SILVA

      Bom dia, Bárbara! Pardos com traços negroides e não esse rapaz que, no Brasil, passaria por branco. Sou pardo. Meu cabelo é pixaime e minha pele, embora mais clara, é escura. nao

    5. Luis Nunez

      Não é para ter cota nenhuma. E se tivesse deveria ser para alunos do ensino público.

    6. Barbara Maidel

      Caro colega, mais uma vez tenho que alertá-lo que, pra seita identitária, pardos são considerados negros. Afinal, só com a inclusão dos pardos nessa conta esdrúxula é que eles podem dizer que negros são a maioria no país (quando na verdade a maioria é de pardos, seguidos de perto por brancos e, bem lá atrás, vêm os pretos). Imagino que você tenha querido sugerir a admissão por cotas apenas de pretos, mas falta combinar com os identitários pra ver se eles concordam com essa reclassificação.

  15. Eliane Silva

    Observando pela foto o consideraria pardo sim. Num país com alta miscigenação é complicado "fiscalizar" os tons de pele mais claros, e acredito que em países onde o predominante seja o branco ele não seria considerado branco... bem delicada essa questão...

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      O tom da pele não é o único critério e poderia ser enganoso se assim o fosse. Deve incluir outros fenótipos, como esclareceu a USP, como lábios, cabelos, etc.

    2. Anderson Thiago Barbosa

      Ele é bem pardo, só comparar com os amigos brancos na mesma foto.

  16. Flávio Fernandes Marinho

    Não ha como negar que o estudante de medicina é negro basta ver a foto do rapaz , querem favorecer a quem com esta postura?

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  17. Anderson Siqueira

    Sou filho de uma família paterna formada por negros e índios e pelo lado materno de descendente de espanhóis e latinos. A maioria da minha família é descendente de bugres (índios), a segunda maior parte é formada por negros e apenas uma pequena marcela é de pessoas brancas imigrantes que vieram ao País fugindo de guerra... por algum motivo genético, minha pele saiu "branca", mas não é a cor da pele de um indivíduo que conta a história de uma linhagem.

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  18. Regina Tavares

    O ideal seria fazer um teste genético considerando somente os genitores, pois se buscarem por outras gerações a poítica de cotas cairia por terra, já que a maioria dos brasileiros (de fato) tem sangue de pelo menos um ascendente negro. Eu tb não classificaria (pela aparência) este jovem como pardo.

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    1. Regina Tavares

      Duduzinho, se não sabe interpretar textos, sinto muito. O que quis dizer, para que entenda, é que o rapaz tem traços que podem ser identificados como de outras raças antes de serem os de afrodescendentes. De qualquer maneira, creio que o critério de cotas deve ser revisto, já que o Brasil tem maioria parda, segundo declarado no último censo (leia o comentário do Gustavo, talvez lhe acrescente algum conhecimento).

    2. Regina Tavares

      Gustavo, concordo plenamente com suas colocações.

    3. Gustavo Ferreira

      Regina, não existem regras claras. É subjetivo. A banca olha e decide. Não tem manual. Inclusive é uma defesa das organizações de negros que não pode ter isso, pq senão vira apar theid, color ismo.

    4. Gustavo Ferreira

      O IBGE já disse, mais da metade dos brasileiros é de pretos ou pardos. Então metade da população tem cota? que cota é essa que a maioria tem? Claro que não funciona, a USP está agora sofrendo o que plantou.

    5. Eduardo Mantegazza Camargo

      Com certeza ele é árabe, Regininha. Afinal, o Brasil teve milhões de escravos árabes introduzidos aqui, ao longo de três séculos, não é mesmo!? Quando saímos pelas ruas do Brasil, o que mais se vê são descendentes de árabes, aos milhões. Nas favelas, em presídios, nas periferias da vida, só se vê Salins, Mattars, Saads, Haddads, Farahs, Kalils. Você tem toda a razão: se é moreno no Brasil, tem 99% de chance de ter ascendência árabe.

    6. Regina Tavares

      Exatamente, Jose. O rapaz tem mais traços de alguém do mundo árabe do que de afrodescendente. Enfim, se existe uma banca para analisar isso e as regras são bastante claras, não vejo sentido nesta discussão. Enfim, acredito que o sistema de cotas deveria ser feito segundo a classe econômica e independente da cor da pele.

    7. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      No entanto, o que importa para as cotas raciais é se a pessoa tem traços que a identificariam como negra e que portanto sofreria discriminação. Se você é geneticamente afrodescendente mas não aparenta isso não será discriminada. Essa é a lógica.

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