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Renato Silva Leitão
Pede para o candidato fazer compras naquela griffe espanhola. Se o alarme tocar é apto. Segunda chance batida policial. Terceira entrevista de emprego para cargo superior.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Kkkkk Perfeito! Esse é o crivo mais confiável, principalmente o da batida policial.
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Moara Semeghini
Também acho um absurdo, até porque a mãe é negra.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Há uma confusão aí. Se a pessoa não aparenta ser negra, não tem traços étnicos que a identifiquem como uma, não há razão para ser beneficiada pelas cotas raciais. É por isso que a identificação é exclusivamente fenotípica. Já ouviu aquela história de um policial estado-unidense loiro que descobriu num estudo genealógico que tinha antepassados negros? Teria sentido que ele fosse beneficiado pelas cotas raciais?
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josé cláudio do nascimento
Foi verificado que ele não tem as características de um homem negro ou pardo e ponto final! Aprenda a seguir as regras!
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Anderson Thiago Barbosa
Ele é bem pardo, igual eu. Por que eu entro na cota e ele não? Por ter uma característica de cabelo mais enrolado ou um lábio mais grosso? Absurdo isso.
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marcos fernando dauner
e as cotas para canhotos ? Há décadas somos discriminados . há quarenta e sete anos eu fui obrigado a fazer todo meu Vestibular - cinco dias de prova- total duzentas e cinquenta questões - numa daquelas malditas cadeiras de braço - direito . não havia cadeiras de braço esquerdo na Universidade .
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Meu caro, há 47 anos vivíamos em plena ditadura militar. Acha que haveria cadeira de esquerda? Se você exigisse isso seria torturado! kkkk
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Aparecida Alves
Pardo? Oh louco meu!
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Vicente Valcarcel
nao existe criterio real eh tudo subjetivo. nao deveria nem existir cotas por criterio racial, soh social
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Diogo Mendes Cosmo
A arbitrariedade de cotas raciais sempre me enojará. Ficaria felicíssimo com as cotas se casos como o desse garoto não fossem comuns. Amiga minha, nascida e criada em meio a aldeia indígena, com traços indígenas, com RANI em mãos, passou na UFAM e teve a matrícula revogada porque "não era indígena". Por isso o discurso de expansão das cotas sociais sempre me seduziu. Nojo dos institutos de heteroidentificação.
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Nelson Goulart
Sou a favor das cotas para negros, indígenas e estudantes de vida toda em escolas públicas. Estes são critérios incontroversos. Para os pardos penso que não deveria haver. A avaliação feita citando nariz e lábios me lembrou uma cena do filme A Vida é Bela quando o protagonista, um judeu, foi confundido com um professor nazista e teve que explicar à crianças quais eram as características físicas de um judeu.
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ANTONIO DA SILVA
Pardo é o negro com cabelo pixaim e com a pele mais clara. Muito próximo do negro retinto. Pardo, muito raramente, tem cabelo liso. Neymar é pardo.
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Fábio Nascimento
Qual é o real critério? Se for estritamente a cor, é óbvio que foi um erro: esse candidato é evidentemente pardo. Mas imagino que a banca se oriente (consciente ou inconscientemente) também por outro conceito: o de ser ou não discriminável. Quem são as pessoas que sofrerão mais o peso do racismo no Brasil? Talvez não seja o caso desse rapaz. De qualquer modo, há certa arbitrariedade.
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Fábio Nascimento
Pode ser que eu não saiba muito dessa realidade, Paulo, mas você, pelo visto, não sabe ler. Eu não falei sobre pardos em geral, falei sobre o candidato específico, sobre a minha impressão - e ainda pus em dúvida a minha própria impressão. Além disso, apenas pensei na hipótese de que a banca tenha se orientado pelo critério do discriminável.
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Paulo Cesar Lima
Por essa resposta creio que vc é branquinho. Quem é pardo e teve mistura de negros com brancos na família sabe que mesmo se garantindo em capacidade é muito difícil lá na ponta da seleção. Naquele maior cargo... Nas universidades a titularidade é esmagadoramente branca... Sabe de nada vc.
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ANTONIO DA SILVA
Simples, a pessoa se declara parda. Ótimo, é só fazer o teste da batida policial. Coloque a pessoa, em questão, andando pelas ruas de São Paulo, ou tentando entrar num shopping de bairros nobres e vejamos o que acontece. A ideia das cotas é ser uma compensação aos negros, que por séculos foram excluídos social e economicamente das oportunidades de sair da periferia e morros.
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cesar porto monteiro
Esse ano está na moda o branco USP.
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José Cardoso
O objetivo da política de cotas é compensar os supostos prejuízos que pessoas não brancas tem no acesso à universidade. Talvez fosse melhor apertar os critérios, e admitir apenas negros. Pardo é um mar de matizes que gerará interminável confusão.
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Matheus Teodoro Silva Filho
Já que ninguém fala em melhorar o nível do ensino público, que seria a mais sensata solução para o problema, porque a USP não aumenta o número de vagas nos seus cursos mais procurados? Atenderia bastante gente.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Bárbara, leia a matéria novamente e saberá que a Usp adota o critério fenotípico, ou seja, examina características faciais da população negra, como lábios e cabelos, por exemplo, e não apenas a cor da pele. Óbvio que se for negra não haverá dúvida. A razão é simples, pessoas com esse fenótipo são discriminadas como negros. Difícil entender a lógica ?
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Barbara Maidel
Bom dia, Antonio. Não estou sabendo dessa subdivisão entre pardos claros, pardos médios e pardos escuros na contagem de negros do país. Pra que os números fiquem inflados, todos que se identificam como pardos são contados como negros, sem exceção. A escolha não é minha, apenas reproduzo aqui o que os identitários determinaram. Insatisfeitos com esse sistema de classificação devem dirigir suas reclamações diretamente aos missionários da seita identitária.
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ANTONIO DA SILVA
Bom dia, Bárbara! Pardos com traços negroides e não esse rapaz que, no Brasil, passaria por branco. Sou pardo. Meu cabelo é pixaime e minha pele, embora mais clara, é escura. nao
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Luis Nunez
Não é para ter cota nenhuma. E se tivesse deveria ser para alunos do ensino público.
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Barbara Maidel
Caro colega, mais uma vez tenho que alertá-lo que, pra seita identitária, pardos são considerados negros. Afinal, só com a inclusão dos pardos nessa conta esdrúxula é que eles podem dizer que negros são a maioria no país (quando na verdade a maioria é de pardos, seguidos de perto por brancos e, bem lá atrás, vêm os pretos). Imagino que você tenha querido sugerir a admissão por cotas apenas de pretos, mas falta combinar com os identitários pra ver se eles concordam com essa reclassificação.
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Eliane Silva
Observando pela foto o consideraria pardo sim. Num país com alta miscigenação é complicado "fiscalizar" os tons de pele mais claros, e acredito que em países onde o predominante seja o branco ele não seria considerado branco... bem delicada essa questão...
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Flávio Fernandes Marinho
Não ha como negar que o estudante de medicina é negro basta ver a foto do rapaz , querem favorecer a quem com esta postura?
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Anderson Siqueira
Sou filho de uma família paterna formada por negros e índios e pelo lado materno de descendente de espanhóis e latinos. A maioria da minha família é descendente de bugres (índios), a segunda maior parte é formada por negros e apenas uma pequena marcela é de pessoas brancas imigrantes que vieram ao País fugindo de guerra... por algum motivo genético, minha pele saiu "branca", mas não é a cor da pele de um indivíduo que conta a história de uma linhagem.
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Regina Tavares
O ideal seria fazer um teste genético considerando somente os genitores, pois se buscarem por outras gerações a poítica de cotas cairia por terra, já que a maioria dos brasileiros (de fato) tem sangue de pelo menos um ascendente negro. Eu tb não classificaria (pela aparência) este jovem como pardo.
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Regina Tavares
Duduzinho, se não sabe interpretar textos, sinto muito. O que quis dizer, para que entenda, é que o rapaz tem traços que podem ser identificados como de outras raças antes de serem os de afrodescendentes. De qualquer maneira, creio que o critério de cotas deve ser revisto, já que o Brasil tem maioria parda, segundo declarado no último censo (leia o comentário do Gustavo, talvez lhe acrescente algum conhecimento).
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Regina Tavares
Gustavo, concordo plenamente com suas colocações.
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Gustavo Ferreira
Regina, não existem regras claras. É subjetivo. A banca olha e decide. Não tem manual. Inclusive é uma defesa das organizações de negros que não pode ter isso, pq senão vira apar theid, color ismo.
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Gustavo Ferreira
O IBGE já disse, mais da metade dos brasileiros é de pretos ou pardos. Então metade da população tem cota? que cota é essa que a maioria tem? Claro que não funciona, a USP está agora sofrendo o que plantou.
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Eduardo Mantegazza Camargo
Com certeza ele é árabe, Regininha. Afinal, o Brasil teve milhões de escravos árabes introduzidos aqui, ao longo de três séculos, não é mesmo!? Quando saímos pelas ruas do Brasil, o que mais se vê são descendentes de árabes, aos milhões. Nas favelas, em presídios, nas periferias da vida, só se vê Salins, Mattars, Saads, Haddads, Farahs, Kalils. Você tem toda a razão: se é moreno no Brasil, tem 99% de chance de ter ascendência árabe.
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Regina Tavares
Exatamente, Jose. O rapaz tem mais traços de alguém do mundo árabe do que de afrodescendente. Enfim, se existe uma banca para analisar isso e as regras são bastante claras, não vejo sentido nesta discussão. Enfim, acredito que o sistema de cotas deveria ser feito segundo a classe econômica e independente da cor da pele.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
No entanto, o que importa para as cotas raciais é se a pessoa tem traços que a identificariam como negra e que portanto sofreria discriminação. Se você é geneticamente afrodescendente mas não aparenta isso não será discriminada. Essa é a lógica.
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