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[premêra metade]Ô, Ruy, me perdoe, mas não posso seguir seu valoroso conselho: eu sou, desde sempre, gggaagá pra nomes. Nome de gentes, nome de livros, modelo de carros, bichos, coisas etc. Eu sou um desastre. Daà que nem falar "esqueceu deste", nem fazer minha própria lista, dá não.
[Justa que Latiu, sençura, que coisa eeesstúpida: três "ô" em seguida, seu script folhomático sençurofrênico bloqueia a postagem e a manda pra tortura? Essa hidiotice ele não fazia!]
[dividido em dois, vai?] Até nome de amigo: dia desses, tava na casinha da quebrada, no Saco do Mamanguá, me chega um amigo querido que não via há tempos. Depois de uma hora de conversa furiosa, intensa, perguntei-lhe o nome, porque não conseguia lembrar!
lembrei aqui de, Estilhaços da manhã, do poeta Ricardo Rodrigues Marques de Carmo do ParanaÃba-MG. E de, Engodo dos dizeres, da poeta, Cátia de Castro Dias de Patos de Minas-MG.
Memórias Póstumas de um Galo Cego. Arthur Drumond Bandeira
[Orra, sençura, eu tô gahgáh mas não sou DumBão: que estória é essa de moderar um comentário totalmente auto-referente, em que só desmereço a mim mesmo? A gente não pode nem esculhambar a nós próprios? Ah, vão fão!]
[Putz, sete horas depois de postado, três depois de iniciado o batente: cada vez pior a ação sençurofrênica da phôia.]
Ôôô, Ruy, me perdoe, mas não posso seguir seu valoroso conselho: eu sou, desde sempre, gahgáh pra nomes. Nome de gentes, nome de livros, modelo de carros, bichos, coisas etc. Eu sou um desastre. Daà que nem falar "esqueceu deste", nem fazer minha própria lista, dá não. Até nome de amigo: dia desses, tava na casinha da quebrada, no Saco do Mamanguá, me chega um amigo querido que não via há tempos. Depois de uma hora de conversa furiosa, intensa, perguntei-lhe o nome, porque não conseguia lembrar!
“Perde quem fica zangado primeiro”, Italo Calvino. Não podia esquecer deste.
Seu texto desperta vontade irresistÃvel de lembrar de tÃtulos rutilantes: “Assim é se lhe parece” Pirandello; “Muito Barulho por Nada” Shakespeare; “O Cemitério dos Vivos” Lima Barreto; “Poemas Inconjuntos” Alberto Caeiro, entre tantos outrosÂ…
Venha ver o pôr do sol - Ligya Fagundes Telles
O Paulo Mendes Campos era cronista e quase um poeta bissexto. Mas ele não era bobo. Em suas crônicas lê-se a mais fina poesia, a começar pelos tÃtulos: O Domingo azul do mar; Homenzinho na ventania; O Amor acaba; e por último e a meu ver a melhor: Os bares morrem numa quarta-feira.
Adocicar os tempos difÃceis que atravessamos bom seria recomeçar com poesia romântica.
TÃtulos da coleção Vaga-Lume (Ãtica): Cabra das Rocas, O Escaravelho do Diabo, Açúcar Amargo.
Ah, Paloma, viva a coleção vaga-lume! (E os próprios: se tem uma coisa que adoro é pirilampo)
Faltou O Grande Mentecapto, Fernando Sabino 1979......brinco que é uma biografia light e romanceada do Bolsonaro.....que reuniu mais de 700 mil....não na Paulista, mas no cemitério durante a Covid 19.
Dizem que foram 2milhões na av.Paulista.
Caraca, como sou apedeuta! Do rol, li apenas dois. tenho pressentimento que não sou lá fã de poesia. Só prosa!
"A Estrutura da Bolha de Sabão", da Lygia Fagundes Telles! Conheço várias pessoas que tem a mesma estrutura!
Os Jardins da Academia, e meu predileto: História do SuicÃdio - Variações Antigas e o DomÃnio do Cristianismo.
Gosto de três tÃtulos em especial: Abraçado ao Meu Rancor, As Pupilas do Senhor Reitor e Recordações do Escrivão IsaÃas Caminha.
Ruy, imortal de uma figa! (amo-te na melhor acepção!)
Foi o estagiária daquela faculdade privada sem nome quem escreveu?
Tá, tá bão. Mas precisa mandar *três* mensagens? Não dá pra esperar a sençura trabalhar?
E tome falta de assunto. Manda o estagiária IA fazer.
Não precisa ler pra saber: a turma do ALMANAQUE X,Y,Z CHEGOU! Que falta de assunto!
Não menos rutilante é o tÃtulo: "Breviário das más intenções". O autor, José Riço Direitinho, assim começa o romance: «Depois de se ter deitado com um homem, lavava-se sempre numa infusão de folhas de arruda, apanhadas ao luar, e bebia tisanas com sementes de funcho e de sargacinha-dos-montes, para que as regras não lhe faltassem.». Narra da vida à morte, aos 33 anos, de José de Risso. Um homem de virtude que nasceu marcado nas costas, com um sinal em forma de folha de carvalho.
Adorei a sargacinha-dos-montes! Vou até procurar a menina, que nome lindo!
Errata: onde se lê "intenções", leia-se "inclinações".
Faltou sim, “DistraÃdos Venceremos”, do Leminski!
Excelente!
Desviando um pouco, mas em questão de tÃtulo de livro, é dificil se comparar com "Fabulário Geral do DelÃrio Quotidiano" de Bukowsky. No original é outro, mas o aportugamento ficou espetacular!
Muito bom! Acrescentaria "Mormaço na Floresta" (81), de Thiago de Mello.
Gosto de dois tÃtulos tremeluzentes, Espumas Flutuantes de Castro Alves, que me lembram de espumas da vida, bolhas de viver que se desmancham no ar; e Vaga Música de CecÃlia Meirelles que me faz pensar em vaga vida, estética que nos move adiante, procurando tocar o eco que repercute na distância, e também se dissolve como uma espuma flutuante no mar.
CarÃssimo Marcos, nada disso, sou um cara comum; não sou primo do Locke, hehe, apesar de gostar muito dos livros dele, nos ensina sermos abertos à crÃtica; gosto de poesia, de literatura, de tudo enfim. Com você sempre trocamos ideias de modo respeitoso e proveitoso a ambos. Abraço.
Xiiiiiii, Maria Helena, o Vito é uma espécie de homo iluministus, um primo do Locke que anda pelaà e se recusa à nossa mediocridade ao rés-do-chão. Um espanto! Hahahahah!
Sua alma é de poeta!!
Se é para nos ajudar a levar a vida, recomenda-se a leitura das Crônicas Ruytilantes.
boa lista.
Será que essa juventude alienada de nossos dias, vai ler essas relÃquias da literatura brasileira de todos os tempos? Duvido!
Já não se fazem mais saudosistas como antigamente (Medella)
Amei a obra "Caos e Amor" da escritora Becky S Korich com apresentação escrita por você Ruy. Tão brilhante quanto o passeio de hoje, ensolarado mesmo.
Ruy, só pra ser o chato de galochas (há quanto tempo não ouvia esse relaxo!): na ilustração da matéria constou o livro de um autor que não foi citado... (quem quiser saber qual, que vá conferir).
A primeira publicação da matéria do Ruy Castro tinha como ilustração uma foto com livros (provavelmente primeiras edições) de vários poetas por ele citados. Mas um dos livros era de Mário Faustino, um autor que não foi lembrado pelo articulista. Como o jornal trocou a ilustração por uma foto de CecÃlia Meirelles, meu comentário ficou sem sentido.
Sê-lo-ei chatÃssimo de galocha: autora.
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