Celso Rocha de Barros > Safatle subestima a luta das conquistas frágeis Voltar
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Tenho criticado bastante a Folha sem precisar argumentar. Bastava ler os comentários toscos dos leitores, quase todos fascistas reacionários. De repente, leio o texto de Celso Rocha de Barros, pontuando algumas discordâncias em relação ao ótimo Safatle. Alto nÃvel de debate (inatingÃvel à média dos articulistas do jornal). Resultado: o nÃvel das postagens dos leitores, desta vez, é excelente, concordemos ou não com muito do que se disse. Ah, editores, aprendam a com Rocha de Barros.
Apartidário de esquerda, sempre eleitor do Lula, "eliminou a dor da fome" que matava miseráveis e ampliou o "ensino gratuito no Brasil", porém com ressalvas a algumas de suas condutas, como as inconvenientes relações 'afetuosas' com ditadores de esquerda como o Maduro, o Ortega e o Putin, além do band de direita Salman da Arábia, falhas diplomáticas imperdoáveis para uma histórica trajetória revolucionária, agora com a comparação do extermÃnio de palestinos em Gaza com Hitler q matava Judeus!
Discordo que houve golpe com o mandato da Dilma, houve sim uma cruel e perversa "manobra polÃtica partidária" resultante das costuradas parlamentares na Constituição, da mesma forma ocorreu com a eleição do pÃfio dep do baixo clero jmb, que mesmo inelegÃvel é ainda uma forte ameaça à "esperança democrática"!!!
Celso, leia todo o artigo e melhor ainda são entrevistas nalguns sites com videos pra se ver o contexto. Você ja ouviu falar em força de expressão? Sabe, sim, tanto que inicia seu texto usando uma.
Bakunin, famoso anarquista, contemporâneo de Marx, já vaticinara: "Trabalho é na fábrica. No Poder é poder e fará exatamente o que o poder faz. Quem conhece a natureza humana sabe disso. Se você pegar o mais ardente revolucionário, e investi-lo de poder absoluto, dentro de um ano ele seria pior que o próprio Czar." Para esse politicos só importa o poder. Maquiavélico se tornou um adjetivo pouco louvável. Aos surpresos, como estou vendo nos comentários, Lula dirá: É o Poder, estúpido!
Sr. Nestor o horizonte revolucionário também muda. Como será uma revolução? Ninguém imagina que seja um revival das do século vinte. Um japonês disse lá atrás que a história tinha acabado com a vitória final do capitalismo. Desigualdade, guerras, crise do clima e fome não são bem um exemplo de sucesso, concorda?
Concordo totalmente Felicio. O capitalismo é uma catástrofe para a humanidade. Lamento profundamente que o socialismo já não represente uma utopia que entusiasme, mas precisamos admitir essa realidade. Não para decretar o sucesso do capitalismo, mas para um dia poder organizar a sua derrubada.
O cenário das lutas diárias é marcado pela resistência e sobrevivência das florestas e de quem alà reside. A dÃade extrema-direita/capitalista insiste nas polÃticas de morte e destruição sancionadas pelos vÃnculos (escandalosos) de patrimonialismo no campo geracional dos ditos "donos do poder", estes sim frágeis. Basta de destruição cultural.
A esquerda tornou-se um campo cuja prioridade é a permanência no poder, e não o atingimento de metas programáticas. Curva-se ao cacique mor e aos caciquinhos. Negocia com todo mundo e perdeu a seriedade porque tem um preço, barato inclusive.
Há pelo menos uns 3 ou 4 anos Safatle faz essa análise, inclusive com destaque pra sentença q apareceu no tÃtulo da entrevista. As objeções de Celso de Barros confirmam o diagnóstico de Safatle: quem luta pra evitar o desmoronamento adia desesperadamente a hora de ser soterrado. Faltou aà precisar o que Safatle entende por morte. Na mesma entrevista ele disse q a esquerda já morreu várias vezes. Celso tem condições e poderia ter escrito um bom texto.
Falta à esquerda base popular. Um lugar que ocupava junto à população onde se realizam debates, escutas de suas propostas, prioridades, carências etc. Nos tempos atuais é ocupado pelas igrejas evangélicas e pela extrema direita.
Infelizmente PT,CUT,UNE, etc, não mobilizam mais a população. O PT se burocratizou, não tem mais democracia interna, assim como o PSOL. Que falta faz Vladimir Safatle Na folha. (Abner Nazaré Cândido)
Safatle não pode concordar com minudências. Sempre buscou inspiração nos grandes ideais revolucionários. Seu próprio nome remete a quem? Mais recentemente debruçou sobre a importância dos afetos sob a luz da psicanálise -Freud e Lacan. Volta-se agora à perda da gramática pela esquerda, fundida ao discurso da direita. É o professor buscando explicações para suas inconformidades com os rumos da polÃtica nesses tristes trópicos. Celso, o grande Wladimir é um intelectual avant la letre.
'Seu próprio nome remete a quem?' Não pude deixar de lembrar que a revolução bolchevique gerou cem anos depois a guerra dos Vladimires (Putin e Zelensky).
O que o filósofo defende como proposta da esquerda não deu certo em democracia nenhuma. Lula está certÃssimo em tentar compor com o legislativo e governar o paÃs da forma possÃvel. Sem concessões aos extremos.
Cada Democracia contém limites que podem ser superados, a grega era assentada no escravismo, a de hoje, na exploração do trabalho e na concentração de renda e poder. Sem democracia econômica o termo não passa de uma quimera, eis porque é preciso ser radical, ir a raiz do problema é desafio histórico da esquerda, não da "esquerda" !
Parabéns Celso! A esquerda dita radical faz pouco caso da democracia e dos avanços sociais enquanto faz vistas grossas ou apoia ditaduras na Venezuela, Nicarágua, Cuba, e até Putin. A centro-esquerda e progressistas (taxados pejorativamente de "reformistas") fazem o trabalho difÃcil e essencial de garantir a democracia, os direitos humanos e os avanços sociais.
Safatle desconstroi o discurso e prática ufanista e populista do petismo que mesmo sendo melhor do que que as sandices da extrema-direita e suas ideologias consevadoras passam longe da construção de alinhamentos consistentes com pautas e práticas propostas por diretrizes construÃdas por pensadores de esquerda. Lembrando sempre dos argumentos duvidosos que defendem pragmatismo e coalisão como soluções amplamente defensáveis. O colunista prefere o petismo enquanto perde discernimento. Pena.
Esquerda com Joaquin Levy? Esquerda com Henrique Meireles? Esquerda com Romero Juca? Esquerda com Renan Calheiros? Esquetda com EunÃcio Oliveira? Haddad está mesmo brigando? Marina também está brigando? Tudo migalhas, só migalhas!!!
Toda a argumentação de Celso confirma o que expos Safatle. Dividida, perdida em detalhes e pequenas lutas a esquerda não consegue propor nada que não seja contemporizar com o grande capital. Tributação e legislação não são ações revolucionárias, são reformistas. Mudar o sistema atuando dentro dele nunca deu certo, só consegue ser cooptado pelo capital.
O que vc e o Safatle ainda não entenderam é que infelizmente o horizonte revolucionário foi perdido. A utopia socialista está em crise, e não apenas pelo autoritarismo mencionado pelo Celso, mas também pelo fracasso econômico das experiencias socialistas. Portanto, até a construção de uma nova utopia, mudar radicalmente o sistema não é uma consigna atual. Sobrou, por enquanto, a defesa de reformas democráticas e sociais, a luta por maior igualdade e por um capitalismo mais inovador e inclusivo.
Não fale em revolução senão o STF vai-te pegar.
Texto claro, objetivo e ponderado. Criticas concretas e fundamentadas ao texto , lamento dizer, quase infantil de Saflate.
Os textos deste blogueiro são basura pura. Dá para ver que o repertório do weak blogueiro é raso e baseado em Paulo Coelho e Fefêléchi da USP. Até quando minha assinatura terá de pagar para ler esse trash???
Com todo respeito, Celso é panfletário, governista e, portanto, previsÃvel.
Prezado, se considera a USP rasa, talvez seja o momento de parar um pouco e rever seus conceitos.
Eu penso que a análise é precisa: a extrema direita fortaleceu-se como reação aos avanços democráticos e de inclusão social que foram conquistados- em maior ou menor escala- no mundo ocidental nos últimos 30/40 anos; é a busca radical para manter um mundo assimétrico e de posições imutáveis. Essas sociedades marcadas exclusivamente por privilegios está morrendo e estamos no embate para criar novas formas de convivência so. Essa é a luta do que chamamos de Esquerda. Permanente e sem tréguas.
Eu acho que não principal desafio da esquerda brasileira é conquistar a população que gravita em torno do agronegócio. Não dá pra negar o desenvolvimento provocado pelo agro em locais antes subdesenvolvidos. Basta ir para o interior do paÃs e ver a riqueza gerada. Quem mora no interior do Mato Grosso não precisa mais ir para São Paulo. Conquistar os evangélicos é malhar em ferro frio é muito mais difÃcil pra esquerda.
Com os evangélicos basta a esquerda respeitar as pessoas. Não é errado ser conservador nos costumes. A esquerda esquece que impor a liberação de costumes é tão arbitrário quanto impor o conservadorismo. Ficou muito difÃcil discordar de uma pessoa sem ser cancelado
Como o Brasil é um continente, com diferenças regionais profundas, tendo os resultados eleitorais sido totalmente diferentes, a análise precisa ter como base tais nuances. A polÃtica no Interior de Santa Catarina é diferente do interior da Bahia como é diferente no Distrito Federal e em Velo horizonte. O Brasil real é um pouquinho maior que São Paulo. Acho que o Satafle devia viajar mais.
O articulista Celso confunde luta por democracia e estado de direito com "esquerda". Quem defende estas posições é"democrata e legalista" e não "esquerda".
Concordo com você. Eu acho que o artigo peca um pouco nesse sentido. Me parece que o atual cenário, com aliancas que jamais poderÃamos imaginar, faz essas definicoes um pouco turvas.
Há muito que o articulista afirma que o Brasil precisa de uma direita ideológica, pragmática e dentro da democracia. Numa era idÃlica discutÃamos se era melhor privatizar ou estatizar rodovias. Hoje temos que discutir se genocÃdio é bom ou ruim. O retrocesso causaoldo pelos fascistas foi enorme. A luta maior não é para avançar. Um esforço hercúleo pra não regredir se faz presente. Não podemos esquecer que Salles "propôs aproveitar a pandemia pra passar a boiada".
Folha, quero uma razão pela qual, um comentário complementar, alusivo ao presente artigo, não foi ou ainda não foi publicado. Obrigado.
O Safatle tem razão num ponto: não há mais uma proposta do fim do império do dinheiro, e nesse sentido não há mais a velha esquerda. As bandeiras polÃticas não são diferentes, com todos defendendo crescimento econômico e proteção aos pobres. O povo sabe que as fases de bonança e aperto tem múltiplas causas e não dependem tanto assim dos governantes de plantão. Por isso não é surpresa a alternância, com Lula ganhando aqui, Milei na Argentina, e a popularidade renitente do Trump nos EUA.
Atualmente, depois do relativo fracasso das experiencias socialistas reais, o fim do capitalismo é apenas uma utopia. Tenho horror do capitalismo, mas por enquanto a luta de esquerda passa pela valorização das reivindicações mencionados pelo Celso. Hoje a esquerda não pode ser rupturista porque não tem modelo alternativo de sociedade, mas tem papel decisivo em resistir a lógica autoritária e excludente do capital.
Muito grato, Celso Rocha de Barros. Mais uma coluna brilhante e esclarecedora. Safatle me fez ficar pensando se ele tinha visto coisas que ninguém vê. Seu texto recoloca essas questões como debate necessário.
Safatle expos coisas que ninguém vê, ou não quer, e Celso não viu, ou não quis ver.
A esquerda não será morta pela opinião de quem não pisou no chão de uma fábrica, vestiu um macacão ou colocou um uniforme pelo pão de cada dia. Quem nunca virou noite no batente e ainda teve disposição para ir numa assembleia do sindicato para discutir e votar uma pauta de reivindicações ou participar de uma reunião de associação de moradores para exigir a construção de uma creche, não é a pessoa mais indicada para dizer que a esquerda morreu. Mas a administração do capitalismo tem limites...
Pois é esses ditos intelectuais não tem o mÃnimo de conhecimento do chão de fábrica , viemos de lá , Lula veio de lá , jamais nos traiu , PT saudações
Se entendi bem, a vida da esquerda se sustenta quando a ação não é orientada 'pela opinião de quem não pisou no chão", mas pela ação dentro de uma realidade que será entendida na dinâmica e conflitos presentes de seus atores. Isto é mais difÃcil do que insistir em ficar com doutrinas elaboradas em outros tempos e lugares. Valeu, Luiz.
Para enfraquecer o radicalismo reacionário é preciso reconhecer a legitimidade do conservadorismo. Quando os conservadores moderados não são reconhecidos pelos progressistas como interlocutores legÃtimos, só resta para eles a opção de coadjuvantes do radicalismo grotesco. Enfraquecer o radicalismo no campo conservador é um problema de todos nós, não só dos conservadores.
Tiroteio na esquerda, que coisa linda. Todos brigam e ninguém tem razão.
Se Safatle tem razão, é chato ficar esse corpo insepulto no meio da rua. Pode exalar mau cheiro.
exatamente, ninguem é dono de verdades... por essa razão , discutimos... e não brigamos... e sem armas, sem tiros, apenas com argumentos.
Teremos uma chance de reverter alguns direitos perdidos e conseguir novas conquistas após a prisão do chefe da gang do rolex,oportunidade única.
Exato. Um alento debate de alto nÃvel. Vivemos paradoxos (ou seriam contradições?), q atrai e engana seguidores p extrema-direita: Um Partido Liberal(PL) q abriga anti-liberais e fascistas. Pio na Argentina. Esquerda q condena invasão d FGaz, mas não condena invasão d Ucrânia, nem da Guiana. A dor das vÃtimas é diferente? Esquerda e parte d direita se mobiliza pPaz n OrienteMedio e Ucrânia, mas esquerda do Brasil se omite ou não tem força d ruas? Eu prefiro ficar na Terceira Margem do Rio.
Ou na Terra Plana?
Um texto necessário. Como tem vozes revoltadas à esquerda que contribuem mais com a extrema direita. Seria melhor para democracia e a justiça social se tomassem força para mudar a realidade. É preciso lembrar, parafraseando um dos mais citados filósofos que grandes saltos qualitativos ocorrem após uma série de pequenas mudanças quantitativas.
Se entendi bem, menos 'vozes' e mais 'força para mudar a realidade'. Realidade que não é estática e nem linear dentro de uma doutrina, mas resultado de múltiplas determinações ... conflitantes. Valeu, Luz.
Texto cuidadoso e lúcido; nada do foi será do jeito que já foi um dia, Lulu Santos; tem muito chão à ser pisado. A vida não é nem será, nunca unilateral.
Essa esquerda centrista que tem que limpar a sujeira do capitalismo enquanto colhe as suas sobras não vai motivar nenhum jovem a lutar por um mundo melhor. Quanto mais difÃcil sonhar com a revolução, mais necessária ela é.
Leonardo, é horrÃvel mas é o que temos, na época que vivemos não há muito espaço para a heroicidade. É bem provável que o capitalismo continue gerando miséria e guerras por muitas décadas. Mas a resistencia à opressão, as lutas por mais e mais direitos e liberdades também pode ser luminosa.
Nestor, a gente só não pode morrer de trabalhar nesse meio tempo, hehehe.
Necessária ela é, possÃvel por enquanto não. Para que ficar gritando revolução entre 4 gatos pingados? É mais inteligente e efectivo perceber os determinantes desta época e organizar a resistencia ao capitalismo selvagem, enquanto vamos desenvolvendo práticas e teorias que servem para criar uma nova utopia revolucionária.
Enquanto houver esperança de mais inclusão social e de redução de desigualdades, a esquerda sempre estará a postos. Não podemos é deixar que a ignorância, a hipocrisia dos mais privilegiados e o fascismo matem a esperança. Afinal, não fizeram nada de positivo enquanto governaram, apenas são corruptos e malfeitores travestidos de pessoas sérias. Haja hipocrisia!
Morreu um tipo de esquerda marxistas ortodoxo. Ainda sonham com a tomada de poder pelos trabalhadores e a implantação do comunismo. Os trabalhadores não querem o poder, querem uma vida tranquila de classe média. Inclusive muitos sonham ter seu próprio negócio e quando realizam muitas vezes melhoram de vida. A social democracia não é enganação ideológica é um avanço social e acho o único factÃvel atualmente.
Nos paÃses em que se implantou uma visão ortodoxa do marxismo, os trabalhadores vivem numa situação de penúria maior que nos paÃses capitalistas. Nos capitalistas foram incorporadas bandeiras da social democracia e de gerência empresarial do modelo Ford-Taylor que trouxe mais benefÃcios sociais que nos modelos do socialismo real. Isso não é uma pregação é uma constatação.
Engraçado é q seu comentário implica o reconhecimento de que o poder permanece nas mãos da classe burguesa ("os trabalhadores não querem o poder"). Pelo menos vc reconhece. E olha só, eu tenho uma novidade para vc: a classe burguesa não quer ver nem o cheiro de avanço social, justamente pq isto ameaça o poder q ela tem (como vc msm admite). Isto aqui é suficiente para expor como a sua visão de mundo é contraditória, se n for meramente elitista.
Isto não é esquerda. É direita. Talvez uma direita keynesiana.
Isso!
Subestima porque a ideia dele é de ruptura, mesmo sem saber o que fazer depois. Para muita gente que quer uma sociedade mais justa e inclusiva o que importa é ir aprimorando, ir gerindo as crises. Ele e cia não conseguem acreditar nisso.
O que Celso cita como "esquerda" já mostra: discute tema distinto ao que Safatle propõe. Safatle opera na lógica de que o capitalismo é "imelhorável" por sua própria essência. E que a esquerda tem que ser fundada na superação do regime. Ou o inevitável é a barbárie, que a cada dia se afirma mais próxima. Só divirjo de Safatle em considerar essa esquerda morta. Ela já "morreu" e ressuscitou muitas vezes, desde a Revolução Francesa. Ressuscitará de novo, a partir do que ainda tem com vida
O que salvou a China da barbárie, já que tinha milhões de miseráveis, foi a adoção da economia de mercado. Sem geração de riqueza, prevalece a barbárie. Celso e Safatle precisam conversar com os comunistas chineses para entender o que, de fato, gera riqueza.
Ou acabamos com o capitalismo ou ele acaba com nosostros
O uô, uô eram palmas que foram transformadas nestas letras. Parabéns, Milton!!!
Isto, Milton!!!OûOû
Excelente Milton! A "esquerda" identitária e pós moderna cada vez mais fica parecida com a direita, com pautas meramente corporativas busca inserção sistêmica de grupos à revelia do conjunto da classe trabalhadora, ela é aliada do capital, por isso tem espaço na mÃdia burguesa e é aceita e aplaudida pela burguesia esclarecida!
Grato, caro Milton, substância é sempre bom.
Celso, normalmente gosto de seus textos, mas, desta vez, não pude deixar de lembrar da passagem de 1984, em que Winston percebe que a mente dele está contida na de O'Brien. Parece ser exatamente o caso: a mente de Safatle contém a sua, nessa discussão.
Por onde andou a esquerda ou centro esquerda, após a destituição da presidenta Dilma??? Q
Já espero a tréplica.
O fascismo sempre se valeu da capacidade de mobilizar um grande rebanho de apoiadores. A agressividade, o ufanismo, a luta sagrada contra o inimigo interno não são nenhuma novidade, menos ainda exclusividade brasileira. Deitar pá de cal nas forças progressistas por causa de movimentos no campo adversário é algo que se explica por ingenuidade ou, mais provavelmente, por falta de honestidade intelectual.
PT se desmoralizou. Por isso, os conservadores se assumiram e são uma força incomparável à força da esquerda.
Pergeito, Celso! Dá muito mais trabalho e menos holofote defender seus argumentos que a posição do Safatle. E óbvio que a Folha dá destaque de manchete e entrevista às palavras do Safatle, a direita vibra.
Que alÃvio a leitura dessa coluna me trouxe!! Exatamente!! Não é nada fácil sair do buraco negro em que caÃmos com o penúltimo presidente, e diferente da direita que é cristalizada, petrificada e acéfala desde que nasceu, a esquerda é mais autocrÃtica e está viva, em desenvolvimento contÃnuo.
"Esquerda" é um termo muito amplo e, atualmente, se tornou amplÃssimo. A esquerda revolucionária, por exemplo, é muito diferente da esquerda liberal lulista. Todos que escrevem "esquerda", deveriam dizer de qual posição polÃtica estão dizendo. De outro modo, fica um debate no vácuo.
Há uma quantidade importante de eleitores de centro, que são chamados de Isentões e fascistas pelos esquerdistas, que equilibra a democracia e defende seus valores. A esquerda tende a apoiar regimes de exceção, basta ver como muitos tratam com condescendência a Venezuela, Cuba, Nicarágua e cia.
Excelente texto. De fato, a responsabilidade para com o estado democrático de direito conjugado com estado de bem-estar social envolve vigilância constante. A democracia brasileira não morreu por menos de dois por cento, graças ao Lula, o presidente equilibrista que tem de lidar com um congresso bem complicado. Do outro lado, há a extrema esquerda que flerta com ditadores como Putin, Maduro e Ortega. Ser equilibrado é muito difÃcil.
A esquerda tenta manter a democracia, enquanto a extrema direita tenta acabar com a democracia. Em tempo de crise surgem grandes ditadores .
Quem tenta manter a democracia é o centro, que vocês teimam em chamar de Isentões ou fascistas.
"Enquanto a esquerda administra uma frente ampla, a direita 'moderada' vai à Paulista aprender entusiasmo com os fascistas." - sÃntese perfeita!
Articulista muito interessante, um diploma vistosÃssimo e capacidade de desenvolver pensamento lógico. O macete é fazer afirmações generalistas (Marina Silva é autoridade incontestável, por exemplo) e a partir dessa base frágil desenvolver um raciocÃnio lógico de muita clareza.
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