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José Geraldo Cordeiro
Quando há intervenção do governo na taxa de juros, é impossÃvel o Tesouro vender tÃtulos para o mercado à quela taxa. O Banco Central compra o Mico preto. A Argentina de Milei fez um leilão e não vendeu 10%. Quem dita a taxa de juros é o.mercado e o Banco Central busca uma taxa equilÃbrio
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Marcelo Silva Teixeira
Os bancos centrais são os nossos demôni0s
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Alberto A Neto
Quando colunistas afeiçoados ao domÃnio da literatura econômica apresentam o Consenso de Washington concebido pelo economista John Williamson da "estabilização", logo vejo Doutor Pangloss e Poliana abraçados à Alice no mundo dos espelhos. Primeiro a periferia, depois o centro, todos os paÃses deram com os burros n'água e as vacas no brejo. Claro, nesse interregno os bancos centrais faziam o tal "God's Big Work". Até hoje os patos da FIESP pagam a conta do "wishfull thinking" de Williamson.
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José Cardoso
Empresas tem dÃvidas em seus balanços. Mas em geral são lucrativas, pagam os juros anuais devidos e ainda sobra. O fato dos Estados carregarem uma dÃvida permanente, e em sua maioria terem deficits estruturais é estranho. No nosso caso, nem os juros da dÃvida cabem no orçamento. Eles são pagos com emissão de novos tÃtulos gerando uma dÃvida crescente. Temo que não vá dar certo.
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Marcelo Magalhães
Nesse caso, o motorista de táxi está correto. Cite o paÃs que não tem dÃvida pública? Os paÃses mais ricos tem, ou não tem as maiores dÃvidas? De eles são tão ricos, porque não pagam a dÃvida? Não pagam e continuam ricos e aumentando a dÃvida. Ou seja, a dÃvida serve como estoque de ativos. Não sou eu quem diz isso, nem o chofer de táxi, são os professores de economia.
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José Cardoso
'Se todas as dÃvidas fosse pagas não haveria onde colocar o dinheiro.' Parece o argumento de um motorista de taxi: - se não fossem os acidentes e doenças o que seria dos médicos? Deus sabe o que faz-. O dinheiro é para consumir com bens e serviços. O que sobra pode ser poupado em conta corrente, emprestado em debêntures, ou investido em ações por exemplo. DÃvida pública poderia surgir em eventos extraordinários como a pandemia, e depois ser quitada aos poucos.
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Marcelo Magalhães
Concluindo: depois da escravidão fomos governados pelos coronéis até a chegada indústria que deu origem a uma classe trabalhadora, que foi a nossa salvação na condução do paÃs. Hoje, estamos novamente sob a liderança deles e voltando aos melhores perÃodos de bem estar social e respeito internacional. Desculpe me ficou muito longo e professoral.
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Marcelo Magalhães
Existe literatura vastÃssima sobre isso, as dÃvidas representam os ativos dos cidadãos, garantidos pelo estado. Se todas as dÃvidas fosse pagas não haveria onde colocar o dinheiro. Os estados mais robustos são os que tem as maiores dividas. Comparar o estado com empresa, alegar economia doméstica para criticar o setor público não faz sentido. O Brasil deu certo até o descobrimento, depois foi sugado até a alma, além de exposto a 350 anos de escravidão e tráfico de escravos.
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Alberto Melis Bianconi
Alguém aà percebeu que a colunista não chega a lugar nenhum muito claramente? Salva-se a indicação bibliográfica, que pode ser boa. Se eu fosse maldoso, diria que os economistas não sabem bem onde querem chegar e, mesmo que o soubessem, contariam com um conhecimento precário do caminho que deveriam seguir. Os economistas gostam muito de falar de incerteza, mas ela pode servir também para ocultar uma ignorância completa. Por favor esqueçam, eu não sou tão maldoso.
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