Lygia Maria > Ser ou não ser pardo? Eis o delírio Voltar
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Talvez a jornalista mais lúcida da Folha, parabéns pelo artigo e coragem! Não ligue para os comentários crÃticos abaixo, pois eles não abordam o principal problema que é a subjetividade e injustiça que uma seleção dessa forma implica, principalmente em uma instituição pública que é financiada por todos nós.
Estudo na USP ! RidÃculo.
Pois é Felipe, acho que você não passou na nota de corte nesse debate, tente novamente ano que vem! ;)
3- Você até está fortalecendo o meu ponto com esses comentários, pois, como disse inicialmente, você não quer abordar o verdadeiro problema e sim apelar para ataques as qualificações da jornalista e a minha pessoa. (PS: Não só entrei na POLI, como cedi minha vaga após assistir algumas aulas e fui fazer uma faculdade privada, a qualidade de ensino da USP decaiu muito nas últimas décadas, professores mais interessados na academia e ganhar dinheiro para pesquisa do que dar aula e ter didática).
Detalhe, hoje em dia lá está tendo um movimento de estudantes que se arrependem de fazer faculdade, pois acumulam uma dÃvida colossal durante o ensino e, depois que terminam, muitos dos empregadores nem ligam se possuem ou não ensino superior e sim se tem as habilidades necessárias.
2- O ponto dela sobre o ensino técnico inclusive não é ela dizendo que todos devem fazer esse tipo de formação, mas sim uma comparação a classe média Estadunidense. Que tem uma qualidade de vida muito superior as classes mais baixas do Brasil, mesmo sem ter feito faculdade em uma parcela significativa dos casos.
Vamos lá Felipe: 1- Em nenhum momento a jornalista insinua que as cotas por renda familiar devem ser extintas, pois essa, ao contrário de sua contraparte,tem critérios mensuráveis e objetivos, ou seja, não ela não disse que o pobre tem que ir pro ensino técnico em nenhum momento.
A Lygia, que fala mal das cotas raciais, é uma mulher branca com pós-graduação em universidade pública, fácil falar que o pobre e negro deve ir pro ensino técnico né?
Instituição que você nem teve capacidade para entrar.
O Brasil tem 21 por cento de adultos entre 25 e 34 anos com ensino superior. A média da Ocde é de 44 por cento. Nos EUA é 49. Na América Latina, Chile tem 34 por cento, e Argentina 40. Ainda que nem todos devam ir para faculdades, certamente não tão poucos como no Brasil.
A mesma pessoa que diz que Is ra el está apenas se defendendo quando mata crianças e civis famintos é a mesma pessoa que é contra as cotas raciais e contra o povo na universidade (pois para o povo há o curso técnico). Coincidência? Outro dia ela criticou as feministas. Qual o próximo texto? Ofensas aos LGBTs?
A Folha deveria facilitar um amplo debate com artigos de Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Silvio Almeida, entre outros. As ações afirmativas são essenciais e o desempenho de cotistas, alto, segundo dados da Unicamp. Não sei por que a colunista não fez uma pesquisa cuidadosa. O Brasil tem uma dÃvida histórica com sua população afrodescendente. É preciso garantir que pardos não precisem recorrer para comprovar.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Como no Brasil, todas as pesquisas demonstram que o rendimento universitário é semelhante entre os "cotitas" e demais estudantes, a colunista, de maneira calhorda, garimpa um comentário de um negro sobre a realizada dos EUA. Um baixaria intelectual. Lamentável.
Há tanta reflexão teórica sobre este tema e Folha escolhe alguém completamente ignorante no tema para falar, fazendo uso de clichês ridÃculos como tribunais raciais. O garoto é pardo, a banca errou, aliás a USP negou as cotas até quando pode e agora faz um processo porco. As bancas precisam ser presenciais, há várias pesquisas sobre, entretanto a USP resolve fazer do seu jeito.
dois alunos elegÃveis à cota racial, empatados em pontuação no vestibular: a banca decide por qual critério? Fenotipagem é subjetivÃssimo para algo tão importante.
Essa estorinha de cotas sociais, nem boi dorme mais...
Como já tinha comentado nas outras reportagens sobre esse absurdo da USP, vejam o documentário autodeclarado. É muito instrutivo. No fundo, o que está nascendo é uma discriminação institucionalizada de pretos e brancos contra pardos, mesmo a lei sendo clara que negro é o preto e o pardo, autodeclarado, a lei não fala nada de banca e o critério do IBGE vai no mesmo sentido. Declarou é negro. A pergunta que se faz é a seguinte: pq entaõ o movimento negro não exclui o pardo da lei?
Sou contra é deixar aleatoriamente para uma Comissão apontar quem é, quem não é.
Pardos fazem juz à cota, pois, além da origem étnica incluir pretos e/ou indigenas (ambas exploradas no processo colonizador), eles mesmos, como pardos, são vistos e tratados com inferioridade por uma elite branca que se mantém com a hegemonia dos acessos a bens públicos (e privados). De todo modo, sua hipótese exclusiva apenas jogaria a questão para quem é ou não de fato preto, entende?
Respondo: Pq o pardo ajuda muito nas estatÃsticas, afinal é maioria da população. Negros mesmo não são muitos, negros e pardos que passam de 50% da população. As bancas de heteroidentificação estão fazendo uma tentativa de descumprir a lei, todas perdem na justiça, mas fica o incômodo para a pessoa que sempre se identificou como pardo e é chamado de branco, de forma pejorativa, como se fosse um criminoso.
É, voltaram a carga, não aguentam ver médicos negros, agora a estratégia e buscar aqueles menos de 0,1 por cento de casos para, polemizando sobre estes, tentarem derrubar tudo e devolvendo a medicina para os brancos
Tem um documentário muito interessante sobre a temática no Brasil, Autodeclarado que chama. Durante o próprio documentário os negros discriminam os pardos. E dizem que não é colorismo, mas é justamente isso que ocorre. colorismo.
A questão não é essa. A Cota social resolveria isso, afinal os negros não são mais pobres? A questão é que as cotas se transformaram em tribunais de cor e que não se sustentam mais por conta dos inúmeros problemas. O jovem aà por ex. ninguém que conhece o Brasil o chamaria de branco. Mas a USP chamou. Criaram uma nova forma de discriminação, contra os pardos. Só que bastava retirar o pardo da cota, só que isso não é aceito pelo movimento negro. Pq o Pardo é interessante para fazer número
Na minha cidade faltam técnicos . E vemos que os poucos técnicos cá ganham muito bem. Na minha cidade há muitos, muitos bacharéis desempregados. E vemos que estes lutam para ao menos um emprego como técnico, mas lhes faltam formação.
Por exemplo?
Oi, Lygia! Interessante os temas que você escolhe. São como que escolhidos por uma seita, ops, seta, mais ou menos inteligente. Pode responder uma pergunta: quem te financia para parir estes escritos? Ok. Você não responderá ou não máximo dirá que é liberdade intelectual. ok. ok.
O rapaz do exemplo é pardo ou não?
Essa conversa de que "curso superior não deve ser para todos" já vem antes do meu nascimento, e olha que eu estou para fazer 50 anos. É um dos tipos mais cruéis de segregação, principalmente vindo da boca de uma acadêmica.
Só Deus sabe o sacrifÃcio que fiz para estudar. Fui impedida de fazer ginásio Castro Alves, em Cornélio Procópio, por não ter registro de nascimento, votei a estudar após os vinte anos: supletivo ginásio, colégio. Concorrer com pessoas bem nascidas,que estudaram em ótimos colégios e faculdades? Só com, a ajuda de Deus. Li, à época, num cartaz com a figura de Cristo,na Igreja Santo Antônio da praça do Patriarca: Eu venci, você também comigo vencerá. Gratidão, meu Jesus!
Não acho que seja segregação. Assim como há talento para esportes ou para música, há o talento acadêmico. Só que um filho não é torturado pela famÃlia como acomodado se não se torna um músico ou esportista. Mas ai dele se não se interessar por um curso superior.
Gustavo Ferreira, todas as carreiras de nÃvel superior são cientÃficas? Não, existem opções para diversas vocações. E não é isso que está em questão. Certamente a sociedade precisa de trabalhadores de todos os nÃveis. Mas quando você assume que a faculdade não é para todos, já é sabido quem acaba ficando de fora. Não é o aluno do Dante Alighieri.
Então a ciência é para todos? Todos possuem essa vocação?
...quantas universidades privadas financiadas com dinheiro publico funcionam Atualmente? O dinheiro publico deve sempre ser utilizado para financiar ensino publico!!
A mestre por uma universidade pública defende que os pobres sejam técnicos .Doutor não .
Não leu o texto né? a defesa é por cotas de renda mesmo.. então vc está concordando com ela.
A Universidade Pública deve ser acessÃvel a todos que queiram ingressar no ensino superior, defender que "nem todos" tenham que cursar uma faculdade é retrocesso. Dito isso, discordar do corporativismo e segregacionismo contidos nas polÃticas identitárias é fundamental se lutamos por uma sociedade justa e igualitária,bandeira universalista da esquerda, negligenciada pela falsa "esquerda" identitária!
Respondendo ao Alexandre: além de Lygia defender que Is ra el está certo em atacar a população civil pales tina, ela ainda por cima, sendo branca e tendo pós em universidade pública, que a opção para a população pobre e negra deve ser o ensino técnico.
Além de olhar para a cor da pele, os tribunais étnicos deveriam usar métodos e instrumentos consagrados pelos nazistas, como réguas, esquadros e outros. Nariz é algo a ser medido. Branco de nariz chato equivale a pardo de nariz aquilino? Loiro de lábios grossos e cabelos encaracolados é igual ao loiro de lábios finos e cabelo liso? Vamos avançar no tema, há muito a fazer, exames de tipagem sanguÃnea também dizem muito.
Estudei, e muito. Pesquisas cujos resultados eram apropriados em classificações raciais, parecidas com as de Cesare Lombroso em relação aos fenótipos de criminosos. Não há razão para agressão gratuita, aprenda a lidar com a alteridade. Eu sou favorável a cotas sociais, mas repudio as raciais, salvo como medidas temporárias paralelas a amplos investimentos na educação de base. Para mim é racismo, que de meio includente poderá virar odioso num breve futuro. Se pensa de forma diversa, respeito.
As medidas eram para pesquisa, não para identificação ou classificação, então estude melhor.
Ricardo, o que você pensa de mim seria irrelevante, não fosse o fato de que ser avaliado negativamente em algumas ocasiões e a depender do avaliador é meritório, a contrario sensu. Obrigado. Ah sim, estude e pesquise o que os nazistas faziam; sim, mediam narizes. Usavam réguas e esquadros. E também faziam tabelas genéticas. A história é acessÃvel, pesquise.
Não minta q é feio, naz is não faziam nada disso, só verificavam documentos, nunca dependeram de medidas para determinar a etnicidade. Vc é contra as cotas, mas quer acusar quem defende cotas de serem racistas, a mesma lenga-lenga da colunista. Outros dirão q o racista é vc, por ser contra cotas e inventar mentiras pra defender suas teses.
A mestre em jornalismo e doutora em comunicação poderia fazer uma pesquisa básica para embazar suas analogias com o eugenismo. As comissões que fazem essas análises são formadas por docentes que também são representantes dos grupos analisados. Se erros são cometidos, os acertos só virão com ajustes e crÃticas que contribuam para as polÃticas públicas.
Ôôô, Mario, é muito boa-vontade de sua parte achar que a articulista quer contribuir com a polÃtica pública. Quer somente encher o saco...
Concordo
As cotas foram muito benéficas, antes quem era pardo se dizia branco, era constrangedor ver as pessoas negando suas origens a troco de nada. Falta sim é uma legislação p regular essa definição. Não da p cada banca universitária decidir segundo sua convicções politicas.
Excelente texto !
É preciso um critério mais objetivo para a seleção do candidatos por cotas raciais. Algo como o VAR no futebol, que terminou com muitos erros clamorosos de arbitragem. Penso numa rede neural, que examinaria cor da pele, forma do nariz, tipo do cabelo e outras caracterÃsticas do candidato.
Apliquem critérios econômico-sociais, pois diferenciar pobres pela cor da pele é desumano.
Texto sensacional e muito corajoso. Discriminar pobres pela cor da pele é desumano. Infelizmente, tem toda a razão sobre o nÃvel médio, que deveria ser a grande escada para a independência econômica, mas vem sendo dilapidado ano a ano desde FHC. Além da educação básica, temos que avançar economicamente, para não suprir o Uber com mão de obra super qualificada.
Felipe, é interessante alguém demonstrar tão claramente o desconhecimento sobre a questão e usar uma argumentação tão tosca como justificativa. Sois de classe privilegiada? Creio que já dei exemplos sobre o papel do nÃvel técnico, que não são teoria, felizmente. Pode abrir mão de seus direitos constitucionais (vai?) mas não advogue que outros façam isso por imposição do estado e suas majestades, especialmente para distinguir entre pessoas de mesma classe social, principalmente pobres.
Alexandre, ninguém melhora de nÃvel social com ensino técnico. Os empresários, os polÃticos e as pessoas endinheiradas, põe seus filhos no ensino técnico? A Lygia, que fala mal das cotas raciais, é uma mulher branca com pós-graduação em universidade pública, fácil falar que o pobre e negro deve ir pro ensino técnico né?
Felipe, muitos amigos têm seu nÃvel superior graças à formação técnica. Alguns fizeram sua vida a partir dela, sem chegar à faculdade. Outros, graças a um bom ensino médio, mesmo não técnico, chegaram à faculdade com facilidade. Sinto, mas sua experiência escassa de vida e sua ideologia árida não lhe conferem atributos para contestação do que quer que seja. Melhor tentar a Folhinha.
Ensino Médio Escolar serve para instruir e não pra preparar para o mercado de trabalho - para isso temos os cursos técnicos e a universidade - e as elites querem que o povo vá, no máximo, aos cursos técnicos, pois como a autora disse: “universidade não é para todos”, segundo ela, é para quem tem dinheiro.
Ricardo, sei que você obedece cegamente aos seus donos, mas alguns se reservam o direito de discordar (coisas da democracia). Distribuir o direito alheio foi uma das atitudes mais lamentáveis do STF, pois não abriram mão dos direitos deles, o que lhes caberia, mas socializaram os direitos do andar de baixo. Em tempo, para reflexão e desintoxicação da doutrina, pode rifar seus direitos também se quiser, ainda é um pais livre, mas não o dos outros, em especial dos desassistidos. Tá difÃcil?
Vc nada entende de lei, pois continua afirmando q as cotas ferem direitos constitucionais, qdo o STF já definiu q estão de acordo com a Constituição. Aguardo teu desenho, faz aquele q vc aprendeu na escolinha. Como vai passar o desenho para o site vc não pensou ainda, né? Parece q te ocorre com frequência.
Olá Marcos, bem colocado camarada. Não considero o critério étnico válido (respeito a lei, é bom que se diga), pois, para mim, é muito difÃcil distinguir entre pessoas no mesmo nÃvel econômico a partir dele. Seria transferir para outro cidadão carente a culpa dos desdobramentos históricos que dizemos querer compensar. O andar de cima, de verdade? Esse está alheio a esse processo, pois seus filhos já fazem a universidade lá fora ou, quando muito, são hiper preparados, sejam lá de que etnia forem.
Alexandre z prezado, a cota é baseada em três fatores: baixa renda, escolarização em instituições públicas e, finalmente, etnia. O critério econômico é anterior ao étnico.
Ricardo, para além da narrativa autômata, essa compulsão dos que rifam o direito constitucional alheio (pode ceder o seu, eu deixo), sua justificativa para distinguir entre pobres, sob a argumentação de que são responsáveis pela condição social dos demais grupos e, sendo de outra etnia, são culpados pela história passada é medieval. Criar pobres tipo A, tipo B e tipo C é algo que só cabe nas platéias amestradas de burgueses e oligarcas, uma marca registrada de nosso paÃs. Posso desenhar também.
Rejeitar cotas raciais num paÃs extremamente racista e q pouco fez para resgatar sua dÃvida histórica é q é desumano. Vc mente ao dizer q as cotas distinguem pobres pela cor da pele, pois há cotas sociais para pessoas pobres e q estudaram em escola pública, sem seleção racial.
No Brasil, o termo pardo é utilizado pelo IBGE para classificar pessoas no censo demográfico, referindo-se a indivÃduos de cor ou raça que não se identificam como brancos, pretos, amarelos (asiáticos) ou indÃgenas. A categoria pardo é ampla e abrange uma diversidade de caracterÃsticas fÃsicas, pois reflete a miscigenação que caracteriza a população brasileira. Isso inclui, mas não se limita a, pessoas de ascendência mista europeia, africana, indÃgena e/ou asiática. Não é fácil a caracterização.
Análise equivocada que apresenta argumentos já totalmente superados no bebate acadêmico e no debate judicial. O Jornal deveria tomar mais cuidado com o que publica, pois está gerando desinformação.
Poi Zé, André, tenho idêntica percepção: debate desgastado, argumentos envelhecidos. Tudo já pacificado nas práticas e na legislação - evidente, a crÃtica pode ser feita, desde que com substância.
Perfeito! fica a pergunta, porque publicar textos de pessoas desinformadas que opinam sobre o que nao sabem?
Veja a literatura fornecida, que nada tem de superada. Se quiser se aprofundar, leia Glenn Loury também, só para citar um dos mais ponderados.
A polÃtica pública mais importante que tivemos até hoje e a autora branca, que estudou um livro sobre o assunto, acha que tem propriedade para fazer um texto cheio de adjetivos tão categóricos. Uma pena que uma discussão tão importante seja tratada por um jornal tão importante nesse nÃvel de superficialidade. Sobre o desempenho de cotistas, vale ao menos procurar os resultados de pesquisas brasileiras. Mas né, parece que o que importa é lacrar. Haja paciência.
Nada tem de superficial. Sugiro que veja a literatura indicada e aproveite para se aprofundar mais. Ser branco, azul ou verde com bolinhas cor de rosa nada tem a ver a não ser com a sua própria tentativa de lacração.
Os Ãndices de avaliação de cotistas brasileiros mostram que o desempenho é igual ou superior ao dos demais alunos. Além disso, investir no sistema básico não exclui a necessidade das cotas. Se a autora fosse preta, talvez entendesse isso.
Distinguir entre pobres com base na cor da pela é desumano, se não entende isso, tudo o mais é mera retórica.
Narrei minha história, ainda tenho o atestado de saúde ,o médico assinalou que eu era parda não era, meu pai era loiro dos olhos azuis, minha mãe tez brasileira, meus avós brancos, minha bisavó,não conheci, era dos povos originários.Uma comissão pode errar: desconsiderar pardo quando é.E se for para ter pardo,na cota, para fazer o candidato ser humilhado por gente despreparada antes não ter;data vênia .Sou pela Cota social.
Resumo do texto. A autora deseja curar a unha encravada amputando toda a perna.
Que texto é este!? Uma mescla de ideias progressistas com a mal fadada direita conservadora somada a capitalismo exploratório.. cruzes!!!
Para ser registrada no meu primeiro emprego, em junho1968,ao tirar atestado médico. Posto da Santa CecÃlia,morava na Rua Santa Rosa, Brás. Como conheci São Paulo na época. Fui ao da Vila Mariana,e outros, alguém abençoado deu o endereço certo. O médico ao examinar ,pontificou na cor: parda.Eu só com o quarto ano de grupo,pois o Ginásio Castro Alves,Cornélio Procópio,recusou me matricular no ginásio, por não ter registro de nascimento, nem sabia o que era ser Parda.E,não sou!
Artigo vazio.... Carregado mais de opinião própria do que de análise a partir de base cientÃfica e dados.... Por que não citou dados nacionais exitosos sobre a polÃtica afirmativas de cotas, nos últimos 12 anos? Há problemas? Com certeza existem! Mas num pais como o nosso, marcado, estrutural e institucionalmente, pelo racismo de cor de pele, precisamos de ações de reparação pontuais como as cotas. A melhoria da educação básica é projeto de longo prazo.
A pergunta que fica: de onde a Folha tirou esta despreparada?? porque nos impigem seus textos infantis? porque pago para ler gente desqualificada?
Leia as referências, talvez mude de idéia. McWhorter, nem considero o melhor crÃtico desse processo, mas vale a pena.
Enquanto a articulista mal intencionada opõe cotas raciais na universidade versus ensino técnico, os governos do PT não só implementaram o sistema de cotas, como espalharam institutos federais de ensino técnico pelo paÃs inteiro.
Por que mal intencionada, camarada? Distinguir pobres pela cor da pele é imoral.
Segunda vez que leio algum texto desta desconhecida jornalista. Novamente me impresisona a falta de conhecimento ao tratar do tema. Para se fudamentar , recorre a um unico autor que analisa realidade americana. Certamente desconhece a enorme quantidade de pesquisas que demonstram: . nao houve piora do desempenho academico de cotistas. as UnIversidades se mostram hoje espacos mais diversos e democraticos .houve enorme ampliacao de uma classe media negra. Ligia, vai estudar , minha filha!!
Parece que ela escreveu na pressa na calada da noite.
Investir em educação de base, de fato, seria a melhor opção para todos os nossos problemas, inclusive esse. Mas é também a principal desculpa que se dá para nunca se fazer nada: se diz, cotas não, vamos investir em educação, ou seja, se responde a um problema real, imediato, urgente, com uma solução genérica, hipotética e vazia.
Â… e de longuÃssimo prazo. Cotas existem porque qualquer outra soluço tarda para produzir efeitos, se é que produz. Devem existir até se fazerem desnecessárias.
Parabéns pela lucidez e coragem do texto, Lygia.
Se o seu adversário conseguir alguma vantagem extorsão, vc será pardo ou afro, senão, branco
Interessante ver como as pessoas brancas sempre tem as soluções para os problemas que afetam as pessoas negras. Nada surpreendente vindo da autora que outro dia estava defendendo as ações em Gaza. Tem um erro importante na argumentação que é tentar trazer um estudo dos EUA diretamente para o Brasil. Poderia olhar os dados das cotas no nosso paÃs e eles indicam o contrário que essa polÃtica tem funcionado e sido efetiva na redução da desigualdade nas universidades.
Tive a mesma impressao. ela passa ao largo da enorme producao sobre o tema no Brasil e recorre a um unico autor americano, para sutentar sua surrada e superada perspectiva. de onde a Folha tirou esta despreparada?
Pois é, uma branca com ensino superior dizendo que negros e pobres não devem ter acesso à universidade.
Texto com argumentacao ok. Notam uma tendência de aproveitar esses casos onde cotas geram algum ruÃdo pra defender a elitização do ensino superior? P. Guedes se revoltava com filhos de porteiro na faculdade, como aqui ' deixa disso, sua educação previa foi ruim, não eh pra você, vá fazer estudo técnico'. Uma incongruência - o texto se coloca contra a avaliação racial checando a autodeclaração (que de fato eh problemática) mas usa o termo minorias étnicas. Ou seja, reconheço que existem tal...
Creio que a referência ao nÃvel médio foi genérica, pois a degradação das profissões desse nicho aumenta a pressão para a obtenção da graduação. Não penso que a intenção da colunista seja dizer que pobres tenham que se contentar com menos.
.2 Tais coisas 'grupos étnicos', classificaçMes de grupos humanos que aceito válidas, mas não acho que existsm formas de determinar quem pertence a qual grupo. Eles existem, segue o raciocÃcio, mas eh impossÃvel quem faz parte deles. Então o que fazemos? Ora, segundo a Sra. Catarinense, aceitemos que faculdade eh para elite e bote essas minorias no curso técnico. Ou interpretei errado o texto?
Parabéns à autora pelo excelente texto.
Dona Lygia, por que você não fez ensino técnico querida? Pois o faça e vá viver dele. Pelo contrário, a senhora fez graduação e pós acadêmica em universidade pública e trabalha agora no conforto de um escritório ou de casa com ar condicionado. Seus filhos farão curso técnico querida? Ou irão para a universidade? Muita hipocrisia!
É isso o que ela coloca, camarada. Já se foi o tempo em que isso era possÃvel e criava opções para os que não conseguissem chegar à universidade.
A Lygia Maria é uma das pessoas mais elitistas que já vi aqui (inclusive, defende as ações de Is ra el). É importante que as cotas raciais e sociais estejam também atreladas à renda, pois acontece muito de entrar a elite do ensino público por elas, pessoas que estudaram em colégios federais, e não os alunos pobres de colégio de periferia. No mais, se defendem tanto o ensino técnico, por que os filhos de polÃticos e empresários não o fazem? Pelo contrário, ensino técnico é para o povo, né?!
E quem disse que não, camarada? Só não param nele. Deixe de ser histriônico.
.caro Felipe, as cotas já são vinculadas à renda, os critérios são três, renda, escolarização pública e grupo étnico. Eventualmente, aparece uns pobrinhos que cursaram escolas federais de bom nÃvel. Mas são, usualmente, crasse Mérdia, né?
Texto muito bom, esclarecedor e oportuno.
Felipe, por que não? Talvez não vivam dele, mas é uma boa educação. Deixe de preconceito, ja basta advogar diferenciação entre pobres pela cor da pele.
Só na sua cabeça. Você acha que os filhos da Lygia dondoca farão ensino técnico? Que os filhos dos polÃticos, dos empresários o farão? Que os filhos dos donos deste jornal farão?
Entendo que o argumento mais forte de combate ao racismo é o de que "a raça não importa" e, portanto, não pode ser critério para concessão ou supressão de direitos. Do contrário, a cisão entre raças será aumentada e não reduzida. Apostar em um ensino fundamental e médio que qualifique a imensa massa de jovens pobres, independentemente da raça, para a inserção no mercado de trabalho atual me parece a óbvia direção a ser adotada.
Cara, o ensino fundamental e médio deve ensinar o conhecimento para os jovens, não formá-los para o trabalho. Temas como a História da Humanidade, a Biologia dos Seres Vivos, a Matemática Básica, a Literatura em nossa lÃngua, etc. Mais jovens deveriam sim ir para a universidade, ela que qualifica para o trabalho mais avançado que ganha espaço no século XXI. Ou você acha que filho de polÃtico e empresário não vai pra universidade?
Como abolir a avaliação fenotÃpica se é basicamente pela cor da pele que se dá a discriminação racial em nosso paÃs?
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