Educação > Ser pardo é ser suficientemente negro para discriminação, mas não para políticas públicas, diz especialista Voltar

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  1. Dirce Maria de Jesus Barbosa

    Eu juro por Deus que não consigo entender a dúvida em torno do genótipo de um ser humano. A constatação objetiva de que um ser humano é não branco e não oriental não é suficiente para elucidar qualquer dúvida? No contexto do brasileiro, todas as demais pessoas definitivamente tem a presença negra ou indígena em suas origens e necessariamente devem ser consideradas pardas. Isso é um choque para o mito da democracia racial no Brasil. E uma crise de identidade para todos...

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  2. antonio brito

    Uma linda mulher parda, mas que raciocínio tortuoso. Os pardos têm mais direitos e privilégio que os negros, porém têm menos direitos que os brancos. Reli a Constituição e não encontrei nada classificando os direitos com base na coloração

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  3. Marcos Benassi

    Eita a Dona Devulsky enfiou o dedo no'zóio, adorei a clareza da moça. É isso daí, sintetizado na frase "preto suficiente pra preconceito, insuficiente pra reparação". Um achado. E lindona a senhora, dona Devulsky, sorriso lindão. Só achei meio estranho o "colorismo", parece brincadeirinha, sabe? Mas é só uma impressão, suas idéias são excelentes.

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  4. Davi Oliveira

    Seria mais lógico que a questão das vagas étnicas fosse discutida não com base na reparação, mas sim na vontade da sociedade brasileira de ampliar a diversidade étnica nas classes mais altas. Hoje, ouvi uma "especialista" da USP dizer que os pardos descendentes de indígenas não sofrem discriminação e por isso não são alvos dessa política pública. Para mim, isso não faz sentido. Melhor não falar em discriminação e pensar em "colorização" da classe A, basicamente representada por brancos.

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  5. Ygor Heleno

    Esse texto relata muito do que sinto na pele quanto ao tema! Obrigado por descrever o que muitos sentem e às vezes não conseguem achar palavras para expressar.

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  6. Ozeias Oliveira

    Olhando a foto, o garoto é pardo com certeza.

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  7. Fernanda Magalhães Lamego

    Por que ela se refere exclusivamente a "rapazes", "esses meninos"? E as "moças", "as meninas" , as "mulheres e meninas pardas"? São irrelevantes?

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    1. Sonia Pereira Gomes

      Ela está citando o caso dos rapazes das fotos.

  8. Jose Ferreira

    Sem contar que na hierarquia social, pardos discriminam pretos e branco discriminam pretos e pardos . E assim caminha a humanidade.

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    1. José Luis Alves da Cunha Cunha

      Qual o branco? O Ariano ou o judeu?

    2. Jose Ferreira

      Corrigindo : sem contar que na hierarquia social, pardos discriminam pretos , enquanto brancos discriminam pretos e pardos . E assim caminha a humanidade

  9. jayme terra

    Quer se aparecer. Milhares jah entraram corretamente. Protocoloi a peticao. Fique agiardando. Muita espuma.

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    1. Marcos Benassi

      Terra plana, né?

    2. José Luis Alves da Cunha Cunha

      Qual o branco? O Ariano ou judeu?

  10. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Não sei quais foram os critérios que USP usou para desqualificar essas pessoas,porém obviamente é possível ver através das imagens que não são brancos,o questionável é os critérios e suas falhas não os alunos de cotas.

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  11. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Não sei quais foram os critérios que USP usou para desqualificar essas pessoas,porém obviamente é possível ver através das imagens que não são brancos,o questionável é os critérios e suas falhas não os alunos de cotas.

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  12. sérgio dourado

    Quando discutiremos Educação de qualidade e não extrato social baseado em cor!? Se há racismo, problema dos racistas: já se há desigualdades no acesso a um sistema de qualidade, aí é problema do Estado.

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  13. Paulo Garcia

    Como a advogada afirma, a discriminação contra pretos é maior do que contra pardos, fazendo com que estes tenham vantagens de formação. Por isso, as cotas de pardos deveriam ser separadas das de pretos, caso contrário os pardos ficarão com todas as vagas, em prejuízo dos pretos, para quem a política deveria se direcionar preferencialmente.

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    1. Sonia Pereira Gomes

      Tanto negros, quanto pardos sofrem racismo.

    2. Matheus Teodoro Silva Filho

      Discordo que as cotas devam se direcionar a alunos pretos. Se tem que haver cotas, deveriam ser para alunos pobres. Existem vários outros grupos na diversidade, que também são discriminados e não estão pedindo cotas.

  14. Hipolito Lima do Carmo

    Perfeito toberto Silva enquanto os pobres bancam as mensalidades dos filhinho de papai todos brancos e claro se fosse na França a USP tava toda parada aqui o racismo nunca acabou nem vai acabar

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  15. Matheus Teodoro Silva Filho

    Cotas tem que ser para alunos pobres, não pela cor da pele. E o governo tem que cumprir sua obrigação e melhorar a qualidade do ensino público. Logo! Conforme OCDE, o ensino brasileiro é um dos piores do mundo.

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  16. Marcos Barbosa

    O que essa universidade,que hoje podemos chamar de navio negreiro,ou pau de arara é de uma natureza racista que até on neonazistas ucranianos ficariam estarrecidos com tamanha barbárie que fizeram com esse pobre garoto ,que agora ficará marcado como um fraudador,um bandido . Espero que essa universidade de gente branca ,volte a reavaliar as chicotadas que deram na sociedade e peçam desculpas ao povo pobre desse país .

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  17. José Augusto Bernabé

    E agora como é que fica, sou Pardo e quando eu era adolescente e ia a uma festa de negros não me deixavam entrar porque eu sou filho de branca e quando eu ia a uma festa de brancos não me deixavam entrar porque eu sou filho de negro, parece que nada mudou ou vai mudar.

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  18. Andre Lago

    É o famoso Pardo de Scrohdinger agindo novamente... mas quando eles precisarem desses mesmos pardos pra dizer que a maioria conveniente é negra, não terão vergonha de utilizá-los em suas réguas. Hipócritas!

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  19. roberto silva

    É, voltaram a carga, não aguentam ver médicos negros, agora a estratégia e buscar aqueles menos de 0,1 por cento de casos para, polemizando sobre estes, tentarem derrubar tudo e devolvendo a medicina para os brancos.

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  20. Luciano Ferreira Gabriel

    Sugiro a FSP ouvir vários especialistas.Primeiro que ser pardo é englobar,mamelucos, cafuzos e mulatos.Ademais,ser mestiço não é ser negro,nem pelo IBGE ou sofrer discriminação,automaticamente.Mais importante ainda, o pardo é negro o suficiente para inflar estatísticas de desigualdade e servir para demandar cotas,mas branco demais para usufruí-las. Isso vem ocorrendo em vários concursos públicos,pois as bancas são compostas por militantes identitários,em sua maioria, os quais discriminam pardos.

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  21. José Carlos Soares Costa

    Delirio é politica de cotas, só aumenta a a descriminação, o unico criterio que resolve é o da pobreza, o estado tem de garantir o acesso a saude escola e moradia para todos que possuem renda minima.independente de côr, genero ou religião, apenas precisa ser para pessoas que querem , não pode ser para todos, frequencia e notas escolares seriam um caminho, contrapartida de formados tambem.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Contrapartida só dos cotistas? Tem que ser para todos os que querem, é óbvio! Misturou as coisas. Embora elas estejam imbricadas, são dois aspectos, a discriminação pela pobreza e pela raça, daí a necessidade de cotas raciais. Temos que nos acostumar com a presença de pretos em todas as instâncias da vida social a fim de naturalizar a convivência e a diversidade. Difícil entender isso?

  22. Rosa Soares

    Tenho pensado muito sobre tudo isso. Apesar de ter pai português branco, hoje me reconheço como parda-pelo formato de meu nariz- herdado do lado materno. Sofri muito ao viver em São Paulo no meio de brancos.

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  23. Rosa Soares

    Tenho pensado muito sobre tudo isso. Apesar de ter pai português branco, hoje me reconheço como parda-pelo formato de meu nariz- herdado do lado materno. Sofri muito ao viver em São Paulo no meio de brancos.

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  24. Leandro Eustáquio da Silva

    Um dia isso iria acontecer: alguém legitimamente merecedor de sua vaga e, como num " passe de mágica", esse mesmo alguém sofreria a violência extrema de ter o direito à vaga na universidade negada baseada em critérios obscuros.

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  25. Paulino Fernandez

    É inadmissível que a USP esteja usando a negativa de enquadramento para prejudicar jovens evidentemente pretos/pardos, buscando dar feições de legalidade a sua resistência enquanto faz minar o processo de cotas e de inclusão. A universidade se abre ao sistema de cotas mas segue não admitindo cotistas.

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    1. Carlos Augusto Luna Luchetta

      o Senhor parte do princípio que os rejeitados são pardos. Mas, é isso que se está verificando: são eles pardos ou brancos querendo furar a fila ?

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Não é isso, a universidade não está se recusando a admitir cotistas. Ao contrário, está tentando evitar fraudes que vinham acontecendo. O problema foi a inflexibilidade de não admitir mais recursos para casos controversos como os citados. São dois casos, não se esqueça, o que não invalida a iniciativa, apenas exige aprimoramento.

  26. flavio Roberto de luccas lourenço

    ""quando as gramáticas e as raças não separarem os homens porque todos se entenderão sem raças nem gramáticas, e verão que mais além das cores e dos idiomas está o Homem – e só por isso, somos iguais e irmãos;" - Este trecho do poema do escritor J.G. de Araújo Jorge (ORGULHO) sintetiza bem a decisão da USP. Uma vergonha o cidadão cotista, além desta discriminação legal, ao fazer uma autodeclaração se vê às portas de mais um ato de discriminação social, já Basta.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Existe um problema real e concreto, as fraudes, muitas vezes escandalosas. Por isso foi criado esse sistema, que agora está em cheque. O que precisa ser feito é aprimora-lo e tornar possíveil recursos para casos controversos como esses dois. Lembrando que até agora foram apenas dois, que eu saiba, por isso fica difícil entender por que não aceitaram o recurso para avaliação presencial.

  27. Sergio Saraiva

    Os tribunais de pureza racial instituídos em nossas universidades julgam com base no preconceito da cada um dos seus integrantes.

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  28. Camila Hobi

    Se colocaram cota pra pardo, tem que cumprir. O rapaz é pardo. Se queriam cotas apenas pra negros não deveriam ter incluído os pardos. A reflexão seria que a maioria da população é parda, então talvez nao devesse ser critério para cotas? A população brasileira é miscigenada, diferente da população americana.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Parece que você não entendeu o problema. Esse suposto tribunal foi criado em razão das fraudes escandalosas que vinham ocorrendo com a auto declaração. O problema é que a comissão de avaliação não aceitou reexaminar presencialmente esses dois casos delicados, o que poderia ter resolvido a questão.

  29. vicente oliveira

    Minha mãe era preta,meu pai era branquelo,foram 10 filhos,tem pele clara e cabelo crespo tem moreno dos olhos verdes e cabelos lisos ,tem lábios,narizes quadris e bundas de todo jeito e tipo e qualidade, tem bunda tipo tábua tem bunda grandona, tem peitos tímidos e tem peitões,tenho irmão peludo e irmão sem pêlos,tem macumbeiros e evangélisomos na maioria pobres,uns 2 ou 3 crasse merdia,todos orgulhosos desta tão triste prostituída e tropical banania onde desde sempre tudo está por fazer.

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  30. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    O que está acontecendo é fruto de se aplicar no Brasil política de segregação importada dos EUA, país que institucionalizou o racismo a partir do princípio da "gota de sangue " , em decorrência o que vemos é recorrer a critérios subjetivos, seja para definir cotas ou até mesmo o que é racismo. Não foi sem razão que a Fundação Ford patrocinou pesquisas cujo objetivo era formar uma "esquerda" que não fosse marxista, eis a origem da direita pós moderna que se fantasia de esquerda.

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  31. FERNANDA Salgueiro Borges

    Pardo é o que a banca diz ou o que está na lei ? Havendo dúvidas, só analisar a família. O menino é filho de uma mulher preta com um homem branco. Óbvio que é pardo e esta decisão precisa ser revertida judicialmente.

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    1. Matheus Teodoro Silva Filho

      Peter, a regra estabeleceu cotas para alunos pardos também, então ela tem que ser cumprida. O rapaz é pardo. Mas uma regra menos injusta seria haver cotas para alunos pobres, não julgar pelo tom da pele.

    2. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

      Mesmo se significa que, de dois irmãos, um, de pele mais escura, pode entrar na cota e outro não, ainda está certo: um irmão vai sofrer racismo e o outro não. Ninguém pergunta dos seus pais. Racistas julgam pela cara da pessoa. Não que não acho que a USP não tenha errado neste caso. Pela foto, o menino é pardo.

    3. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

      Na medida que cotas existem para contrapor preconceitos que serão sofridos por quem tem pele escura, a heteroidentificação faz sentido. Alguém pode ter pai branco e mãe preta e não evidenciar nenhuma característica do fenôtipo 'negro'. Não é essa pessoa 'fenotipicamente branco' que vai ter prejuízo em digamos uma entrevista de emprego, já que nunca ouvi perguntarem qual a cor de pele dos pais. É justo este competir por recursos limitados destinados a ações afirmativas com quem é negro de fato?

    4. Flávio Fernandes Marinho

      De imediato devem ser integrados ao curso para não perderem o ano e a vaga, não entendo como nenhuma atitude jurídica foi tomada, caberia uma liminar para iniciarem o curso enquanto a questão é resolvida?

    5. Flávio Fernandes Marinho

      Imediatas devem ser integrados ao curso para não perderem o ano e a vaga, não entendo como nenhuma atitude jurídica foi tomada, caberia uma liminar para iniciarem o curso enquanto a questão é resolvida?

  32. Elisabeth Dib Zambon da Silva

    Finalmente essa injustiça com os pardos começa a ser discutida. A Universidade executou a decisão da Comissão de Heteroidentificação, cuja composição precisa ser melhor discutida e os critérios de avaliação claramente definidos. Outra opção é deixar de usar os pardos quando convém e modificar a legislação pertinente e, sem hipocrisia, estabelecer que somente os candidatos de cor preta terão direito às vagas de cotas.(J.Silva)

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      E os marrons, você vai discrimina-los? A vida é um pouco mais complexa, minha cara! As pessoas são socialmente discrimadas quanto mais pretas se parecerem, compreende as nuances?

  33. Victor Guilherme Severino

    Eu mesmo não peço cota, mesmo sendo de baixa renda. Sou claro de mais para ser negro e escuro demais para ser branco. A militância de extrema-esquerda, psolistas e afins, querem nos colocar como negros na hora da "luta" e dos argumentos, mas na hora do vamos ver, que nem nesse caso das cotas, eles dizem que somos brancos. Extramente cruel! A maioria das pessoas que compõe essas bancas são militantes identitários.

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    1. PAOLA E

      Os pardos foram oficialmente considerados como negros desde o advento do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no governo Lula. Mas já que vamos politizar o debate, o que dizer da direita que sequer admite que existe racismo no Brasil?

    2. Paulo Araujo

      Se o critério não for o mesmo em qq lugar do Brasil, sempre vai ter alguém nessas "comissões" que vai ver branco onde deveria ver pardo e assim os estudantes são eliminados de acordo com a visão do fiscal. Se existe uma padrão que o IBGE usa, pq a USP usa outro?

    3. silvia ramos

      Acho que você não deveria generalizar o que acontece na USP, com as demais universidades. Continue a usar os dispositivos que lhes são postos, é seu direito. A Usp é estadual, extremamente autônoma e reduto de tucanos, é o lugar da burguesia paulista. Essas bolhas têm de ser furadas, nem que seja judicialmente. A vaga é do rapaz, e que essa injustiça seja reparada.

  34. Pietro Saldanha

    Se tu é pardo, a bronca começa logo no seio da família. Alguns irmãos são brancos e olhos verdes . Se todos são negros num lar, beleza. O detalhe q existe a tri-raça, por isso aparece o pardo de cabelo liso(fenotopia dos indios). Já tá na hora de um exame de DNA e um critério para verificar se a pessoa é majorantemente mestiça.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      O que interessa não é a descendência. Alguém pergunta se os pais são pretos antes de discrimar racialmente alguém? O que importa é a aparência. Se parecer preto será discriminado. Entendeu o problema? O ideal seria o teste da PM, ou seja, se numa blitz o cara for bem tratado então é branco.

  35. Vinícius Novais

    As pessoas passaram a se identificar mais como pardas por um processo de letramento racial ou para fazer jus ao benefício social (cotas)? É preciso mais honestidade a respeito dessa política pública. As pessoas negras que, historicamente, tiveram seu acesso obstado à universidade e cargos públicos o foram pela cor da pele ou pela condição econômica histórica do grupo?

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    1. Matheus Teodoro Silva Filho

      Silvia, se falar em reparação histórica, temos que compensar o Paraguai, por termos acabado com o país deles em 1870. Temos que ser justos.

    2. Vinícius Novais

      Silvia Ramos, letramento racial é o processo de fazer as pessoas se perceberem negras e, por conseguinte, vítimas de racismo generalizado? E aí, com isso, se acharem legitimadas a concorrerem a cotas raciais?

    3. silvia ramos

      Pelas 2 condições.

  36. Bob Pereira

    Quanta bobagem! Todos querem levar vantagem! Uma vergonha!

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    1. silvia ramos

      Que vantagem? A reparação histórica a que fazem jus?

  37. Paula CMiranda

    Excelente análise.

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  38. PAULA FARIA

    Ver g onh osa essa política raci s t a. Sou parda, meu avô é negro, mas como não temos os narizes do formato que o tribunal racial quer, não ouso me incluir na política pública. Fazer por escola pública e renda, que é o certo, ninguém quer.

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  39. Diogo Morais

    Me inscrevi no CNU, sou pardo, mas não me declarei pardo justamente pra evitar esse tipo de constrangimento. É um absurdo.

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  40. MARCELO BENATTI

    Como o Glauco é parecido com a Monalisa!

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