Educação > Ser pardo é ser suficientemente negro para discriminação, mas não para políticas públicas, diz especialista Voltar
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Eu juro por Deus que não consigo entender a dúvida em torno do genótipo de um ser humano. A constatação objetiva de que um ser humano é não branco e não oriental não é suficiente para elucidar qualquer dúvida? No contexto do brasileiro, todas as demais pessoas definitivamente tem a presença negra ou indÃgena em suas origens e necessariamente devem ser consideradas pardas. Isso é um choque para o mito da democracia racial no Brasil. E uma crise de identidade para todos...
Uma linda mulher parda, mas que raciocÃnio tortuoso. Os pardos têm mais direitos e privilégio que os negros, porém têm menos direitos que os brancos. Reli a Constituição e não encontrei nada classificando os direitos com base na coloração
Eita a Dona Devulsky enfiou o dedo no'zóio, adorei a clareza da moça. É isso daÃ, sintetizado na frase "preto suficiente pra preconceito, insuficiente pra reparação". Um achado. E lindona a senhora, dona Devulsky, sorriso lindão. Só achei meio estranho o "colorismo", parece brincadeirinha, sabe? Mas é só uma impressão, suas idéias são excelentes.
Seria mais lógico que a questão das vagas étnicas fosse discutida não com base na reparação, mas sim na vontade da sociedade brasileira de ampliar a diversidade étnica nas classes mais altas. Hoje, ouvi uma "especialista" da USP dizer que os pardos descendentes de indÃgenas não sofrem discriminação e por isso não são alvos dessa polÃtica pública. Para mim, isso não faz sentido. Melhor não falar em discriminação e pensar em "colorização" da classe A, basicamente representada por brancos.
Esse texto relata muito do que sinto na pele quanto ao tema! Obrigado por descrever o que muitos sentem e às vezes não conseguem achar palavras para expressar.
Olhando a foto, o garoto é pardo com certeza.
Por que ela se refere exclusivamente a "rapazes", "esses meninos"? E as "moças", "as meninas" , as "mulheres e meninas pardas"? São irrelevantes?
Ela está citando o caso dos rapazes das fotos.
Sem contar que na hierarquia social, pardos discriminam pretos e branco discriminam pretos e pardos . E assim caminha a humanidade.
Qual o branco? O Ariano ou o judeu?
Corrigindo : sem contar que na hierarquia social, pardos discriminam pretos , enquanto brancos discriminam pretos e pardos . E assim caminha a humanidade
Quer se aparecer. Milhares jah entraram corretamente. Protocoloi a peticao. Fique agiardando. Muita espuma.
Terra plana, né?
Qual o branco? O Ariano ou judeu?
Não sei quais foram os critérios que USP usou para desqualificar essas pessoas,porém obviamente é possÃvel ver através das imagens que não são brancos,o questionável é os critérios e suas falhas não os alunos de cotas.
Quando discutiremos Educação de qualidade e não extrato social baseado em cor!? Se há racismo, problema dos racistas: já se há desigualdades no acesso a um sistema de qualidade, aà é problema do Estado.
Como a advogada afirma, a discriminação contra pretos é maior do que contra pardos, fazendo com que estes tenham vantagens de formação. Por isso, as cotas de pardos deveriam ser separadas das de pretos, caso contrário os pardos ficarão com todas as vagas, em prejuÃzo dos pretos, para quem a polÃtica deveria se direcionar preferencialmente.
Tanto negros, quanto pardos sofrem racismo.
Discordo que as cotas devam se direcionar a alunos pretos. Se tem que haver cotas, deveriam ser para alunos pobres. Existem vários outros grupos na diversidade, que também são discriminados e não estão pedindo cotas.
Perfeito toberto Silva enquanto os pobres bancam as mensalidades dos filhinho de papai todos brancos e claro se fosse na França a USP tava toda parada aqui o racismo nunca acabou nem vai acabar
Cotas tem que ser para alunos pobres, não pela cor da pele. E o governo tem que cumprir sua obrigação e melhorar a qualidade do ensino público. Logo! Conforme OCDE, o ensino brasileiro é um dos piores do mundo.
O que essa universidade,que hoje podemos chamar de navio negreiro,ou pau de arara é de uma natureza racista que até on neonazistas ucranianos ficariam estarrecidos com tamanha barbárie que fizeram com esse pobre garoto ,que agora ficará marcado como um fraudador,um bandido . Espero que essa universidade de gente branca ,volte a reavaliar as chicotadas que deram na sociedade e peçam desculpas ao povo pobre desse paÃs .
E agora como é que fica, sou Pardo e quando eu era adolescente e ia a uma festa de negros não me deixavam entrar porque eu sou filho de branca e quando eu ia a uma festa de brancos não me deixavam entrar porque eu sou filho de negro, parece que nada mudou ou vai mudar.
É o famoso Pardo de Scrohdinger agindo novamente... mas quando eles precisarem desses mesmos pardos pra dizer que a maioria conveniente é negra, não terão vergonha de utilizá-los em suas réguas. Hipócritas!
É, voltaram a carga, não aguentam ver médicos negros, agora a estratégia e buscar aqueles menos de 0,1 por cento de casos para, polemizando sobre estes, tentarem derrubar tudo e devolvendo a medicina para os brancos.
Sugiro a FSP ouvir vários especialistas.Primeiro que ser pardo é englobar,mamelucos, cafuzos e mulatos.Ademais,ser mestiço não é ser negro,nem pelo IBGE ou sofrer discriminação,automaticamente.Mais importante ainda, o pardo é negro o suficiente para inflar estatÃsticas de desigualdade e servir para demandar cotas,mas branco demais para usufruÃ-las. Isso vem ocorrendo em vários concursos públicos,pois as bancas são compostas por militantes identitários,em sua maioria, os quais discriminam pardos.
Delirio é politica de cotas, só aumenta a a descriminação, o unico criterio que resolve é o da pobreza, o estado tem de garantir o acesso a saude escola e moradia para todos que possuem renda minima.independente de côr, genero ou religião, apenas precisa ser para pessoas que querem , não pode ser para todos, frequencia e notas escolares seriam um caminho, contrapartida de formados tambem.
Contrapartida só dos cotistas? Tem que ser para todos os que querem, é óbvio! Misturou as coisas. Embora elas estejam imbricadas, são dois aspectos, a discriminação pela pobreza e pela raça, daà a necessidade de cotas raciais. Temos que nos acostumar com a presença de pretos em todas as instâncias da vida social a fim de naturalizar a convivência e a diversidade. DifÃcil entender isso?
Tenho pensado muito sobre tudo isso. Apesar de ter pai português branco, hoje me reconheço como parda-pelo formato de meu nariz- herdado do lado materno. Sofri muito ao viver em São Paulo no meio de brancos.
Um dia isso iria acontecer: alguém legitimamente merecedor de sua vaga e, como num " passe de mágica", esse mesmo alguém sofreria a violência extrema de ter o direito à vaga na universidade negada baseada em critérios obscuros.
É inadmissÃvel que a USP esteja usando a negativa de enquadramento para prejudicar jovens evidentemente pretos/pardos, buscando dar feições de legalidade a sua resistência enquanto faz minar o processo de cotas e de inclusão. A universidade se abre ao sistema de cotas mas segue não admitindo cotistas.
o Senhor parte do princÃpio que os rejeitados são pardos. Mas, é isso que se está verificando: são eles pardos ou brancos querendo furar a fila ?
Não é isso, a universidade não está se recusando a admitir cotistas. Ao contrário, está tentando evitar fraudes que vinham acontecendo. O problema foi a inflexibilidade de não admitir mais recursos para casos controversos como os citados. São dois casos, não se esqueça, o que não invalida a iniciativa, apenas exige aprimoramento.
""quando as gramáticas e as raças não separarem os homens porque todos se entenderão sem raças nem gramáticas, e verão que mais além das cores e dos idiomas está o Homem – e só por isso, somos iguais e irmãos;" - Este trecho do poema do escritor J.G. de Araújo Jorge (ORGULHO) sintetiza bem a decisão da USP. Uma vergonha o cidadão cotista, além desta discriminação legal, ao fazer uma autodeclaração se vê às portas de mais um ato de discriminação social, já Basta.
Existe um problema real e concreto, as fraudes, muitas vezes escandalosas. Por isso foi criado esse sistema, que agora está em cheque. O que precisa ser feito é aprimora-lo e tornar possÃveil recursos para casos controversos como esses dois. Lembrando que até agora foram apenas dois, que eu saiba, por isso fica difÃcil entender por que não aceitaram o recurso para avaliação presencial.
Os tribunais de pureza racial instituÃdos em nossas universidades julgam com base no preconceito da cada um dos seus integrantes.
Se colocaram cota pra pardo, tem que cumprir. O rapaz é pardo. Se queriam cotas apenas pra negros não deveriam ter incluÃdo os pardos. A reflexão seria que a maioria da população é parda, então talvez nao devesse ser critério para cotas? A população brasileira é miscigenada, diferente da população americana.
Parece que você não entendeu o problema. Esse suposto tribunal foi criado em razão das fraudes escandalosas que vinham ocorrendo com a auto declaração. O problema é que a comissão de avaliação não aceitou reexaminar presencialmente esses dois casos delicados, o que poderia ter resolvido a questão.
Minha mãe era preta,meu pai era branquelo,foram 10 filhos,tem pele clara e cabelo crespo tem moreno dos olhos verdes e cabelos lisos ,tem lábios,narizes quadris e bundas de todo jeito e tipo e qualidade, tem bunda tipo tábua tem bunda grandona, tem peitos tÃmidos e tem peitões,tenho irmão peludo e irmão sem pêlos,tem macumbeiros e evangélisomos na maioria pobres,uns 2 ou 3 crasse merdia,todos orgulhosos desta tão triste prostituÃda e tropical banania onde desde sempre tudo está por fazer.
O que está acontecendo é fruto de se aplicar no Brasil polÃtica de segregação importada dos EUA, paÃs que institucionalizou o racismo a partir do princÃpio da "gota de sangue " , em decorrência o que vemos é recorrer a critérios subjetivos, seja para definir cotas ou até mesmo o que é racismo. Não foi sem razão que a Fundação Ford patrocinou pesquisas cujo objetivo era formar uma "esquerda" que não fosse marxista, eis a origem da direita pós moderna que se fantasia de esquerda.
Pardo é o que a banca diz ou o que está na lei ? Havendo dúvidas, só analisar a famÃlia. O menino é filho de uma mulher preta com um homem branco. Óbvio que é pardo e esta decisão precisa ser revertida judicialmente.
Peter, a regra estabeleceu cotas para alunos pardos também, então ela tem que ser cumprida. O rapaz é pardo. Mas uma regra menos injusta seria haver cotas para alunos pobres, não julgar pelo tom da pele.
Mesmo se significa que, de dois irmãos, um, de pele mais escura, pode entrar na cota e outro não, ainda está certo: um irmão vai sofrer racismo e o outro não. Ninguém pergunta dos seus pais. Racistas julgam pela cara da pessoa. Não que não acho que a USP não tenha errado neste caso. Pela foto, o menino é pardo.
Na medida que cotas existem para contrapor preconceitos que serão sofridos por quem tem pele escura, a heteroidentificação faz sentido. Alguém pode ter pai branco e mãe preta e não evidenciar nenhuma caracterÃstica do fenôtipo 'negro'. Não é essa pessoa 'fenotipicamente branco' que vai ter prejuÃzo em digamos uma entrevista de emprego, já que nunca ouvi perguntarem qual a cor de pele dos pais. É justo este competir por recursos limitados destinados a ações afirmativas com quem é negro de fato?
De imediato devem ser integrados ao curso para não perderem o ano e a vaga, não entendo como nenhuma atitude jurÃdica foi tomada, caberia uma liminar para iniciarem o curso enquanto a questão é resolvida?
Imediatas devem ser integrados ao curso para não perderem o ano e a vaga, não entendo como nenhuma atitude jurÃdica foi tomada, caberia uma liminar para iniciarem o curso enquanto a questão é resolvida?
Finalmente essa injustiça com os pardos começa a ser discutida. A Universidade executou a decisão da Comissão de Heteroidentificação, cuja composição precisa ser melhor discutida e os critérios de avaliação claramente definidos. Outra opção é deixar de usar os pardos quando convém e modificar a legislação pertinente e, sem hipocrisia, estabelecer que somente os candidatos de cor preta terão direito às vagas de cotas.(J.Silva)
E os marrons, você vai discrimina-los? A vida é um pouco mais complexa, minha cara! As pessoas são socialmente discrimadas quanto mais pretas se parecerem, compreende as nuances?
Eu mesmo não peço cota, mesmo sendo de baixa renda. Sou claro de mais para ser negro e escuro demais para ser branco. A militância de extrema-esquerda, psolistas e afins, querem nos colocar como negros na hora da "luta" e dos argumentos, mas na hora do vamos ver, que nem nesse caso das cotas, eles dizem que somos brancos. Extramente cruel! A maioria das pessoas que compõe essas bancas são militantes identitários.
Os pardos foram oficialmente considerados como negros desde o advento do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no governo Lula. Mas já que vamos politizar o debate, o que dizer da direita que sequer admite que existe racismo no Brasil?
Se o critério não for o mesmo em qq lugar do Brasil, sempre vai ter alguém nessas "comissões" que vai ver branco onde deveria ver pardo e assim os estudantes são eliminados de acordo com a visão do fiscal. Se existe uma padrão que o IBGE usa, pq a USP usa outro?
Acho que você não deveria generalizar o que acontece na USP, com as demais universidades. Continue a usar os dispositivos que lhes são postos, é seu direito. A Usp é estadual, extremamente autônoma e reduto de tucanos, é o lugar da burguesia paulista. Essas bolhas têm de ser furadas, nem que seja judicialmente. A vaga é do rapaz, e que essa injustiça seja reparada.
Se tu é pardo, a bronca começa logo no seio da famÃlia. Alguns irmãos são brancos e olhos verdes . Se todos são negros num lar, beleza. O detalhe q existe a tri-raça, por isso aparece o pardo de cabelo liso(fenotopia dos indios). Já tá na hora de um exame de DNA e um critério para verificar se a pessoa é majorantemente mestiça.
O que interessa não é a descendência. Alguém pergunta se os pais são pretos antes de discrimar racialmente alguém? O que importa é a aparência. Se parecer preto será discriminado. Entendeu o problema? O ideal seria o teste da PM, ou seja, se numa blitz o cara for bem tratado então é branco.
As pessoas passaram a se identificar mais como pardas por um processo de letramento racial ou para fazer jus ao benefÃcio social (cotas)? É preciso mais honestidade a respeito dessa polÃtica pública. As pessoas negras que, historicamente, tiveram seu acesso obstado à universidade e cargos públicos o foram pela cor da pele ou pela condição econômica histórica do grupo?
Silvia, se falar em reparação histórica, temos que compensar o Paraguai, por termos acabado com o paÃs deles em 1870. Temos que ser justos.
Silvia Ramos, letramento racial é o processo de fazer as pessoas se perceberem negras e, por conseguinte, vÃtimas de racismo generalizado? E aÃ, com isso, se acharem legitimadas a concorrerem a cotas raciais?
Pelas 2 condições.
Quanta bobagem! Todos querem levar vantagem! Uma vergonha!
Que vantagem? A reparação histórica a que fazem jus?
Excelente análise.
Ver g onh osa essa polÃtica raci s t a. Sou parda, meu avô é negro, mas como não temos os narizes do formato que o tribunal racial quer, não ouso me incluir na polÃtica pública. Fazer por escola pública e renda, que é o certo, ninguém quer.
Me inscrevi no CNU, sou pardo, mas não me declarei pardo justamente pra evitar esse tipo de constrangimento. É um absurdo.
Como o Glauco é parecido com a Monalisa!
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