Hélio Schwartsman > Paz sabotada Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Retórica que silencia o fato evidente: o GENOCÃDIO concreto, que agora não pode ser mais ignorado, porque televisionado. Mas, o articulista tem que escrever seu artigo, então, o que fazer? Ser o mais parcial possÃvel, sem levantar suspeitas...
Antes tÃnhamos artesãos da escrita nos jornais. Eles foram, infelizmente, substituÃdos pelos malabaristas, contorcionistas e passadores de pano.
Houve aqueles protestos colossais contra o Netanyahu. Mas apesar disso ele não arredou pé, e isso num sistema parlamentarista, onde basta um voto de desconfiança para retirar o primeiro ministro. Talvez a ideia de um território com hegemonia judaica 'do rio ao mar' seja mais provável que a solução de dois Estados. Há enormes resistências entre os árabes porque seria uma novidade histórica, numa região acostumada a uma hegemonia islâmica.
Dificuldade do suposto jornalista em classificar as ações de Israel de acordo com o que elas são: um GENOCÃDIO. Lula estava certo e agora a imprensa tem de aceitar. Lamentável o papel que vocês desempenharam nessa história inacabada.
Seria mais honesto dizer que o Hamas ganhou a guerra, que Israel deve se render e que o terrorismo funciona. Conseguiram se transformar de agressores em vÃtimas com a complacência da opinião mundial inclusive com apoio desta Folha. Ninguém mais lembra quem começou esta guerra e como, e ninguém mais cobra o Hamas como verdadeiro causador do massacre de Gaza. Parabéns ao Hamas, sua estratégia é vencedora e certamente será imitada por seus congêneres.
Me cansa ver falácias repetidas ad nauseam, tais como a de que o Hamas representa uma ameaça existencial a Israel. Tolice. Israel é o paÃs mais bem armado da região e o único com armas nucleares. Não existe ameaça existencial a Israel na região. O maior inimigo de Israel é Israel.
Esqueceram de avisar que o Hamas não é uma ameaça existencial para as 1.2k pessoas mortas, 250 sequestradas e 150k refugiados de sua casa em Israel. O Hamas é um braço servil da guarda revolucionária Iraniana. Assim como os Houts e o Hezbollah. Esse eixo do terrorismo islâmico xiita é uma ameaça não só para Israel. Só perguntar para as memórias da região
O ataque hediondo e doloso do Hamas à Israel no dia 7/10 não foi o primeiro e não será o último, caso esses grupos que desejam o genocÃdio de outras religiões continuem. Sabemos que o único paÃs tolerante na região é Israel (seja por cor, raça, opção sexual ou religião) e isso é tanto verdade que só no parlamento de Israel existem 20 deputados palestinos. Israel não deseja o genocÃdio de nenhum povo, mas tem o direito de exterminar grupos extremistas e terroristas que desejam o genocÃdio deles.
É, meu caro, passou muitÃssimo da conta. O Bibi deixou o cargo de primeiro-ministro pra assumir o de Primeiro-Monstro. E se encontra naquilo que podemos chanar, pela ciência da observação em primeira mão, de Dilema de Bozo: "eu já cometi tantas ilegalidades que meu caminho não pode ser outro senão cometer ainda mais barbaridades." E segue o barco (de Caronte, repleto).
Não podemos ter memória curta e esquecer o que o Hamas fez no dia 7/10 último. Invadiu Israel e na crueldade atacaram civis matando 1.200 pessos sendo várias crianças e mulheres, fora os sequestros matando com ironia e crueldade outras mulheres e crianças. Esses são os monstros e não aquele que revida. Israel deixou um corredor para os bons palestinos saÃrem até acabar com os soldados do Hamas. Os civis que ficaram são pq apoiam o Hamas e mesmo assim recebem avisos antes das bombas.
InspiradÃssimo, caro Benassi!
Sr. Netanyahu, tem um soldado inimigo num apartamento, mas no prédio moram cinquenta famÃlias: "Põe tudo abaixo"!
"ah, é engano, não há soldado algum". "Põe abaixo do mesmo jeito!"
Israel fez que fez que conseguiu o álibi que precisava , Hamas. Com a " boa" intenção de acabar com os "carrapatos" ( Hamas) resolveram explodir a " vaca"( palestinos). Tudo o que precisam é de tempo para acabar com os palestinos. No final eles dizem que a culpa foi de Netanyahu, mandam ele pra forca e fim.
A orgia da matança com bombas de uma tonelada cada, fornecidas ao estado de I. constantemente destruiram hospitais, escolas, universidades, mesquitas, igrejas, bibliotecas, edifÃcios públicos e a maioria das casas e a população. As vitimas mais novas que se tem noticia foram dois gemeos de apenas 6 meses.
A máscara caiu, o genocidioi vem sendo televisionado, não importa quantos comentários são suprimidos ou quantos colunistas tentam amenizar a situação.
E a Folha como de costume, censurou meus dois comentários.
Foi o uso de Gggaaza. Mas a phôia é democrática na sençurofrenia Folhomática: gggoozo também não pode.
Quando em mil novecentos e quarenta e três, os judeus do gueto de Varsovia se rebelaram contra a ocupação alemã, seguido um ano depois pela resistência polonesa, o governo alemão demoliu a cidade em uma maneira comparável à destruição de Gaza. E o colunista opina que o grupo de resistência é quem "radicalizou " a região!
Vários erros na análise. A comida está entrando toda. E o Ha ma s conseguiu paralisar a paz que estava sendo feita entre Isr e a Aráb ia Saudita, que é o objetivo também do Irã, seu financiador.
Há um horripilante relatório da ONU expondo os métodos Iiissraelenses de tergiversação e impedimento de chegada de alimentos e suprimentos médicos. "Tá entrando toda" sabe-se lá onde.
Décadas e décadas antes do ataque de sete de outubro, o estado de Isreael estabeleceu um sistema de agressão constante contra o povo palstino, seguido do confisco de seu território, apartheid, campanhas de encarceramento em massa, ataques militares contra civis, ataques por parte dos chamados "colonos"e completo desrespeito pelas leis internacionais. Isso tudo antes da existência do grupo que o colunista culpa pela "radicalização" da região. Que falta de seriedade!
Muito bom artigo e o que parece é de um jornalista com faro hebraico consciente e não sionnistaa. O Breno Altman, um judy com perfil de quem enxerga o futuro mais ou menos em paz na região, parece ter alguns parceiros por aqui. Voltando ao texto podemos dizer que a vitória nesta guerra talvez tenha sido a maior derrota para um paÃs de governo repudiado por ampla maioria, interna e externamente. Caminhemos para ver o Bibi e sua cambada derrotado e odiado per secula seculorum.
O Helium deu uma suavizada revendo um pouco a posição anterior. Não existe paz alguma nos planos dos colonos opressores dono da terra prometida, querem limpar os outros. Não tratam os palestinos como gente, isso qualquer um que foi lá sabe, todos são ter ro ristas. É muito dificil para os membros do povo escolhido aceitar esse geno cÃdio. Estão perdendo a estima e a simpatia mundial que tiveram depois da segunda guerra.
Cara Silvia, você prossiga com a sua perspectiva e eu posso respeitá-la. Porém, por gentileza, fazer o favor de não colocar palavras que eu nunca escrevi ou disse, sob minha responsabilidade.. É uma enorme falta de respeito. Siga as suas escritas ao seu modo, você não precisa diminuir ninguém para parecer inteligente e humana.
E lá vem minha (infelizmente) xará, sem nenhuma vergonha de defender o indefensável....
A frase tem efeito.
Estão ganhando as batalhas mas perderam a guerra.
Os j já sofreram discriminação anteriormente, não há nada de novo que não possam superar. Aliás de preconceito racial, étnico e de gênero o mundo está cheio.
Excelente artigo, que faz um balanço muito equilibrado gosto da tia: de maneira honesta e direta. Sem agendas.
O Hamas precisa ser destruÃdo completamente como opção militar ou polÃtica, como os nacional socialismo foi, quem faria acordo de paz com o bigodinho em 1944? Rendição completa incondicional do Hamas: a guerra acaba em 1hora. Quem prolonga a guerra não é Israel, é o Hamas
Artigo tem dois erros de factuais. Israel não está retendo ajuda humanitária. De fato está entrando mais ajuda depois da guerra do que antes, está amplamente registrado em videos que o Hamas está retendo essa ajuda humanitária. Para ser sincero não conheço outro caso de uma guerra que o outro lado está suprindo ajuda humanitária para o lado inimigo. Com certeza não vemos isso na Rússia e Ucrânia, guerra ignorada pela Folha.
A Rússia, Ucrânia, Brasil, PIs e outros locais do mundo onde estão ocorrendo guerras, atentados e negligências sociais importam para quem é humanista. Dá para ser humanista até a página dois também, e escolher etnias para perseguir, ignorando outras calamidades.
Parece que "e a Rússia, e a Ucrânia" é o novo "e o petê"...
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/04/documento-da-onu-revela-como-israel-tenta-inviabilizar-ajuda-em-gaza.htm
Marina. Entendo que você não em nenhuma reserva sobre o que escrevi sobre sua mensagem anterior. Acho Ben Gvir uma figura detestável e nunca deveria estar em nenhum governo (foi preso, condenado e proibido de fazer exército). Uma correção, ele liberou a compra de armas para segurança interna (ele é ministro de segurança interna). Ele é ministro faz 1 ano e não tem nenhum grande feito. Hamas lança mÃsseis contra Israel desde 2004 e matou 1.2k civis em dia, sequestrou 240 e estuprou dezenas.
Por falar em Itamar Ben-Givir, esse ministro do BN, ordenou a compra de 10 mil rifles para armar os "grileiros" e já foi condenado por encitamento racista ao cantar "morte aos árabes". O sujeito é ministro da Segurança Nacional... e segundo o Hélio S.. o grupo palstino é quem radicalizou a região!
Quem não acredita apenas não converse. Chamar o outro de mentiroso, pressupondo-se detentor da única e mais pura verdade universal não irá fomentar nenhuma discussão construtiva.
Maria. Uma das crises da coalizão do Bibi é que o Ben Guivir é contra a entrada de ajuda humanitária em Israel até os reféns serem visitados pela cruz vermelha e foi voto vencido. Keren Shalom em Israel é o principal ponto de entrada de ajuda humanitária.
Wilson. Me dei o trabalho de citar as datas já que não posso colocar links dos fatos que falei. Você faz acusações das vozes da sua cabeça.Agressor? Essa guerra começou com o massacre de 1.2k israelenses, 240 sequestrados e estupro de dezenas de mulheres. Quem é o agressor?
Sr. Storch, por favor, pare de falar mentiras e/ou acreditar nas divulgadas pelo agressor, seja honesto. Outra coisa, não existe guerra em Gaza. O que observamos é a agressão covarde contra uma pop. desarmada.
Os membros do gabinete isabelense de guerra não endossam essa sua colocação. Consulte o que falam, escrevem e fazem o Yoav Gallant, o Smotrich o BenGvir e o mesmÃssimo Bi Bi.
Ótimo ponto Luiz. Israel não queria deixar entrar ajuda por seu território e foi convencido mesmo. Vale lembrar que até o inÃcio do ano a ajuda entrava pelo Egito que também tem fronteira com Gaza e não é controlado por Israel. Israel fez algo sem precedentes em uma guerra, deixar entrar suprimentos para lado inimigo de suas fronteiras no meio de uma guerra. Alguém conhece algum precedente?
Carlos, entraram até dia 23 de fevereiro 14k caminhões com ajuda humanitária em Gaza. Dia 5 de dezembro (procure no Google) foi filmado civis palestinos jogando pedras em homens do Hamas roubando ajuda humanitária. 27 de Jan temos o famoso vÃdeo do terroristas do Hamas em cima de caminhões com ajuda humanitária e a população correndo atrás. Temos declarações públicas de Nassen Baim, RP do Hamas dizendo que a prioridade da ajuda humanitária é para a "resistência". Só não vê quem não quer
No inÃcio da invasão um ministro israelense deixou bem claro que a intenção era não deixar entrar nem comida, nem água, nem eletricidade, nem medicamentos. Lembrando que conseguiram convencer Estados Unidos e outros paÃses europeus que apoiam a ocupação a interromper a ajuda à unwra sob acusação de que uma dúzia dos funcionários seria simpatizantes do H+. Dizer que não estão impedindo a entrada de ajuda é muito cinismo.
Em que mundo você vive?, do que se alimenta?, de onde tira essas sandices?, onde está amplamente documentado?, nas redes de zap? Por favor!
Storch, o Hamas pode até estar retendo parte da ajuda humanitária, mas o fato de que os suprimentos está entrando a conta gotas é irrefutável w foi admitido até pelos americanos. Não force os fatos!
Se o estado de israel nao sabotasse as decisoes de dois estados e nao oprimisse e torturasse o povo Palestino nos últimos 60 anos, alimentando odio de qualquer ser humano. O Hamas nem existiria e jornalistas cúmplices com o genocidio teriam que arrumar outros patrocinadores.
Concordo, mas este claramente não é um destes. O jornalismo ainda vive, ainda bem.
Há 60 anos o terrorismo palestino está sequestrando aviões, explodindo embaixadas, matando civis israelenses com os nomes de OLP,Setembro Negro,Hamas,Jihad Islâmica etc. e 5 vezes lhe foi oferecido o seu território, que nunca quiseram. Estude que voce vai ver
Não é guerra, é ex ter mÃnio do povo palestino
Daqui anos, décadas, talvez, séculos o Ha mas provavelmente não existirá mais, mas Is rael estará pagando o preço dos horrores que promoveu na região.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Cinismo que a Folha deveria cortar.
Acompanho o enfrentamento de Israel com os Ãrabes desde 1967 quando houve a primeira guerra entre esses povos, apesar da briga ser mais antiga; depois, já no final dos anos setenta, e já com a direita no poder com Menahen Begin, quase houve um estreitamento das relações, mas com a radicalização dos dois lados chegamos onde chegamos e não vejo horizonte para esse conflito terrÃvel e sanguinário. Não sei quem pode mudar isso!
A guerra de 67 foi uma guerra de ocupação. A pretexto de um erro do Egito, proibir usar um porto no mar vermelho, Moshe Dayan preparou uma guerra, dominou o Sinai, quase chega a Damasco em 6 dias. Usou a "arte da guerra" do Sun Tzu. Essa guerra de eliminar uma "idéia" desobedeceu os preceitos da arte da guerra. Começou batalhas sem saber quando elas acabariam, fez tudo ao contrário do Moshe Dayan.
Era essa a opinião há tempos aguardada do Schwartsman. Depois de um breve passeio pelo mundo da Lua ele brinda os brasileiros com esse artigo sensato, restabelecendo a fé no humanismo que reside na memória histórica do seu povo, tão dolorosamente construÃda. Parabéns, Schwartsman!
P.S.: A grafia do estado invasor está assim porque a censura da fsp não permite que EU escreva a grafia correta.
Permito-me ressalvar, Carlos, que a afirmação de Schwartsmann de que a criação de dois estados seria facilitada com a saÃda de Netanyahu não se sustenta, pelo simples fato que Is Hell nunca negociou seriamente essa solução, preferindo fingir negociar enquanto aumenta a apropriação de terras.
Mas Israel não deixou um corregor para o Égito para que os bons palestinos não apoiadores do Hamas saÃssem? Não avisava onde iria jogar bombas? Ou foi o Hamas que avisou quando invadiram o estado de Israel e mataram de forma dolosa e hedionda milhares de pessoas. Hamas que passa números superfaturados de mortos e mente, como o ocorrido com a bomba no Hospital. Hamas é um câncer maligno terrorista que deseja o genocÃdio do povo Judeu.
Carlos, percebe que sua argumentação sente confirma a "solução final" de ishael?
1 - O tal corredor é parte do plano para varrer a população para o Egito, deixando a terra livre para a ocupação. 2 - Avisava onde iria bom bardear e depois ata cava a população em fuga na estrada. Agora a taca os locais onde a população se refugiou. 3 - Quanto ao número de vÃtimas a Onu confirma pelo menos 25.000.
"um corredor para expulsar os bons palestinos" de suas casas. Que coisa mais absurda. Confirma a tese da terra devastada, eliminação total, solução final.
A depender de Is rael, a solução de dois estados continuará distante, independentemente do sanguinário bibi continuar ou não no poder. Sempre haverá uma desculpa. Is rael combate o ha mas há oitenta anos, mas o ha mas não tem nem vinte anos. E na Cisjordânia onde o ha mas não governa? Qual é a desculpa para que colonos is raelenses matem pal estinos e prossigam com os assentamentos lá? E Jerusalém? Quando Is rael deixará de controlar toda a cidade?
Perfeito, João.
Finalmente uma opinião equilibrada. Quem sonha uma solução que implique a destruição de um dos lados (Israel ou Palestinos), não conhece a história das guerras e é extremamente mau.
Não interessa um cessar-fogo para Netanyahu nem para o Hamas. Afinal, as dezenas de milhares de vÃtimas palestinas são mártires e vão diretamente para o paraÃso. Continuar a chacina, dá dividendos polÃticos e garante a sobrevivência de um gabinete de extrema-direita.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Paz sabotada Voltar
Comente este texto