O projeto religioso visa implantar o socialismo

Tem nada de errado na rotina dos evangélicos, estão aí há muito tempo. Só não acho certo a omissão diante das pressões de um grupo ruidoso. Uma hora dessas as vozes sensatas terão que colocar fim nesse mau uso político.

Precisamos de Martin Luther King, Mandela, Marina e Benedita da Silva como role models evangélicos. Então é importante mostrar as exceções para educar as novas gerações. Acho que Malafaia tem apelo entre os bolsonaro típicos, de meia idade a velhos assustados com o pretenso comunismo, mas não entre jovens eleitores evangélicos. Lembremos que 30% dos evangélicos apoiam Lula.

Eu olho com certa desconfiança, já que tendo uma bancada estabelecida no congresso faz com que a grande maioria destas "igrejas neopentecostais" sejam mais seitas com cunho político do que religião. E no estilo "toma lá e me dá aqui".

Filmar só os evangélicos tolerantes ( chuto uns 10% deles) e não colocar os fanáticos é fazer propaganda. Vou fazer igual ao que faço com o bbb, distância maior possível, aleluia!

A quantidade de evangélicos é muito grande e muitos deles são intolerantes, e por isso a pergunta deveria ser se é possível para os evangélicos olhar para as pessoas não-evangélicas, principalmente as seguidoras das religiões afrobrasileiras, sem filtros ou sem preconceitos. Pelas atitudes deles e dos pastores como o Malacheia, a resposta é não.

Seria interessante entender o quão inseridos ou deslocados em seu grupo estão os personagens retratados. Apenas traçar perfis de indivíduos atípicos num universo mais ou menos homogêneo esclarece pouco ou só exemplifica exceções que confirmam a regra.

O autor do texto tem interesse direto no sucesso da produção. Sendo assim, sua análise fica parcial. A Folha precisa avaliar melhor a sua produção de conteúdo.

A esquerda, dita progressista, divide a humanidade entre conservadores e progressistas. Mesmo analisada apenas por esse binômio, a argumentação racional é suficiente para fazer ruir o castelo de cartas do progressismo. (continua)

(continuação) Todo ser humano busca, basicamente, a estabilidade na vida. Busca a segurança. Viver na incerteza é prejudicial, perturbador. É deveras deprimente viver sob a sombra do medo. Não é à toa que o termo "assombrado" tem ela como étimo. Assim, essa modernidade líquida simboliza o caos, a confusão, pois nela, tanto os prazeres sexuais podem estar em primeiro lugar e a razão em último, quanto os prazeres do ventre e da gula estarem na primazia. (continua)

(continuação) Como diz Clóvis de Barros Filho, os antigos se orgulhavam de dizer "estou há vinte anos na mesma empresa", "moro há trinta anos na mesma casa", "estou casado há trinta anos com a mesma mulher", fatos que indicam uma solidez identitária, a qual importa em demonstrar que aquela pessoa tinha estabilidade em todos os sentidos: era digna de confiança. (continua)

(continuação) Afinal, você só confia no que é estável, firme, que lhe dá apoio. Conhecer uma pessoa é isso. Mas a pessoa que é fluida, líquida, instável, não se pode confiar. É camaleônica. A metamorfose ambulante preconizada por Raul Seixas, com a qual Lula se identificou. Numa apertada síntese, Conservador é, por definição, ser clássico. (continua)

Dê uma olhada pros presbiterianos. Salvo raras exceções são pessoas decentes possui uma teologia decente.

O que não é clássico é efêmero, passageiro: volátil, indefinido, inconstante. O que não é conservador é fútil, cujos sinônimos são frívolo, volúvel. Por outro lado, o termo progressista remete ao que é fluido, inconstante, à modernidade líquida denunciada por Bauman, à pós-verdade: ao mundo das fake news; aos seres camaleônicos; ao filme "A Forma da Água". Em suma, é um mundo caótico em que nada é definido. Vida sob os auspícios do medo. Entendedores entenderão.

Ótima iniciativa. É sempre bom ver o que os seres humanos são e não seus estereótipos. Proponho algumas perguntas para os evangélicos: conseguem ver as religiões de origem africana sem filtros ou preconceitos? Conseguem ver mulheres que decidem que elas são as únicas com direito para dizer o que fazer com os seus corpos sem filtros ou preconceitos? Conseguem ver o bozo e os seus milicos sem os filtros e preconceitos que o Malafia diz que eles não têm?

Se uma religião vai fazer afirmações morais absurdas e forçar esses moralismos ridículos nos outros, então ela é um movimento politico. Quem politizou a religião foram os religiosos. Se eles se restringissem a rezar no canto deles sem infernizar a vida dos outros, não teríamos problemas. Mas infelizmente, decidiram que o corpo alheio é problema deles...

É a melhor coluna de humor do jornalismo brasileiro.

Avisa ao pastores, que a velharada analfabeta irá morre em breve, e muitas igrejas irão fechar!

Uai, Juliano, isso é bem bom. Saindo na GNT, é muito adequado: evangélico não é senão gente; dá margem também pra Grobo fazer um cafuné na freguesia religiosa e arrumar uns assinantes entre o pessoal. Com certeza vou ver, porque parece simpática, pelo descrito. Entretanto, eu não teria esperanças na "limpeza" do olhar geral pro grupo social: depois dessa KHagada Bozofrênica (e sua continuidade, na figura Malafeia), o filme tá queimado. Juntinho com o dos milicos (de novo!).

Essa aproximação estreita com Bolsonaro que, no governo, se revelou debochado, desrespeitoso, discriminador e sem amor, foi um golpe histórico no conceito dos Evangélicos, que demonstraram fragilidade de princípios incompatível com o cristianismo. "Daí a César (Estado) o que é de César e a Deus( religião) o que é de Deus." (Jesus o Cristo).Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

Todo material é bem vindo e o trabalho envolvido sempre será respeitado. Quanto aos filtros e preconceitos eles inevitavelmente fazem parte da ordem do dia.

Não gosto nem do título. Julgamento é sempre ruim, e o preconceito não é contra os evangélicos, no Brasil é contra qualquer cristão. Não gosto da palavra religião, pois a mesma divide a sociedade. Sobre religiosidade, todos sabemos que te-la em nossas vidas é muito bom, e a palavra Cristã é linda, de amor, de cura, e o preconceito existe em que não consegue entender que a palavra é pra todos, e feudo nenhum tem a posse da mesma. Associar Bolsonaro e seu bando ao Cristianismo é uma insanidade.

... perdeu, perdeu, malandro-crente!!!... Nem adianta correr, uma volante-PF vai te pegar, cedo ou tarde!... Só não se sabe no momento qual das Volantes-PF Vai TE pegar, malandro-crente!... Ou se será uma das Volantes-PF-Carcará ou Volantes-PF-Jaguar ou Volantes-PF-Lobo-Guará!... Rendam-se, rendam-se,...,rendam-se, operadores de Ponzi schemes!

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Eu só acho estranho que tudo que eu vejo pintado nessa coluna é gritantemente diferente do que eu vejo na realidade, esfregado na minha cara como a propaganda de um reality show.

No passado, fui esquerdista e progressista. Votei em Lula 1 e 2 e em Dilma. Como muitos aqui, atirei pedras em evangélicos. Hoje, estou provando do meu próprio veneno. Esse é o meu espinho na carne, do qual falava o missivista Paulo. E o recebo com satisfação.

Evangélico, none que não define mais nada. Ficou abrangente em excesso.

Bolsonaro é um homem de Deus, ungido. E nós evangélicos somos cristãos, assim como Is ra el. Ô glória olha o dízimo chegando!

O bolsonarismo tem parceria antiga com algumas igrejas evangélicas e atuam simbioticamente há décadas. São gente que já vem pronta para o pacote manipulativo, votos garantidos nas periferias pobres de todo Brasil. Como explicar a eles que o governo bolsonarista tinha prioridade zero nas pautas relevantes destas classes??

O Sagrado me atrai. Mas particularmente, acho que das religiões, aquela que eu menos gosto é o Pentecostalismo. Penso que a espiritualidade deve nos conduzir ao estudo, à inteligência, ao conhecimento. Os cultos pentecostais me incomodam pela maneira, pelos espetáculos, pelos gritos. Mas por mim, cada um segue o que quiser. Agora, se aliar ao Bolsonarismo para uma agenda de perseguição aos católicos, espíritas, afro e LGBTs e praticar uma agenda de dominação do país? Não dá!

Discordo da alegação da vinculação de evangélicos com bolsonarismo. O bozo teve quase 50 milhões de votos e não existe tudo isso de evangélicos no Brasil. O aprofundamento do conhecimento E' importante para melhor informar.

Não. Graças a Deus.

Pelos poucos comentários abaixo já antevejo muito preconceito, lançando todo evangélico na vala comum do bolsonarismo e de adoração de pastores. Nunca frequentaram um culto. São maria vai com as outras. as igrejas, de modo geral, têm escolas dominicais, nas quais são lidas passagens da Escritura de modo sistemático e quase sempre pedagógico. (continua)

Sem falar que nos cultos sempre são lidas perícopes da Bíblia para, ato contínuo, ser feita a exortação, ou seja, sua interpretação. Existem igrejas que não agem desse modo. Há desonestidade? Há. Mas isso não é exclusividade do meio cristão: grassa entre médicos, advogados, mecânicos… A bandidagem impera em qualquer seara. E qual o ambiente mais propício para os vigaristas, picaretas e outros estelionatários do que estar sob o manto da proteção divina e promessas de salvação? (continua)

É ingênuo quem se escandaliza com esses atos do homem. A Escritura já vaticinara: cuidado com os lobos em pele de cordeiro! Quando Bolsonaro foi eleito houve quase um empate técnico. 31% da população brasileira se declarava evangélica. Apenas 62% do voto evangélico foi carreado para Bolsonaro. Façam as contas. Verão que é falso alegar que esse segmento elegeu o candidato de direita.

O pedantismo e o sectarismo existe em qualquer agremiação social. De caráter político a clubes de futebol, passando por filósofos, com suas diversas escolas, a movimentos sociais: todos se acham os detentores da verdade: acima do bem e do mal, como diria Nietzsche. Este mesmo fazendo "tabula rasa" de todos os filósofos que o antecederam.

Existem evangélicos dignos, comparem, por exemplo, Martin Luther King com Silas Malafaia, o primeiro foi um lutador dos direitos cíveis, o segundo um pregador do ódio.

As religioes sao o que seus dirigentes querem.... e os pastores evangelicos brasileiros, na sua grande maioria, sao charla toes, que usam da boa fé dos fiéis e agora descobriram o capital político que detem... pena de gente simples que sao totalmente manipulados e votam em políticos que trabalham contra suas necessidades, e a extrema direira bolsonarista está nadando de bracada nesse eleitorado!

Edires e chapelões tirando dinheiro de pobre.

A formação superior de um padre católico ou de um pastor protestante leva muitos anos - faculdade, estágio . Nas milhares de "igrejas" neopentecostais existentes Brasil afora, a realidade é bem diferente . Há quem acredite piamente nos dizeres de Apocalipse, cap. vinte e cinco, verso quinze - "O fim do mundo está próximo !"

No Brasil, protestantes históricos e católicos não fanáticos vivem em harmonia, inclusive , compartilhando Ecumenismo no Conic . Mas dos neopentecostais xiítas mantemos distância - diálogo ecumênico é zero .

Por que , no Brasil temos a separação - católicos - protestantes- evangélicos ?

pergunta básica - o que é ser "evangélico" ? Para mim, "Evangélico" é quem aceita o Evangelho de Nosso Senhor, Jesus Cristo , ou seja, todo cristão .

O título da matéria é uma excelente provocação. De uma forma, não, ainda que eu conheça evangélicos que sejam pessoas maravilhosas e não me dispertem esse sentimento.Mas minha "birra", em especial as linhas pentecostais, relacionada a um certo sectarismo, envolto de pedância, que se revela na forma extramente desreieitosa que eles se referem a outras religiões, especialmente as de matriz africana. É difícil pra mim aceitar alguém que não aceita o próximo. O conservadorismo é parte disso.

É possível para evangélicos olharem para os não evangélicos sem filtros ou preconceitos? É possível para os evangélicos olharem para um membro da comunidade Lgbtqia+ ou para um fiel das religiões de matriz afro sem filtros ou preconceitos?

Enquanto forem admiradores de Bolsonaro e apoiarem pastores que querem a submissão de mulheres, envolvidos em política que elege pastores e delegados, e são contra aborto legal e apoiadores de armas , não vou conseguir olhá-los com isenção. E não é preconceito, é conceito mesmo. Posso até admirar histórias de superação, mas como coletivo são nocivos. Católicos fundamentalistas também.