Joel Pinheiro da Fonseca > Uma defesa das bancas de heteroidentificação das cotas raciais Voltar
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Não seria mais fácil e justo, e com condições de alcançar os mesmos objetivos das cotas raciais, de termos somente cotas sociais, destinadas em favor da população de baixa renda..?
viva Joel Pinheiro , e viva o comentarista que me segue. É uma honra de tão gabaritados comentários.
Vc foi honradamente censurado por sua grosseiria e falta de civilidade, veja abaixo.
Moderação,sugiro excluir comentaristas c/inúmeros Comentários q jamais admitem opiniões contrárias às suas,dono da verdade,- o autor de q falamos escrevia gostosos textos em jornal local pro grande público,um dos artigos era que preferia os analfabetos do que os semicultos,está numa coletanea,ou se encontra caro num bom Sebo ou diretamente na casa onde morava exposição e ainda alguns exemplares.. Sugiro que se publique esta mensagem, por favor.
Caso vc não tenha percebido, é vc quem não aceita opiniões contrárias às suas, a ponto de pedir q a Folha censure outros assinantes! Todos aqui tem estofo para ler comentários de q discordam ou q lhes desagradem, sem pedir bloqueio de ninguém, exceto vc. Chama-se autoritarismo, mas aqui não funciona.
Cotas sociais sim,racismo institucionalizado e estruturado pelo Estado para supostamente fazer o "bem" e terminando por discriminar e dividir não.
Lógica excelente a sua. Quem defende a inclusão racial e espaços em q pessoas de todas as raças estudem juntas, esses são racistas institucionais. Não ao racismo contra os brancos! Quem defende q a universidade seja majoritáriamente branca, esses são os igualitários. Para aqueles q acreditam q o racismo se resolve só com cotas por renda, sugiro mais uma vez a coluna de Michael França, ontem na Folha.
Pobres tipo A, tipo B e tipo C. Diferenciar entre pobres com base na cor da pele é desumano.
O pensamento, a reflexão independem de cor e de "raça": Se lermos (e relermos), desarmados de preconcepçoes pseudointelecutalizadas, nada consta, nem de longe, de democracia racial em Casa Grande e Senzala nem em Sobrados e Mocambos. O que lá se faz é o elogio da mistura, da mestiçagem e narra minuciosamente terriveis sofrimentos das pessoas negras escravizadas, o que é válido até hoje, infelizmente. O resto é crença muito popular, e nos dá ares de profundo senso crÃtico atualizado...
Ô,gente apressada,eu sei como funciona o racismo.Quem diz isso em comentários não me conhece,nem sabe de minha vivência no estado mais racista do paÃs,onde morei 20 anos,RS e Porto Alegre.P.S.- vi também o racismo por parte de pessoas negras,ambos me repugnam.Quase todos os movimentos negros (e intelectualóides) difundem q GF teorizou sobre uma democracia racial-esse pessoal repete o que ouviu o galo cantar e não sabe onde. Ele NUNCA FEZ ISTO. GF pesquisou e relata o horror. Válido até hoje.
Vergonha ser cancelado por falta de educação, hein?
Pô, mas o q me diverte é encher gente autoritária e racista, vou parar pq? Vc até pediu pra me censurarem, bem divertido. Vamos ver se ela não vai censurar a sua explosão de incivilidade. Vc gosta do racismo disfarçado de Freyre. OK, direito seu, só nã o vai cercear meu direito de dizê-lo. Sendo autoritário assim, me pergunto se não é bozista.
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Vc pensa q entende o racismo, o q duvido, ou não teria essas posições sobre cotas ou GF. Se quiser mesmo começar a entender, te recomendo a coluna de ontem do Michael França aqui na Folha.
Passando o pano para Freyre? Sempre achei chocante a candura com q ele descreve a perda da virgindade dos filhos da casa grande, através do estupro de escravas. Em seu delÃrio, elas faziam isso voluntáriamente, com amor e carinho. Não era assim, claro, é q elas sabiam q resistir tinha consequências violentas. Freyre relata o horror como exceção, a sua visão era de uma escravatura doce e paternalista. Era doce só na sua ilusão.
Vai existir sempre o 'pardo de Schroedinger' num estado de superposição entre o branco e o negro. Ele é negro para fins de estatÃstica, quando se diz que estes são a maioria da população. Mas são brancos quando querem faturar uma vaga por cota. Um tipo como o Vanderley Luxemburgo seria aprovado?
São brancos para faturar vaga por cota? Tem cota para branco? E qual a vantagem de estar em um determinado grupo do IBGE? Tem prêmio para o grupo mais numeroso? Sem sentido.
Ainda que meio em cima do muro, este é um raro artigo desse moço que deu para ler até o final , sem que eu sentisse as náuseas que seu anti esquerdismo voraz me causam.
Nasemar hipócrita é fã da medy okri dade de joelzinho. Deve adorar Pondé e Kramer também. Não sou ultraesquerdista. Apenas tenho mais de dois neurônios funcionantes, diferentemente de você, gado véi!
Desconfio que o seu ultraesquerdismo é que é voraz. Volta pra Carta Capital, MÃdia Ninja, Brasil de Fato (o Paralelo, com o sinal trocado)... Joel Pinheiro é super competente!
Texto claro sobre o tema. Muito bom!!
Biologicamente,não há diferença entre o que chamam de "raça", o resto é analfabetismo funcional com diplomas/tÃtulos. As cotas devem ter base econômica,aà atinge em maior número as mais diversas cores de pele,a maioria,creio, seria nesta sequência: negra,mestiça,branca.A invencionice de "heteroidentificação" é mais uma da incontrolavel necessidade exibicionista e à procura de espaços.
Boa análise. Vejo colunas desenvolvendo a questão comparando transversalmente a questão socioeconômica. Em nÃveis diferentes, a própria condição social já é um diferencial, no mesmo nÃvel é racismo institucionalizado, entre pobres, uma aberração.
Analfabetismo é não entender como funciona o racismo, q ocorre pq não se reconhece a igualdade do outro, mesmo não havendo base cientÃfica para isso. As cotas existem justamente pq as pessoas tem percepções q divergem da ciência. Já há cotas sociais, com base na renda, informe-se.
A raiz do problema está na subjetividade dos critérios. Estar com o bronzeado em dia não faz ninguém ser mais ou menos discriminado. Se querem contrabalancear a desigualdade, o critério deveria ser econômico?
Ô,gente apressada,eu sei como funciona o racismo.Quem diz isso em comentários não me conhece,nem sabe de minha vivência no estado mais racista do paÃs,onde morei 20 anos,RS e Porto Alegre.P.S.- vi também o racismo por parte de pessoas negras,ambos me repugnam.Quase todos os movimentos negros (e intelectualóides) difundem q Gilberto Freyre teorizou sobre uma democracia racial-esse pessoal repete o que ouviu o galo cantar e não sabe onde.Ele teoriza a mestiçagem, a mistura.
Oh, claro! Mais um que disfarça talvez racismo explÃcito com o surrado critério socioeconômico para dar lustre ao um inexistente humanismo. Tudo porque, vejam vocês, é difÃcil separar entre branco e pardo (pergunte para um pardo se é difÃcil no dia a dia!). Esse ainda acha que negro rico não é discriminado. Já perguntou para um negro rico?
O critério de raça é ruim. Não dá para definir objetivamente a fronteira entre branco e pardo. Também não faz muito sentido se a pessoa for negra ou parda e tiver recursos financeiros. Ficaria apenas com o critério de renda.
O fato de haver dificuldades não justifica abandonar as ações contra o racismo.
o ilustrÃssimo jornalista,sempre olhando para a câmera onde é contratado por um canal de televisão,é demagogo. As cotas devem ter base econômica,aà atinge em maior número as mais diversas cores de pele,a maioria,creio, seria nesta sequência: negra,mestiça,branca.A invencionice de "heteroidentificação" é mais uma da incontrolavel necessidade exibicionista e à procura de espaços.Biologicamente,não há diferença entre o que chamam de "raça", o resto é analfabetismo funcional com diplomas/tÃtulos.
Uma no cravo, outra da ferradura. Assim é seu comentário: boa cutucada no joelzinho, porém com conhecimento raso sobre o que é racismo. Procure refletir sobre como você se comporta frente a essa questão.
Boa, Joel! Vossa coleguinha Lygia não concorda, e é bom que ela ôva vozes insuspeitas desmontando aquele monte de falácia. O preconceito é feito de avaliações fenotÃpicas, não de genótipos, e é através do fenótipo que deve ser reparado e desmontado. E é relevante também que um colega dela, com cacófato e tudo, diga que a qualidade do curso não caiu: usar pesquisa de "escola de elite" lá dos EUA foi o fim da pppiicada.
Então Joel, e no Insper, tem mais negro hoje em dia?!
O que isso tem a ver com o assunto, que é o acesso a universidade pública?
1) o nome é tribunal racial. Eufemismos só atrapalham; 2) não há diferença alguma entre aquele vendedor que despreza um sujeito de cor que entra na loja e o que faz um tribunal racial; ambos julgam pela aparência; 3) as polÃticas afirmativas devem levar em conta exclusivamente a necessidade financeira da pessoa, por ser esse o único critério justo e isonômico.
Num debate civilizado, as pessoas são criticadas por suas idéias, ou seja, pelo q pensam. Vc esperava q fosse como? De fato, é vc quem foge de discutir idéias e faz o q se chama ad hominem, q é qdo se faz ataques pessoais (explico pq em seu caso parece necessário). Suponho q haja muitos bozistas nos suas curtidas, é a posição de muitos deles. Espero q se orgulhe.
Puxa, quatro se juntaram para me atacar pelo que penso. Me chamaram até de racista. Bem, a moderação vai cuidar disso. Pelo menos o comentário recebeu mais que o triplo de curtidas. Não estou sozinha.
Finalmente, racismo não se combate com educação apenas. Se combate, sobretudo, com convivência, convivência longa e duradoura. Nos bairros, nas escolas, nas universidades, e no trabalho.
Procure se informar. A universidades púbicas, paulistas inclusive, tem cota de50%para alunos de escola pública, independentemente da cor. Pelas respostas, a Paula é daquelas que pensa que quem ganha seiscentos contos por mês para a famÃlia inteira nunca vai procurar emprego, argumento falacioso importado de libertário americano. Tenha dó. Agora entendo bem sua posição. E as cotas raciais na contratação? você é contra também? Acha que o racismo acaba com um diploma? faz me rir.
Vc não sabe o q é sofisma, e nem mesmo o q é debate. Vc foi agressiva contra a idéias de cotas, atacando o q as pessoas pensam sobre isso, inclusive deixando claro q em sua opinião se trata de idiotia polÃtica. O mìnimo q deveria aceitar é q as pessoas q discordam critiquem o q vc pensa e diz. Recomento ver no dicionário o q é sofisma, q se refere a um argumento falso, vendido como lógico, não o q vc pomposamente afirmou. É o q vc faz em sua comparação com a escravidão.
Ricardo, vc me ataca pelo que penso. O nome disso é sofisma e é identificado como defeito de argumentação desde a antiguidade. Reitero que educação resolve um monte de problemas.
Vc é evidentemente educada, mas banaliza e minimiza o sofrimento de escravos, inclusive sua exploração sexual, ao comparar a escravidão com o q ocorre hoje na USP. Ainda tem a desonestidade de dizer q cotas são uma ação de força. Como se vê, educação não reduz a idiotia polÃtica.
Ricardo, redução de racismo não se faz à força. Nos EUA resolveu, por acaso? Lá ninguém é racista desde os anos sessenta, né? Só se acaba com o racismo, assim como com a idiotia polÃtica, com educação.
José, tem mesmo? Aonde? A única que eu conheço é o bolsa-famÃlia, que, como está, aprofunda a informalidade. Em universidades e concursos públicos, o máximo que fazem é combinar o critério socioeconômico com a odiosa avaliação da cor da pele. É branco e pobre? Se lascou.
Antes ler opinião densa a realidade do racismo estrutural, disfarçada na forma do surrado critério socioeconômico, do que ser analfabeto. PolÃticas afirmativas baseadas no critério socioeconômico existem. Vc, assim como o hélio colunista, deve ser contra cotas raciais na contratação de profissional, né não? Isso sem saber que existe racismo na contratação.
Completa desonestidade intelectual e desprezo ao sofrimento de escravos a sua comparação com o Valongo, até pq vc reconhece a exploração sexual. Vc deveria se envergonhar por minimizar o sofrimento daqueles q foram submetidos à escravidão, q ainda por cima era um moedor de carne humana, dada a mortalidade elevadÃssima nos engenhos de cana do NE.
A propósico, “sujeito de cor” é o termo q se usava na Ãfrica do Sul durante o Apartheid e no sul racista dos USA, e foi repudiado por negros. Como observou o ativista sul-africano Steve Biko, os ditos branco são meio cor de rosa, bastante coloridos também, não é mesmo?
Em suma, vc é contra cotas e mecanismos de redução do racismo. Com a desculpa de q há casos de fato complicados, acabemos com as polÃticas anti-racismo. É uma estratégia antiga para acabar com programas sociais. E soa como racismo neste caso.
Só lembrando que há fraudes no sistema de declaração de renda e patrimônio. Há tribunais fiscais e eles também cometem injustiças e justiças. Ou seja amigo, não é pq tem números envolvidos que a parada está isenta de problemas.
Em 2004 era assim na USP... e tudo bem!
Ricardo, vamos lá: minha ironia, talvez sutil demais, refere-se à ingenuidade do autor do artigo da FSP, para quem a memória de seus tempos de glória estudantil na USP serve apenas de gatilho asséptico da memória para abordar à distância confortável essa questão complexa da heteroidentificação e do racismo. Reescrevendo então: ...no meu tempo "na USP era assim" - e tuuuudo bem!
Pois é, não se entende a ironia pq o colunista disse o oposto, defendento as cotas. A quem se dirige a ironia?
Ricardo, para leitor ao pé da letra, vai o aviso: (contém ironia).
Seu comentário soa assim: Racismo? Tudo bem! Ainda bem q a comunidade da USP não pensa da mesma forma.
Q contorcionismo pra justificar situaçoes bizarras.
Contorcionismo nenhum, foi perfeito. A questão é essa mesmo, como distinguir certos casos limites onde a subjetividade acaba imperando? Esses dois casos recentes são exatamente isso. O que faltou foi flexibilizar a avaliacao permitindo que fossem presenciais , o que poderia ajudar a decidir melhor.
Joel, agora conta a do papagaio
Não precisa, a sua indignação racista é mais divertida.
Não defendo a banca! Analisar os pretendentes apenas por fotos? Teria que ser presencial. Para ser registrada, no meu primeiro emprego, há , quase, cinquenta e seis anos, fui tirar carteira de saúde. Precisava de um atestado médico. E o profissional me olhou cor:parda. Nem sabia o que era. Ao chegar em casa, perguntei o que era : pai era branco dos olhos azuis, mãe, tez brasileira, avós brancos, bisavó Ãndia. Não era! A Justiça está sendo feita . O menino deve ser matriculado.
Ótima resposta ao artigo da sempre paranoica Lygia Maria.
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