Mirian Goldenberg > 'Sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?' Voltar
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Olá. Uma sugestão para o nome do monstro,sapiens ou se achar muito cientÃfico,humano. Até a próxima.
Queria um nome como o inverso do Venom, mas ainda não encontrei
Que leitura legal. O jornal de hoje valeu a pena! Uma reflexão para os que, como dizia Danuza Leão, atravessam essa jornada pisando diariamente em cascas de ovos sem quebrá-las, tamanha a complexidade da convivência entre duas pessoas (relacionamento)....
Fico muito feliz Luiz Cláudio, estou fazendo uma pesquisa de pós-doutorado em psicologia social com casais maduros que estão me ensinando a enxergar os monstros que atrapalham a convivência amorosa
Conviver com a sombra e revisitar o nosso quarto escuro faz parte da vida de todo ser humano.
Verdade
Nossa, que texto fraquinho na FSP! Autorreferente ao extremo, narcisista na luta desavergonhada por seguidores de internet, a autora sugere tematizar "monstros" interiores e Lispector. Mas passa longe disso. Na verdade, faz auto elogios sobre sua suposta bondade frente ao marido (exposto por ela dessa forma, coitado), que "vomita" raiva sobre e a autora, vÃtima bondosa. Que xarope, FSP! Minha linha do tempo no FB tem coisa melhor...
Amor e humor derretem monstros.
Amor, humor, escrita e escuta são armas poderosas
Muito bom...Relacionamento perfeito não existe. Segredo é saber lidar com os inevitáveis conflitos ou divergências. Ou ficar solteiro.
Mais um excelente texto. Maravilha metáfora do Venom e como ele faz parte de nós e que as vezes é o que nos faz ser quem nós somos. Sempre é um deleite ser presenteado com um texto leve e bem escrito como o seu.
Fico muito feliz Andre, ainda estou buscando um nome para o meu monstrinho
PouquÃssimos cronistas têm a ousadia e a humildade da Mirian Goldemberg. Seus textos são obrigatórios.
Coragem e vontade de escrever algo que aprendi com a vida e com as minhas pesquisas. Muito obrigada pelo carinho de sempre. Se todos os leitores da Folha fossem iguais a você, que maravilha escrever
Tem que ter coragem, coragem, Filipe, como sempre me diz meu melhor amigo de 98 anos. É assim enfrento meus monstros internos e externos
Querida Mirian, sempre nos presenteando com seus textos. Li cedo antes de ir pra lida no campo e fiquei com ela na memória o dia todo. Escolhi o amor para vir junto te agradecer e dizer que os pés de camélias estão cheios de botões. Clarice vive entre nós. Muito emocionante Mirian.
Carlos, fiquei muito emocionada com seu carinho e com a sua sensibilidade. Meus monstros também agradecem a beleza dos botões de camélias
Minha esposa ponderou que a natureza humana é complexa e as relações humanas mais ainda. Nessa complexidade, especialmente nas relações amorosas, podem ocorrer situações em que os monstros de cada um podem levar a relações abusivas e violentas, que terão consequências trágicas. Ela, minha esposa, entende a dimensão pessoal de sua narrativa, mas para ela não se pode perder de vista o quanto a nossa sociedade é patriarcal e misógina.
Verdade Edgar, e nos mulheres fomos ensinadas a nos calar
Vi um certo comentário criticando o texto escrito. Certamente, é apenas uma pessoa expondo o seu monstro interior. O texto é ótimo e me serviu para uma boa reflexão.
Que bom que você gostou Leone. Precisamos aprender a rir e brincar com os nossos monstros internos e ignorar os monstros externos, pois não temos como controlar o que está fora do nosso controle, como me ensinou o estoicismo
Este artigo maravilhoso da Mirian nos remete a uma outra frase da Clarice Lispector: "Respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você. (...) Não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver". A Mirian é golden!!
Que lindo, seja sempre o melhor de você e não se compare com quem deve ter seus próprios monstros
Texto ótimo. Parabéns
Fico muito feliz
Fiquei perplexo ao ler esse texto. Não vi Clarice nele, como falaciosamente o subtÃtulo sugere, mas um desabafo patético que merecia ser dito sobre o divã, numa análise, e não num jornal de ampla circulação como a Folha. Clarice Lispector vai muito além disso! Ela pode até consolar leitoras que passam por problemas amorosos e de trabalho, conforme a interpretação de cada um, mas Clarice não está aà somente para isso. Ela questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança.
Sim o texto é muito fraco e vazio. O narcisismo da autora não deixa passar nada além de sua obsessão consigo mesma. E claro que não há espaço para as questões da Clarice Lispector nesse texto auto promocional de Internet.
Adail Jr, você fala que não viu Clarice Lispector no texto e afirma que a escritora, entre outras coisas, "questiona a apatia, desnuda a intolerância e nos convida à mudança". Ficou claro para mim que a Dona Miriam fez exatamente isto.
Mirian, fico sempre à espera de um artigo seu. Nossa! Como é bom acessar a Folha e nos depararmos com a manchete sob sua foto. Não tenho competência técnica para uma abordagem analÃtica do assunto abordado. É complexo e carece de capacitação. Digo, tão somente, que a palatabilidade e completude do texto instigam olhos e alma a uma incontrolável vontade de relê-lo; e, cada vez relido, descobrem-se detalhes não atinados na primeira leitura. Só me resta dizer: -Parabéns!
Adorei Esechias, que bom saber que você teve vontade de reler
Todos nós temos monstros. Dizem que os cachaceiros encarna bichos. Uns encarna cordeiros, cachorros, leões ETC. Uns ficam calmos, outros bravos e briguentos.
Achei que ia ler uma interessante análise de Clarice - por causa do tÃtulo enganoso - e me deparo com um texto frÃvolo, claramente feito para preencher espaço...
Leia Pondé e deixe a Mirian conosco e em paz.
Dybbuk
Na obra O mito do Normal, Gabor Maté fala sobre os monstrinhos evolutivos da nossa espécie, afirmando que "nossa vida é o que acontece quando a vida age sobre a vida (...) A epigenética aprimora a visão darwiniana padrão de mutações espontâneas e seleção aleatória como motor da adaptação das espécies; ela demonstra que as circunstâncias em si podem determinar a forma como os genes se ajustam ao entorno. (1/2)
Maté continua: (..) Longe de serem árbitros autônomos do nosso destino, os genes respondem ao seu entorno; sem sinais do ambiente eles não teriam como funcionar. Na verdade, a vida para nós seria impossÃvel não fossem os mecanismos epigenéticos que “ligam” ou “desligam” os genes em reação a sinais internos e externos ao nosso corpo. (2/2)
Kraken!
Robert Sternberg procurou definir em variáveis os componentes do amor. Três são muito importantes: intimidade, paixão e compromisso. O que faz as pessoas se sentirem atraÃdas? Uma quarta variável seria a pessoa próxima de nós. A quinta seria similaridade e a sexta competência mas sujeita a defeitos. "Pássaros da mesma pena voam juntos".Os defeitos que definem o meu ser podem atrair a minha companheira; não somos perfeitos como disse Clarice Lispector.Nos solidarizamos dentro da esfera dos erros
Que lindo
"Cada um sabe a dor e a delÃcia de ser o que é". (Caetano Veloso).
Mas nem sempre conhecemos nossos monstros
É universal a dúvida sobre a nossa própria moralidade e humanidade. A experiência comum de confrontar os próprios atos, pensamentos e emoções nos leva a deparar com a transgressão de ideais éticos ou sociais. É próprio da condição humana ser marcado por conflitos internos e questionamentos sobre o bem e o mal, o aceitável e o inaceitável. O processo de questionar a própria natureza, longe de ser um sinal de falha ou monstruosidade, é intrÃnseco a experiência de ser humano. Aceitemos nosso ser.
É o que Clarice me ensinou
Sei não, Mirian, mas penso que desta vez esse texto é mais uma carta de amor para seu marido, só que num nÃvel altÃssimo. Nós leitores é que ganhamos.
Verdade. Entendo que a pretensa "carta de amor" foi uma sacada parar escrever sobre um tema a meu ver tão complexo. De parabéns a autora.
Verdade Hélio, é uma carta de amor e de compreensão dos nossos monstros internos
Perto das monstruosidades humanas, nossos monstros são bebês chorões.
Cida Sepulveda, parabéns, sua frase diz tudo.
Monstrinhos
Ótima matéria! Como propõe Edgar Morin em contraposição ao ser humano puramente sapiens: há emergência em reconhecer o " homo sapiens demens": um ser racional constituÃdo pelo imaginário, a arte, a poesia, a literatura um ser noológico e criativo...
Somos sim Tânia
Mirian, "um ser poderoso que pode nos moNstrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos. Não tenhamos tanto medo, às vezes somos, também, "monstros"...
Um ser poderoso que pode nos mostrar caminhos de libertação dos nossos maiores medos
Transformar monstros em anjos
Adorei o texto, fico esperando a sua coluna toda semana sempre aprendo algo novo. Obrigada . Heloisa R. os Santos Fabrini( Luiz Guilherme Fabrini é meu marido), o comentário irá sair no nome dele que também lê e aprecia seu trabalho.
Heloisa, fico muito muito feliz. Muito obrigada pelo comentário carinhoso
Sou sua fã. Acho sua coluna excelente. Clarice Lispector: amo!
Eu também amo, Neli
Muito obrigado por sua escrita, professora Miriam. Penso que sua coluna na Folha deveria estar na seção de cultura, pois seus textos são como obras literárias, sempre me impactam. O de hoje, em especial, vou imprimi-lo e colocá-lo num quadro. Obrigado por compartilhar.
Que lindo, Rafael. Fiquei muito emocionada e feliz
Ler os seus textos me ajuda muito. Também tenho o hábito de me preocupar com tudo, desde criança. Nossa infância explica boa parte das angústias que sentimos, mas podemos mudar. Sempre. Vou ler o seu texto para a minha psicanalista.
Depois me conta o que ela falou
Mirian d
Que matéria boa de se ler! Nos acolhe, aquece o nosso coração. Conviva com os seus monstros, não se cobre e nem se julgue. E toca a vida adiante. Excelente!!
Fico muito feliz Ednalva
Monstros podem variar dos bonzinhos aos bem cruéis. Na infância entramos em contato com os primeiros monstros: um que vivia embaixo da nossa cama, outro que se escondia no canto escuro da parede etc. Depois descobrimos como os humanos podem ser monstruosos por ganância, desejo de poder, guerras, surtos psicóticos etc. Ter consciência de seus monstros internos e ter autonomia sobre eles é muito bom, mas nem todos conseguem surgindo então as explosões monstruosas de ódio com feridos e mortos.
Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a quÃmica liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 segundos depois do disparo inicial, o componente quÃmico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)
Budistas dizem que os monstrinhos são efêmeros. Aliás, sem você que seria desses monstrengos?! Na obra A Cientista Que Curou Seu Próprio Cérebro, Jill Bolte Taylor afirma isso de outra maneira: Embora existam certos programas do sistema lÃmbico (emocional) que podem ser acionados de maneira automática, são necessários menos que 90 segundos para um desses programas ser acionado, percorrer nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguÃnea. (1/2)
Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a quÃmica liberada por meu cérebro percorre meu corpo e tenho a experiência fisiológica. 90 depois do disparo inicial, o componente quÃmico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. (2/2)
Internos ou externos, eles só são bem poderosos porque direta ou indiretamente nós cedemos a energia para tal.
Acredito que podemos sim ter mais controle com a maturidade
Na visão budista, trazemos a esta vida muitos monstrinhos, alguns bons outros maus. Além disso, a Neurociência afirma que muitos deles são inconscientes e irracionais, sendo reconhecidos apenas quando resolvem se revelar em função de diferentes fatores (ambientais, evolutivos etc.). Logo, que autonomia temos sobre nossos monstros internos, já que os externos estão praticamente fora do nosso controle?
Mas existe muita gente que não sofre com os monstros pois são os próprios monstros
Internos ou externos, tais monstros expõem o mito do "normal", além de indicar que todos somos vÃtimas deles. Cito um trecho da obra O Mito do Normal de Gabor Maté para reflexão: "(...) uma doença crônica, seja ela mental ou fÃsica, é em grande medida uma função ou um aspecto do modo como as coisas são, e não uma disfunção; ela não é uma aberração misteriosa, mas uma consequência do nosso modo de viver".
Eles são bem poderosos, os internos e os externos
Que matéria esplendorosa, rica, confusa, engraçada as vezes , analÃtica e bem escrita. Parabéns! Mencionar Clarice foi apropriado. Esse texto vale algumas relidas. Aprendizado. Porque diz sobre outros. Nós.
Adorei o engraçada, meu monstro também
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